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Band Of Horses simplesmente incrível na TV americana
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Lúcio Ribeiro

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A decentíssima banda americana de indie-country Band Of Horses fez uma das apresentações mais legais em tempos recentes em um destes ótimos programas da TV norte-americana. No caso, o do grande David Letterman.

O quinteto de Seattle, que tem como fã número 1 ninguém menos que o Dave Grohl, marcada por misturar um indie moderno com um folk rebuscado e misturado com um rock das antigas, lançou há mais ou menos duas semanas seu disco acústico, gravado no famoso Ryman Auditory, em Nashville.

No Letterman, o grupo tocou uma faixa antiga, “Detlef Schrempf”. O som foi lançado em 2007 e faz parte do disco “Cease To Begin”. Mas, quem se importa? A reedição da faixa do Letterman beirou a perfeição.

* Atualmente a banda trabalha nas gravações do quinto álbum de estúdio deles. Abaixo, o disco acústico e ao vivo na íntegra.


Outside Lands no sofá: festival de São Francisco vai transmitir alguns de seus shows, mas o Paul McCartney…
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Lúcio Ribeiro

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Ainda de ressaca do gigante Lollapalooza, que parou a bela Chicago semana passada, o público norte-americano que ama e consome música, shows e festivais tem outro destino neste final de semana. Começa hoje e vai até domingo o bombado Outside Lands, tradicional festival que acontece na cidade de São Francisco e tem uma penca de atrações graúdas e interessantes, incluindo gente da velha guarda, da nova música e o Paul McCartney. Simples assim.

A programação de hoje vai do doido Wavves ao ex-beatle, passando pela nova dondoca Jessie Ware e abrindo espaço para o Chic com o Nile Rodgers e o National. Amanhã tem Grizzly Bear, Yeah Yeah Yeahs, Phoenix e Nine Inch Nails fechando a noite. No domingo, além do headliner Red Hot Chili Peppers, passam pelo Outside Lands o grande Kurt Vile, o Vampire Weekend, o lendário Willie Nelson com sua família, o Kasdade, Matt & Kim e o Foals. Viu só como tem para todo mundo?

O festival, com ingressos esgotados há tempos, liberou a transmissão de alguns dos seus shows em dois canais. No horário de Brasília, o Outside Lands no sofá começa hoje, 18h. A agenda completa das transmissões – sem o Paul – pode ser conferida abaixo.


O indie-bíblico do Band of Horses
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Lúcio Ribeiro

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* Um pouco bíblico. A decentíssima banda americana de indie-country Band of Horses apresentou seu single novo ontem à noite na TV inglesa. Em performance da fofa “A Little Biblical” no grande programa do Jools Holland, o quinteto de Seattle que pensa ainda estar nos anos 90 segue tocando para o mundo coisas de seu mais recente álbum, “Mirage Rock”, lançado em setembro. A banda, queridinha de Dave Grohl, está fazendo uma turnê europeia e a partir de amanhã inicia um giro rápido pelo Reino Unido, tocando em Glasgow, Dublin, Manchester e Londres. Depois EUA, depois Austrália. Já passaram pelo Brasil, no Lollapalooza, show lindo no Beco SP, apresentação-surpresa na passagem de som do Lolla e tals. Curto esses caras.

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Serginho Groisman é o nosso Jools Holland. Ou: o incrível e surreal dia em que o Suede conheceu o Buchecha
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Lúcio Ribeiro

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* A primeira parte é forçada. A segunda é muito verdade. Aconteceu assim.

Não tenho ideia se vai ao ar neste sábado ou no da outra semana ou ainda mais para frente, mas o fato é que a icônica banda de britpop inglesa SUEDE vai ser atração do programa global “Altas Horas”. Brett Anderson e companhia foram recebidos nos estúdios da Rede Globo em São Paulo há duas semanas para gravar o show de entrevistas+músicas apresentado pelo Serginho Groisman. Guardadas as devidas distâncias em anos-luz, Groisman é uma espécie torta de Jools Holland, o cara que recebe em seu programa algumas atrações musicais e arma elas ao mesmo tempo e no decorrer do programa vai trazendo ao holofote.

Enfim.

Um dos melhores shows do Planeta Terra Festival no dia 20 de outubro, o Suede, de bobeira, ganhou o convite da Globo por algum motivo, sem ter ideia de onde ia e tocar com quem e para quem, a banda se viu no estúdio com Groisman, Buchecha (que tinha o parceiro Claudinho em famosa dupla de funk pop do Rio e outra atração musical do programa), o lutador de MMA Vitor Belfort, a consultora de moda e empresária Constanza Pascolato, o ator Lazaro Ramos e o brother jornalista-escritor-teatrólogo Marcelo Rubens Paiva. E, no meio deles, Brett Anderson, dândi do britpop anos 90.

O Suede havia participado de um encontro de fãs na sexta-feira anterior ao Planeta Terra, quando uns adoradores do grupo descobriram o “compromisso” de ir ao “Altas Horas”. Quando a notícia chegou a mim, fiquei louco para saber o que tinha rolado lá. Procurei encontrar alguém que tinha ido ao programa, por um acaso. E descobri.

A plateia, soube, era formada boa parte por alunos de uma escola da cidade “do outro mundo” Varginha, Minas Gerais, não tinha ideia quem era aqueles gringos e reagia quase zero para a banda. Segundo relatos, a banda não estava entendendo nada do que estava acontecendo, o produtor não sabia o que ia encontrar quando aceitou levar o grupo inglês. Ele nem lembrava mais quem o havia procurado. Quando viram, depois do evento dos fãs, estavam na van indo para a Globo.

Márcio Custódio, famoso agitador indie paulistano e fã do Suede foi à apresentação. Descobri isso no outro dia, tinha foto do Suede cantando no “Altas Horas” já no Facebook. Pedi a Custódio que relatasse o que ele viu ali no encontro Groisman, Brett e Buchecha. E o que ele falou foi o seguinte:

“Foi surreal. O que rolou é que eu conhecia o manager deles e o abordei no encontro de fãs que teve na sexta. Perguntei se era verdade que eles iriam gravar o “Altas Horas”. Ele disse que logo em seguida ao encontro iriam partir para os estúdios da Globo. Daí descolei uma carona e fomos atrás deles.

Chegando lá, dissemos que éramos da banda a o guardinha abriu a cancela para nosso carro entrar. Perguntamos onde era o local de gravação e fomos lá. Em questão de minutos estavámos lá dentro. Ninguém nos barrou. Assistimos de boa a passagem de som.

Mas aí a produção do programa, quando se deu conta que éramos bicos caras-de-pau, pediu para os seguranças nos tirar de lá. Então o manager do Suede, Charlie, disse que eu tinha que ficar, que ele fazia questão. Aí meus amigos infelizmente tiveram que sair e só ficou eu. Bizarro.

Ninguém conhecia o suede ali. A plateia era formada por estudantes colegiais do Brasil todo. Fiquei no meio de uma escola de Varginha, MG, ao lado de meninas de 16 anos.

Os caras do suede tinham no rosto uma expressão de perplexidade e diversão. Dava para ver estampado na testa do Brett a frase: “WHAT THE HELL AM I DOING HERE?!?!?!?!” hahahaha…

Quando a banda tocou “Animal Nitrate” ninguém entendeu nada. Não pelo fato de ser Suede, mas acho que por ser uma banda de rock, sei lá. NINGUÉM LEVANTOU DO LUGAR!! Ficaram sentados, chocados, dá para ver na foto. Quando o bocheca cantou, todo mundo levantou, cantou junto batendo palmas.

Teve uma hora em que o Brett rebolou. Daí algumas meninas gritaram.

A coisa toda na verdade foi um sacrifício, porque eu tive que ver o programa TODO. E não podia levantar. Os caras da produção eram super-rígidos. E tudo durou quase 4 horas!!!!!. Mas valeu a pena. O Suede detonou, tocou com toda força. deixou todo mundo intrigado. O som estava ótimo. Mas eu me perguntava quem estava sofrendo mais ali: o Suede que não entendia nada do que se falava no programa, ou eu que entendia tudo… uahuahuahauh…

O mais surreal foi ver o Buchecha dançando e curtindo Suede. E depois o Brett curtindo a música “Quero Te Encontrar, do Buchecha, aquela antiga.

O Suede tocou no “Altas Horas” as músicas “ANIMAL NITRATE”, “METAL MICKEY” e “FILMSTAR”.

No dia seguinte, fui no hotel deles pegar as duas cortesias para o festival que o Charlie ficou de me dar. Daí perguntei para ele quem de fato havia convidado a banda para o programa. E ele não soube dizer. Falou que o Suede gostou de ter ido, no fim, pois eles tocaram bem e o som estava ótimo.

“But it was a bit tricky to be there”, finalizou, haha.”

Essa não é a primeira vez que o indie confronta com um artista “marca registrada” da música popular brasileira no programa do Serginho Groisman. Em outras ocasiões, o Band Of Horses dividiu o palco com o Chiclete com Banana. Já o I’m From Barcelona mostrou seu som no mesmo auditório do “Altas Horas” em que estava o sertanejo Leonardo.

O Serginho é ou não, um pouquinho, o Jools Holland brasileiro?


Sábado Show: daqui a pouco, ao vivo, Jack White. Com abertura da Band of Horses
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Lúcio Ribeiro

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* Todo ano, o iTunes toma a linda Roundhouse, histórica casa de show de Londres, para realizar seu iTunes Festival. O evento consiste em praticamente dois shows por dia, sendo uma grande atração e um nome iniciante como abertura. Agora em 2012, o iTunes Festival está acontecendo em setembro, do dia 1º que já foi até o dia 30.
Para nós, que estamos um pouco longe da Inglaterra, interessa é que os dois shows diários do festival são transmitidos ao vivo e de graça na internet, obviamente para quem tem a loja da Apple instalada no computador (alguém no planeta não tem?).

Já se apresentaram nos primeiros sete dias do mês de Usher e Ed Sheeran até, ontem, Elbow e Bad for Lashes. E, pode se dizer, o festival começa a “esquentar” mesmo a partir de hoje.

Neste sabadão, com transmissão ao vivo, tem os belos shows de BAND OF HORSES (daqui a pouco, às 15h45 no horário brasileiro, e na sequência JACK WHITE (às 17h).

Na programação do iTunes Festival ainda vai rolar, entre outros:
– dia 10, segunda: Norah Jones/Beth Orton
– dia 11, terça: The Killers
– dia 12, Noel Gallagher/The Soundtrack of Our Lives
– dia 15, David Guetta/Calvin Harris
– dia 22, Biffy Clyro
– dia 24, Mumford & Sons/Willy Mason
– dia 25, Lana Del Rey
– dia 26, Ellie Goulding/Haim
– dia 28, Alicia Keys
– dia 29, Hot Chip/Kindness
– dia 30, Muse

* Pelo que estou entendendo, dá para ver os shows passados do iTunes Festival, lá no iTunes, na íntegra ou em trechos selecionados, durante um tempo indeterminado. E, claro, dá para assistir ao festival todo (os shows passados e os do dia) pelo computador, iPad, iPhone e iPod Touch, através do app do evento da Apple.

* Programaçãozinha “mais ou menos” para o mês inteiro, hein?

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Aqui e ali: os novos sons de Band Of Horses e Bloc Party
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Lúcio Ribeiro

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* A Band Of Horses prepara o lançamento de “Mirage Rock”, quarto álbum de estúdio do grupo de Seattle. O disco chega às lojas dia 18 de setembro. O primeiro single é “Knock Knock”, que já ganhou vídeo, seguindo a linha trippy rock na floresta, estilo Tame Impala. Veja só.

* A “resposta” dos britânicos vem com o novo som da Bloc Party. A banda do Kele soltou o vídeo de “Octopus”, primeiro single do também quarto álbum de estúdio da carreira do grupo, que será lançado dia 20 de agosto, intitulado… “Four”. Beyoncè e Los Hermanos curtiram.

* As capas.


Hoje, em São Paulo, “só” um showzinho do Band of Horses
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Lúcio Ribeiro

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Pocket show da Band of Horses no Lollapalooza, mês passado

Um dos shows mais comentados do Lollapalooza mês passado, o Band of Horses, grupo de indie-country americano, volta ao país em tempo recorde para um show mais “intimista”.

De Seattle, saída das profundezas do grunge mas caindo para o folk country, a turma queridinha do Dave Grohl se apresenta hoje no Beco SP, em festança “open bar”. O ingresso custa R$ 120 e dá direito a bebidas durante toda a noite.

Vira e mexe o Band of Horses é convocado para abrir shows do Foo Fighters. No Lollapalooza Brasil, realizado no início de abril, eles mostraram seu indie-folk sentimental em um set acústico meio-dia e em um show “para valer” no final da tarde.

Banda boa, friozinho, boca livre, segunda besta. Vamos?

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São Paulo enquanto Londres. James + Ting Tings + Tune-Yards + Noel Gallagher + Band of Horses + Wild Beasts + Franz + Horrors bombam a cidade em maio
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Lúcio Ribeiro

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* Na verdade já começa hoje, no último dia de abril. O inverno está chegando forte em São Paulo, mas a cidade vai responder com shows quentes. Acompanhe:

– Hoje – A veterana banda inglesa James mostra seu emotivo show pré-britpop nesta noite no Cine Joia, na Liberdade. Se formos nos basear pelos dois shows que o grupo fez no Coachella Festival, há poucas semanas, o hit “Sit Down” é logo a primeira música. Não chegue com o show começado.

– Amanhã – A dupla inglesa The Ting Tings sacode o Joia de hits e novas músicas, em show com a casa bem cheia, ao que tudo indica. Se “That’s Not My Name” ainda bomba qualquer pista hoje, em versão original ou nos 300 remixes, imagina ver a Katie White mandando a música ao vivo? Não se engane: o novo disco, “Sounds from Nowheresville”, lançado há dois meses, é mais ou menos. Mas o show costuma ser bem bom.

O duo inglês Ting Tings amanhã no Joia. Lá vêm os hits

– Quarta – show 1. Mr. Noel Gallagher, ex-Oasis, mostra seu lindo disco solo em show para paulistanos agora no dia 2, no Espaço das Américas. Noel Gallagher é o cara. Ele recheia sem dó a tour do álbum novo, cheio de canções ótimas, com várias canções perfect-pop dos tempos do Oasis. O concerto dele no final de tarde do Coachella, na Califórnia, há alguns dias, foi quase perfeito. Não tô dizendo que o Espaço das Américas vai mostrar o mesmo pôr-do-sol que o deserto da Califórnia, mas ainda assim… show 2. Também na quarta, em show fechado pelo canal Multishow, no Cine Joia (portanto você vai ter que rebolar nas promoções da internet para tentar entrar), a “tribal” Merrill Garbus bota para tocar para os paulistanos sua banda-projeto Tune-Yards. É um indie cabeça que encontra o lo-fi com colagens experimentais e afrobeats, como se ela fosse do Brooklyn. É quase. Boa opção indie ao popismo do Noel.

– Dia 3 – O espertíssimo grupo americano White Denim engrossa a semana de shows tocando no Beco 203 na quinta. O White Denim executa ao vivo um som de garagem psicodélica (alguma coisa perto disso, se dá para definir assim) com o dobro de energia que tem em seus discos. Bom, dizendo de onde eles são já entrega o que esperar dos caras: Austin, Texas.

– Dia 10 – Coisa de doido, a surf-music interestelar de pegada punk baixa a toda velocidade no Cine Joia no show dos “violentos” Man or Astro-Man?, veterano grupo do Alabama que agora tem uma Astro-Woman na banda. Personagens de históricos shows no Brasil, já, confesso que não sei como anda a banda hoje em dia. Mas é difícil um show do Man or Astro-Man? ser ruim, viu.

O Band of Horses, de Seattle, toca no Beco agora em maio

– Dia 21 – Novo integrante do “maio bombator paulistano”, o distinto quarteto de indie-country Band of Horses, de Seattle, atraca no Beco SP perto do final do mês, na primeira tour dos caras pela América do Sul. O Dave Grohl adora os caras e quando dá mete eles para abrir os shows do Foo Fighters. Toque para os meninos: a bermuda é opcional, mas a barba e a camisa de flanela são itens obrigatórios.

– Dia 24 – POPLOAD GIG edição extra, no Beco SP. Enquanto o Of Montreal, o Theophilus London, o A$AP Rocky e outra galera que ainda é segredo não vêm, este blog bota para você se divertir um showzinho cool da banda inglesa Wild Beasts, que traz a tour do excelente disco “Smother” e tem um dos vocais mais bacanas do indie, de Hayden Thorpe. Banda da Domino Records, pois não? A abertura do show do Wild Beasts vai ficar por conta da “rodada” banda indie paulistana Some Community, uma das atrações do South by Southwest deste ano.

O Franz Ferdinand em foto “paulistana”. Banda escocesa toca em SP neste mês

– Dia 27 – Primeiro que é de graça. Segundo, num parque. Terceiro, que é show novo e único na América do Sul do Franz Ferdinand. Quarto que vai ter o incrível The Horrors. Quinto que o We Have Band também. Sexto: a Banda Uó vai fazer cover brega dos Smiths. Chega? Festival da Cultura Inglesa. No Parque da Independência.

* Tenho impressão de estar esquecendo algo. Qualquer coisa me avise, que eu completo.

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O Melhor do Twitter: DAVEPALOOZA – DIA 1
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Lúcio Ribeiro

>> Segundo o Twitter, o primeiro dia de Lollapalooza foi assim:

@rosana Band of horses no jockey é a piada do dia?

@bandofhorses Obrigado aos nossos amigos brasileiros que chegaram cedo! pic.twitter.com/VmgUjP7z

@tiagoagostini Rappa sugerindo rage against the machine no lolla. tao dois anos atrasados

@leodiaspereira O efeito de várias samambaias ladeando o palco d’O Rappa seria o mesmo do quinteto de cordas

@kirp O rappa é o pink floyd brasileiro

@rollingstoneBR “As Mina Pira” vira lema de Peaches no DJ set da cantora no#Lollapalooza: rollingstone.com.br/noticia/mina-p…

@tatianafc Boa ideia pro carnaval ano que vem. #peaches yfrog.com/kge92tp

@ricklevy Eu ainda acho que a Peaches tem pinto. Tô confuso instagr.am/p/JJY5HaK45l/

@juknobel: “I LOVE ROCK N ROLL jsndisbsjdbsbsnsksnsnsj BEIBE”

@josmi Fato: dave grohl é tão foda que aparece num festival usando uma faixa zuada no cabelo e ninguém fala nada.

@edutestosterona Tem um guitarrista do Foo Fighters que é a cara do tio do pastel, né?

@spiceee Salvei a busca “porteiro Foo Fighters” e tou me mijando aqui twitter.com/#!/search/port…

@ricapancita numa escala 0 a 10 (sendo 10 o show do Kiss com telão 3D), o full fighters tá no nível 8,234 de farofada

@tiagoagostini Quem é mais carente: wayne coyne ou dave grohl?

@screamyell: Se houvesse juiz no show do Foo Fighters, levantaria a placa c/ 20 minutos de acréscimo.

@marcelo_orozco O grateful dead já teria encerrado o bis

@tarciomeixeira Um país que permite tantos solos de bateria tem condições de sediar Copa do Mundo e Olimpíadas?

@ricapancita THE BEST THE BEST ETC

@amandatrs The best, the best, the best The best, the best, the best The best, the best, the best The best, the best, the best The best, the best, the

@chicobarney Davidson tocou Everlong?

@alechandracomix O dave grohl é a alanis morissette que deu certo

@lavaland CES TAO FALANO DISSO FAZ 60 DIAS TRATEM TE ACHAR BOM

@flaviadurante Não tô acreditando que vcs passaram 11 anos pedindo show do foofighters e qdo eles voltam cês falam mal do show! =O

@letsplaythat Pois eu achei o Foo Fighters bem bom. Claro, podia ter meia hora a menos (ou eu ser 15 anos mais novo). Rock farofa de primeira, seus chatos

@yadayadayada E aí que a maior casa de shows de Curitiba tá postando fotos do show de hoje, que é o… Dazaranha. e vcs aí reclamando do Foo Fighters.

@marcelo_orozco Ajustando o counter para as ocorrências de “momento histórico” nas resenhas do show

@maritramontina Festival no Jockey Club, mas sem cavalinhos para o povo ir embora.


Lollapalooza Brasil – dia 1. Foo Fucking Fighters, a rapa, a NME, as alegrias, os perrengues
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Lúcio Ribeiro

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* Então. Aconteceu mesmo. O festival do Perry Farrell, sonho da nação indie desde os anos 90, foi realizado no Brasil. E o Foo Fighters, que não tocava no país desde o Rock in Rio 2001, finalmente voltou a se apresentar aqui. Agora, quando o Coachella Brasil for inaugurado, o Glastonbury brasileiro acontecer no interior de SP e o Reading BR tiver sua primeira edição, tudo isso com a cobertura da “New Musical Express” brasileira, que chega em português ainda este ano com miniedições de shows com o selo “NME”, ninguém vai mais precisar ir ver bandas fora do Brasil. Ou, claro, vai se quiser. 🙂

O Lollapalooza estava lindão. O resgate do Jockey Club foi um dos pontos altos do evento. E não é que, guardada as devidíssimas proporções, o skyline do lugar lembrou mesmo o “desenho” do festival-matriz, de Chicago. Por mais que às vezes o cheiro nos lembrava que o rio Pinheiros não é exatamente o Lago Michigan.
Teve os perrengues de festival grande (cerca de 75 mil pessoas circularam pelo Jockey, ontem): fila brava para entrar em alguns momentos, fila brava para comprar bebida em outros, o metrô não colaborou fechando à 0h20, como combinado com o festival, e ainda por cima fechando mais cedo do que o normal com medo de tumulto. Mas como um todo o Lolla Brasil funcionou ok para um evento com 75 mil pessoas circulando. Do que a Popload pode ver, ouvir, sentir, o sistema de som estava bom também. Principalmente não no palco principal, que podia ter um pouquinho mais de reforço estrutural para um show do porte do Foo Fighters, com aquela massa diante do palco. Hoje deve ser bem mais tranquilo.

Mas… Evento grande no Brasil continua sendo uma dificuldade para chegar e sair. Isso quanto ao Lollapalooza, ao Planeta Terra, o SWU ou a zoeira do Glasto brasileiro. É uma coisa que precisava acabar. Às vezes você perde uma boa parte final de um show só para evitar transtornos de ir-e-vir, mesmo gastando-se R$ 300 só para ver um show como o do Foo Fighters. Porque, se você enfrenta os problemas em nome da música, você paga uma conta muito maior que essa de R$ 300, depois. Festivais no Brasil é mais um “desafio de fã” do que um prazer. E não precisava ser assim.
Me comovi com o relato de uma amiga que fugiu da muvuca pós-show do Foo Fighters e estava comemorando que, depois de andar muito, finalmente tinha achado um táxi que estava cobrando muito acima da tabela, mas enfim.
Aí chega um SMS de um amigo dela que estava vendo o show pela TV. “Nossa, o Foo Fighters está encerrando o show com ‘Everlong'”, que é a música predileta dela. E ela feliz porque achou um táxi para sair do show que ela demorou 11 anos para ver de novo.
Tem alguma coisa muito errada aí.

Perry Farrell, o homem, o mito, o indie-hippie roqueiro, o ecológico, o empreendedor, o agitador e o front-leader de um projeto de eletrônico poperô vagabundo. Nosso personagem principal da semana

* PERRY FARRELL – Cada um faz o que quer da vida, haha. Mas, Perry, você é nosso personagem. O indie-hipongo que idealizou o revolucionário Lollapalooza no começo dos 90, só para botar sua banda e a dos amigos para tocarem, quando pouca gente dava bola para a música independente e os EUA era uma terra de ninguém em eventos de e para o gênero, está aqui no Brasil para inaugurar a franchise brasileira de um dos mais importantes festivais de música do planeta, hoje. O festival que cuida de parque gigante na cidade de Chicago, é super ecológico sem ficar propagando que é sustentável e sustentador de nada, que ajuda a cena local espalhando por clubes locais as principais atrações do “grande evento” que é o festival em si, aumentando o turismo na cidade, movimentando absurdamente a economia da região. Mais ou menos o que hoje o Lolla fez com São Paulo nos últimos dias. E Perry Farrell está na cidade para ver isso tudo acontecendo, botar sua banda para tocar, o Jane’s Addiction, hoje, e para fazer uma performance tacanha em cima de poperô eletrônico fuleiro, com pose de rock star na frente das picapes. Perry Farrell quer é mais. Gênio

******************** Shows do primeiro dia do Lolla Brasil, que a gente queria destacar

* CAGE THE ELEPHANT – Considerado por muitos o primeiro show “de verdade” do primeiro dia, o Cage The Elephant assumiu a responsabilidade com competência jovem roqueira de garagem linda. O indie/pós-grunge deles, com gosto de banda que era pra ser a next big thing de Seattle em 1995 (mas não conseguiria), agradou o publico, animado, batendo palmas em todas as musicas. Destaque para o mosh do vocalista, logo na segunda música (“I never felt so violated. I think someone tried to steal my wallet”), e para o Dave Grohl curtindo o show quase inteiro da lateral do palco. Mais perto do fim, o vocalista pediu para que, se pulasse de novo na galera e ficasse inconsciente, para “pass my body around” durante o resto do dia de festival. E pulou novamente, sendo mais violentado ainda, e “andando” sobre a platéia enquanto abanava uma bandeira do Brasil. Fan service de primeira. Nice.

* BAND OF HORSES – A banda americana Band of Horses praticamente abriu o festival ontem, tocando para meia dúzia de pessoas (ok, um pouco mais) logo de manhã, em um set acústico e improvisado, com cinco músicas (http://youtu.be/M5rQ5f-fU4M). Subiram ao palco Butantã, desta vez “para valer”, às 17h, com “For Anabelle”. Era o indie-folk sentimental representado no Lolla, bem no horário de transição entre um hit nacional (Rappa… não é hit?) e outro gringo (TV on the Radio). Não que o público estivesse apático, mas grande parte ali parecia estar passando o tempo enquanto o palco Cidade Jardim era montado para o TVOTR. O show engrenou mesmo quando a banda tocou “NW Apt”, do último disco. “Am I a Good Man” voltou o show para a parte leeenta, triste, mas o pôr-do-sol deixou a galera mais hippie e todo mundo cantou junto. Até o fã que foi vestido com uma cabeça de cavalo (!!) se empolgou. Foi um show bonito e com PAs ainda funcion ando a 100% (antes de parcialmente morrerem no da Joan Jett). O set misturou um pouco dos três discos da banda, com seus acordes arrastados (não é uma crítica — tudo isso caiu bem ali no meio) e com country-rock (com um baterista mais pra rock que pra country). O simpaticão Ben Bridwell não dispersou o público e fez questão de agradecer Joan Jett e os Foo Fighters por estarem ali. O Band of Horses, assim como Cage the Elephant e Joan Jett, entrou na programação do Lollapalooza Brasil como “sugestão” (ele impôs) de Dave Grohl. Não dá para reclamar do foofighter nessa. Quem foi que pediu o Rappa no line-up, haha?

* PEACHES – Loucura eletro-Berlim descontrolada, show de movimentação freak de um electroclash pós-decadente (entende?), garotas “perdidas” do Leste Europeu como dançarinas, climão Rua Augusta em noite de véspera de feriado e fora dos clubes, banho de champanhe na galera da frente e a sedimentação do novo hino para agitar a mulherada: “As Mina Pira”. Um show normal da Peaches.

* TV ON THE RADIO – Indie-soul magistral, com a turma de Tunde Adebimpe preenchendo o palcão principal como se tivesse fazendo um show em clube pequeno. “Wolf Like Me” e “Staring at the Sun” fixaram o show para sempre na lembrança de quem viu a banda em ação aqui no Brasil. Classe total.

* FOO FIGHTERS – Alguns cansam, outros não tão nem aí. Duas horas e meia de shows, solos, presepadas roqueiras superjustificáveis (Dave toca como as bandas antigas de rock circense de que tanto gosta), outras nível “Escola do Rock” (que são legais também), um fiapo de voz, um baterista só não melhor que do que ele já foi, enfrentando o fiapo de voz que resta com uma série retardada de berros e um caminhão gigante de hits inesquecíveis. Monster of Rock, Dave.

******************** Lolla Dia 1 em fotos

O Ben, do Bend of Horses, estava ben alegre no primeiro dia do Lollapalooza Brasileiro

“Vamos combinar. Se eu me jogar em vocês e desmaiar? Vão passando meu corpo de mão em mão neste festival o dia inteiro, ok?”, pediu o menino neogrunge Matt Schultz, do Cage the Elephant

“Vai, deixa eu levantar e ir na Peaches, para ela mostrar uns peitos, roupas esquisitas, gostosonas do Leste e jogar champanhe em mim”

“Maaaaaaaaaaaatt. Se joga em nóis neste Lollapranóis”. As mina pira, não só no show da Peaches

Vem, Dave. Galera esperava o show do Foo Fighters na grade desde de manhãzinha

“Oi, sou amiga da Alexa Chung. Onde pego meu Vip pro show do Arctic Monkeys? Ah, não é hoje? Ah, eles não namoram mais?”

Dave Grohl chegou cedinho para ver os pupilos do Cage the Elephant, banda que ele botou no festival

Fuck the pain away. Peaches e seu electroclash decadente e cheio de absurdinhos. Programão para a semana santa

“Calma, galera da noite de rock do D-Edge. A gente já vai tocar ‘I Love Rock’n’Roll’ “

Tunde espalha indie-soul de primeira pelo Jockey, em show do TV on the Radio

O gente-fina Dave Grohl em dia de Jack Black. Foo Fighters no Lolla foi uma verdadeira Escola do Rock

******************** Lolla Dia 1 em vídeos

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COBERTURA POPLOAD NO LOLLAPALOOZA BRASIL – Ana Carolina Monteiro, Alisson Guimarães, Fernando Scoczynski Filho, Lúcio Ribeiro e Fabrício Vianna (fotos)