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Arquivo : angel haze

Jagwar Ma psicodelizando o hip hop e sendo eletronicizado
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Lúcio Ribeiro

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* O Jagwar Ma, você deve estar acompanhando, é uma banda psicodélica australiana da escolinha do Tame Impala mas que parece ser o Happy Mondays e estar em Manchester 1990. Muito bem.

A casca-grossa Angel Haze, se você se lembra, é nome novo e reluzente do rap americano (ela é de Detroit) que andou brigando publicamente com a Azealia Banks (uma fez uma música para xingar a outra) e deve lançar seu primeiro disco, “Dirty Gold”, em novembro, dizem. A mina é problema.

Acontece que Angel Haze, que se chama Raykeea, soltou recentemente um single que “pegou bem” para ela na seara americana do hip hop. Se chama “Echelon (It’s My Way)” e vai estar do álbum de estreia dele.

Daí, em alguma conexão bizarra que eu desconheço, o grupo australiano Jagwar Ma foi e fez um remix para essa música. Toma esta:

Aproveitando a maçaroca de estilos, comunicamos também que o duo eletrônico australiano Flight Facilities, que esteve tocando no Brasil no começo deste ano, pegou o grande hit indie do conterrâneo Jagwar Ma, a deliciosa “Come and Save Me” e soltou um remix tribal dela. Ficou bem bom.

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2013, o ano-bomba de AZEALIA BANKS
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Lúcio Ribeiro

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* Ninguém começou chacoalhando a música em 2013 tanto como a rapper nova-iorquina Azealia Banks, nossa amiga.
A moça, um dos shows mais divertidos do último (último?!?!) Planeta Terra Festival, aliás acabou o ano de 2012 de um modo bem barulhento.

No dia 31 de dezembro, Azealia lançou uma música nova chamada “BBD”, bem boa. Dizem que o “BBD” vai estar no aguardadaço álbum de estreia de Azealia, “Broke with Expensive Taste”, que vem à luz no dia 12 de fevereiro. Dizem ainda que “BBD” significa na sigla “Bad Bitches Do it”.

Foi divulgado, no mesmo dia em que “BBD” foi liberada, que o primeiro single do primeiro álbum, a sair antes do disco, será “Miss Amor”, bom nome de música e que ainda usa palavra em português.

Ainda para fechar 2012, sobre a história que é bissexual assumida e faz músicas-recados para algumas mulheres (“bitches”), Banks entrou nas páginas do poderoso diário mainstream “New York Times” para falar que é muito tacanho rotularem ela como a “rapper lésbica”, porque ela (e principalmente suas músicas) é muito mais que isso.

Aí vira 2013. No Twitter, Azealia Banks assume uma briga descarada com uma outra rapper americana das boas, Angel Haze, promissora, ainda cheia de mixtapes bombásticas e nenhum álbum, tipo Banks. Não sei muito bem ou por que da briga em seu início, mas virou uma coisa regional. Haze é de Detroit. Fez uma música chamada “New York”, que teria mexido com Azealia Banks, que é do Harlem.
A guerra começou sem citar nomes, depois descambou para o pau pessoal e nominal. Azealia mandou um “Seriously, if you were not born and raised in NY…. DON’T CLAIM NY. YOU ARE NOT A NEW YORKER”, sem citar Haze. A rapper de Detroit se doeu e atacou. Virou bafo direto. Azealia, em um momento, mandou um “Galera, a Haze é a fim de mim. Caso encerrado”.

O “encerramento do caso” virou uma música-protesto de Haze direcionada a Azealia, uma dessas “diss songs”, lançada um dia depois da pendenga. A música Haze vs. Banks tem o nome de “On the Edge”.

Ainda no dia seguinte, no calor da briga rapper do Twitter, Azealia soltou outra uma nova música, “No Problems”, que não se sabe se estará no disco de estreia, não se sabe se é direcionada a Haze.

O que quer que seja o “problema”, essa “No Problems” é demais. Azealia é demais. E nós só estamos no dia 7 de janeiro…

E aqui tem “BBD”.

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