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Arquivo : Black Lips

Black Lips, em fase mistureba, lança outra música boa
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Lúcio Ribeiro

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Sai dia 17 de março o novo “filho” da festejada banda de “rock bêbado” de garagem Black Lips. Eles, molecada arruaceira de Atlanta, não lançam um disco de inéditas desde 2011. Agora, esse “Underneath the Rainbow” promete.

Primeiro, soltaram a ótima “Boys in the Wood” não faz muito tempo. A faixa é uma espécie de tributo ao famoso grupo setentista Lynyrd Skynyrd e inspirada também na infância e adolescência do Black Lips eles mesmos, nas ruas de Atlanta bebendo uma banheira de gin e tomando uma banheira de drogas. Foi o que eles disseram “oficialmente”.

Hoje, o grupo soltou mais uma amostra do que vai ser este sucessor do bacana “Arabia Mountain”. De levada bem boa e com ar retrô, a faixa “Justice After All” dá uma noção de como esse trabalho novo deve mostrar o Black Lips explorando outras nuances. Lembra um pouquinho country com blues e rockinho de garagem, mesmo. O álbum tem produção do Patrick Carney, do Black Keys, e conta com a participação do Brent Hinds, do Mastodon.

E essa “Boys in the Wood” é assim:

* “Underneath The Rainbow”, tracklist
1 Drive By Buddy
2 Smiling
3 Make You Mine
4 Funny
5 Dorner Party
6 Justice After All
7 Boys in the Wood
8 Waiting
9 Do the Vibrate
10 I Don’t Wanna Go Home
11 Dandelion Dust
12 Dog Years

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Tags : Black Lips


Black Lips violento e NSFW
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Lúcio Ribeiro

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Está marcado para março o lançamento do sétimo disco da banda de garagem americana Black Lips. “Underneath the Rainbow” é a nova viagem musical da turma de Atlanta, que não lança um disco de inéditas desde “Arabia Mountain”, que saiu em 2011.

O primeiro single deste novo projeto é a blues-rock-de-bêbado “Boys In The Woods”, espécie de tributo ao famoso grupo setentista Lynyrd Skynyrd e inspirada também na infância e adolescência do Black Lips eles mesmos, nas ruas de Atlanta bebendo uma banheira de gin e tomando uma banheira de drogas. Diz eles.

Um dos produtores do disco é Pat Carney, baterista do Black Keys. O single ganhou um vídeo um tanto violento e intrigante, contendo cenas de brigas e estupros. NSFW, bom avisar.

* O esquema do álbum novo é puro Black Lips. A maioria das músicas foram feitas e gravadas em um dia. E uma das faixas, “Smiling”, conta passagens baseadas na vida do baixista Jared Swilley, que ficou uns dias recluso em uma cadeia não faz muito tempo. Pela terceira vez. Haha.

* “Underneath the Rainbow”, o tracklist
1. “Drive By Buddy”
2. “Smiling”
3. “Make You Mine”
4. “Funny”
5. “Dorner Party”
6. “Justice After All”
7. “Boys in the Wood”
8. “Waiting”
9. “Do the Vibrate”
10. “I Don’t Wanna Go Home”
11. “Dandelion Dust”
12. “Dog Years”

Tags : Black Lips


Listomania: os álbuns mais aguardados de 2014
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Lúcio Ribeiro

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* Então já estamos no Ano Novo? Feliz MMXIV!!!

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A gente terminou 2013 com listas e já começa 2014 com uma outra: a dos discos mais esperados para este ano que entrou. Os álbuns que podem ir parar nos melhores do ano quando este acabar.

2014 não vai ser um ano fácil, como 2013 não foi. Temos que estar preparados. O Blink 182 vai lançar um disco de inéditas.
Parou de rir? Melhor parar, mesmo. A banda “punk” adolescente da Califórnia, cuja adolescência já dura mais de 20 anos, foi anunciada como a primeira grande atração do Reading Festival de 2014.

A mulherada vem em peso com disco novo neste ano: Adele solta seu terceiro disco, depois que o segundo, “21”, causou o que causou em 2011, Lily Allen vai nos ensinar palavrões novos com seu primeiro álbum depois de cinco anos e a boneca Lana Del Rey deve mergulhar de vez no mainstream e nos deixar para sempre aqui no porão quando soltar seu terceiro disco (ou segundo, ou quarto) que pelo menos tem um nome que promete: “Ultraviolence”. Tem a Katy B, tem o álbum “indie” da Taylor Swift. Ai, ai.

Melhor você ser avisado aqui do que por um estranho na rua, o Against Me! vai surgir com um álbum de inéditas em 2014.

Bom, o U2 vai lançar disco novo, parece que em abril. O que já nos revela para onde que boa parte dos holofotes de 2014 vai estar apontada. Seria um lançamento do tamanho do U2, com estratégias misteriosas a la Daft Punk/Arcade Fire do tamanho do U2? Ou seria uma coisa tipo Beyoncé, que lançou de surpresa um álbum novo e 17 novos vídeos em dezembro e bateu recorde de vendagem no iTunes (830 mil cópias em três dias)? 2014 nos dirá.

Outro peso pesado do rock, o Foo Fighters, também tem disco novo no forno para este ano. Lá vem o gente-fina Dave Grohl…

Falando em pesos pesados, e o Bruce Springsteen, talvez o primeiro “grande disco” de 2014 (sai dia 14 de janeiro), que já foi lançado “acidentalmente” em 2013, pela Amazon…? Ok, a primeira música nova que saiu como single é de 1995. Yeah, but still.

Quem vem com “novidades” em 2014 são as lendas Michael Jackson e Johnny Cash, astros que já morreram há algum tempo. Yeah, but still.

Agora, parece que a rapper-encrenca Azealia Banks vai lançar um disco “anti-pop” album influenciada pelo… Ariel Pink. E que vai ter colaborações do iluminado Pharrell Williams (que também lança seu álbum próprio depois de brilhar no dos outros em 2013) e dos incríveis irmãos ingleses do Disclosure. Heeeeeeeein?

Mais discos novos para este ano? Tem o Wilco, tem o Mogwai, tem o TOOL!!!!!!!

O Parquet Courts virá com seu segundo álbum em 2014. Mas vou deixá-los de fora, tipo hors concours, para não cravá-los em primeiro lugar e você achar que eu sou protecionista.

Bom, eis o Top 10 dos mais antecipados lançamentos de 2014 da Popload, na nossa modesta opinião.

1. Mastodon, disco ainda sem nome divulgado
Para uma banda de metal de Atlanta, como o poderoso Mastodon, estar gravando seu próximo disco (o sexto) há mais de um ano e dizer que ele está ficando “assustador”, este é um álbum que eu quero ouvir.
lançamento: 2014

2. Metronomy, “Love Letters”
O delicioso grupo inglês Metronomy volta à baila indie-dance com essas cartas de amor transformadas em disco, a ser lançado em março. Com uma pegada… reggae, parece. Não é o que o primeiro single, “I’m Aquarious”, mais um chachachá indie, entrega. Vamos ver.
lançamento: 10 de março

3. The Horrors, disco ainda sem nome divulgado
O papo sobre o quarto disco do Horrors é que esse será um álbum “divertido”. O que eu não sei se não terão mais músicas sobre morte, caveiras, cadáveres, vampiragens outras. Porque isso, para a banda, é uma diversão. Eles parecem estar encanados com a primavera, porque “Elixir Spring” e “First Day of Spring” são nomes de músicas que provavelmente entrarão no disco. Lá vem o Ferris.
lançamento: dizem que sai em março

4. Black Lips, “Underneath The Rainbow”
O algo perverso Black Lips, indie rock garageiro de Atlanta e um dos grandes grupos atuais que têm “Black” no nome, solta em março seu sétimo disco, o primeiro desde 2011. O album é produzido por Pat Carney, metade de outra grande banda que tem Black no nome, mas o Keys. Recentemente soltaram o single “Boys In The Woods”, uma homenagem ao famoso grupo setentista Lynyrd Skynyrd e também sobre eles mesmos, aos “bons tempos” em que viviam nas ruas de Atlanta bebendo uma banheira de gin e tomando uma banheira de drogas. Ok?
lançamento: 18 de março

5. Beck, “Morning Phase”
Para um cara que se considerava loser em 1994 e 20 anos depois solta seu 12º disco, o conhecido Beck Hansen não tem o que reclamar da vida. Ou tem. Dizem que esse disco é menos “maluco experimental” e bem mais “baladeiro triste”. Vem em nós, Beck.
lançamento: 14 de fevereiro

6. Flying Lotus, disco ainda sem nome divulgado
Um dos sujeitos (abaixo) mais importantes da cena eletrônica underground dos EUA vai vir com um disco novo meio de… jazz. Com perfume de hip hop. No meio desse balaio, o álbum ainda vai ter a participação vocal de Captain Murphy. Quem? Captain Murphy é a persona rapper do próprio Flying Lotus. Apenas.
lançamento: 18 de março

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7. Fucked Up, disco ainda sem nome divulgado
Feche portas e janelas. A banda punk hardcore canadense e doida Fucked Up, liderada pelo “gigante” Damian Abraham, vem aí com mais um disco, o quarto, o primeiro desde 2011, quando lançaram o bom “David Comes to Life”. Fucked Up não é fácil. Não é, Damian?
lançamento: qualquer momento de 2014

8 – Dr. Dre., “Detox”
Parece que desta vez esse disco vê a luz. Ou não. Gestado desde 2001 e sempre abortado, o disco do veterano rapper e produtor manda-chuva do hip hop americano, dizem, sai mesmo em 2014. Dá para acreditar? O negócio é que, no primeiro ameaço de lançamento, em 2001, o disco era tido como “hip hop avançado e diferente de tudo”. Hoje em dia, mexido ou não da tal versão de 13 anos atrás, é considerado… “hip hop avançado e diferente de tudo”.
lançamento: quando Deus, Yeezus e Dre quiserem

9 – Warpaint, “Warpaint”
Outro que promete ser um dos grandes primeiros discos de 2014, o segundo álbum das minas californianas do Warpaint chegará bombando indie-psicodélico-reflexivo na cabeça dos fãs. “Biggy” é uma das músicas do disco reveladas recentemente.
lançamento: 17 de janeiro

10 – Julian Casablancas, “Voidz”
Já que os Strokes não engrenam mais como banda, Julian Casablancas bota esforço total em outro disco solo, a ser lançado em 2014. Vamos ver algums músicas novas em abril, quando o rapaz vem ao Brasil se apresentar no Lollapalooza paulistano.
lançamento: provavelmente junho/julho

Menções honrosas – Todos os discos acima citados, mas fora do nosso Top 10. O “Watch the Throne 2”, do Jay Z & Kanye West. O da St. Vincent (estamos de olho). O do…

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A volta bêbada do Black Lips
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Lúcio Ribeiro

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Screen Shot 2013-12-17 at 1.36.22 PM

* A ótima banda de garagem americana Black Lips, na paz desde 2011 quando lançaram o álbum “Arabia Mountain”, volta a atazanar o indie com o disco novo, Underneath the Rainbow, a ser lançado em março de 2014. O sétimo disco do quarteto de Atlanta tem como um dos produtores o baterista do Black Keys, Pat Carney.

O esquema do álbum novo é puro Black Lips. A maioria das músicas foram feitas e gravadas em um dia. E uma das faixas, “Smiling”, é sobre o fato de o baixista da banda, Jared Swilley, ter passado uns dias na cadeia no ano passado, como passou outras duas vezes em anos anteriores. O cara é casca.

O Black Lips soltou hoje a nova “Boys In The Woods”, segundo a banda uma ode ao famoso grupo setentista Lynyrd Skynyrd e ainda por cima sobre a infância e adolescência do Black Lips eles mesmos, nas ruas de Atlanta bebendo uma banheira de gin e tomando uma banheira de drogas. Simples assim. E “Boys In The Woods” é tipo essas referências mesmo: parece um blues rock de bêbado.

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Tags : Black Lips


Coachella: parte 2, dia 2. O maior calor da história (42ºC), o maior show do mundo (Radiohead) e o maior holograma da música (Notorius B.I.G. interagindo com o Black Lips). O “resto”? Noel Gallagher lindo, Miike Snow lindo…
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Lúcio Ribeiro

* Popload no deserto. Mesmo.

* A Popload faz esta cobertura do Coachella 2012 em parceria com o site Vírgula, também com textos, vídeos e fotos fornecidas especialmente por este blog.

*  Sobre ontem, algumas coisas marcaram o festival de uma maneira a-b-s-u-r-d-a, acho até que você consegue prever o que vou falar baseado nas fotos do último post. Mas, verbalizando um pouco a experiência, ficamos assim, sobre o sábado do Coachella 2012:

Você sabe quem é este ser humano, não?

1. Juro. O rapper Childish Gambino (que quando não está no palco estrela a esperta série televisiva “Community”, sob o nome de Donald Glover) tocava por volta das 15h, quando os termômetros superavam os 42 graus. E eu lá, adorando o show. Mas não suportei ficar mais que três músicas sob o sol que transformou o sábado do Coachella no recorde de calor da história do festival, desde 1999. Eu comecei a delirar e sentir que a cabeça ia rachar. Fiquei com a dúvida se eu estava gostando mesmo daquela apresentação do Gambino ou era puro delírio, haha.

2. O clima “perfeito” de festival foi alcançado com o show do ex-Oasis Noel Gallagher ontem.  Galera animada e interessada na atração, sol super maneiro de fim de tarde, onde a luz no deserto fica linda e uma brisazinha vem salvar depois do calor tôrrido e o irmão do Liam inspirado em seu show de carreira solo pincelado por hits bem escolhidos do Oasis. Em um desses Coachellas passados senti a mesma “vibe” em um show de fim de tarde do Arctic Monkeys, quando o Alex Turner fez um discursinho bom sobre a música que eles iriam tocar naquele momento: “The View from the Afternoon”.

3. Antes, a banda indie-punk zoada Black Lips,de Atlanta, fez um de seus memoráveis shows gritados numa das tendas do Coachella. Tudo mal (bem) tocado, transformando seu show num “ensaio sem compromisso numa garagem qualquer”, até que eles, para zoar o incrível holograma do morto Tupac Shakur no falado concerto rapper de Snoop Dogg & Dr Dre da semana passada, saca, um tótem de papelão do Notorious B.I.G., bota na frente do palco e faz o outro rapper assassinado há anos “interagir” com eles no show. Gênios ou o quê?

4. O show do Radiohead. As músicas do “The King of Limbs” ao vivo. “House of Cards” (seguida de “Reckoner”), “You and Whose Army?” ao vivo. A sequência “Nude”, “Kid A”, “Lotus Flower”, “There There” ao vivo. O telão cheio de telões em placas. A dancinha empolgada do Thom Yorke. O Radiohead segue sozinho com o título de show mais espetacular da música (principalmente numa noite quente em um deserto).

O “resto” do Coachella no sábado teve outros destaques. Azealia Banks reivindicando o título de rainha do rap bombando sua tenda à tarde e cantando no meio de seu hip hop até Amy Winehouse (na verdade era Zutons, mas enfim) e  Prodigy (“Firestarter”). Cheguei para ver o Vaccines no exato momento em que a banda mandava um “Thank You, Coachella” e saía do palco. Amigo disse que o show foi intenso, incrível. Outro no quesito “perdi” foi o Bon Iver, porque me dividi entre Kasabian, Flying Lotus e Miike Snow, tudo show bom. Espero não ser crucificado pelos indie-xiitas.

Bom, depois de tudo, cheguei com insolação no hotel, consegui comer um taco e desmaiei.

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Semana Nevermind – O impacto do álbum em quem faz música 20 anos depois
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Lúcio Ribeiro

As revistas especializadas não param de soltar matérias especiais sobre o “Nevermind”, que completa 20 anos nesta semana. Em meio à todas as comemorações, gente de todo tipo de banda, todo gênero musical, tem falado abertamente sobre a importância do álbum que mudou a vida de muita gente, mesmo que boa parte dessa gente não saiba disso.

A Paste Magazine fez uma reportagem especial com 20 artistas de banda “novas” com duas perguntas básicas: (1) com quantos anos você descobriu o “Nevermind”? e (2) qual o impacto do álbum em sua vida?

O senso comum entre os entrevistados foi dizer que o álbum os inspirou a pegar uma guitarra, ter interesse pela música e montar uma banda.

A Popload destaca aqui cinco destes artistas que reverenciam o álbum que marcou a carreira do Nirvana e a história do rock.


Gregg Gillis (Girl Talk), descobriu o álbum aos 10 anos de idade

“‘Nevermind’ me fez querer começar na música. E fez eu descobrir novas músicas. O Nirvana me levou ao Sonic Youth, que me levou ao Boredoms. Nirvana é minha banda favorita”.

 


Ian Saint Pe (Black Lips), descobriu o álbum aos 13
“O álbum me fez perceber que eu poderia tocar música”.

 


Nicole Atkins (Nicole Atkins & the Black Sea), ouviu “Nevermind” aos 12 anos de idade
“Nirvana me fez perceber como compositora a forma de escrever uma canção pop, mas com muito barulho e emoção”.

 


Christian Zucconi (Grouplove), descobriu o “Nevermind” aos 14
“A dor na voz de Kurt e o jeito que as palavras explodiam em seus coros faziam meu estômago pular. De repente eu estava vivo e aprendendo a tocar Nirvana sozinho na minha guitarra”.

 


Kevin Devine (The Goddamn Band), descobriu o álbum em outubro de 1991, aos 12 anos
“Acho que eu não teria me envolvido com o tipo de música que faço agora ou ao menos montado uma banda se não fosse por esse álbum”.


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