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Peter Doherty ao vivo, hoje, direto da Bélgica
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Lúcio Ribeiro

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Seguindo a linha ''quem é vivo sempre aparece'', temos uma boa oportunidade de vermos hoje como anda Peter Doherty (ou o que sobrou dele). Ele, espécie de gênio auto-destrutivo que chamou a atenção do mundo indie no início da década passada com o explosivo Libertines, um dos maiores suspiros da rica música inglesa dos últimos tempos, tem tentado recuperar território nos últimos meses com seu Babyshambles, após um período sabático vivendo longe dos holofotes em Paris.

Depois de seis anos sem lançar um disco cheio, o grupo soltou ''Sequel to the Prequel'' em setembro do ano passado. Desde então, a banda tem excursionado por diversos países.

A parada de hoje é na cidade de Bruxelas e o show terá transmissão ao vivo pela plataforma de streaming Deezer. A apresentação está marcada para ter início às 18h de Brasília. Para assistir, basta acessar este link.

Não nos decepcione, Peter.

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Diga sim ao amor: conheça a banda… Perfect Pussy
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Lúcio Ribeiro

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Espécie de filhos bastardos do Japandroids, uma nova banda de Syracuse, terra do Tom Cruise, está causando certo burburinho no indie norte-americano. A começar pelo nome, a Perfect Pussy se mostrou uma banda um tanto diferente em 2013. Independente, soltaram seu primeiro trabalho físico em fitas cassete. Chamaram tanto a atenção que ganharam uma gravadora para lançar de verdade seu disco de estreia.

Sai pela Captured Tracks (do Brooklyn), dia 18 de março, o disco ''Say Yes To Love'', pontapé inicial ''oficial'' para a banda de noise-rock barulhenta, de vocal feminino distorcido, batidas descompassadas, muro de guitarras sujo e de levada punk. Seria a resposta radical norte-americana ao Savages?

Para dar um gostinho de curiosidade no que está por vir, o grupo soltou o intenso e agressivo single ''Driver''. O álbum terá 12 faixas, quatro delas ao vivo, que vêm na versão bônus para quem adquirir pelo iTunes.

* ''Say Yes to Love'', tracklist
1 Driver
2 Bells
3 Big Stars
4 Work
5 Interference Fits
6 Dig
7 Advance Upon the Real
8 Vii
9 Bells (live)
10 Iii (live)
11 Advance Upon the Real (live)
12 I (live)

* A fita cassete que eles lançaram ano passado tinha o seguinte trabalho visual:

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* E a faixa que puxa o registro em cassete tem nome ótimo: ''I Have Lost All Desire For Feeling''


Festival em NYC marca volta dos Strokes e estreia de Damon Albarn solo
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Lúcio Ribeiro

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Depois de quase dois anos e meio longe dos palcos e certa ameaça de não voltar a tocar tão cedo, o grupo The Strokes já tem marcado seu retorno ''live''. A banda norte-americana é uma das principais atrações do Governors Ball, festival que acontecerá na Randall's Island, em Nova York, entre os dias 6 e 8 de junho.

Após lançar seu contestado ''Comedown Machine'' ano passado, os Strokes se juntam a fortes nomes como Jack White (também voltando aos palcos), Outkast (em status de ''reunion''), Vampire Weekend, James Blake, Phoenix, TV on the Radio, Disclosure, Grimes, Tyler the Creator, The Kills, Spoon e outros.

O evento também marcará a primeira apresentação solo de Damon Albarn, líder do Blur. Julian Casablancas, além do show com sua banda, toca sozinho também. Tem ainda o imperdível show do Lucius, bom acrescentar. Melhor festival do ano?

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O vídeo violento do Aldo
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Lúcio Ribeiro

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A banda paulistana Aldo, dos irmãos Faria, responsável pelo melhor disco de 2013 (''Is Love'') de acordo com a Popload, soltou seu primeiro vídeo profissa. A faixa escolhida é ''The City Is Waiting'' e o vídeo é um tanto violento e… sexy. A direção é de Brenno Castro, da Paranoid.

O duo, que foi atração do Popload Festival ano passado, promove uma balada hoje no Bar Secreto para lançar esse novo vídeo. Tem ALDO, Eat Beat Repeat e outros convidados comandando a noite.

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Tags : aldo


Popload na Austrália: festivais Big Day Out e Laneway estão no programa
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Lúcio Ribeiro

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* Vamos começar logo este 2014!

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* Em um ''rolezinho'' legalizado e ''down under'', a Popload passa a fazer já neste final de semana posts diários direto da Austrália, terra dos cangurus, do Tame Impala, do Jagwar Ma e da Courtney Barnett.
A Popload Tour Australia 2014 passará pelas cidades de Melbourne e Sydney, tudo a convite do Tourism Australia, agência do governo responsável por promover o país para o mundo.

Em Melbourne, entre outras coisas, assistirei à etapa local do gigante Big Day Out, o maior festival australiano (e além), que nesta edição de janeiro escalará Pearl Jam e Arcade Fire como atrações principais, mas terá também as presenças de nomes como Snoop Dogg, Beady Eye, Major Lazer, Tame Impala, Naked and Famous, Mudhoney, Deftones, Primus, Toro Y Moi, 1975 e… CSS, entre outros.

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Em Sydney, no comecinho de fevereiro, é a vez de estar no incrível Laneway Festival, evento musical indie que tem sede em seis cidades australianas, Singapura e Detroit (EUA). A parte que cabe a Sydney receberá a visita de bandas que comporão o line-up de festival mais bacana que eu vi em tempos recentes: Jagwar Ma, Haim, Parquet Courts, King Krule, Lorde, Chvrches, Four Tet, Drenge, Daughter, Jamie XX, Kurt Vile, Warpaint, Savages, Mount Kimbie, entre outros.

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Futebol é pop: o Neymar, o Messi e o Depeche Mode
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Lúcio Ribeiro

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* Neymar e Martin Gore em uma mesma foto. Vivemos para ver isso.

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Como sempre costumo dizer: futebol é pop. E geralmente está se misturando com o mundo da música, para o bem e para o mal. Ontem, integrantes do veterano grupo britânico Depeche Mode visitaram o centro de treinamentos do Barcelona e acompanharam de perto os passos do Neymar, Messi, Xavi e alguns outros craques.

A banda faz show hoje na cidade, reiniciando a turnê Delta Machine, que ano passado visitou 30 países e atraiu mais de 2 milhões de espectadores. Um dos nomes cotados para o Lollapalooza Brasil deste ano, o Depeche Mode ''caiu'' de última hora, mas ainda há uma pequena expectativa que o grupo visite a região neste ano. Vamos ver.

O Dave Gahan, sempre na dele e meio esquisito, não foi ao Barça. Vai ver ele curte o Real Madrid.

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Dead Weather solta outra nova do seu single duplo
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Lúcio Ribeiro

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Um dos mil projetos de Jack White, o Dead Weather soltou a outra metade do seu primeiro single duplo de uma série que promete continuar por todo o ano, até culminar em 2015, quando sai o disco cheio da banda que tem também a fofura indie Alison Mosshart, Dean Fertita e Jack Lawrence.

''Rough Detective'' forma o tal single duplo com ''Open Up (That's Enough)'', lançada no fim do ano passado. Essas primeiras duas faixas fazem parte do pacote #18 da série The Vault, plataforma de conteúdo e produtos exclusivos do selo Third Man Records – gravadora de White – formada só por assinantes, que inclui ainda o disco ao vivo do Racounteurs gravado no Ryman Auditorium, em Nashville (2011) e o vinil do mesmo show.

''Rough Detective'' tem uma vibe um pouco mais viajada em relação ao material anterior lançado pelo Dead Weather.

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O Grammy sendo bom, a volta dos Beatles e o show do Daft Punk. Ok…
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Lúcio Ribeiro

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* Parece tudo mentira, mas a história é essa. O irrelevante prêmio Grammy de repente promete ser o primeiro grande momento da música em 2014, se rolar o que falam que vai rolar. A festa de sua premiação, que será transmitida ao planeta dia 9 de fevereiro, direto de Los Angeles, pode juntar no mesmo palco os Beatles vivos Paul McCartney e Ringo Starr. E a Taylor Swift na fase ''madura''. E o Macklemore and Ryan Lewis cantando ''Thrift Shop''. Metallica tocando com o pianista pop star chinês Lang Lang. É a primeira vez em 23 anos que o Metallica volta ao Grammy. O bamba Pharrell Williams vai tocar. A Lorde e a Katy Perry também. E o Daft Punk, essa eu duvido, vai se apresentar com o Stevie Wonder e mandar ''Get Lucky'' e ''Lose Yourself to Dance'' com a ''formação original'' (o citado Pharell e o guitarrista Nile Rodgers). Vai ter o Kendrick Lamar tocando com o chato Imagine Dragons também, mas não sei exatamente o que é isso.
Ah, e vai ter a reunião do Eurythmics, na primeira performance desde 2005, para tocar… Beatles, numa noite em que o Grammy vai comemorar a primeira vez que os Beatles apareceram na TV americana, há exatos 50 anos, no programa do Ed Sullivan.
Que noite!

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Especial Popload “1994”: Kid Vinil conta o que aconteceu há 20 anos
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Lúcio Ribeiro

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* Kid Vinil, um dos maiores estudiosos e entendedores dos caminhos sonoros deste país, mostra sua visão do que foi 1994 para a música jovem. Kid é testemunha ocular do que aconteceu naqueles primeiros anos dos 90. Fora que, em música, foi empresário, teve banda, produziu, foi apresentador de TV, radialista, é DJ, coleciona vinil, trabalhou em gravadora, escreveu para jornais e revistas. Ele sabe bem do que está falando. E é assim que viu 1994:

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''Em 1994 eu era DJ de uma rádio em São Paulo chamada 97FM e tinha um programa noturno que tocava as novidades da época. Este ano representou muito para o rock, inclusive por ser o da morte da figura icônica de Kurt Cobain. A geração grunge havia aberto olhos e ouvidos dos responsáveis pelas grandes gravadoras com o estouro do Nirvana e Pearl Jam e tudo ainda estava muito quente em 1994, que viu surgir também com razoável sucesso uma sequência de subprodutos do grunge e bandinhas pré-fabricadas como Stone Temple Pilots e ''Nirvana wannabees'' como os australianos do Silverchair, que viria a estourar no ano seguinte, assim como os genéricos britânicos Bush, que atormentaram nossas orelhas neste ano com seu disco de estreia.

''Um grupo que me chamou atenção logo no primeiro videoclipe, por incrível que pareça, foi o neopunk do Green Day. Contrário aos genéricos do grunge, eu sentia no Green Day uma pegada punk 77 mais autêntica e menos forçada. ''Dookie'' é um grande álbum de estreia. Eu não era tão chegado a Offspring e Blink 182.

''As grandes gravadoras estavam desesperadas por um novo movimento de rock que agitasse como foi o grunge. O modelo independente de gravadoras e selos, como o Sub Pop de Seattle no final dos 80 e inicio dos 90, animaram as grandes corporações musicais a sair à luta em busca de novos artistas na cena mais alternativa. A Warner, por exemplo, além do Green Day, descobriu o Weezer e emplacou de cara seu disco de estreia.

''Ainda assim selos independentes como a Matador seguiam ''incomodando'' as grandes gravadoras com bandas como Pavement, Guided By Voices, Pizzicato Five e Yo La Tengo. O que antes era desprezado pelas majors naquele momento parecia ser a salvação da lavoura.

''Beck foi outro exemplo de artista que saiu da cena alternativa e estourou numa grande gravadora. O indie rock começava a impor respeito, principalmente no mercado americano. O Sonic Youth não era mais visto como outsider e passou a gravar numa major como a Geffen Records.

''O rap e o hip hop deixavam de ser apenas um estilo popular de música negra para se impor como uma das mais fortes culturas de todos os tempos, graças a Beastie Boys e Public Enemy, que pavimentaram o percurso de rappers como Nas, Wu Tang Clan e Notorious B.I.G.

''A cena britânica sempre me entusiasmou e o britpop foi minha grande aposta nos programas de rádio. Lembro quando o ''New Musical Express'' colocou o Oasis pela primeira vez na capa como banda revelação. Eu mostrei para o diretor da rádio e disse: ''Esses caras vão estourar''. Dito e feito!

''Indiferentes à cena americana, os ingleses em 94 exploravam uma tendência muito mais pop influenciada pelo punk e pelos grupos dos anos 60 (Kinks, Who, Beatles). O Britpop foi uma resposta dos ingleses ao grunge, tanto que Oasis e Blur só aconteceram na Améria de 1995 para frente.

''Um turbilhão de ideias pipocavam nas mentes brilhantes da geração indie britânica. 1994 marcou o surgimento de estilos como trip hop, assim como tendencias eletrônicas mais apuradas como Orbital e Future Sound of London.

''Eu diria que 1994 foi um ano sui generis para o rock e tremendamente influente para os dias de hoje. Para uma geração que tanto se espelha nos anos 90, vale a pena voltar atrás e descobrir os grandes álbuns lançados naquele ano.''

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Especial Popload: 20 discos essenciais de 1994
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Lúcio Ribeiro

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* Ontem contamos a história que fez de 1994 um dos anos mais importantes de lançamentos de discos dos últimos tempos no exterior e aqui também, na revelação de novas bandas, novas cenas, reafirmações de nomes já de alguma forma conhecidos. Tudo na colheita do plantio sonoro da revolução de 1991. Ouvimos até participantes da cena brasileira.

Neste especial 1994 temos mais dois posts, que entram no ar hoje. O primeiro segue agora. Soltamos, abaixo, a lista que, no nosso entender, dá conta dos 20 discos mais importantes lançados há 20 anos, neste bendito 1994, o tema de nossa efeméride.

A ideia foi tentar equilibrar entre lançamentos internacionais e no Brasil, com uma leve pendência a favor do primeiro grupo, por motivos óbvios.

E, acredite, se no caso nacional a gente acha que varreu os álbuns mais importantes lançados, do lado gringo deixamos muito lançamento bom de fora. Pelo menos mais uns bons 10 discos relevantes para o ano, para o momento.

Então ficamos assim:

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* Oasis – “Definitely Maybe”
Primeiro álbum dos irmãos Liam e Noel Gallagher, “Definitely Maybe” bateu o recorde de disco de estreia com venda mais rápida no mercado inglês, retomou o britpop que os Stone Roses tinham ameaçado emplacar e virou por alguns anos a principal banda do planeta.

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* Beastie Boys -“Ill Communication”
Quarto registro de estúdio do trio de Nova York, o álbum foi responsável por posicionar o chamado “rap branco” num mercado maior, mais… branco. O disco é puxado pelo super hit “Sabotage”, single que ganhou um famoso e premiado vídeo produzido por Spike Jonze e ajudou a MTV a ser relevante.

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* Raimundos – “Raimundos”
O disco de estreia dos Raimundos tomou de assalto a música brasileira com o inovador forró-core, mistura do popular forró com som hardcore, pesado. Foi lançado pelo lendário selo Banguela Records, dos Titãs em parceria com o produtor Carlos Eduardo Miranda. E fez meu sobrinho deixar de ouvir bobagem para se interessar por rock. Foi daqui para Nirvana e Ramones. Tudo bem que ele se perdeu de novo, depois, haha.

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* Chico Science & Nação Zumbi – “Da Lama ao Caos”

Obra-prima do rico e curto catálogo de Chico Science, o primeiro álbum da Nação Zumbi foi o pontapé inicial para o movimento manguebeat. Mescla de rock pesado com funk e música regional, é considerado por muitos como um dos melhores discos nacionais de todos os tempos. Psicodelia extraída do maracatu. Música brasileira com ideia e com conceito.

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* Beck – “Mellow Gold”
Um dos pontos altos da carreira do cantor, compositor e instrumentista norte-americano, “Mellow Gold” é o terceiro álbum de estúdio de Beck e puxado por um dos maiores hinos do indie: “Loser”. Música que, numa era em que Kurt Cobain queria que o mundo e o dinheiro e a fama o deixassem em paz e Beavis & Butt-head davam cara a uma geração, fez todo o sentido do mundo.

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* Skank – “Calango”
Maior revelação da música mineira desde o famoso movimento Clube da Esquina, o Skank despontou no cenário nacional com uma nova proposta sonora que misturava rock, ska e reggae. Com o segundo disco, “Calango”, os mineiros venderam mais de um milhão de cópias, passaram a ser falados além-MG e, mais que isso, se tornaram uma das bandas mais populares do país.

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* Green Day – “Dookie”
Espécie de respiro neopunk no início dos anos 90, o Green Day viveu um grande dilema ao lançar o ótimo “Dookie”, seu terceiro álbum, considerado o mais comercial da banda até então. Dilema mas que rendeu $$$$$ e botou a cena do ''novo punk'' na ordem do dia. Polêmicas à parte, o disco fez o grupo explodir, a cena explodir e chegou a ganhar o Grammy de “Melhor Disco de Música Alternativa” da época. Foi o maior resultado de Malcolm McLaren sem ser uma banda que tivesse qualquer coisa a ver com o Malcom McLaren.

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* Marisa Monte – “Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão”
Provavelmente o melhor álbum da carreira de Marisa Monte, seu terceiro. E o primeiro produzido pela cantora, esperta, trabalhando em conjunto com o famoso Arto Lindsay. Um dos mais vendidos e premiados da época, o disco autoral também possui versões de músicas de Jorge Ben Jor e Lou Reed.

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* Portishead – “Dummy”
Álbum de estreia da banda de Bristol, “Dummy” foi uma das obras responsáveis por consolidar o estilo trip hop no mercado. O disco venceu a aclamada premiação inglesa “Mercury Prize” como melhor disco do ano.

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* Notorious B.I.G. – “Ready to Die”

Álbum de estreia do rapper norte-americano, em caráter quase autobiográfico, “Ready to Die” conta as aventuras do rapper enquanto um jovem criminoso. Foi o único disco que Notorious B.I.G. lançou em vida, já que ele foi assassinado poucos dias antes do lançamento de seu segundo registro, “Life After Death” (1997).

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* Cássia Eller – “Cássia Eller”
Prestes a pedir demissão de sua gravadora na época, (Polygram), devido ao desempenho ruim de seus dois primeiros álbuns, Cássia resolveu gravar o terceiro disco sem que a própria gravadora soubesse (e interferisse). Daí… O álbum foi feito na época em que ela se tornou mãe, fato que se tornou uma das grandes inspirações da cantora.

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* Mundo Livre S/A – “Samba Esquema Noise”
Mistura de sons eletrônicos, batidas de maracatu, samba e rock, o Mundo Livre S/A foi um dos expoentes do movimento manguebeat ao lado de Chico Science e a Nação Zumbi. O álbum de estreia do MLSA também foi lançado pelo Banguela Records, junto com o primeiro dos Raimundos.

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* The Prodigy –“Music for a Jilted Generation”
Segundo disco do grupo inglês que surgiu como grande novidade na eletrônica dos anos 90, misturando batidas de pista com pegada quase punk. O Prodigy, através deste álbum, foi um dos responsáveis por começar a levar a música eletrônica para grandes arenas, a cultura rave para o mainstream.

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* Blur – “Parklife”
Ao lado do Oasis, o Blur foi responsável por aquecer o até então morno mercado britânico, que se preparava para a avalanche do britpop. O petardo sonoro de Damon Albarn rendeu sucessos como “Girls & Boys”, “This Is a Low” e a faixa que deu título ao álbum.

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* Racionais MC’s – “Racionais MC’s”

Compilação que é considerada o terceiro álbum da maior banda do rap nacional, o disco homônimo, surgiu para dar uma forma conjunta e mais forte aos pequenos hits de alcance periférico, literalmente. A coletânea é marcado pela faixa “Homem Na Estrada” (93), um dos pontos altos da carreira do grupo. O disco tem o mérito de tirar do gueto do hip hop paulistano para um público mais diversificado e mostrar as crônicas líricas de Mano Brown sobre a vida na cadeia ou, o que pode ser pior por mais incrível que possa parecer, fora dela.

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* Weezer – “Weezer”
Também conhecido como “Disco Azul”, o álbum homônimo revelou o Weezer para o mundo. Dele, surgiram vários hits como “Buddy Holly” e “Say It Ain’t So”, sem mencionar a fantástica, mas algo datada ''Undone – The Sweater Song''. A produção foi assinada por Ric Ocasek, ex-vocalista da banda The Cars.

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* Offspring – “Smash”
Um dos expoentes do neopunk americano ao lado do Green Day, o Offspring entrou para a história com “Smash”, álbum lançado pela Epitaph Records e que virou, atenção, ''o disco mais vendido em todos os tempos comercializado por uma gravadora independente''.

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* O Rappa – “O Rappa”
Um som eclético, engajado e com letras de cunho político. Foi assim que o Rappa balançou o cenário pop do país em 1994. O álbum de estreia do grupo de Marcelo Yuka e Falcão contou com a participação especial de Bezerra da Silva na faixa “Candidato Caô Caô”.

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* Soundgarden – “Superunknown”

A banda já tinha três álbuns na bagagem, mas foi com “Superunknown” que o Soundgarden alcançou fama mundial, em pleno ''velório'' do grunge por causa da morte de Cobain. Os singles “Spoonman” e “Black Hole Sun” foram premiados no Grammy. E o grunge ganhou uma sobrevida.

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* Nine Inch Nails – “The Downward Spiral”
Considerado por parte da crítica e dos fãs como melhor álbum da banda, o terceiro disco do grupo chocou a cena independente, fertou com o mainstream, mesmo Trent Reznor querer fugir cada vez mais de algo ''palatável''. O disco é extremamente conceitual e sinistro, mas vendeu 5 milhões de cópias. Fez do difícil Reznor um dos principais nomes do rock independente (e além). Nele encontra-se um dos maiores sucessos do NIN, “Closer”.

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