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Popload Gig, ontem. Omar Souleyman provoca choque cultural em SP
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Lúcio Ribeiro

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* Tirando a suspeição que essa frase pode levantar, por vir de quem vem, o Popload Gig com o músico sírio Omar Souleyman foi uma das melhores edições do pocket-festival que começou em 2009 com um show maluco dos californianos noise do No Age, já foi especialíssimo com a presença do especial Daniel Johnston, já foi histórico com um dos últimos shows do LCD Soundsystem, já foi incendiário com o Rapture, já enfileirou Kills, Metronomy, Friendly Fires e Miike Snow em seus começos, trouxe o Tame Impala duas vezes, fez o Breeders tocar o “Last Splash” e o Primal Scream tocar o “Screamadelica”, já foi emocionante com Grizzly Bear e The XX (Popload Festival), entre outras edições.

Talvez “melhor” não seja a palavra certa. Mais “transcendental”.

Omar Souleyman provocou ontem no Beco SP, na rua Augusta, um choque entre o Ocidente e o Oriente, via dance music. Misturou seu lenço cafia do Oeste a cachecóis fashion daqui do Leste que ornavam a noite fria de SP. De sua boca só saiu árabe a noite toda, com exceção de uns “Thank you” para agradecer o público emocionado com seu baile sírio e a explosiva sintetização de instrumentos árabes mesclada às batidas eletrônicas modernas orquestrada pelo seu comparsa das arábias, o tecladista Rizan Sa’id. Mas os presentes estavam entendendo t.u.d.o., de algum jeito.

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Como disse o jornalista Ben Ratcliff no “New York Times”, quando viu Omar Souleyman fazer show no Central Park, em Manhattan, foi “emocionalmente enriquecedor”. Para fazer o contraponto, aqui da rua Augusta do centro de São Paulo, foi “ricamente emocionante”.

O show, traduzido pelas fotos de Fabrício Vianna e pelo vídeo do “hit” “Ali Kodino”, mostra um pouco do que foi a apresentação de Omar Souleyman ontem em São Paulo.

Perdeu uma experiência como essa? Talvez demore para ter outra assim. Talvez demore tipo quatro dias. Tem os australianos de Madchester Jagwar Ma, no Áudio, nesta semana. A gente aqui sempre avisa, tal. Mas você precisa fazer sua parte.

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The Drowners, em São Paulo, sábado passado
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Lúcio Ribeiro

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* A pequena banda americana The Drowners, outras das 70 mil bandas atuais do Brooklyn, se apresentou sábado em São Paulo, em festa meio patrocinada e meio bancada por crowndfunding. Foi a terceira edição da festa Jack’n’Roll, da marca de uísque Jack Daniel’s. O Drowners, que não tem álbum cheio ainda, bebe da dramaticidade sonora do Walkmen, o vocalista é galês e andou abrindo para os Vaccines nos EUA, fez um show bem honesto, segundo relatos de amigos que compareceram ao Beco. Um pequeno exemplo do que aconteceu na ligação Brooklyn-Augusta pode ser visto aí embaixo.

Parece que eles não tocaram a fofa “Long Hair”. Alguém sabe o que aconteceu?

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Stephen Malkmus maravilha em SP, de Pavement a Troggs
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Lúcio Ribeiro

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* Anteontem, no Beco SP, o grande Stephen Malkmus fez sua segunda apresentação aos paulistanos, com a casa lotadaça, a Augusta bombando, véspera de feriado. Tudo certo para um grande show.
Malkmus, a voz e guitarra do genial grupo Pavement, mandou um show honestíssimo com músicas de sua sólida fase solo com os Jicks o acompanhando. Mas no bis deu uma alopradinha boa, tocando “In a Mouth a Desert”, hino master de sua ex-banda gritado pelo público presente, e “Wild Thing”, clássico dos anos 60 do Troggs. Foi lindo.

Malkmus se apresenta esta noite em Porto Alegre e depois vai embora deste país.

Do show de terça em São Paulo, a gente traz as grandes fotos do poploader Fabrício Vianna e os vídeos da cover de Pavement e do Troggs, feitos pelo indie-filmmaker brother Alexandre Matias. Olha que maravilha, tudo.

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O amor verdadeiro vai te encontrar sexta-feira. Popload Gig com o grande Daniel Johnston em São Paulo. Ontem, show foi no Chile
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Lúcio Ribeiro

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* Semana especialíssima em São Paulo, que na sexta-feira recebe o mitológico e ainda incrivelmente vivo show ao vivo de Daniel Johnston, cultuado compositor americano que traz seus demônios para a vigésima edição do Popload Gig, a acontecer no Beco 203, na rua Augusta. A apresentação, marcada anteriormente para março mas que teve de ser adiada para agora dia 26/4 por típicos problemas de saúde de Johston, bota os paulistanos em frente a um dos mais excêntricos artistas da história do rock americano, ídolo de ídolos como Kurt Cobain, Michael Stipe, David Bowie, Thurston Moore, Eddie Vedder, os caras do Flaming Lips, Beck e muitos outros.

O giro sul-americano de Johnston, que termina sexta no Popload Gig, começou ontem em Santiago, no Chile (foto acima). Segundo informes recebidos e pelo visto em redes sociais, o concerto foi lindo de morrer e realizado em alto grau emotivo. Para Johnston e para o público. Básico.
Da apresentação chilena, a gente traz a performance do músico para a canção “True Love Will Find You in the End”, clássico do indie, composta nos anos 80 e reinterpretada pelo Beck em disco tributo recente a Johnston.

Os ingressos para o Popload Gig com Daniel Johnston podem ser adquiridos no site da Ticketjam ou na bilheteria da Beco, de segunda a sexta, das 14 às 18h. Os preços: R$ 80 a meia, R$ 160 inteira. Abertura: DJ Helena Sasseron. O show de Daniel Johnston está previsto para as 21h30.

O Popload Gig, entre os vários shows que ainda acontecerão em 2013, tem anunciado oficialmente o Beach House para agosto, no Cine Joia.

Voltando ao show de Daniel Johnston ontem no Chile, o setlist da apresentação segue abaixo.

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Daniel Johnston no Popload Gig: os ingressos, os horários, o… filme?
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Lúcio Ribeiro

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* Tem um milhão de surpresas boas sendo pensadas para o show do excelentíssimo herói indie DANIEL JOHNSTON dentro do próximo Popload Gig, a ser realizado no dia 9 de março, no Beco 203, rua Augusta, em São Paulo. Vamos ver se alguma delas vinga! 🙂

* Bom, surpresa em si é ter Daniel Johnston tocando aqui para nós. O veterano e cultuado artista estrela a 20ª edição do PG, que de novo poderia se chamar “Popload Gig Cult”, como foi a do Mark Lanegan. Enfim.

* O que é necessário dizer é que as portas do Beco 203 abrem às 20h no dia 9/3 e o show está previsto para ser iniciado às 22h. Os ingressos, antecipados, custam R$ 80,00 a meia e R$ 160,00 a inteira. Podem ser comprados já no site da TicketJam.

* Estamos tentando, para logo depois de a porta do Beco se abrir para o Popload Gig, receber a galera exibindo o premiado documentário “The Devil and Daniel Johnston”, que ganhou “Melhor Direção de Documentário” no importante festival de Cinema de Sundance, em 2005. O filme retrata a difícil trajetória de Johnston, lidando com bipolaridade, esquizofrenia e todos os demônios decorrentes, da infância até virar um “gênio” criativo para uma lista de fãs que inclui de Kurt Cobain a Beck, passando por Flaming Lips, Metallica, Wilco e muitos outros. Aguarde confirmações.

* Vamos postar por aqui, até o show do Popload Gig, algumas das canções que marcaram a conturbada carreira de mr. Johnston até hoje. E as homenagens que o artista já recebeu de outras bandas. Se você quiser fazer sua homenagem a Daniel Johnston para gente ir se preparando para seu show único no Brasil, solo no seu quarto ou com uma banda em palco, pode fazer. A gente bota aqui. Por enquanto, é a vez do Beck.

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Os Melhores de 2012 da Popload – Shows no Brasil
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Lúcio Ribeiro

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* Sei que já devia ter deixado 2012 em 2012, mas faltou o ranking das melhores apresentações ao vivo do ano passado.

* Num espetacular ano para shows gringos no Brasil, ainda que dois mil e doze tenha acabado meio sinistro, com uma certa crise de “ajustes de mercado” misturada a um já movimentadíssimo calendário para 2013, a gente viu tanta coisa ao vivo em solo tupi que eu nem lembro de tudo direito.

2012 teve o nascimento de dois outros megafestivais (Lollapalooza, Sónar), um outro “dando um tempo” (SWU), um outro querido evento indie acabando “as we know it” (Planeta T…). Uma pancada de shows pequenos acontecendo seja em casas novas (Cine Joia, cof cof), seja em porta de cemitério. Teve a maturação das festas com DJs gringos bons nas tardes, teve o Franz Ferdinand causando tumulto no Ipiranga, o Horrors tocando em loja de azulejo em Sorocaba, banda francesa tocando em navio, banda do Texas se apresentando 7 da manhã no meio da rua do Centrão, teve o Carl Barat excursionando e cantando Libertines com banda brasileira “de fundo” e um beatle fazendo concerto no Nordeste, no mangue.
Não vou nem me alongar muito dizendo que 2012 foi o ano mais movimentado do Popload Gig.

Falando em Popload Gig, peco desculpas por votar nos shows que eu mesmo provoco, na casa em que eu faço parte. Faz parte. Um perdão ainda especial a Jarvis Cocker, Morrissey e Noel Gallagher. Vocês me entendem…

Então, o Tame Impala levou essa, nem vou explicar muito. Tocaram duas vezes no Cine Joia, em dias seguidos. O primeiro, numa festa fechada em que 80% dos presentes nem aí para quem estava no palco. E já foi muito bom. Na noite seguinte, público todo dela, a banda ainda só “experimentou” tocar ao vivo duas músicas do fantástico disco novo. Foi mágico.

O Arctic Monkeys foi gigante no gigantesco Lollapalooza. Nossos meninos de Sheffield agora são banda de homens. Visual de motoqueiro, baterista fantástico, mais à vontade em tocar as músicas que não são hits. Monsters of rock. Os srs. do Kraftwerk fizeram seu “musical” no estreante (agora para valer) Sonar SP. Show de interpretação de um tempo em que as máquinas nos davam medo. Parece filme antigo daqueles que nunca cansamos de ver.

Na cara de pau, fazer o quê, outro do Popload Gig: o Rapture. Comecinho do ano, o som do Cine Joia ainda zoado, o ar-condicionado do Cine Joia ainda zoado, o grupo nova-iorquino despejou dance-punk de uma maneira tão tocante e intenso que a adversidade jogou a favor. O que o Mogwai fez no teatrinho escondido do Anhembi foi avassalador. O Suede, no PT, ocupou um lugar de destaque no ranking que eu daria facilmente a algum herói veterano tipo Morrissey, tipo Noel. Mas o grupo do Brett Anderson conseguiu ser genial, atual.

Bom, como pincelada geral rápida, é mais ou menos isso. Os nomes desta particular lista de melhores falam por si só. E ela acabou assim:

1. Tame Impala, Popload Gig / Cine Joia

2. Arctic Monkeys, Lollapalooza Br

3. Kraftwerk, Sonar SP

4. Rapture, Popload Gig / Cine Joia

5. Mogwai, Sonar SP

6. Suede, Planeta Terra

7. Howler, Beco

8. Foo Fighters, Lollapalooza

9. Totally Enormous Distinct Dinosaurs, Sonar SP

10. Skrillex, Lollapalooza Br

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Popload Gig e Queremos! juntos em São Paulo realizam o festival Novas Frequências, em dezembro
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Lúcio Ribeiro

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Um dos principais desejos da galera indie de São Paulo está perto de ser concretizado. Após dois anos de sucesso e 46 shows no currículo, um dos projetos mais inovadores e copiados estreia em São Paulo, with a little help do Popload Gig. A turma carioca do Queremos! agora quer aprontar sua “bagunça coletiva” nas noites paulistanas e essa história vai começar assim:

Em parceria com o Popload Gig, a esperta turma do Queremos! realizará em São Paulo o festival Novas Frequências, dia 8 de dezembro, no Beco SP, evento indie do indie do indie incrível idealizado e curado pelo agitador Chico Dub, do Rio de Janeiro. O evento, que teve sua versão Rio ano passado com Sun Araw, Com Truise, Andy Stott, Murcoff, Pazes e Psilosamples, chega à São Paulo com a mistura de rhythm & blues, música concreta e eletrônica distorcida do inglês Actress, o minimalismo dub/glitch do alemão Pole e o dub eletrônico, lo-fi e com influências de hip hop e pop do duo radicado na Inglaterra Hype Williams, fera.

Para confirmar o show, é necessária a venda de 400 ingressos reembolsáveis ao preço de R$ 70 até o dia 6 de novembro. Caso o show seja confirmado, inicia-se a venda “normal” dos outros 500 ingressos, com preços que variam de R$ 80 (meia) a R$ 160 (inteira). Se o Beco SP lotar sua capacidade, quem investir nos ingressos reembolsáveis recebem um reembolso total e assiste o show na faixa.

Vamos?

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Popload Session apresenta… MADRID
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Lúcio Ribeiro

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* Mais uma Popload Session “internacional”, como não? A banda MADRID, duo aditivado de Adriano Cintra e Marina Vello fazem performance exclusiva para a Popload, em seu estúdio, em São Paulo.
O Madrid, dos ex-Cansei e Bonde, acaba de lançar seu primeiro disco, o lindo-de-morrer “Madrid”, disponível para compra no iTunes. A versão em vinil está saindo jajá, também.

A SESSION: Confira a apresentação poploadica do Madrid, ao vivo. As duas músicas tocadas são a maravilhosa “Bride Dress in a Frame”, do disco, e “Destroy Everything You Touch”, cover espertíssima para grande canção da banda inglesa Ladytron. Coisas lindas.

OS SHOWS: O Madrid toca nesta sexta-feira à noite, mais conhecida como HOJE, no Studio SP, em São Paulo. É o segundo concerto da banda “para valer” na cidade. Há algumas semanas, fizeram show incrível na Choperia do Sesc. Amanhã, a banda toca em Porto Alegre, no Beco matriz.

A PROMO DE INGRESSOS: Tanto para o show paulistano de hoje e para o gaúcho de amanhã, a Popload bota na roda madrilenha DOIS PARES DE INGRESSOS. Um par para cada praça. O esquema é o velho: tem que pedir as entradas nos comentários aí embaixo.

Agora vamos à session.
Ladies and Gentlemen, com vocês… MADRID

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* A Popload Session é um espaço (quase) semanal dentro do blog que traz performances ao vivo de boas bandas indies brasileiras e até gringas. O Teenage Fanclub e os Cribs já fizeram a deles. Entre as nacionais, Brollies & Apples, Jair Naves, Tokyo Savannah, Apolonio, Me & The Plant, ruído/mm, Single Parents, Pélico e muitos outros também já compareceram com performances. A produção das sessions especiais para a Popload é da própria banda, no ambiente que quiser, gravada como quiser. Só chega coisa incrível. Mais sessions internacionais estão em produção. E sessions de eletrônica também. Chic.

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Hoje, em São Paulo…
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Lúcio Ribeiro

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* And I have become the trigger for your gun, and I have become the trigger for your gun, and I have become the trigger for your gun.

* E. de repente, nesta sexta-feira besta, no Beco 203, na rua Augusta, tem show do…

* A apresentação da banda inglesa The Whip, de Manchester, acontece dentro do festival Gig Rock 2012. A atração de abertura é a banda indie-dance paulistana The Hatchets.

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Radio Dept em beco paulistano e teatro carioca. Quer ir?
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Lúcio Ribeiro

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* Showzinho indie honesto que vale a pena conferir é o da banda sueca The Radio Dept., de Lund, a cidade mais alto-astral da Suécia, estudantil e que tem até Carnaval. Imagine um viking com uma cuíca na mão. Não me pergunte por quê, mas eu já estive em Lund. Mas não vi o Radio Dept. lá, no caso.

O Radio Dept. toca seu perfect pop escandinavo em São Paulo, amanhã, sexta-feira, na rua Augusta, mais exatamente no Beco 203. No domingo, o grupo se apresenta no Teatro Odisséia, no Rio de Janeiro. E a Popload põe para sortear dois pares de ingressos para os shows, um para cada cidade. É só pedir nos comentários abaixo, para concorrer. Nem acho que vai ter maiores requerimentos, então não vai ser muito difícil ganhar.

O Radio Dept. toca no Brasil em ação da Playbook, agência de shows colaborativos que teve o mérito de trazer o grande Howler para tocar no começo deste ano no país.

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