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Arquivo : janeiro 2014

O mergulho para cima de Silva
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Lúcio Ribeiro

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* O músico capixaba Silva, uma das grandes revelações da música brasileira de uns tempos para cá com uma sonoridade electro-tranquila que bate em James Blake e XX mas tem um quê forte de MPB, entra em 2014 com um belo e “elevado” vídeo para a música “Imergir”. A canção está no álbum de estreia do moço, “Claridão”, de 2012. Deve representar o último fruto a ser trabalhado deste álbum de estreia, já que o segundo disco está sendo arquitetado para este ano novo. O novo álbum se chamará “Vista pro Mar” e deve sair ainda neste primeiro trimestre.

O vídeo, filmado à luz de novembro do Arraial do Cabo (Rio), serve exatamente como uma ponte entre as duas fases de Silva, um dos grandes shows do Popload Festival, em outubro passado. E brinca com elevação bem quando o sentido pregado pela música é imergir. Assim:

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Cheio de groove, Broken Bells volta com novo disco
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Lúcio Ribeiro

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Projeto cool e delicioso da dupla Brian Burton (Danger Mouse) e James Mercer (The Shins), o Broken Bells volta de forma oficial na próxima semana. Dia 14, terça-feira que vem, o duo solta “After The Disco”, segundo registro da dupla que se conheceu há quase 10 anos nos bastidores do festival dinamarquês Roskilde e, desde então, começou a alinhar uma parceria musical que tomou forma apenas em 2010, quando lançaram o disco homônimo.

A faixa que dá nome ao álbum foi liberada por eles hoje. Vem coisa ótima por aí, pelo jeito. Ouvidos atentos.

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O indie invade a TV: Malkmus “supera” o Pavement no Fallon
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Lúcio Ribeiro

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O herói indie Stephen Malkmus, ex-líder de um certo Pavement, continua no gás com sua banda, the Jicks, e começa 2014 com novidades. Sai hoje no mercado norte-americano o novo esforço sonoro do grupo, “Wig Out at Jagbags”, o primeiro disco cheio da banda desde “Mirror Traffic, que foi lançado em 2011.

Para bombar a boa nova, Malkmus e seus companheiros foram a atração musical do programa do Jimmy Fallon, na noite de ontem. Por lá, tocaram a faixa “Lariat”. Este é o sexto álbum do grupo, o que significa dizer que o Pavement se tornou tecnicamente uma espécie de “segunda banda” de Malkmus, já que seu lendário grupo 90’s lançou cinco discos.

* Outra atração do Fallon na noite de ontem foi a nossa Gisele.

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Já tem sua música preferida do Temples?
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Lúcio Ribeiro

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* A minha é esta, “The Golden Throne”, das novas. No momento. Mas acho que, no geral, a algo conhecida “Keep in the Dark” deve superar logo.

O rock inglês espera ansiosamente o lançamento no começo de fevereiro do primeiro disco da banda indie-psicodélica Temples, alguma coisa entre Beatles e Tame Impala e traços de parentescos próximos com Byrds (na alma) e não tão distantes com os australianos do Jagwar Ma e Boogarins (na sonoridade contemporânea), de Goiânia. Que zeitgeist vivemos…

Mas não é só a Inglaterra que espera, pelo jeito. Acontece que este álbum de estreia do Temples, chamado “Sun Structures”, já vazou, nesta semana. E proporcionou de imediato a primeira corrida virtual do ano. E provocou ainda o famoso “prefiro tal música” inicial, entre alguns amigos.

A banda é um quarteto britânico da cidadezinha de 50 mil habitantes de Kettering (tipo 150 km a norte de Londres). Desse número populacional modesto destacaram-se dois garotos em 2012, o guitarrista e vocalista James Edward Bagshaw e o baixista Thomas Edison Warmsley, que passaram 2013 construindo uma reputação de “next big thing” que atraiu olhos gulosos e elogiosos de selos e agentes de shows e Noel Gallagher e Johnny Marr.

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O disco todo é bem bom. Mas esta “Sun Structures”, que dá nome ao disco…

O primeiro disco do Temples tem 12 faixas, que inclui os singles “Colours to Life”e a “minha” “Keep in the Dark”. E também “Shelter Song”, a música mais famosa deles, que abre o álbum. Semana que vem, segunda-feira, sai oficialmente o single da linda “Mesmerise”.

A banda, que já conta com fã-clube japonês e andou abrindo para o Primal Scream recentemente, retoma os palcos no final de janeiro, com show em Vienna, na Áustria. Uma grande turnê em fevereiro/março está armada. Vamos ver se a gente consegue pegar o Temples ao vivo em algum lugar.

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A incrível não tão incrível volta do Bombay Bicycle Club
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Lúcio Ribeiro

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A banda indie britânica Bombay Bicycle Club anunciou recentemente seu retorno para lançar seu quarto disco de estúdio. “So Long, See You Tomorrow” sai dia 4 de fevereiro e já tem pelo menos três amostras do que o grupo reserva aos seus fãs. Depois de “Carry Me” e “It’s Alright Now”, o BBC soltou a faixa “Luna”.

“So Long, See You Tomorrow” é o sucessor de “A Different Kind of Fix”, lançado em 2011. “Luna” ganhou vídeo com uma equipe de meninas fazendo nado sincronizado.

* Tracklist
1 Overdone
2 It’s Alright Now
3 Carry Me
4 Home By Now
5 Whenever Wherever
6 Luna
7 Eyes Off You
8 Feel
9 Come To
10 So Long, See You Tomorrow

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Pizza Underground no Coachella 2014. E o primeiro vídeo
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Lúcio Ribeiro

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Screen Shot 2014-01-07 at 10.44.30 AM

* Ok, vamos lá. Você lembra a história da banda do Macaulay Culkin (!!!) fazendo cover de Velvet Underground, que pintou no final do ano passado. Vamos considerar uma homenagem bem-humorada ao saudoso Lou Reed e tals. A tal banda chamava Pizza Underground, mudava o nome das músicas do VU para relacioná-las com pizza e era composta por Macaulay e amiguinhos todos vestidos de preto e usando óculos escuros.

Coisa do tipo “I’m Waiting for Delivery Man” e “Take a Bite of the Wild Slice”. Fizeram um show e venderam um EP de nove canções desta linha na internet por 1 dólar.

Talvez Culkin tenha passado muito tempo “home alone”, com tempo para essas ideias novas.

pizza

Pois bem, levando tudo isso em conta, chegou nas últimas horas o… video. Sem mais.

Palhaçadas à parte, ou melhor, indo além na zoeira, já tô vendo o Pizza Underground como atração-surpresa do Coachella 2014. Você não?

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This is hardcore. Quatro coisas importantes sobre o filme “Ninfomaníaca”
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Lúcio Ribeiro

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* No spoiler intended! Quatro coisas importantes dentre as coisas importantes de “Ninfomaníaca”, seria um título mais feliz para este post, se eu tivesse espaço para colocá-lo.

Nymphomaniac chapter one still

Estreia nos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (em algumas telas de SP já amanhã) o belo “Ninfomaníaca”, polêêêêmico novo filme do grande diretor dinamarquês Lars von Trier.

“Ninfomaníaca” chega em sua primeira parte, o “Volume 1”, de quase duas horas. O “Volume 2”, conclusivo, desta vez de duração superior a duas horas, estreia em março. Ainda por cima, ambos os volumes aparecem nos cinemas cortados em muitas de suas cenas fortes, de sexo explícito.

A versão na íntegra, sem censura, do “Volume 1”, a chamada “hardcore director’s cut”, passará primeiro no festival de Berlim. O “Volume 2” nu e cru, talvez em maio, no festival de Cannes. Depois devem voltar ao cartaz nos cinemas do mundo, sem nenhum corte, hardcore total, talvez no segundo semestre, nos dois volumes. Talvez na versão integral.

Os poréns de duração e censura de “Ninfomaníaca” não acabou, espera. A versão total do filme, sem cortes, é de cinco horas e meia, uma hora mais longa que essas quatro e meia somadas que perfazem a versão “ok de se ver” de seus dois volumes, que vamos testemunhar inicialmente. O que nos leva a crer que o bruto do filme tem uma hora a mais de cenas de sexo pesadas.

Se você não esteve fora do planeta virtual nos últimos meses, percebeu que o novo Lars von Trier, esse “pornô inteligente”, teve uma das principais campanhas de um filme na internet. Muitas cenas e trailers e pôsteres diferentes estrategicamente divulgados aos poucos. Quase um disco do Daft Punk ou Arcade Fire, haha.

Se você não esteve fora de qualquer dos planetas, virtual ou real, nos últimos meses, sabe que “Ninfomaníaca” revela a história de Joe (a atriz e cantora Charlotte Gainsbourg na fase adulta e a linda Stacy Martin na fase jovem), viciada em sexo desde pequenininha. Desde criança mesmo, tipo uns 5, 6 anos de idade.
Joe/Charlotte aparece no começo deste Volume 1 desacordada e machucada, sangue e hematomas na cara, jogada num beco num dia frio e molhado de neve. É achada por um velho senhor, que lhe oferece um chá quente e depois passa a escutar sua história de como descobriu sua vagina aos 5 anos de idade até estar naquela posição desconfortável de “ser humano desprezível” (palavras dela) por causa da eroticidade desenfreada, APENAS porque, ela conta e o velho nós vamos acompanhando, quando jovem levou “oito estocadas”, 3 + 5, no dia em que perdeu a virgindade, fez campeonato de transa em um trem europeu com a amiguinha (foto acima) e chegou a transar com dez caras diariamente e separadamente, cada um com sua vez exclusiva.

O homem que acolhe e escuta a “doente por sexo” nem acha ela tão desprezível e doente assim. E faz relações de suas jornadas sexuais com matemática avançada, Bach, Edgar Allan Poe e os peixes no rio. Gênio. É o que tenta dizer a ela. Que não satisfeita solta mais e mais de suas desventuras eróticas.

A primeira parte de “Ninfomaníaca” estreou na noite de Natal na Dinamarca. O filme tem ainda em seu elenco nomes como Jamie Bell, Uma Thurman, Shia LaBeouf, Christian Slater e Willem Dafoe.

E, antes de você ver o filme, tem quatro coisas que eu queria dizer.

1. Não pense que vai encontrar em “Ninfomaníaca” aventuras sexuais como as do “grande” Johnny Sins, por exemplo. O novo do Lars von Trier é a mais tensa obra dessexuada, não-erótica, que um filme cheio de pintos, xanas e peitos, lambidas, chupadas, masturbações e penetrações pode mostrar.

2. Não pense que na cena inicial o projetor do cinema está com defeito. É daquele jeito mesmo.

3. Para quem já tinha sentido por um dos trailers, “Ninfomaníaca” bota em evidência de um modo mais chapante que uma mera trilha sonora uma música do grupo heavy metal alemão Rammstein, banda bem famosa de um tal de “groove metal” muito em evidência principalmente nos anos 90 e na virada para os 2000. O Rammstein está com força ativa até hoje, embora já sem tanta vontade para novas criações, parece.
O primeiro “choque” proposto por Lars von Trier em seu polêmico filme é uma cena com o ranger bem alto das guitarras de “Fuhre Mich”, música-bônus de um disco da banda de 2009. Rammenstein te acorda para “Ninfomaníaca”.

4. No “Volume 2”, dentre as músicas da trilha de “Ninfomaníaca”, aparecerá “Hey Joe”, de Jimi Hendrix, cantada pela Joe/Charlotte Gainsbourg, a ninfo. Tipo incrível.

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Woodkid vem fazer show no Brasil em 2014, tipo março ou abril
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Lúcio Ribeiro

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* O neocultuado artista francês Woodkid, nome famoso na área de produção de vídeos de mulherada (Katy Perry, Taylor Swift, Laninha, Rihanna), filmes publicitários, vem com sua faceta músico de “folk de vanguarda” (!!) ao Brasil, imagino que entre março e abril.
Autor de um bem comentado primeiro disco em 2013, o álbum “The Golden Age”, e considerado um multi-artista, Woodkid (Yoann Lemoine) participou no ano passado de campanha da vodka Absolut, na pegada “Transformador”.
A minha imaginação de data, entre março e abril, é porque no ano passado assisti uma palestra com algum representante da marca de bebida falando sobre a campanha “Transform Today” e a intenção de trazê-lo neste período citado para um show no Brasil, pelo que eu lembro. Vamos acompanhar se vira mesmo nessas datas.
E, como ontem Woodkid himself anunciou sua vinda à região agora em 2014, a coisa está ficando mais oficial e saindo do papel.

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Woodkid “Run Boy Run” from WOODKID on Vimeo.

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Tags : Woodkid


Atenção: Chromeo na área. E com o Toro Y Moi ainda por cima
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Lúcio Ribeiro

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O incrível duo electro-funk Chromeo, dobradinha cool que mistura Nova York e Montreal, vai lançar neste ano seu aguardado novo álbum. “White Women” ainda não tem data certa para sair, mas desponta como um dos registros marcantes da música para 2014.

No final do ano passado, a dupla P-Thugg e Dave 1 já havia liberado as bem boas “Over Your Shoulder” e “Sexy Socialite”. Agora soltaram mais uma faixa do disco: “Come Alive”, som delícia com vocal de Chaz Bundick, melhor conhecido como Toro Y Moi.

2014 chegou chegando, não?

* O Chromeo faz um DJ set nesta semana em Miami e se prepara para iniciar sua turnê no início de abril, em Houston.

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Saiu outra nova e boa do álbum “St. Vincent”, da St. Vincent
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Lúcio Ribeiro

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* Hehe.

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Um dos discos mais esperados para este início de ano, o novo e homônimo da St. Vincent chega às lojas dia 24 de fevereiro. Este é o quarto álbum da cool e inconfundível Annie Clark, que está de casa nova: ela solta seu novo esforço sonoro pela primeira vez pelo selo Loma Vista, via Republic Records.

O álbum foi gravado em Dallas e seu cartão de visitas foi a faixa “Birth In Reverse”, publicada em dezembro. Agora, mais um som ótimo foi divulgado: “Digital Witness”, faixa 5 do disco, toda eletrônica misturada com um certo ar funky 70’s, com linha de baixo delícia e a voz da Annie em um caminho “diferente”, mas ótima como sempre. “Digital Witness”, inclusive, é o nome da turnê mundial que a cantora fará neste ano.

Música do ano? Haha.

* “St. Vincent”, tracklist
01. Rattlesnake
02. Birth In Reverse
03. Prince Johnny
04. Huey Newton
05. Digital Witness
06. I Prefer Your Love
07. Regret
08. Bring Me Your Loves
09. Psychopath
10. Every Tear Disappears
11. Severed Crossed Fingers