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As misturebas musicais pelo mundo, incluindo Horrors, Beck e Arcade Fire
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Lúcio Ribeiro

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Se tem algo que a gente curte são as versões inesperadas que alguns artistas fazem de outros. Tanto que as Popload Sessions estão aí para comprovar. É bacana quando uma banda ou artista sai do lugar comum e mete uma cover de surpresa em seu set. Nos últimos dias, duas chamam nossa atenção.

Na noite de ontem, a banda inglesa de indie dark The Horrors, que lança seu novo disco mês que vem, fez uma session e deu uma entrevista na BBC Radio One. Eles tocaram duas faixas de “Luminous”, o álbum novo que sai dia 5 de maio, sendo elas as boas “So Now You Know” e “In And Out Of Sight”. Sobrou espaço também para o grupo prestar sua homenagem ao recém falecido Frankie Knuckles, DJ e produtor que nos deixou no início do mês, conhecido como o grande pioneiro da house music de Chicago. Frankie faleceu precocemente aos 59 anos, em decorrência de problemas de saúde relacionados ao diabetes.

Na Radio One, o Horrors tocou a famosa “Your Love”. Diz o Faris que sempre foi fã do Knuckles e que a faixa é uma de suas favoritas, uma das melhores da “Chicago House” em todos os tempos. A releitura do Horrors pode ser ouvida dentro da session inteira, abaixo. A homenagem é ali pelo minuto 18:00.

* Da fria Londres para o sempre quente deserto da Califórnia, ainda reverberando o Coachella, Beck (estamos falando muito dele?) fez uma aparição surpresa no show do Arcade Fire, você leu aqui. Antes, em seu show, o cantor e compositor norte-americano tocou um pouco da ótima “Rebellion (Lies)”, que apareceu agora em vídeo profissional e lindão. Ele conta toda a historinha de quando conheceu o Arcade Fire tocando em um bar perto de sua casa, tipo dez anos atrás. Gênio.

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Mais um Beck, por favor: agora a session na KCRW
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Lúcio Ribeiro

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* Mais um post, para ficar bem claro.

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Desculpe voltar a falar de um mesmo artista num mesmo dia. Mas é o Beck. Este espaço destacou na manhã de hoje a aparição do cantor e compositor norte-americano no programa de Jimmy Kimmel tocando a bela “Blue Moon”.

Agora, vale o registro de que Beck esteve há pouco nos estúdios da importante rádio indie KCRW, de Santa Mônica (Califórnia), fazendo uma session de quase 40 minutos. Tem tudo registrado já, bonitinho, em vídeo.

Vocês não reparam, né?

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Beck sendo incrível na TV com a melhor música do ano (mais uma vez)
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Lúcio Ribeiro

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* Tudo bem, uma das melhores.

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O festejado cantor, compositor e músico norte-americano Beck, espécie de herói de uma geração, continua divulgando seu mais recente trabalho, “Morning Phase”, décimo segundo disco de sua carreira, lançado no início do ano. Depois de participar do Coachella com shows concorridos e subir no palco do Arcade Fire para cantar Prince, Beck apareceu no programa do Jimmy Kimmel para tocar a melhor música do álbum, “Blue Moon”, que fala sobre o tédio de se estar sozinho.

Beck tem extensa turnê pela frente, incluindo aparições em festivais importantes como o Pitchfork Music Festival de Chicago (julho) e o Austin City Limits, em outubro. Ele também tem algumas datas europeias no verão, como no festival irlandês Electric Picnic.

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Arcade Fire fake recebe o Daft Punk fake no Coachella
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Lúcio Ribeiro

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* Haha, muito bom. A banda top canadense Arcade Fire, grande atração do Coachella 2014, iniciou o encerramento (me entende?) do segundo final de semana do festival californiano recebendo no palco a dupla de robôs Daft Punk. Fake. Mas beleza, porque o Daft Punk foi fake para receber o prêmio deles no Grammy. Então já perdemos a noção do que é fake e o que é real no pop hoje, principalmente com Arcade Fire e Daft Punk.

Foi um grande final para o Coachella deste ano. No primeiro final de semana do evento do deserto o grupo canadense convidou Debbie Harry, do Blondie, para uma cover de “Heart of Glass” e participação vocal em “Sprawn”. Neste segundo, foi Beck. E os tais Daft Punk.

O tradicional momento zoeira foi logo no começo do show do Arcade Fire. A banda falsa de bonecos cabeçudos, que costuma receber o nome de The Reflektors, chamou os robôs falsos como “special guests” e fizeram juntos uma versão malemolente de “Get Lucky”, megahit do Daft Punk. Daí Win Butler entra em cena para acabar com a bagunça com a tradicional pergunta “What the fuck is happenin’ here?”

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E então o show realmente começa, como sempre, com “Normal Person”, música lindona do novo álbum. O legal é que o Daft Punk fake não saiu do palco nessa.

Enquanto isso, e por isso, um monte de gente que estava em outros shows em outros palcos e tendas, quando soube que o “Daft Punk” estava no palco principal, largou as apresentações que via e correu para o show do Arcade Fire.

O Arcade Fire real recebeu ainda, no meio do show, o músico americano Beck, para ajudar a banda na execução do cover de “Controversy”, do Prince. O Beck e o Papa cabeçudo, haha (veja abaixo). Win Butler, na hora de introduzir Beck ao palco, o chamou de “papa”. O papa real. De novo a música pop sendo zoada e zoando.

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Outro momento especial do show do Arcade Fire foi que eles tocaram a devastadora música “Crown of Love”, sucesso antigo do disco de estreia deles, o “Funeral”. Foi a primeira vez nesta tour que a canção foi mostrada ao vivo pela banda. Win Butler no piano e a explosão musical incrível no final. Sempre emociona.

No final do “weekend 2”, a mesma coisa do “weekend 1” do Coachella. A banda fechou o show com “Wake Up” e quando a música estava acabando todos desceram do palco para continuá-la no meio da plateia, acompanhada da banda de jazz Preservation Hall.

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Beck dá bom dia aos americanos cantando sobre solidão
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Lúcio Ribeiro

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O herói indie Beck Hansen, há mais de duas décadas prestando ótimos serviços ao mundo da música, fez sua estreia (!) em um programa matutino (!!) na TV americana.
Ele apareceu na manhã de hoje no programa da Ellen DeGeneres e levou um pouco de sua calmaria musical recente para os lares norte-americanos.

Em ativa divulgação de seu mais recente disco “Morning Phase”, o #12 de sua carreira, lançado no início deste ano, Beck tocou a belíssima “Blue Moon”, um dos pontos altos do álbum que é o primeiro dele em mais de seis anos.

O cultuado cantor, compositor e instrumentista atualmente está em turnê pela América do Norte com shows até julho, incluindo participação no Pitchfork Music Festival de Chicago. Ele também se apresentará em alguns festivais de verão da Europa tipo o Electric Picnic, na Irlanda, no fim de agosto.

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Toda a ternura de Beck, para o povo americano
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Lúcio Ribeiro

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* Essa está parecendo música de FM dos anos 80. Mister Beck Hansen, que um dia foi loser e ninguém o matou como o sugerido há 20 anos, compareceu na TV americana para tocar “Waking Light” para o apresentador Jimmy Fallon, que recentemente assumiu o comando do consagrado e super poplular talk show Tonight Show, da NBC.

A linda “Waking Light” fecha o álbum “Morning Phase”, seu décimo segundo, lançado oficialmente não tem nem um mês. E vista por milhares de telecspectadores foi tipo isso:

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Beck legalizado (para ouvir)
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Lúcio Ribeiro

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Tudo bem que “Morning Phase”, novo esforço sonoro do herói Beck, está em nossas mãos há alguns dias, arrebatando nossos sofridos corações indies. Mas como ainda existe aquela galera certinha avessa aos downloads ilegais, começamos bem a semana e podemos desfrutar este novo mimo musical de forma “consciente”.

A rede de rádios americana NPR soltou para audição em stream o novo disco do cantor, compositor e instrumentista americano. “Morning Phase” é o primeiro disco de Beck desde 2008, quando ele soltou “Modern Guilt”. O disco novo será lançado semana que vem, dia 24 de fevereiro.

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Beck is back. E com a música do ano?
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Lúcio Ribeiro

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O festejado herói indie Beck, enfim, vai lançar um disco novo. “Morning Phase” chega ao mercado dia 25 de fevereiro e é o primeiro álbum cheio do cultuado cantor e compositor norte-americano desde “Modern Guilt”, que saiu lá em 2008. O primeiro single é “Blue Moon”, baladaça linda de partir o coração.

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Especial Popload: 20 discos essenciais de 1994
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Lúcio Ribeiro

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* Ontem contamos a história que fez de 1994 um dos anos mais importantes de lançamentos de discos dos últimos tempos no exterior e aqui também, na revelação de novas bandas, novas cenas, reafirmações de nomes já de alguma forma conhecidos. Tudo na colheita do plantio sonoro da revolução de 1991. Ouvimos até participantes da cena brasileira.

Neste especial 1994 temos mais dois posts, que entram no ar hoje. O primeiro segue agora. Soltamos, abaixo, a lista que, no nosso entender, dá conta dos 20 discos mais importantes lançados há 20 anos, neste bendito 1994, o tema de nossa efeméride.

A ideia foi tentar equilibrar entre lançamentos internacionais e no Brasil, com uma leve pendência a favor do primeiro grupo, por motivos óbvios.

E, acredite, se no caso nacional a gente acha que varreu os álbuns mais importantes lançados, do lado gringo deixamos muito lançamento bom de fora. Pelo menos mais uns bons 10 discos relevantes para o ano, para o momento.

Então ficamos assim:

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* Oasis – “Definitely Maybe”
Primeiro álbum dos irmãos Liam e Noel Gallagher, “Definitely Maybe” bateu o recorde de disco de estreia com venda mais rápida no mercado inglês, retomou o britpop que os Stone Roses tinham ameaçado emplacar e virou por alguns anos a principal banda do planeta.

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* Beastie Boys -“Ill Communication”
Quarto registro de estúdio do trio de Nova York, o álbum foi responsável por posicionar o chamado “rap branco” num mercado maior, mais… branco. O disco é puxado pelo super hit “Sabotage”, single que ganhou um famoso e premiado vídeo produzido por Spike Jonze e ajudou a MTV a ser relevante.

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* Raimundos – “Raimundos”
O disco de estreia dos Raimundos tomou de assalto a música brasileira com o inovador forró-core, mistura do popular forró com som hardcore, pesado. Foi lançado pelo lendário selo Banguela Records, dos Titãs em parceria com o produtor Carlos Eduardo Miranda. E fez meu sobrinho deixar de ouvir bobagem para se interessar por rock. Foi daqui para Nirvana e Ramones. Tudo bem que ele se perdeu de novo, depois, haha.

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* Chico Science & Nação Zumbi – “Da Lama ao Caos”

Obra-prima do rico e curto catálogo de Chico Science, o primeiro álbum da Nação Zumbi foi o pontapé inicial para o movimento manguebeat. Mescla de rock pesado com funk e música regional, é considerado por muitos como um dos melhores discos nacionais de todos os tempos. Psicodelia extraída do maracatu. Música brasileira com ideia e com conceito.

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* Beck – “Mellow Gold”
Um dos pontos altos da carreira do cantor, compositor e instrumentista norte-americano, “Mellow Gold” é o terceiro álbum de estúdio de Beck e puxado por um dos maiores hinos do indie: “Loser”. Música que, numa era em que Kurt Cobain queria que o mundo e o dinheiro e a fama o deixassem em paz e Beavis & Butt-head davam cara a uma geração, fez todo o sentido do mundo.

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* Skank – “Calango”
Maior revelação da música mineira desde o famoso movimento Clube da Esquina, o Skank despontou no cenário nacional com uma nova proposta sonora que misturava rock, ska e reggae. Com o segundo disco, “Calango”, os mineiros venderam mais de um milhão de cópias, passaram a ser falados além-MG e, mais que isso, se tornaram uma das bandas mais populares do país.

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* Green Day – “Dookie”
Espécie de respiro neopunk no início dos anos 90, o Green Day viveu um grande dilema ao lançar o ótimo “Dookie”, seu terceiro álbum, considerado o mais comercial da banda até então. Dilema mas que rendeu $$$$$ e botou a cena do “novo punk” na ordem do dia. Polêmicas à parte, o disco fez o grupo explodir, a cena explodir e chegou a ganhar o Grammy de “Melhor Disco de Música Alternativa” da época. Foi o maior resultado de Malcolm McLaren sem ser uma banda que tivesse qualquer coisa a ver com o Malcom McLaren.

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* Marisa Monte – “Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão”
Provavelmente o melhor álbum da carreira de Marisa Monte, seu terceiro. E o primeiro produzido pela cantora, esperta, trabalhando em conjunto com o famoso Arto Lindsay. Um dos mais vendidos e premiados da época, o disco autoral também possui versões de músicas de Jorge Ben Jor e Lou Reed.

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* Portishead – “Dummy”
Álbum de estreia da banda de Bristol, “Dummy” foi uma das obras responsáveis por consolidar o estilo trip hop no mercado. O disco venceu a aclamada premiação inglesa “Mercury Prize” como melhor disco do ano.

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* Notorious B.I.G. – “Ready to Die”

Álbum de estreia do rapper norte-americano, em caráter quase autobiográfico, “Ready to Die” conta as aventuras do rapper enquanto um jovem criminoso. Foi o único disco que Notorious B.I.G. lançou em vida, já que ele foi assassinado poucos dias antes do lançamento de seu segundo registro, “Life After Death” (1997).

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* Cássia Eller – “Cássia Eller”
Prestes a pedir demissão de sua gravadora na época, (Polygram), devido ao desempenho ruim de seus dois primeiros álbuns, Cássia resolveu gravar o terceiro disco sem que a própria gravadora soubesse (e interferisse). Daí… O álbum foi feito na época em que ela se tornou mãe, fato que se tornou uma das grandes inspirações da cantora.

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* Mundo Livre S/A – “Samba Esquema Noise”
Mistura de sons eletrônicos, batidas de maracatu, samba e rock, o Mundo Livre S/A foi um dos expoentes do movimento manguebeat ao lado de Chico Science e a Nação Zumbi. O álbum de estreia do MLSA também foi lançado pelo Banguela Records, junto com o primeiro dos Raimundos.

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* The Prodigy –“Music for a Jilted Generation”
Segundo disco do grupo inglês que surgiu como grande novidade na eletrônica dos anos 90, misturando batidas de pista com pegada quase punk. O Prodigy, através deste álbum, foi um dos responsáveis por começar a levar a música eletrônica para grandes arenas, a cultura rave para o mainstream.

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* Blur – “Parklife”
Ao lado do Oasis, o Blur foi responsável por aquecer o até então morno mercado britânico, que se preparava para a avalanche do britpop. O petardo sonoro de Damon Albarn rendeu sucessos como “Girls & Boys”, “This Is a Low” e a faixa que deu título ao álbum.

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* Racionais MC’s – “Racionais MC’s”

Compilação que é considerada o terceiro álbum da maior banda do rap nacional, o disco homônimo, surgiu para dar uma forma conjunta e mais forte aos pequenos hits de alcance periférico, literalmente. A coletânea é marcado pela faixa “Homem Na Estrada” (93), um dos pontos altos da carreira do grupo. O disco tem o mérito de tirar do gueto do hip hop paulistano para um público mais diversificado e mostrar as crônicas líricas de Mano Brown sobre a vida na cadeia ou, o que pode ser pior por mais incrível que possa parecer, fora dela.

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* Weezer – “Weezer”
Também conhecido como “Disco Azul”, o álbum homônimo revelou o Weezer para o mundo. Dele, surgiram vários hits como “Buddy Holly” e “Say It Ain’t So”, sem mencionar a fantástica, mas algo datada “Undone – The Sweater Song”. A produção foi assinada por Ric Ocasek, ex-vocalista da banda The Cars.

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* Offspring – “Smash”
Um dos expoentes do neopunk americano ao lado do Green Day, o Offspring entrou para a história com “Smash”, álbum lançado pela Epitaph Records e que virou, atenção, “o disco mais vendido em todos os tempos comercializado por uma gravadora independente”.

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* O Rappa – “O Rappa”
Um som eclético, engajado e com letras de cunho político. Foi assim que o Rappa balançou o cenário pop do país em 1994. O álbum de estreia do grupo de Marcelo Yuka e Falcão contou com a participação especial de Bezerra da Silva na faixa “Candidato Caô Caô”.

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* Soundgarden – “Superunknown”

A banda já tinha três álbuns na bagagem, mas foi com “Superunknown” que o Soundgarden alcançou fama mundial, em pleno “velório” do grunge por causa da morte de Cobain. Os singles “Spoonman” e “Black Hole Sun” foram premiados no Grammy. E o grunge ganhou uma sobrevida.

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* Nine Inch Nails – “The Downward Spiral”
Considerado por parte da crítica e dos fãs como melhor álbum da banda, o terceiro disco do grupo chocou a cena independente, fertou com o mainstream, mesmo Trent Reznor querer fugir cada vez mais de algo “palatável”. O disco é extremamente conceitual e sinistro, mas vendeu 5 milhões de cópias. Fez do difícil Reznor um dos principais nomes do rock independente (e além). Nele encontra-se um dos maiores sucessos do NIN, “Closer”.

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Listomania: os álbuns mais aguardados de 2014
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Lúcio Ribeiro

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* Então já estamos no Ano Novo? Feliz MMXIV!!!

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A gente terminou 2013 com listas e já começa 2014 com uma outra: a dos discos mais esperados para este ano que entrou. Os álbuns que podem ir parar nos melhores do ano quando este acabar.

2014 não vai ser um ano fácil, como 2013 não foi. Temos que estar preparados. O Blink 182 vai lançar um disco de inéditas.
Parou de rir? Melhor parar, mesmo. A banda “punk” adolescente da Califórnia, cuja adolescência já dura mais de 20 anos, foi anunciada como a primeira grande atração do Reading Festival de 2014.

A mulherada vem em peso com disco novo neste ano: Adele solta seu terceiro disco, depois que o segundo, “21”, causou o que causou em 2011, Lily Allen vai nos ensinar palavrões novos com seu primeiro álbum depois de cinco anos e a boneca Lana Del Rey deve mergulhar de vez no mainstream e nos deixar para sempre aqui no porão quando soltar seu terceiro disco (ou segundo, ou quarto) que pelo menos tem um nome que promete: “Ultraviolence”. Tem a Katy B, tem o álbum “indie” da Taylor Swift. Ai, ai.

Melhor você ser avisado aqui do que por um estranho na rua, o Against Me! vai surgir com um álbum de inéditas em 2014.

Bom, o U2 vai lançar disco novo, parece que em abril. O que já nos revela para onde que boa parte dos holofotes de 2014 vai estar apontada. Seria um lançamento do tamanho do U2, com estratégias misteriosas a la Daft Punk/Arcade Fire do tamanho do U2? Ou seria uma coisa tipo Beyoncé, que lançou de surpresa um álbum novo e 17 novos vídeos em dezembro e bateu recorde de vendagem no iTunes (830 mil cópias em três dias)? 2014 nos dirá.

Outro peso pesado do rock, o Foo Fighters, também tem disco novo no forno para este ano. Lá vem o gente-fina Dave Grohl…

Falando em pesos pesados, e o Bruce Springsteen, talvez o primeiro “grande disco” de 2014 (sai dia 14 de janeiro), que já foi lançado “acidentalmente” em 2013, pela Amazon…? Ok, a primeira música nova que saiu como single é de 1995. Yeah, but still.

Quem vem com “novidades” em 2014 são as lendas Michael Jackson e Johnny Cash, astros que já morreram há algum tempo. Yeah, but still.

Agora, parece que a rapper-encrenca Azealia Banks vai lançar um disco “anti-pop” album influenciada pelo… Ariel Pink. E que vai ter colaborações do iluminado Pharrell Williams (que também lança seu álbum próprio depois de brilhar no dos outros em 2013) e dos incríveis irmãos ingleses do Disclosure. Heeeeeeeein?

Mais discos novos para este ano? Tem o Wilco, tem o Mogwai, tem o TOOL!!!!!!!

O Parquet Courts virá com seu segundo álbum em 2014. Mas vou deixá-los de fora, tipo hors concours, para não cravá-los em primeiro lugar e você achar que eu sou protecionista.

Bom, eis o Top 10 dos mais antecipados lançamentos de 2014 da Popload, na nossa modesta opinião.

1. Mastodon, disco ainda sem nome divulgado
Para uma banda de metal de Atlanta, como o poderoso Mastodon, estar gravando seu próximo disco (o sexto) há mais de um ano e dizer que ele está ficando “assustador”, este é um álbum que eu quero ouvir.
lançamento: 2014

2. Metronomy, “Love Letters”
O delicioso grupo inglês Metronomy volta à baila indie-dance com essas cartas de amor transformadas em disco, a ser lançado em março. Com uma pegada… reggae, parece. Não é o que o primeiro single, “I’m Aquarious”, mais um chachachá indie, entrega. Vamos ver.
lançamento: 10 de março

3. The Horrors, disco ainda sem nome divulgado
O papo sobre o quarto disco do Horrors é que esse será um álbum “divertido”. O que eu não sei se não terão mais músicas sobre morte, caveiras, cadáveres, vampiragens outras. Porque isso, para a banda, é uma diversão. Eles parecem estar encanados com a primavera, porque “Elixir Spring” e “First Day of Spring” são nomes de músicas que provavelmente entrarão no disco. Lá vem o Ferris.
lançamento: dizem que sai em março

4. Black Lips, “Underneath The Rainbow”
O algo perverso Black Lips, indie rock garageiro de Atlanta e um dos grandes grupos atuais que têm “Black” no nome, solta em março seu sétimo disco, o primeiro desde 2011. O album é produzido por Pat Carney, metade de outra grande banda que tem Black no nome, mas o Keys. Recentemente soltaram o single “Boys In The Woods”, uma homenagem ao famoso grupo setentista Lynyrd Skynyrd e também sobre eles mesmos, aos “bons tempos” em que viviam nas ruas de Atlanta bebendo uma banheira de gin e tomando uma banheira de drogas. Ok?
lançamento: 18 de março

5. Beck, “Morning Phase”
Para um cara que se considerava loser em 1994 e 20 anos depois solta seu 12º disco, o conhecido Beck Hansen não tem o que reclamar da vida. Ou tem. Dizem que esse disco é menos “maluco experimental” e bem mais “baladeiro triste”. Vem em nós, Beck.
lançamento: 14 de fevereiro

6. Flying Lotus, disco ainda sem nome divulgado
Um dos sujeitos (abaixo) mais importantes da cena eletrônica underground dos EUA vai vir com um disco novo meio de… jazz. Com perfume de hip hop. No meio desse balaio, o álbum ainda vai ter a participação vocal de Captain Murphy. Quem? Captain Murphy é a persona rapper do próprio Flying Lotus. Apenas.
lançamento: 18 de março

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7. Fucked Up, disco ainda sem nome divulgado
Feche portas e janelas. A banda punk hardcore canadense e doida Fucked Up, liderada pelo “gigante” Damian Abraham, vem aí com mais um disco, o quarto, o primeiro desde 2011, quando lançaram o bom “David Comes to Life”. Fucked Up não é fácil. Não é, Damian?
lançamento: qualquer momento de 2014

8 – Dr. Dre., “Detox”
Parece que desta vez esse disco vê a luz. Ou não. Gestado desde 2001 e sempre abortado, o disco do veterano rapper e produtor manda-chuva do hip hop americano, dizem, sai mesmo em 2014. Dá para acreditar? O negócio é que, no primeiro ameaço de lançamento, em 2001, o disco era tido como “hip hop avançado e diferente de tudo”. Hoje em dia, mexido ou não da tal versão de 13 anos atrás, é considerado… “hip hop avançado e diferente de tudo”.
lançamento: quando Deus, Yeezus e Dre quiserem

9 – Warpaint, “Warpaint”
Outro que promete ser um dos grandes primeiros discos de 2014, o segundo álbum das minas californianas do Warpaint chegará bombando indie-psicodélico-reflexivo na cabeça dos fãs. “Biggy” é uma das músicas do disco reveladas recentemente.
lançamento: 17 de janeiro

10 – Julian Casablancas, “Voidz”
Já que os Strokes não engrenam mais como banda, Julian Casablancas bota esforço total em outro disco solo, a ser lançado em 2014. Vamos ver algums músicas novas em abril, quando o rapaz vem ao Brasil se apresentar no Lollapalooza paulistano.
lançamento: provavelmente junho/julho

Menções honrosas – Todos os discos acima citados, mas fora do nosso Top 10. O “Watch the Throne 2”, do Jay Z & Kanye West. O da St. Vincent (estamos de olho). O do…

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