Blog POPLOAD

Arquivo : Babe Terror

Indie-sinistro. O novo vídeo do internacional Babe, Terror, de Perdizes
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Na música na qual estamos envolvidos, eu e você, tem o indie, o indie do indie, o indie do indie-indie. E tem o Babe, Terror. Composição sinistra de barulhos variados, loops, indie dance escrota (no bom sentido), nova-velha música eletrônica, trilha de filme de terror, reverbs, tudo junto, mashup de sambinha com narração de noticiário, formando uma sonoridade incrivelmente autoral, própria, se você gostar de sonoridades malucas.
Para resumir, imagina uns zumbis de “Walking Dead” se escondendo nas catacumbas de um clube de Berlin e de repente encontram umas picapes e tentam tocar, com mãos e mexendo em todos os botões ao mesmo tempo. Sairia, talvez, um som tipo o que o Babe, Terror faz.
Estou viajando?

Adorado em certa camada da cena de Londres, produzido numa certa casa de Perdizes, SP o Babe, Terror lançou um vídeo novo hoje. A música se chama “Lifantastic I”. Está no recém-lançado (agosto/setembro) disco doido “knights”, da gravadora Phantasy, do Erol Alkan, um dos mais famosos DJs e produtores do circuito rock-eletrônico inglês.

É um vídeo cujo tema é “coreografia”. Mas num modo muito particular de ser. Coreografia na viagem do Babe, Terror. No texto que eu li sobre o vídeo, ele é feito para você, “dude or dudette”, que adora dança mas não exatamente gosta de dançar. “Lifantastic I”, segundo o relato, foi feito por uma dupla de filmmakers de Nova York que no circuito underground é considerada uma das mais brilhantes do planeta. Babe, Terror não é fraco.

Toma isto, então.

>>


Atenção, Mundo: a incrível volta do BABE, TERROR
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Babe, Terror, projeto de um homem-só do paulistano Cláudio Szynkier, é o que (ainda) se pode chamar do indie-do-indie. Talvez indie-do-indie-do-indie. E mesmo que a cara seja de música eletrônica.
Por tudo o que a alcunha significava lááá atrás mesmo: ele cria, produz, grava no estilo bed-fi (o lo-fi gravado no quartinho), lança, divulga, é seu próprio assessor de imprensa etc. O gênio Alan Mcgee, em texto para o jornal inglês “The Guardian”, chegou a chamar o single que recebeu por email do próprio ‘Babe, Terror’ de “a volta barulhenta da Tropicália”, dizendo que ouviu ali ecos de No Age e TV On The Radio.

* É mais viajante que barulhento, na verdade, e difícil de definir. Ele gosta de chamar o que faz de “wdm” (“wrong dance music”). Perfeito, vamos ter que concordar. Em 2010, o rei de Perdizes, bairro onde o “Babe” se instalou e que adora elogiar, pulou do indie-indie-indie para um indie mais (ok, quase) mainstream, caindo nas graças do produtor e DJ Erol Alkan, o herói inglês do novo rock que descambou para a eletrônica há um tempinho.

* “Knights”, novo e quarto trabalho de Terror acaba de ser lançado também pelo PHANTASY, selo do Alkan. O EP terá 5 faixas, totalizando 34 minutos de vocais abafados, guitarras, teclados, sintetizadores, bateria eletrônica e climão ‘bad trip paranóia’, babe. As 5 faixas serão “Lifantastic I”, “Savagestic”, “Cleric”, “Lifantastic II” e “War”.

* A primeira faixa a aparecer por aqui é “War”, uma alucinação com mais de sete minutos:

* O vídeo foi dirigido por Ryan Lumley. O EP já está à venda no iTunes.

>>


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>