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Arquivo : setembro 2012

Na cola do Radiohead: Japão, Itália e Bob Marley
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Lúcio Ribeiro

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* Duas coisas sobre aquela banda lá.

* Enquanto o Radiohead segue até citando o Bob Marley em turnê pela Europa (ontem a banda tocou em Codroipo, na Itália), saiu finalmente em qualidade “profissional” trecho da apresentação da banda de Thom Yorke no Fuji Festival, o maior festival do Japão. São 23 minutos de alta qualidade fílmica e de música que pegam o Radiohead em ação na Ásia, no finalzinho de julho. No vídeo, tirado da TV japonesa, o Radiohead executa as músicas (0:00) “Bloom”, (5:54) “Morning Mr. Magpie”, (10:32) “Nude”, (14:36) “Myxomatosis”, (18:25) “Bodysnatchers”. De chorar.

* Não tem uma semana, o Radiohead encerrou sua apresentação em Roma, Itália, com uma performance absurda para “Everything in Its Right Place”, a música que abre o incrível álbum “Kid A”, de 2000. Na intro da canção, Thom Yorke fez citação a “Small Axe”, de Bob Marley.

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A cover dark de Frank Sinatra que o Robert Smith fez
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Lúcio Ribeiro

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* Tem estreia sexta da outra semana nos EUA, 5/10, o novo filme do maluco Tim Burton, o aguardado “Frankenweenie”, história de um jovem cientista que, desconsolado com a morte de seu cãozinho Sparky, atropelado. Vitor, o cientistinha, óbvio, vai tentar trazer Sparky de volta à vida. E, óbvio, vai dar um pouco errado. “Frankenweenie” é o primeiro filme 3D stop-motion em preto-e-branco. Estreia no Brasil no começo de novembro. E sua trilha sonora, chamada “Frankenweenie Unleashed”, daaark, chegou ontem às lojas nos EUA, iTunes incluído.

A gente já falou um pouco do filme e da trilha aqui, quando apareceu a música que a Karen O, do Yeah Yeah Yeahs, fez para o Tim Burton. O disco tem, além da yyys, Neon Trees, Kimbra, Grouplove, Plain White T’s fazendo “Pet Sematary”, dos Ramones, participação dos Flaming Lips em música da Grace Potter e, siiiiim, Robert Smith, do Cure, que não só tem o cabelo igual ao do Tim Burton quanto não iria ficar de fora de uma trilha sombria dessas.

Smith canta em “Frankenweenie Unleashed” uma cover de Frank Sinatra, pensa. É para a música “Witchcraft”, standard famosão na voz do The Voice. Ficou assim:

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Curitiba anuncia Korn, Run DMC e Planet Hemp em festival verde
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Lúcio Ribeiro

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Itu, Paulínia e o nosso Anhembi podem ter ficado sem o ecofestival SWU, mas isso não significa dizer que o Brasil ficará sem seu festival verde em 2012. Acontecerá em Curitiba entre os dias 9 e 11 de novembro o Green Festival, que terá como principais atrações os grupos Korn, Run DMC, Jamiroquai (sim) e Planet Hemp. O evento será realizado no BioParque da cidade, uma área com 52 mil m² de mata preservada.

Mais atrações serão anunciadas em breve. A venda de ingressos começa amanhã pelo site Alô Ingressos. Cabe ressaltar que o Korn vai abrir o show do Planet Hemp, que volta para uma mini-tour de reunião. Viva, Brasil!

O GreenFest é um dos principais eventos ligados à sustentabilidade nos Estados Unidos e é realizado anualmente em outras cidades fora do país. Abrigam o GreenFest cidades americanas como Washington DC, Chicago, Nova York e Los Angeles. Portugal e Austrália também já foram sedes do festival, que chega pela primeira vez ao Brasil.

Mais informações sobre o evento pelo site oficial.


Toma esta agora: PALMA VIOLETS
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Lúcio Ribeiro

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* Quando a gente andava reclamando que a fabriquinha de bandas novas boas da Inglaterra estava produzindo pouco, principalmente em comparação à americana, os brits vêm e nos dão o quarteto Palma Violets, banda de moleques de Londres com um single forte e muito barulho em volta. Zane Lowe toca essa música faz um mês já na Radio One e cada vez mais parece desesperado ao anunciá-los. Na XFM, a canção toca tanto quanto a nova do Muse, ou “Angels” do XX.

Vamos resumir assim. Eles são os novos Howler-Vaccines-Arctic Monkeys-Libertines

A tal música, “Best of Friends”, grudentaça, bota aí para ouvir enquanto lê aqui:

O Palma Valet conta a velha história do buzz, que ninguém sabe ao certo onde começa e quando percebe envolve todo mundo. Uns shows bem pequenos bombados, um elogio de alguém grande (Nick Cave e Damon Albarn falaram bem deles), umas demos boas espalhadas. E aí botaram os meninos (têm entre 19 e 21 anos) para abrir um show do Alabama Shakes no clube escocês King Tut’s, o maior clube pequeno do mundo, tipo de lugar que o Oasis foi descoberto, por exemplo. Nessas já colocaram a banda para para abrir a tour do Vaccines. Enfiaram os caras num horário da tarde num palquinho do Reading Festival. Daí, pá, rolou um contrato com a Rough Trade. Tudo isso em três/quatro meses.

O som é algo normal de bandas inglesas de hoje, entre o garagem, o pop e o psicodélico. Alguém falou que o vocalista Sam Fryer tem a voz de um “young Ian McCulloch”. Pronto, virou o mote. Doors é “lembrado” também, por causa do forte teclado de Pete Mayhew. Parece que, ao vivo, há uma energia de “bromance” entre o baixista Chilli Jesson e o cantor, Sam Fryer, também guitarrista da banda. Libertines é citado.

Não duvido nada que o “New Musical Express” dê uma capa para eles logo mais, viu…



Ops!

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O sujeito esquisito criado pelo Miike Snow está de volta
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Lúcio Ribeiro

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* Ele me lembra alguém do indie paulistano…

Enfim, a ótima banda sueca Miike Snow, que já foi atração Popload Gig e fez shows bombados no Sxsw e no Coachella desye ano, lança novo vídeo com seu personagem esquisito, o “super humano”, espécie de índio-indie (hehe) que apareceu primeiro no vídeo de “Padding Out” e deixou todo mundo intrigado. Ele também aparece multiplicado no vídeo de “The Wave”.

O personagem, interpretado por Jean Noel, estrela agora o recorte visual para “Pretender”, uma das boas faixas de “Happy to You”, disco mais recente do grupo, lançado no início deste ano. Ele fica vagando pelos bastidores do Hard Festival, que aconteceu mês passado em Los Angeles, onde o Miike Snow se apresentou.

* Para quem é fã de games, cabe informar que o Miike Snow está na trilha sonora do Fifa 13, com a faixa “Padding Out”.

Tags : miike snow


O show inteiro da Лана Дель Рей no iTunes Festival, ontem
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Lúcio Ribeiro

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* Achei em russo (?!), fazer o quê? A gata morena Lana Del Rey volta em nosso post diário sobre ela, desta vez com toda a performance música a música feita ontem em Londres, no Roundhouse, em Camden Town, no iTunes Festival. Lana, com seu moletom da Budweiser, recriou no palco um “clima Califórnia”, com o céu e os coqueiros que definitivamente você não encontra na Inglaterra. A cantora, desenvolta com toda sua mobilidade no palco, com seus passinhos de quem está dançando música lenta intercalados a arrumadas no cabelo, se apresentou por 45 minutos. Achei que alguma coisa estava acontecendo ali no lábio superior dela, que estava num compasso diferente do inferior. Repara, haha. Oh, Lana.

Além do vídeo ucraniano (?!) do show inteiro, destaquei a performance dela para “Body Electric”, música em que ela canta que Elvis é o pai dela, Marilyn a mãe e Jesus, o melhor de seus melhores amigos.

A lista das músicas de ontem:
1. Blue Jeans
2. Body Electric
3. Born To Die
4. Summertime Sadness
5. Million Dollar Man
6. Video Games
7. Radio
8. Without You
9. National Anthem

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A volta do programa do Jools Holland ontem. Com, apenas, The XX, Beach Boys, Muse e PIL
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Lúcio Ribeiro

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* Caraca. Ontem na Inglaterra teve a volta da nova série do “Later…with Jools Holland”, programa-patrimônio da música que acontece desde 1992. Já aconteceram umas 300 edições do programa, apresentado pelo grande Jools Holland, músico ele mesmo que recebe no palco do estúdio da BBC Two várias bandas ao mesmo tempo, artistas veteranos ou novos, como se estivessem numa roda, cada um com sua chance de apresentar uma ou duas duas de suas canções no fim da noite britânica.

Ontem, no programa que marcou o retorno do “And now..” de Holland teve SOMENTE as performances de XX, Beach Boys, Muse, Public Image Ltd. Volta, Globo de Ouro!!!!

Estou zoando, claro.

A brincadeira aqui (lá na Inglaterra, melhor dizendo) é dizer qual a performance de ontem à noite foi a mais legal. Vou dizer uma coisa: gostei bastante do Muse com sua nova “Madness”. Quero uma guitarra-baixo-teclado daquela que o Christopher Wolstenholme tá tocando…

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NME, 60. Semanário britânico lança edição histórica de aniversário e oferece cópia da edição #1
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Lúcio Ribeiro

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Uma das principais bíblias da música desde que a música passou a ser notícia, o semanário inglês New Musical Express completa 60 anos de publicação neste ano e vem, com frequência, trabalhando pautas especiais que destacam sua vasta e rica história.

Suas famosas listas ganham conotação especial com o “60”. Recentemente, a publicação fez enquetes e listou, por exemplo, as 60 melhores músicas dos últimos 60 anos, além dos 60 maiores ícones da música em seis décadas, também, edição que rendeu capa a John Lennon na semana passada.

Nesta semana, a NME bolou um esquema todo especial de capas alternativas. No total, são 8 capas diferentes para a edição “histórica”, termo que está sendo divulgado pela própria publicação. Estrelam as capas nomes importantes da música ao longo das últimas décadas, segurando edições em que foram destaques. Estão lá os veteranos Paul Weller, John Lydon e Patti Smith, os 90’s Manic Street Preachers, Liam e Noel Gallagher (separados) e os “recentes” The Killers e Arctic Monkeys. Fora isso, a NME diz que preparou essa edição durante meses e que histórias internas da revista serão contadas.

Em anexo à edição, será oferecida uma cópia da issue #1 da revista, publicada em março de 1952!

A NME é uma das poucas publicações que conseguiu migrar com sucesso seu “nome” do conteúdo impresso para a internet na década passada. O NME.com é o site mais visitado no mundo quando o assunto é cultura pop (7 milhões de views/mês). Já a revista, em tempos de internet, circula em numeração bem menor se comparada a quatro décadas atrás, quando vendia cerca de 300 mil exemplares por semana. A tiragem atual é de mais ou menos 30 mil.

Vamos falar mais da NME nos próximos dias.


I need an easy friend: Bethany Cosentino fazendo Nirvana
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Lúcio Ribeiro

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Não é que o grande Nirvana está na boca das divas? Depois da Lana Del Rey, outra gata hot hot indie emprestou sua bela voz para um dos clássicos da banda de Seattle. Em show ocorrido no último domingo em Bruxelas, a fofura Bethany Cosentino soltou a voz para “About a Girl”, na apresentação do Best Coast pela cidade.

O Best Coast, você sabe, é uma das atrações imperdíveis do Planeta Terra Festival, que acontece dia 20 de outubro, no Jockey Club.

Vem, Bethany.


Fechou. O grande Pulp faz show único em São Paulo, em novembro
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Lúcio Ribeiro

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* Hey, Jarvis!

* O que a gente soltou por aqui há algum tempinho tomou forma robusta e já dá para cravar com segurança. A banda inglesa Pulp, famoso grupo do britpop dos anos 90 e que atualmente frequenta grandes festivais pelo mundo, traz seu famoso show para São Paulo no final de novembro.

Uma data estava confirmada também para o Rio, mas parece que não vai mais acontecer. Vamos acompanhar.

O concerto da banda de Jarvis Cocker, que nos 90 formou a tríade mais relevante da música pop inglesa na década com Blur e Oasis, será na Via Funchal, a Popload apurou. A data é dia 28/11, podendo ainda ser trocada para o dia 29. Aguardemos o anúncio oficial.

Faz tempo que o Pulp negocia essa passagem pelo Brasil, uma vez que estava confirmado no Chile e Argentina. A ideia inicial era ter Pulp no SWU. Mas, como o festival deixou de existir para sempre, dizem, a data brasileira do Pulp ficou solta até ontem.

Abaixo, um vídeo da última apresentação do Pulp nestes últimos meses. Aconteceu na Itália. A banda retoma os palcos aqui na América do Sul, dia 21 de novembro, na Argentina.

Com a vinda do Suede em outubro para o Planeta Terra, assim como Pulp pela primeira vez no Brasil, podemos enterrar de vez o britpop do nosso imaginário de shows. Bem enterrado, diga-se.

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