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Arquivo : Alex Turner

Desculpa aí. Outra session matadora do Arctic Monkeys em rádio de Ohio
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Lúcio Ribeiro

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* Não posso fazer nada…

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* Lá vem a gente com o Arctic Monkeys de novo em session, desta vez para uma rádio de Columbus, Ohio. A boa e independente 102.5, a “alternative radio”. Mais de 23 minutos, quatro músicas, bom papo com o vocalista e guitarrista Alex Turner e o baterista Matt Helders, que costumeiramente encorporam o formato “Arctic Monkeys acústico”. Alex uma hora se mostrou disperso na entrevista. Justificou que estava pensando em “True Detective”, a série.

Para a 102.5, que tem o programa Big Room para receber bandas ao vivo, o Arctic Monkeys desempenhou “I Wanna Be Yours”, “Why’d You Only Call Me When You’re High?”, a lindaça e rara em sessions “Snap Out of It” e “Do I Wanna Know”. Todas do incrível “AM”, o quinto disco deles lançado em setembro do ano passado. A session de Ohio foi gravada 11 de fevereiro, mas subiram ao ar ontem na internet.

Em fevereiro, o Arctic Monkeys estava finalizando uma gigante turnê norte-americana que começou no Canadá no primeiro dia de dezembro. A banda dá um descanso para shows até maio, quando encaram um giro australiano (com Nova Zelândia inclusa).

Era para eles virem ao Brasil em abril, tocar no Lollapalooza Brasil como um dos headliners. Mas cozinharam o festival até o último momento e desistiram, recusando uma fábula $.$$$.$$$,$$ para vir se apresentar de novo no país. Preferem vir em 2015, dizem. Ou, provavelmente, se oferecerem $.$$$.$$$,$$ + alguns $$$$.

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Alex Turner, você (U) é (R) nosso!
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Lúcio Ribeiro

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* A melhor banda britânica mastercard do Brit Awards foi o Arctic Monkeys, a gente aprendeu pela premiação de ontem. Haha. Alex Turner fez os melhores discursos da noite, entre a ironia e o saco cheio, um quando a banda faturou o prêmio mastercard de melhor álbum e outro com prêmio de melhor banda britânica. Desculpa a encheção, mastercard, eu uso você. Ou você me usa, haha.

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Deu uma zoada no One Direction e uma indireta ao Justin Bieber, tipo. E brilhou na filosofia zoeira do “Rock’n’Roll nunca vai morrer”.
Com recados naaada zoeiros. Mais ou menos assim:

“O rock, né? O rock nunca vai embora. Pode estar hibernando às vezes, afundado na lama musical… Acho que é a natureza cíclica do universo que faz engolir essas regras. Mas o rock está sempre ali, esperando, na esquina, prontinho para voltar como uma pedra estraçalhando um telhado de vidro, com a aparência mais bonita como nunca teve. Yeah, rock’n’roll, que parece fraquinho às vezes, mas que nunca vai morrer. E não há nada que vocês podem fazer sobre isso. Manda a conta desse microfone, se quiserem”.

E jogou o microfone no chão e saiu. Jogou, não. Só soltou. Sem raiva, só desdém.

Alex… Ele não acredita no hype, SINCE o vídeo de “I Bet You Look Good on the Dancefloor”, de 2005.

Antes dos discursos e pataquadas gerais do Brit Awards, o Arctic Monkeys abriu a premiação com a fantástica “R U Mine”, botando “fogo” no palco. Mesmo.

Tudo aí embaixo.

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Alex Turner ainda “high” e deixando várias mensagens no telefone dela
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Lúcio Ribeiro

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* Session do Arctic Monkeys número 4.000, mas e daí? Desta vez temos Alex Turner sozinho, ele, seu topete e seu violão, fazendo duas de suas lindas últimas composições de modo acústico: a absurda “Why’d You Only Call Me When You’re High?” e a outra absurda “Do I Wanna Know?”, para o programa Green Room, da rádio 97X, de Tampa, na Flórida. O Arctic Monkeys está no meio de outra turnê americana, levando os sons do novo disco, “AM”, o quinto da banda, lançado em setembro do ano passado. O próximo show da tour é hoje à noite, apenas no Madison Square Garden, em Nova York. E apenas com ingressos esgotados. Assim com os outros quatro restantes shows americanos da banda de Sheffield.

Bom, a session para rádio foi filmada também e caiu no Youtube. Veja até o final de “Why’d You Only Call Me When You’re High?”, pelo menos. Tem uma “graça” de Turner no final da performance.

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Arctic Monkeys em pura poesia. Poesia punk
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Lúcio Ribeiro

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* Uma das grandes músicas do grande álbum que o grupo inglês Arctic Monkeys lançou neste ano, “AM”, é a última das faixas, “I Wanna Be Yours”, de um romantismo espetacular para este mundo “selfie” que cantaria certamente algo como “I Wanna Be Me”, mesmo já sendo.

A parte “I wanna be your vacuum cleaner/ Breathing in your dust” deve ser a coisa mais linda que alguém escreveu para alguém.

E esta aqui, então…

“If you like your coffee hot
let me be your coffee pot
You call the shots babe
I just wanna be yours”

Screen Shot 2013-12-16 at 10.16.34 AM

A letra, na verdade, não é uma da safra de lindas escrituras de Alex Turner, nosso amigo. Não totalmente. A banda de Sheffield, em “I Wanna Be Yours”, usou um poema do famoso poeta do underground britânico John Cooper Clarke, o doido varrido aí de cima que ficou famoso no punk, nos anos 70, e até hoje faz sua performance e participa de shows. Recentemente esteve em apresentações do Primal Scream e do Franz Ferdinand. É adorado pelas bandas, pelo rock inglês.

Alex, para construir uma música em cima do poema de Clarke, fez algumas adaptações na letra. Virou tipo uma “parceria” Alex-John. É uma das mais bonitas músicas do ano, inclusive por causa da letra e não só por ela.

O Arctic Monkeys subiu agora um vídeo em seu canal de Youtube com John Cooper Clarke recitando seu poema “I Wanna Be Yours”. Antes, fala sobre a transposição musical que Alex Turner fez para sua pequena obra-prima punk.

Embaixo desse vídeo tem mais dois. Um do próprio musicando e cantando “I Wanna Be Yours”, lá pelos anos 89, quando escreveu o poema. E, depois, claro, a versão do Arctic Monkeys, na fantástica performance já publicada aqui em que a banda toca a canção de forma acústica em session para rádio OUI FM, de Paris.

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Arctic Monkeys em Paris: “Alex, are you mine?”
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Lúcio Ribeiro

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* Uma voz feminina isenta e sem nenhuma implicação com os envolvidos. Em rolê francês, a poploader Talita Alves viu o show do Arctic Monkeys ontem à noite em Paris, no Le Zénith, e traz para nós uma visão imparcial da apresentação da banda sob o ponto de vista de Alex Turner.

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Show do Arctic Monkeys e um anúncio em letras garrafais: Sold Out. Não sobrou nenhum ingresso para a apresentação da banda de Sheffield em Paris. Antes de chegar no Le Zénith, que fica na mesma área do Grande Halle de la Villette (onde aconteceu o Pitchfork Festival dias atrás), começou a chover loucamente. Várias pessoas correndo em direção à entrada para não se molhar tanto e uma pilha de meninos vestidos à la Alex Turner tentando proteger o topete da água que caía.

Sete anos depois e os meninos realmente estão crescidos. O Alex Turner deu o nome, é o dono da banda e ainda por cima está seguindo o manual de como ser sexy direitinho. Alguns apostam que ele está copiando o Josh Homme, eu acho que o Alex está mais para James Dean em ‘Rebelde Sem Causa’. Desde os shows dos Lollapaloozas latinos, em 2012, ele só melhorou. Eu acabei vendo a banda tanto em Santiago como em São Paulo e foram duas apresentações ótimas. No entanto, o show que eu acabei de ver aqui em Paris foi surreal.

O Zénith deve ter capacidade para umas 6 mil pessoas mais ou menos. Durante o show parecia ter muito mais, levando em conta o mar de smartphones registrando tudo. A cartilha rockstar em quase duas horas de apresentação, segundo Alex Turner: flertar com as fãs, dançar com a guitarra como se ela fosse sua namorada, rebolar e cair de joelhos no chão para os solos. Turner tira proveito do carisma e do charme recém-descoberto.

O Arctic Monkeys mudou ao longo dos últimos anos. O som, as influências, o estilo do Alex Turner. Mas, graças aos deuses, o mais importante permaneceu: a habilidade dos quatro. Uma banda com álbuns e hits suficientes para inventar qualquer coisa. E que tem no frontman um cara que apesar de já ter ido bem alto ainda continua em ascensão, elegante, que toda garota gostaria de apresentar pra família.

O álbum e o boy magia do ano. Oficial.

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E aí o Josh Homme subiu no palco do Arctic Monkeys e…
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Lúcio Ribeiro

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* A banda Arctic Monkeys anda dando um pequeno rolê de shows nos Estados Unidos, para aproveitar a grande participação deles no incrível Austin City Limits, festival do Texas que ocupa os próximos dois finais de semana que vem, repetindo a programação linda tipo o Coachella. Austin, está ligado, não?

A trupe de Alex Turner aproveitou e fez nos últimos dias uma residência de três noites no Wiltern, em Los Angeles. E, claro, numa delas apareceram alguns amigos para ver o Arctic Monkeys. Um deles, um tal de Josh Homme, até surgiu no palco para cantar a delicinha “Knee Socks”, do álbum nota 10 “AM”, recém-lançado. Por um “acaso”, Homme é convidado especial do álbum justamente nesta canção. Olha como foi.


Arctic Monkeys quer ser todo seu. Acústico
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Lúcio Ribeiro

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* O grupo inglês Arctic Monkeys, que lançou recentemente seu quinto lindo disco, “AM”, escolheu para fechar o álbum uma música climática, romântica, de letras misturadas entre Alex Turner e o veterano poeta “punk” britânico John Cooper Clarke. A canção, “I Wanna Be Yours”, dói de tão bonita. E foi usada recentemente em versão acústica numa session na França, especialmente para a rádio rock parisiense Oui FM. De forma acústica. Eu ia usar a palavra sublime, mas deixa pra lá…

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Esse tal de Alex Turner
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Lúcio Ribeiro

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* A gente por aqui andou pensando nestes dias no Alex Turner, o guitarrista e vocalista do grupo inglês Arctic Monkeys. O tipo de gente que ele é, com quem se envolve, os discos que faz, as músicas que já escreveu, a história que ele já tem aos 27 anos, como ele se veste e tudo mais. Isso à luz desse bafafá em torno do disco novo da banda, “AM”, lançado oficialmente semana passada e que pautou os últimos dias nas redes sociais com a discussão em cima da “nota 10” do famigerado semanário inglês “New Musical Express” (vamos pular o “8” cravado do incravável “Pitchfork”). O “NME” famoso por apresentar quem pode ser tendência ou por reverberar a voz da molecada, ao indicar quem é uma espécie de ícone para eles.

A Inglaterra historicamente nos oferece ídolos e/ou nomes que, em meio a mil bandas, costumam marcar gerações. Começou lá nos anos 60 com Beatles e Stones, passou por Led Zeppelin, veio com os Smiths nos 80, o britpop com liderança do Oasis e o começo da era Radiohead. E nos anos 2010? Dá para dizer que existe banda britânica maior que o Arctic Monkeys? Levando em consideração que eles já fizeram história em 2005/2006, mas só cresceram, só melhoraram e, onde a gente quer chegar, dão pinta de que têm muito ainda a fazer, a conquistar.

Turner está para o Arctic Monkeys o que, nas últimas décadas, Morrissey e Noel Gallagher foram para Smiths e Oasis. Não é só coincidência, Alex Turner tem os dois como ídolos. E fãs, também. Não só por sua presença inconfundível no palco, Turner é nos últimos anos um dos principais compositores da música inglesa. Letras direta, sem poesia. Ou uma certa poesia urbana, do dia-a-dia.

O disco de estreia do seu grupo, “Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not”, lançado em 2006, desbancou o Oasis logo de cara como o álbum debut de uma banda mais rapidamente vendido na história da música britânica. Demorou 12 anos para alguém conseguir essa façanha desde que saiu “Definitely Maybe”, em 1994.

O álbum mais recente – “AM” – foi direto para o topo das paradas e fez os meninos de Sheffield quebrarem mais um recorde. Pela quinta vez consecutiva uma mesma banda consegue colocar um disco em 1º lugar. Além disso, “AM” é um dos fortes favoritos a conquistar o conceituado Mercury Prize, hoje uma das principais premiações britânicas.

Não só por suas letras matadoras, a voz segura de quem sabe o que está cantando e sua guitarra precisa que colaboram para o êxito da banda, Alex Turner tem se mostrado cada vez mais maduro e soltinho no palco. Muita coisa mudou no moleque que sete anos atrás dizia de cabeça baixa ao microfone para as pessoas “não acreditarem no hype” ao hoje frontman com estilo canastrão, despojado e com cabelo de Elvis que faz as meninas suspirarem e os meninos quererem um corte igual.

Turner anda com tanta moral que recentemente “baniu” a própria mãe de ir a shows da banda em festivais, porque ele “não pode ser tão atrevido” com ela por perto. Pediu para não ser mal interpretado. Ele também diz querer se libertar da guitarra, quer apenas cantar no palco, acredita que chegou sua hora. E pediu para não ser mal interpretado outra vez.

Enquanto a gente fica matutando a pergunta “Onde vai parar esse tal Alex Turner?”, deixamos aqui a session completa de 50 minutos que eles fizeram para a BBC Radio One na noite de ontem. Olha que beleza!

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Glasto 2013: Miles Kane, Alex Turner, Primal Scream, HAIM, Mumford & Sons, Vampire Weekend juntos e misturados
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Lúcio Ribeiro

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O Glastonbury foi palco de algumas parcerias improváveis, outras não tanto, neste final de semana. Na sexta, batata, Miles Kane recebeu Alex Turner em seu show e, juntos, reviveram “Standing Next To Me”, do projeto Last Shadow Puppets. Mais tarde, Kane apareceu para tocar “505”, a faixa que encerrou a apresentação do headliner Arctic Monkeys.

No sábado, o grande Primal Scream, de disco novo e ótimo lançado neste ano, batizou as babes do HAIM. As meninas fizeram participação especial na clássica “Rocks” durante o show da turma do Bobby Gillespie.

Já ontem, último dia do evento, a trupe do Mumford & Sons, que encerrou oficialmente o evento com grande show na Pyramid Stage, tocou a faixa beatle “With A Little Help From My Friends” com gente do Vaccines, Vampire Weekend, The Staves e First Aid Kit.


Troca-troca promove reunião do Last Shadow Puppets no Glastonbury
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Lúcio Ribeiro

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* Caaaaaalma.

Espécie de novo geniozinho do novo rock inglês, Miles Kane fez show concorrido na tarde de hoje no Glastonbury. Ele abarrotou a tenda que leva o nome do lendário John Peel, ex-apresentador da rede de rádios da BBC e uma das maiores bandeiras da música indie britânica de todos os tempos.

Miles recebeu no palco seu big bro Alex Turner, ele, que se apresenta mais tarde como atração principal do festival com o Arctic Monkeys. No palco, Kane e Turner reviveram os bons tempos de The Last Shadow Puppets, projeto que eles lançaram em 2008, e mandaram a incrível “Standing Next To Me”.

Ainda não há registro bom disso, mas cabe informar que o Miles Kane já entregou que vai “retribuir o favor” e participar do show do Arctic Monkeys mais tarde. Por agora, a gente destaca outra boa faixa tocada pelo Kane no show. Abaixo, “Come Closer”.