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We Come, We Rave, We Love. Swedish House Mafia encerra atividades e fecha ciclo da eletrônica “pop”

Lúcio Ribeiro

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Parece o U2, mas é só o Swedish House Mafia tocando para 50 mil pessoas em Estocolmo

O trio escandinavo Swedish House Mafia, que chacoalhou a música pop nos últimos anos levando a “nova eletrônica” (ou uma eletrônica farofa, para quem é conservador) para estádios e arenas fechou seu ciclo onde começou: após três anos, eles encerraram suas atividades no Ultra Music Festival em Miami, local onde apareceram para o mundo em 2010.

Formado pelos DJs-produtores Steve Angello, Sebastian Ingrosso e Axwell, o Swedish House Mafia chegou ao fim porque “não tinha mais desafios”, segundo Angello, em entrevista para a revista americana Rolling Stone no meio do ano passado, quando eles anunciaram a separação e última turnê. “Chegamos a um ponto em que já não sabíamos qual seria o nosso próximo passo. Sempre gostamos de um desafio. E não gostamos de nos repetir. Sentimos que era a hora certa para dar fim ao grupo”, disse o DJ, afastando qualquer possibilidade de tensões pessoais ou profissionais do trio. “Somos como irmãos. Continuamos por aqui. Não é como se alguém tivesse morrido. Fomos além dos nossos sonhos, chegamos muito, muito longe. Apenas nos sentimos com vontade de parar especialmente com as turnês”, contou na época.

Com uma fórmula infalível de se misturar house com Nirvana e Coldplay, por exemplo, o SHM passou a lotar estádios pela Europa e tradicionais arenas americanas, como o Madison Square Garden, lugares habitados especialmente por bandas de rock e artistas da música pop. A turnê de despedida, que terminou no último sábado em Miami, rendeu cerca de 50 shows pelo mundo e contabilizou um público superior a 1 milhão de pessoas.

O show do Ultra Music Festival, o último, já entrou para a história. Tanto que o trio resolveu prestar uma homenagem aos fãs (e haters, por que não?) e disponibilizou o set de 90 minutos na íntegra, que pode ser conferido abaixo.