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Informações importantes sobre o disco novo do… Jota Quest

Lúcio Ribeiro

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Não que a gente esteja aí para isso, o problema não é nosso, mas muito se fala sobre a atual situação da música pop no Brasil, na ausência de novas bandas que façam grande sucesso como as das gerações anos 80 ou 90, em que a gente elenca alguns nomes como Titãs, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, Skank e Jota Quest, este último, talvez, sendo o derradeiro grande nome mainstream no país. E lá se vão uns 15 anos que a banda mineira estourou. Desse jeito como ficam as próximas edições do Rock in Rio, haha!

E é justamente o Jota Quest que chama a atenção com seu novo disco, para além do pop FM-programa do Faustão-Caldeirão do Huck-RiR-propaganda de TV. A começar pelo título: “Funky Funky Boom Boom”, que sai na primeira semana de novembro. A banda, que sempre apostou numa emulação brazuca de Jamiroquai, um funk pop fácil, extremamente fácil, correu atrás de gente graúda para produzir esse álbum.

Veja bem. O disco tem a produção de Jerry Barnes, conceituado baixista norte-americano, integrante do Chic. Também do Chic, o bamba Nile Rodgers emprestou seu inconfundível talento na guitarra na faixa “Mandou Bem”, o primeiro single do registro, que já toca nas rádios há algumas semanas.

A co-produção do disco tem nomes como Pretinho da Serrinha, parceiro do Seu Jorge, e Adriano Cintra, em uma espécie de mescla entre o “velho” e o “novo”, ex-CSS e atual Madrid. O álbum foi mixado em Los Angeles por Joe Zook, engenheiro de som que recentemente trabalhou com The Hives e Katy Perry.

Não é muita informação (interessante) para um disco só de uma banda brasileira fácil, extremamente fácil? Foi o mundo que mudou, foi o Jota Quest ou foi a gente?

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