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Arquivo : biffy clyro

Queens of the Stone Age fazendo Arctic Monkeys. Biffy Clyro fazendo Queens of the Stone Age
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Lúcio Ribeiro

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* O Queens of the Stone Age não nos deixa em paz. Nesse giro promocional da banda do deserto da Califórnia pela Europa, cada dia é um post bom. Ontem foi o show de rádio na igreja protestante alemã. Amanhã vai ser o show em Londres no iTunes Festival.

E, hoje, já direto da Inglaterra, a gente saca a performance da banda para o programa Live Lounge, da BBC, em que o grupo faz cover de música nova da banda brother Arctic Monkeys. Josh Homme cantando “Why’d You Only Call Me When You’re High?”, que estará no álbum do grupo britânico a ser lançado na semana que vem e que rendeu o “vídeo do SMS frustrado”. Homme enquanto Alex Turner, pensa.

De quebra, segue o QOTSA tocando a deles-mesmo “Sat by the Ocean”, do disco “Like Clockwork”, o último deles, em versão acústica.

De quebra 2, O vocalista e guitarrista do grupo indie-quase-metal cool escocês Biffy Clyro, o Simon Neil, tocando solo em session na rádio GI:EL, de Amsterdã, exatamente a mesma “Sat by the Ocean”.

Sobre os vídeos do Live Lounge, veja logo. A BBC costuma caçar e tirar do ar.


Perto dos maiores shows da carreira, o pesado Biffy Clyro toca Vampire Weekend. Acústico!
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Lúcio Ribeiro

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Uma das principais atrações dos festivais Reading e Leeds neste final de semana, a banda escocesa Biffly Clyro, aquela cheia de caras tatuados e sem camisa, de som pesado, queridinha do Dave Grohl e consagrada como “melhor banda” no NME Awards desse ano, visitou a BBC Radio One para falar dos aguardados shows e fazer uma pequena session.

Daí que papo vai, papo vem, o trio escocês mandou uma versão acústica de “Diane Young”, single bombado do Vampire Weekend, lançado neste ano. Ficou legal. E engraçado, até.

O Biffy Clyro lançou neste ano o ótimo disco duplo “Opposites”, fruto de outros dois que seriam lançados em 2012 de forma independente, mas que acabou virando um só e, veja bem, alcançou o topo das paradas britânicas no início de fevereiro. Na BBC, eles também tocaram as faixas “Folding Stars” e “Black Chandelier”.


Nova banda grande, Biffy Clyro quer conquistar a América. E agora!
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Lúcio Ribeiro

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O novo grande nome do rock para os “britânicos” parece mesmo ser o escocês Biffy Clyro. A banda queridinha do Dave Grohl e da Popload, que abriu diversos shows do Foo Fighters por lá nos últimos anos e venceu semana passada o prêmio de “melhor banda” no NME Awards, lançou mês passado em seu território o disco “Opposites”.

Sexto álbum de estúdio dos escoceses, “Opposites” é um disco duplo, fruto de outros dois que seriam lançados em 2012 de forma independente, mas que acabou virando um só e, veja bem, alcançou o topo das paradas britânicas no início de fevereiro. Isso rendeu tanta repercussão em cima da banda que o Biffy Clyro virou de uma hora para outra headliner do gigante Reading Festival (Leeds também) e atração à conferir no Coachella.

E é aproveitando o embalo do show no Coachella que o grupo formado por um monte de caras tatuados tocando sem camisa, mas que fazem um rock sincero entre o indie e o metal com canções incrivelmente tocantes, vai fazer turnê em arenas pelos Estados Unidos/Canadá e lançar o disco no concorrido e almejado mercado americano no próximo dia 13 de março.

Para ir já acostumando a americanada toda com seu som, os escoceses liberaram a audição na íntegra de “Opposites” para a revista “Rolling Stone”, que disponibilizou o conteúdo em seu site. A gente, óbvio, pega uma carona para ouvir um dos álbuns do ano.

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NME Awards consagra Biffy Clyro, Foals e Palma Violets
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Lúcio Ribeiro

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O Biffy Clyro, ENFIM, foi reconhecido com o prêmio de melhor banda

Rolou na noite de ontem, em Londres, o tradicional NME Awards, premiação do semanário britânico New Musical Express, bíblia musical que é referência da nova e da velha música há mais de cinco décadas. O legal do NME Awards é que, além dos usuais prêmios de “melhor isso”, “melhor aquilo”, tem também alguns polemiquinhos, tipo pior banda, herói e vilão do ano.

Pois bem. Começando por eles, o pop farofa teen One Direction foi o “melhor” neste quesito. Ganhou como “pior banda” e seu líder, Harry Styles, levou o prêmio de vilão do ano. O herói do ano foi um tal de Barack Obama. Para a premiação, o principal momento da música no ano foi a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres. Mike Skinner levou o prêmio de melhor livro com o seu “The Story Of The Streets”. “The Hobbit”, o melhor filme. Enquanto a fofa da Alana Haim, do Haim, ganhou como melhor twitter. Siga @babyhaim.

O veterano-ascendente Biffy Clyro ganhou o prêmio de melhor banda britânica; o Killers, melhor banda internacional. A Florence foi considerada a melhor artista solo. Um tal de Rolling Stones foi considerado melhor grupo ao vivo. A melhor banda nova, veja bem, é a Palma Violets, aquela. O Maccabees levou o prêmio de melhor álbum com o seu “Given To The Wild”, enquanto o Foals faturou o prêmio de melhor música com a incrível “Inhaler”, que foi apresentada por eles no palco.

O Chilli, do Palma Violets, tentando entender o que está acontecendo com sua banda

Além do Foals, também se apresentaram no evento o The Cribs, o ótimo Biffy Clyro e o “duo” Paul Weller e Miles Kane. Confira abaixo os vídeos e a lista completa dos vencedores. Do Johnny Marr, o Godlike Genius, a gente fala depois.

* Os vencedores

Best British Band
Biffy Clyro

Best International Band
The Killers

Best Solo Artist
Florence + The Machine

Best New Band
Palma Violets

Best Live Band
Rolling Stones

Best Album
The Maccabees – ‘Given To The Wild’

Best Track
Foals – ‘Inhaler’

Dancefloor Anthem
Calvin Harris feat. Florence – ‘Sweet Nothing’

Best Video
Arctic Monkeys – ‘R U Mine?’

Best TVShow
Fresh Meat

Best Festival
Reading & Leeds

Best Music Film
Crossfire Hurricane

Best Reissue
Blur – ’21’

Best Twitter
Alana Haim, Haim (@babyhaim)

Best Book
Mike Skinner, The Story Of The Streets

Music Moment Of The Year
Olympics opening ceremony

Hero Of The Year
Barack Obama

Villain Of The Year
Harry Styles

Best Small Festival
Festival No 6

Worst Band
One Direction

Best Fan Community
Muse

Best Film
The Hobbit: An Unexpected Journey

Hottest Man
Matt Bellamy

Hottest Woman
Amy Lee


Reflexão Popload: os headliners de festivais e as novas “grandes bandas” do rock
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Lúcio Ribeiro

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* Vamos refletir, pessoal. Haha.


Uma das principais atrações do Coachella ano passado, o Black Keys é um dos headliners do Lolla Brasil

Quando começou o novo século, uma espécie de “nova ordem” se instalou na música. Novas bandas em profusão, diversos sucessos repentinos, nomes interessantes citados a todo momento como “salvação do rock” e crítica da velha guarda de grandes bandas dizendo que essa molecada da geração internet só quer saber de se divertir, sem se importar se irão se apresentar para 50 mil ou para 200 pessoas. Essa ideia de megabandas, parece, tinha ficado lá nos anos 90, década do Nirvana, Pearl Jam, Red Hot Chili Peppers, Oasis e Radiohead. Tanto que as consideradas bandas grandes ainda na ativa sempre são convocadas para encabeçarem os principais festivais de música ao redor do mundo. Até que…

O ano de 2013 está só no começo, mas uma espécie de nova ideia começa a ser arquitetada em alguns dos principais festivais do mundo. Eventos consolidados ou que estão caminhando para isso, ao que tudo indica, estão querendo dar uma renovada no quesito “headliner” de seus eventos, tentando fugir um pouco do usual. Fugir do Radiohead, do Pearl Jam e do Red Hot Chili Peppers, por exemplo.

Começando pelo Brasil, onde teremos já no mês que vem o gigante Lollapalooza em sua segunda edição verde e amarela, é até meio engraçado pensar que o Black Keys, duo de Ohio que até bem pouco tempo atrás seria ótima atração para o tamanho do Cine Joia, será o headliner do sábado, para um público esperado de 50 mil pessoas ou mais, e que nomes que alcançaram certo sucesso antes deles, como Queens of the Stone Age e Franz Ferdinand, toquem mais cedo.

O hipongo Mumford & Sons, que eu vi tocando em um bar de Londres em 2006  tem feito barulho com seu indie-folk “libertador”. O papo de que eles eram até ontem uma tradicional banda de bar não é exagero, já que vi esse show deles na capital inglesa após uma balada-show do Bonde do Rolê (!), tipo fim de noite mesmo. Eles no palco 2 desse bar, porque na “sala principal” estava tendo show do nosso Bonde. Com o disco “Babel” no topo das paradas, vendendo meio milhão de cópias logo em semana de estreia nos Estados Unidos, é fichinha saber que eles foram apresentados hoje como uma das principais atrações do incrível Sasquatch Festival, deixando bem ofuscados nomes fortes como o Arctic Monkeys, para citar um.


O sumidão Phoenix vai voltar aos palcos como headliner do Coachella e do Primavera Sound de Barcelona

Nessa linha de raciocínio, creio que não exista melhor exemplo que o Phoenix. A boa banda francesa, liderada pelo Thomas Mars e que infectou o mundo com a música “Lisztomania” há apenas três ou quatro anos, prepara o lançamento de “Bankrupt!”, seu novo disco, para abril. Junto com o lançamento, o Phoenix, sumido estrategicamente há uns dois anos, vai ser headliner “só” do seminal Coachella e do cada vez mais gigante Primavera Sound de Barcelona.

Para não deixar passar batido, o tradicional Reading Festival inglês tem soltado aos poucos suas atrações da edição 2013. O evento, que tradicionalmente é puxado por headliners pesados como o Metallica, anunciou que uma de suas principais atrações deste ano será o Biffly Clyro, comentado aqui na Popload ontem, que aparece no mercado agora embalado pelo seu sexto disco “Opposites”, atual #1 nas paradas inglesas. Além do Reading, o grupo escocês – o mais veterano das bandas até pouco tempo atrás “pequenas” citadas neste post – finalmente fará turnês em grandes arenas pelo Reino Unido e Estados Unidos nos próximos meses.


O tatuado e descamisado grupo escocês Biffly Clyro é um dos grandes nomes do Reading deste ano

Como último exemplo dessa nossa “tese”, tem a velha Stone Roses, banda gigantesca (ainda) na Inglaterra, mas que nunca gozou de representatividade nos EUA. Grupo que teve auge na virada dos 80 para os 90, quando chacoalhou a música britânica e pautou a “revolução britpop”, para depois cair em desgraça pessoal e sumir total, os Stone Roses voltaram pelo nome no ano passado, com certo barulho. Barulho na Inglaterra e Europa, menos nos EUA. Daí que há poucas semanas foram apresentados como headliner do Coachella Festival, um dos principais festivais do planeta hoje, se não for o principal.

Há alguns anos, o figura Noel Gallagher contou em uma rádio americana que foi certa vez a uma festa em Las Vegas. Numa certa hora, ele botando o som, colocou para tocar o hino “I Am the Resurrection”, dos Stone Roses. Na hora ligou para o amigo Mani, na Inglaterra, para zoar porque tinha botado a música lá, mas ninguém conhecia.

Assim que saiu os nomes dos esperadaços headliners do Coachella e constava dele os Stone Roses, surgiu um Tumblr americano na linha “Who the Fuck Are Stone Roses”, de alguém coletando nas redes sociais a bronca da galera que não tava entendendo porque esse tal de Stone Roses, que eles nem sabem quem é, surge logo no topo do festival.

Eles tipo começaram a banda em 2012. Galera americana pergunta quem é Stone Roses, veterana banda inglesa que reformou no ano passado e neste é um dos headliners do colossal Coachella Festival

* Palpite meu: Tame Impala vai ser headliner do Lollapalooza Brasil no ano que vem.

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E o Biffy Clyro finalmente fica grandão
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Lúcio Ribeiro

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* Taí. Se tem uma banda “rock’n’roll” da qual eu gosto, essa é a escocesa Biffy Clyro. O Dave Grohl também gosta bastante, tanto que botou os caras para abrirem a grande turnê de arenas do Foo Fighters pelo Reino Unido, uns anos atrás. Enfim, o fato é que o Biffy Clyro comemora hoje, com seu sexto álbum lançado na semana passada, a primeira vez em que a banda chega ao primeiro lugar das paradas britânicas. O disco é “Opposites” e vendeu nos sete dias iniciais a marca de 75 mil cópias.

Um monte de caras tatuados tocando sem camisa que fazem um rock sincero, entre o indie e o metal, cheio de canções “românticas” tocantes, o Biffy Clyro também vai ter seu momento “shows de arena” para os ingleses (e escoceses e irlandeses) em março e abril, com apresentações para tipo 20 mil, 30 mil pessoas. O Biffy Clyro, depois de seis álbuns, ficou realmente “big”.

Aqui tem “Black Chandelier”, o primeiro single lindão de “Opposites”, lançado no finalzinho de 2012.

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