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Coisa de gênio: a reinvenção de grandes imagens da história do rock
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Lúcio Ribeiro

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A internet está aí para revelar grandes artistas. Um membro do Flick com o nick Harvezt reinventou diversas capas famosas de discos de rock sob outra ótica – a dele, no caso – imaginando como seriam os cenários ao redor de fotos que ficaram famosas, tipo a do bebê na capa de “Nevermind” do Nirvana ou os Beatles atravessando “Abbey Road”.

O resultado é incrível e o esforço de imaginação do cara foi genial. Abaixo, algumas selecionadas pela Popload.

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Flaming Lips, agora, vai fazer o “Sgt. Peppers” todo. Com a Miley Cyrus…
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Lúcio Ribeiro

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* A news é basicamente assim. Wayne Coyne, o líder maluco do maluco Flaming Lips, teve a idéia de produzir um completo remake do famoso “Sgt.Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, histórico disco dos Beatles. O cara está nessa vibe. Já andou recriando o “Dark Side of the Moon” (Pink Floyd) e “Stone Roses”, dos próprios.

Para emular o clássico álbum dos Beatles, chamou, atenção: Miley Cyrus, Tame Impala, Phantogram, Foxygen, os caras do MGMT, entre outros.

A conversa apareceu em redes sociais neste final de semana. O papo era que Coyne já estaria armando uma versão de “Lucy in the Sky with Diamonds” com Cyrus e Andrew MGMT.

No final do ano, para o show de Ano Novo promovido pelo David Letterman em seu programa, o Flaming Lips foi convidado para tocar a mesma música, mas teve a companhia de Sean Lennon, filho do “homem”.

Deram a ideia e o Coyne vai fazer…

À meia noite de hoje, Coyne retuitou a notícia dada pela “Rolling Stone” americana.

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Os 50 anos dos Beatles nos EUA: agora quem canta é o Sting
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Lúcio Ribeiro

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David Letterman segue com seu especial “semana Beatles”, mais uma das mil homenagens para os 50 anos da primeira visita dos Beatles aos Estados Unidos. Você leu aqui ontem, Letterman escalou para esta semana em seu Late Show diversos artistas interpretando Beatles. Espera-se que, na sexta, o especial seja encerrado por Paul McCartney e Ringo Starr. A feliz coincidência disso tudo é que o programa da CBS é gravado no mesmo teatro no qual a banda de Liverpool se apresentou pela primeira vez na TV norte-americana, em 9 de fevereiro de 1964.

Depois do Broken Bells na última segunda-feira, quem fez seu tributo aos Beatles ontem foi o cantor Sting. Ele foi acompanhado por convidados especiais, incluindo o guitarrista Mike Einzinger, do Incubus, a cantora Ivy Levan e o pianista Paul Shaffer, músico fixo do programa de Letterman.

A faixa escolhida por Sting foi “Drive My Car”, presente no disco “Rubber Soul”, de 1965. Hoje, quem canta Beatles no Letterman é Lenny Kravitz. Amanhã será a vez do Flaming Lips.

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Toma essa: o Grammy enquanto maior show da música em 2014
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Lúcio Ribeiro

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* Não é?

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O algo chatongo Grammy, veja só, vai bombar neste próximo domingo. A gente já tinha comentado aqui que os shows musicais deste ano são qualquer nota. Além da possível reunião de Paul McCartney e Ringo Starr, para comemorar a primeira vez que os Beatles apareceram na TV americana há exatos 50 anos, tem o Eurythmics tocando pela primeira vez em quase uma década justamente para homenagear os meninos de Liverpool. São aguardadas também performances do Metallica voltando à premiação após 23 anos, em parceria com o pianista pop star chinês Lang Lang, o Macklemore com Ryan Lewis cantando “Thrift Shop”, o Pharrell, a Lorde e a Katy Perry. E, pensa, Daft Punk com Stevie Wonder. É o que dizem. E ainda o Nile Rodgers, podendo rolar um pocket show do Daft Punk tocando seus hits do ano passado em status “full band”. Ainda estou duvidando. Será?

Como se não bastassem todas estas boas notícias, agora mais uma atração foi confirmada. Na verdade, um super mix de atrações, informa a revista norte-americana SPIN. Dave Grohl, Lindsey Buckingham, Nine Inch Nails e Queens of the Stone Age, juntos, serão os responsáveis pelo show de encerramento do Grammy. Tá? De alguma forma, os caminhos de todos os envolvidos já se cruzaram antes. Não por acaso, eles também concorrem a prêmios na noite. Vamos por partes.

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Dave Grohl já trabalhou com o Queens of the Stone Age, é parça do Josh Homme, e já tocou com o Nine Inch Nails. O Fleetwood Mac Lindsey Buckingham apareceu no documentário “Sound City”, produzido pelo Grohl. “Sound City”, inclusive, que tem uma faixa de sua trilha – “Mantra” – que reúne o próprio Dave, o Josh e o Trent Reznor. Lindsey tocou no mais recente disco do NIN, o bom “Hesitation Marks”. Grohl tocou bateria no álbum novo do QOTSA, “…Like Clockwork” e no antigo “Songs For The Deaf”. Apareceu também no “With Teeth”, do NIN. Grohl e Homme já tocaram na mesma banda, o Them Crooked Vultures. Ufa!

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No Grammy de domingo, Grohl concorre na categoria “melhor canção de rock” por “Cut Me Some Slack”, da parceria Paul McCartney + Nirvana. “Hesitation Marks” faz o NIN concorrer ao prêmio de “melhor disco alternativo”. Já o QOTSA concorre no “melhor álbum de rock” com “…Like Clockwork” e “melhor performance rock” com a faixa “My God Is The Sun”. Na categoria “produtor do ano”, Rob Cavallo concorre com a faixa “If I Loved You”, uma parceria entre Lindsey Buckingham e Delta Rae.

Ainda existe um papo de Madonna e Beyoncé com surpresas. Não quero nem pensar.

O Grammy será no domingo, 26 de janeiro, às 23h de Brasília.

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Popload nos EUA. Os Beatles nos EUA. E o que você vê, ouve e sente em “Her”
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Lúcio Ribeiro

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* Popload quando em Los Angeles. A caminho da Austrália.

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* Que dia é hoje, haha! Melhor: que horas são?
A Popload já se encontra em Melbourne, cidade australiana que é uma espécie de São Paulo que deu certo. Ou mais certo. Ou menos errado.

O rolezinho ozzie do blog está sendo à convite do Tourism Victoria (Melbourne) e Tourism Australia (Sydney).

A viagem na verdade começou, ou teve um pit-stop de um dia, sexta-feira em Los Angeles, a terra dos sonhos, do “Californication”, das irmãs Haim. E nos EUA teve o seguinte:

The Beatles US Box Set

Há uma forte Beatlemania no ares americanos. Por causa das comemorações de 50 anos da invasão dos Beatles nos EUA. A maior banda de rock de todos os tempos, na época a maior da Inglaterra, chegou em um vôo da Pan Am no aeroporto em Nova York no dia 7 de fevereiro de 1964, algumas semanas depois do assassinato do presidente americano John F. Kennedy, com os EUA em profundo luto e assustado. Cerca de 4 mil pessoas “apenas” estavam no aeroporto esperando a banda. E 200 jornalistas. Dois dias depois eles tocariam ao vivo na TV americana, no “Ed Sullivan Show”, para uma audiência de 73 milhões de pessoas. E a história do rock sofreu forte abalo a partir disso.

As bancas de jornais e revistas têm Beatles por todos os lados. Tirando duas “Rolling Stone” e “Billboard”, até a “Life” publicou um especial “Paul”. O iTunes lança nesta terça o download de 13 discos dos Beatles que só saíram nos EUA, que vai do “Meet The Beatles!”, de 1964, ao “Hey Jude”, 1970. Esses álbums saem fisicamente numa caixa em vinil, também. Talvez eu a pegue, na volta da Austrália, em nova paradinha californiana, se tiver em vinil.

The Beatles US Albums Cover Artwork

Esta nova beatlemania terá ponto alto, ao que tudo indica, na festa de premiação do quaquá Grammy, que acontece exatamente no dia 9/2, com uma prometida homenagem aos 4 de Liverpool desbravando a América. Estão programadas coisas do tipo reunião dos vivos Paul McCartney e Ringo Starr e a volta do Eurythmics para exatamente tocar Beatles.

* HER – Arcade Fire bombando alto nas telas. Consegui ver num cinema de LA o filme “Her”, ficção-científica romântica ou algo do tipo do imaginativo Spike Jonze em que um escritor de cartas de amor, ele próprio um desgraçado no amor, se apaixona pela voz de um sistema operacional de um telefone celular. O ótimo Joaquim Phoenix é o cara, Scarlett Johansson empresta a voz à “secretária eletrônica do futuro”, numa Los Angeles não muito distante. A banda canadense fez a trilha sonora, que ainda tem momentos de Karen O., Breeders etc.
“Her” é um desses tocantes tratados de solidão assustadora que trouxeram grandes filmes aos cinemas nos últimos tempos, tipo “Gravidade” e “Azul É a Cor Mais Quente”, para ficar em dois casos.
É com “Azul” que, dentro deste tema, “Her” (ou “Ela”, como vai chamar no Brasil quando estrear em 14 de fevereiro) combina mais. Porque conta aquela velha historinha de amor que sempre existiu, do encontro do zero, do “getting to know you” deliciosamente crescendo e da separação sempre dolorosa.

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Mas Spike Jonze reconstrói a batida love story num futuro nada batido. As pessoas, ontem, hoje ou em 2094, vão estar sempre à procura do amor em qualquer forma dada, seja homem-mulher, dois homens, duas mulheres, homem-celular, homem-computador. O modo de contar essa história é que pode fazer a diferença, como Jonze fez nesse caso específico.
Um filme com Joaquim Phoenix fazendo cara de tadinho, Scarlett Johanson aparecendo de algum jeito, mesmo quando não está aparecendo de fato, e atrizes coadjuvantes como Rooney Mara, Amy Adams e Olivia Wilde turbinando a trama dificilmente daria um filme ruim. Com uma trilha dessas então, vira imperdível.
“Her” tem uma cena de sexo tão perturbadoramente “explícita” quanto o “Azul” francês. Porque a conexão também é perfeita. No caso do filme do Spike Jonze, a conexão referida é tipo 4G. Apenas. E ainda assim…

Ouça “Off You”, das Breeders, que está na trilha de “Her” e pode machucar os mais sensíveis, quando tocada no filme.

* Deve ter alguma explicação que eu não sei, mas uma música da bandinha indie algo hippie e californiana Grouplove está num spinning doido em três rádios rock de Los Angeles, pelo que eu notei ouvindo essas emissoras no carro que eu aluguei na cidade. Tipo tocando sem parar. Com aquela “Ways to Go”, primeiro single do segundo disco deles, de setembro do ano passado, que ganhou uma certa fama indie no meio do ano passado quando vieram com o vídeo de um ditadorzinho oriental como tema, tipo o da Coreia do Norte.
Mas agora em 2014 “Ways to Go” está “pegando” forte, mais do que quando foi lançada no ano passado. Deve estar em alguma propaganda de TV, sei lá. A música é assim:

Ainda hoje, ou amanhã cedo, voltamos com mais posts da viagem, fora os da “programação normal”.

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Um fim de semana agitado na vida do Beck
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Lúcio Ribeiro

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Um dos principais nomes que puxam a fila de atrações do festival Planeta Terra deste ano, o herói indie Beck está no gás. O final de semana passado do cantor e compositor foi bem puxado, podemos assim definir.

Beck fez três shows com roupagem acústica neste final de semana e participou do show do Wilco em Long Island, no tradicional e pomposo Jones Beach Theater. O Wilco, em turnê com Bob Dylan e My Morning Jacket (que já falamos aqui diversas vezes), recebeu Beck para diversas participações.

Primeiro, tocaram “I Am The Cosmos”, de Chris Bell, do Big Star. Depois mandaram “Califórnia Stars” de Woody Guthrie, lenda da música popular americana do início do século passado. Quase no fim do show, Beck voltou ao palco junto com outra banda, a Cibo Matto, que tem como integrante conhecido Sean Lennon, o filho do John. Aí foi a vez de mais ou menos 20 pessoas – incluindo o Beck, o Sean, o Andrew Bird (!!) e o Wilco – iniciarem um pequeno tributo aos Beatles com as canções “Yer Blues” e “Tomorrow Never Knows”. Ainda sobrou tempo para tocarem “Loser”, do próprio Beck, um dos maiores hinos da história da música alternativa.

Algumas dessas canções, tipo “Loser”, podem ser ouvidas abaixo.

* Fora tudo isso, Beck fechou o tradicional NewportFolk Festival no domingo, com um set acústico. O show inteiro também pode ser conferido na íntegra, em áudio.


White Stripes + The Strokes = THE STRYPES. Ou, como andam dizendo, os novos… Beatles
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Lúcio Ribeiro

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* Olha esta foto abaixo, da nova banda britânica The Strypes.

Quero acreditar que a referência Beatles fortemente grudada neles está muito no estilo incrivelmente sessentista que esses dois bebês irlandeses que vestem terninho, Josh e Pete, líderes do quarteto, têm para as músicas de sua banda, a Strypes. Nada do que se espera de uma galerinha adolescente.
Os meninos saíram de Cavan, na Irlanda, começaram a fazer um certo barulho por lá no ano passado (inclusive no festivalzão Electric Picnic) e, claro, já estão faladinhos em Londres e até na Europa. Nas entrevistas, insistem em dizer que só ouvem Stones. E The Who.
Acho que todos da banda têm 15, 16 anos.

Essa história de Beatles é engraçada, mas, se os britânicos estão falando, quem sou eu para comentar. Numa pergunta a eles se já tem um séquito de meninas (uma minibeatlemania) perseguindo a banda de jovenzinhos bonitos que se vestem de terno e gravata, se tem algum approach mais “nervoso” nos shows ou nas redes sociais, Josh costuma responder: “Minha mãe costuma me mandar uns elogios no Facebook”.

E o negócio está sério mesmo para cima dos Strypes. Assinaram um contrato de 5 anos com a Mercury, em época que gravadoras não assinam mais contratos longos (ou que ninguém anda a fim de assinar contrato com gravadoras). E caras como Noel Gallagher e Paul Weller foram vistos em shows pequenos que fizeram em Londres, agora no fim de janeiro.

Têm um EP de quatro músicas puxado pela ótima “You Can’t Judge a Book by the Cover”, que é cover de Bo Diddley (1962). Não os julguem: as três músicas próprias têm bom gás próprio. Aliás, adoram fazer cover de música velha, do “tempo deles”, os anos 60 (!).

Os Strypes tocam em Manchester na sexta-feira. No sábado, em Sheffield. Semana que vem, dois shows em Londres, um em Nottingham e outro em Liverpool. A maioria deles esgotado.

Saca os meninos:

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Paul McCartney, a Sandy e o “mistério” da “música nova” do “Nirvana”
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Nova York. Com muitas “aspas” misteriosas.

Rolou ontem aqui em Manhattan, na agitada megaarena do Madison Square Garden, a maior união recente de grandes nomes da música, numa espécie de “Live Aid” para as vítimas da supertempestade Sandy, que em outubro devastou regiões de Atlantic City, New Jersey e Nova York, para ficar na citação americana da chuvaça que deixou bilhões de prejuízos e muita gente sem casa, lojas, pertences.

Não me atrevi a encarar os ingressos a US$ 700, 800 cobrados na porta do MSG para o evento beneficente 121212, então fui ver parte do showzão no cinema para dar uma graninha à causa. O legal, a certa hora, era acompanhar a timeline brasileira no Twitter zoando a galera de “tiozinhos ricos” perto do palco do evento, sendo que o público da frente era formado boa parte por “convidados especiais”, pessoas que estavam no caminho do Furacão e perderam todos os seus bens, casas etc. Mas o Twitter, a gente sabe, não perdoa.

O showzão de Nova York foi aquele “We Are the World” de seis horas irregular legal/chato composto por nomes como Rolling Stones, Bruce Springsteen, The Who, Kanye West, Eddie Vedder e muito mais. A grande atração da noite, já na madrugada americana, foi a já histórica apresentação do ex-beatle Paul McCartney, mais especialmente quando ele chamou ao palco ex-membros do Nirvana, obviamente sem o saudoso Kurt Cobain. Histórica por tudo o que a cerca.

A “Nirvana Reunion” com Paul McCartney na guitarra canhota e nos vocais, Dave Grohl sentadão na bateria, Novoselic de roupa “style” no baixo e o quarto-nirvana Pat Smear na outra guitarra, rendeu uma música meio grungezinha, meio Beatles fase “slide guitar” na linha “Helter Skelter”, canção que aliás abriu a participação de Paul McCartney no 121212.
O “novo Nirvana” de luxo tocou uma canção nova “Cut Me Some Slack”, com letras juvenis tipo “Mama, watch me run. Mama, c’mon lets have some fun”.

A canção na verdade já foi gravada para e está na triha do documentário “Sound City”, que estreia em 2013 e tem Dave Grohl na direção.
Acontece que, li aqui, na lista de participações especiais do documentário de Grohl o ex-beatle Paul McCartney não está incluído. Mas um site americano sobre a música fez a “investigação” e descobriu que, no trailer, um cara tocando a guitarra na música com a mão esquerda pode ser o outrora parceiro de John Lennon. Haha. Adoro essas coisas. O mais legal é a foto que ilustra o site, entregando tudo de vez.

* Não, eu não vou citar “Paul is dead”.

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