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Le1f estreia na TV com um belo par de tênis e o Dev Hynes
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Lúcio Ribeiro

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Um dos nomes bem falados da nova safra de rappers de Nova York, o algo extravagante Le1f (pronuncia Líf) fez sua estreia na TV norte-americana na noite de ontem, no programa de David Letterman.

Le1f, que lançou três mixtapes que bombaram entre 2012 e 2013, foi contratado recentemente pelo conhecido selo XL, casa de gente cool como Friendly Fires e Vampire Weekend.

O primeiro registro de Le1f na XL é o EP “Hey”, que está sendo lançado nesta semana. No Letterman, Le1f mandou seu pequeno hit “Wut” acompanhado de dois dançarinos e de um certo Dev Hynes, o gênio por trás do Blood Orange, como um dos integrantes de sua banda de suporte. O Letterman pirou no par de tênis chamativo do Le1f e chegou a perguntar se eram mesmo dele ou foram alugados. Haha.

Olho no Le1f. Le1f, captou?

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Queria ser o Dev Hynes e ter uma banda chamada Blood Orange
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Lúcio Ribeiro

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* Um dos artistas mais cool do novo rock americano, mesmo sendo inglês e nem tão novo no rock assim, o guitarrista, produtor, compositor e escritor negro cheio-de-projetos-bandas-histórias Dev Hynes deve estar vivendo seu grande momento hoje na música. Mais exatamente viveu ontem à noite.

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De volta ao meio dos anos 2000, Dev gozou de um certo prestígio no rock inglês, quando era de uma banda punk chamada Test Icicles, acabou com ela, montou o Lightspeed Champion, escreveu músicas para Florence & The Machine, participou de disco dos Chemical Brothers, andou tocando com o amigo Alex Arctic Turner, entrou forte nos rankings da Cool List da “New Musical Express”. Essas coisas. Largou tudo de repente para morar em Nova York, obviamente no Brooklyn, e se reinventar nos porões mais porões do indie americano.

Lá criou a Blood Orange, que por muito tempo era uma banda formada por ele, seu computador e sua guitarra. Soltou um primeiro álbum em 2011, chamado “Coastal Grooves”, de onde saiu uma pérola pop coisa mais linda chamada “Champagne Coast”. Sua turnê foi feita basicamente em bares pequenos, lojas de disco, festivais como Sxsw e Pitchfork em lugares e palcos escondidos. Manteve-se no subterrâneo, mas não perdeu a essência cool. Ou, como foi melhor traduzido em termo recente de uma grande revista americana, “elegant indie”.

Pode se dizer que essa cena “elegante” da música independente americana come na mão de Dev Hynes: o cara praticamente inventou o lado independente classudo da Solange Knowles, a irmã da Beyoncé, do selo Popload Gig de shows bacanas no Brasil. Hoje são inimiguinhos; produziu e orientou o lado rocker da jovem cantora modelo Sky Ferreira, que lançou belo disco de estreia no final do ano passado, pelada na capa. Dev de vez em quando aparece no palco nos shows da moça, tocando guitarra; dizem que Lana Del Rey pede conselhos a ele, porque sempre foi fã do moço; Hynes namora e colabora e faz parcerias sonoras com a boneca Samantha Urbani, da banda doçura Friends; e nomes “elegantes” como Chairlift, Dirty Projectors e Theophilus London de um jeito ou de outro carregam marcas de Dev Hynes em suas recentes trajetórias musicais.

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Pois bem. Tuuuuuuudo isso para dizer que, nos últimos três meses, a vida de Dev Hynes esteve maluca assim:

* Lançou o segundo álbum do Blood Orange, o cool-as-fuck “Cupid Deluxe”, no final de novembro. Músicas gentis, algo entre o indie e o R&B que está virando a marca de Dev Hynes. Hipnotizante se você deixa o disco correr no seu fone de ouvido, ou no carro enquanto dirige. Faz sentir bem.
** Fez um preview ao vivo de lançamento do disco no Twitter. Chamou pela rede uma galera que queria ouvir suas novas músicas e dar opiniões, distribuiu um link para quem respondeu ao chamado. Aparecia tocando o disco nesse link.
* Dias depois de ter seu disco lançado, enquanto foi ver uma cerimônia para Lou Reed no Lincoln Center, seu apartamento em Nova York pegou fogo e queimou seus computadores e todo seu trabalho, memória recente, suas coisas, seu cachorro Cupid, que deu o nome ao disco.
** Sua sogra, mãe da Samantha, lançou um fundo na internet para arrecadar dinheiro para ajudá-lo. Sem que ele soubesse. Quando o fundo tinha arrecadado quase 30 mil dólares, Dev descobriu a ação e pediu para parar com aquilo. E para entregar todo o dinheiro à caridade. Não queria.
* Dias depois do incêndio, se internou em um hospital por exaustão. Em um dos dias internados, armou um show para a mesma noite em um bar de Nova York onde só tocaria Lightining Champions. Queria se distrair com “outras coisas”, disse.
** No Natal, ganhou uma matéria grande no “Guardian” inglês, exatamente contando o céu e o inferno vivido em 2013.
* Apareceu na capa de dezembro/janeiro da revista “Fader”.

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** Ganhou perfil respeitável na respeitabilíssima revista “New Yorker”, de alta cultura, assinado pelo bamba Sasha Frere-Jones. Título gênio: “Smooth Operator”.
* Fez show ontem à noite no Webster Hall, em Nova York. Com ingressos esgotados. E trazendo ao palco duas beldades indies: a namorada Samantha Urbani, da Friends, e Caroline Polachek, da Chairlift. Dev não é fraco, não. E o show, louvado no Twitter pelo que vi, serviu como um exorcismo. E um recomeço para Dev Hynes. Seu terceiro recomeço na verdade. Feliz 2014 para ele!
** O Blood Orange marcou pouquíssimos shows até agora, para 2014. Este de ontem em Nova York, um em Londres semana que vem, dois no Coachella Festival e um no Primavera Sounds, em Barcelona. Vamos ver se a Popload encontra de novo o Dev Hynes, por aí. Se a gente já tentou trazê-lo para o Popload Gig? Óbvio.

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Uma das músicas que eu acho a mais linda de 2014 (só a ouvi neste ano, foi botada na internet no finalzinho de 2013) é “West Drive”, do Blood Orange, com participação vocal da namorada Samantha, em dueto com Dev Hynes. Ele conseguiu NÃO botar essa música no disco novo. Pensa.

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Caiu na net: Blood Orange (vem, gente)
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Lúcio Ribeiro

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Sai na próxima semana o novo registro sonoro de Dev Hynes, melhor conhecido como Blood Orange. Seu novo disco, “Cupid Deluxe”, é o sucessor de “Coastal Grooves”, lançado há 2 anos.

A história do Dev, que resumi aqui outro dia, começa com a participação dele em uma das bandas de nome mais horrível da história, Test Icicles (eu até curtia…. a banda, não o nome). Ele, então “chamado” Devonté Hynes, abandonou a aventura inglesa, deixou entre os amigos a galera do Chemical Brothers, a Florence, os caras do Libertines e voltou para os EUA. Mudou o nome para Dev Hynes e virou uma espécie de reizinho do indie do indie no circuito Nova York-Los Angeles. Lançou livros, produz um monte de galera boa do indie, de Solange Knowles, passando pelo Friends e Sky Ferreira até a Britney Spears (!!).

“Cupid Deluxe” tem 11 faixas e será lançado na segunda-feira próxima, 11/11, pela cool Domino. O disco tem participações de David Longstreth (Dirty Projectors), Clams Casino, Caroline Polachek (Chairlift), Adam Bainbridge (Kindness) e Samantha Urbani (Friends).

O disco foi disponibilizado na íntegra. Diferente do Bowie “selecionável”, o Blood Orange soltou para todo mundo. E com imagens de Nova York ainda por cima. Abaixo o player, tracklist e a capa do álbum, uma das melhores do ano (#SQN).

* “Cupid Deluxe”, tracklist
1. Chamakay
2. You’re Not Good Enough
3. Uncle Ace
4. No Right Thing
5. It Is What It Is
6. Chosen
7. Clipped On
8. Always Let You Down
9. On The Line
10. High Street
11. Time Will Tell

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Harmonizando shows com vinho branco. Popload no Pitchfork Festival Paris
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Lúcio Ribeiro

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* Rolou neste final de semana na capital francesa o bonito Pitchfork Festival Paris. O Disclosure, o Knife e o Blood Orange estavam lá para tocar. A Talita Alves estava lá pela Popload para contar um pouco como foi. Só alegria no crossover hipster Pitchfork e Paris.

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* Pitchfork Festival: 3 dias, 33 atrações e alguns clichês. Por Talita Alves

Nos mesmos moldes da versão americana, o festival por aqui acontece num parque, só que eles reservam uma área coberta e dividem as atrações em dois palcos. Como cenário: o Grande Halle de la Villette, um lugar clássico, que já foi um matadouro e hoje é praticamente uma cidade dentro de Paris. Nos Estados Unidos, o Pitchfork rola durante o verão e faz muito calor. Na versão francesa é outono e o parque fica cheio de francesinhas com chapéus e boys embigodados e hipsters que roubaram o guarda-roupa dos avós.

Parece que o Pitchfork é a caixa de pandora do final do ano, por isso mesmo vem gente de tudo quanto é canto para cá. A média de público fica entre 10-15 mil pessoas. Fica tranquilo transitar de um show para outro, as pessoas são educadas até demais. O soundsystem do evento é impecável, de qualquer canto você consegue ver e ouvir a banda que está tocando. Todo o festival demonstra ter sido pensado para funcionar na França, a começar pelos comes e bebes: cerveja e vinho, quiche lorraine e ostras. Très chic.

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#1 dia – sexta

O grupo/cara americano Blood Orange abriu o festival. O músico-produtor Dev Hynes aproveitou P4k Paris para dividir o palco com a namorada Samantha Urbani (vocalista do Friends) e também para mostrar músicas do seu próximo álbum, que “um dia em breve sai”. Savages veio na sequência. Ao contrário do calor que as meninas passaram no Pitchfork em Chicago, o visual dark delas combinou demais com o friozinho que está fazendo em Paris nestes dias. Ao vivo, constatado, o som delas é muito mais denso que o já bastante denso disco de estreia: consigo ouvir a bateirista e os gritos da Jehnny Beth na minha cabeça até agora, horas depois de a performance delas ter acabado.

Antes da última atração, um dos nomes que eu mais queria ver neste dia: Darkside, projeto electro-humano do badalado DJ e produtor Nicolas Jaar com o guitarrista Dave Harrington. O som da dupla foi um senhor preview para o show do The Knife, que ia fechar a noite. A tão-esperada apresentação do “complicado” duo sueco parece roteiro dos filmes do David Lynch, cheio de loucuras e performances. Mais de dez pessoas fazendo coreografias absurdas no palco enquanto a Karin Andersson e o Olof Dreijer (abaixo) ficaram escondidos todo o tempo.

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#2 dia – sábado

O segundo dia, de dia, foi bem mais sossego: Jagwar Ma, Warpaint, Junip e Ariel Pink. Agora à noite o cenário virou outro. Depois do rapper Danny Brown, tivemos o Disclosure. Em menos de dois anos, os caras apareceram demaaaaaais. Uma das melhores novidades da música neste ano e, exatamente por causa disso, isso teve um peso gigante no Pitchfork. O palco principal do festival pareceu ter diminuído de tamanho quando eles entraram. E o clima electroindie cool do festival sumiu, para evocar um espírito “tenda dance lotada do Coachella”. O Disclosure não está fácil.

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#3 dia domingo

Depois de dois dias seguidos, aparece um cansaço misturado com a ansiedade de ir ao último jornada de festival. O domingo foi um dos mais bacanas da programação e meio que uma despedida desses dias de Pitchfork, então beleza. Não estava nem aí para os meus joelhos. Shows lindos do genial Hot Chip, da loirinha de cabelos pretos Sky Ferreira, Glass Candy, Yo La Tengo e principalmente a dupla canadense Majical Cloudz (abaixo o produtor Matthew Otto. Poupamos você de ver o vocalista intenso e careca Devon Welsh), apresentação dramática e cheia de silêncios perturbadores. Todo mundo ficou quieto para vê-los. Só umas palmas, às vezes. Aqui as pessoas fazem realmente silêncio em show assim. Foi lindo. Ainda mais harmonizando o show com vinho branco oui, oui! Já a babe indie Sky Ferreira nem estava louca em seu show. Só entrou fazendo cosplay de mia wallace com uma peruca preta e uns óculos estilo willy wonka. Ela tocou só musicas do album novo e por incrivel que pareca está bem rock.

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*** A foto que abre o post e a do Majical Cloudz é do site The Line of Best Fit. As outras imagens são arrancadas do Instagram da poploader Talita Alves.

**** Vídeos de galera, tirando o do show todo das Waipaint:

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Estamos em Paris. Pitchfork Festival ulalá!!!
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Lúcio Ribeiro

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* Olha só. Estivemos neste ano no Pitchfork Festival de Chicago, um dos eventos indies mais importantes do calendário mundial, tipo o Popload Festcóf-cóf. Então, para completar o ciclo, vamos estar no de Paris também. O Pitchfork Paris começa tipo agora e acaba sábado, atravessando para o domingo. Convidamos a Talita Alves, poploader que vai estar na região, para escrever e mostrar o que acontecerá quando nomes como Disclosure, Blood Orange, The Knife, Sky Ferreira e o estupendo Majical Cloudz se apresentarem. Pitchfork Festival com sotaque francês é muito chic! Esse line-up indie-indie então… A Talita conta o que mais vai ter e inaugura a correspondência poploadica.

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Conheci Paris em 2010 e não foi amor à primeira vista. Era verão e a cidade estava meio intransitável por conta do número de casais em lua de mel. Eu fui sozinha e vários desses casais me paravam pedindo para tirar foto. Fiz alguns books sem cobrar nada. Paris é toda blasé durante o dia, parece uma estudante virgem carregando livros no metrô. Quando o sol se esconde, ela se transforma e vira uma dançarina de cabaret em fúria. Lembrar disso me fez considerar visitar a cidade novamente, eu só precisava de um bom motivo. O Pitchfork Festival fora de Chicago me pareceu um belo pretexto.

Sobre o festival, você já sabe, eles são a meca da música na internet. Sobre o festival em Chicago, idem, você ficou sabendo tudo sobre a edição deste ano por aqui, na Popload. Agora, e a versão parisiense do Pitchfork? Paris, eu ainda não te amo e espero que você não me deixe pra baixo.

Nesses 3 dias, alguns nomes que estiveram em Chicago foram escalados para o lineup francês: Savages, Yo La Tengo, Blood Orange e Sky Ferreira. Do lineup americano, dois nomes poderiam vir para cá que ninguém ia reclamar: Björk e Belle and Sebastian. Para compensar a falta de ambos, o mounsier Ryan Schreiber (mentor do P4K) incluiu outras apresentações incríveis. Só pra mencionar alguns nomes: The Knife, Hot Chip, Warpaint, Jagwar Ma, Panda Bear, Darkside e Disclosure (!)

Nos próximos dias, mais Popload em Paris.

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A volta do Blood Orange, que ainda nem sequer foi
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Lúcio Ribeiro

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* Depois de participar de uma das bandas de nome mais horrível da história, Test Icicles (eu até curtia…. a banda, não o nome), o mano Devonté Hynes abandonou a aventura inglesa, deixou entre os amigos a galera do Chemical Brothers, a Florence, os caras do Libertines e voltou para os EUA. Mudou o nome para Dev Hynes e virou uma espécie de reizinho do indie do indie no circuito Nova York-Los Angeles. Lançou livros, produz um monte de galera boa do indie (de Solange Knowles a banda Friends, Sky Ferreira, Chairlift). Não vou mencionar um lance com a Britney Spears. Nem a parada dele com livros de ficção científica.

Dev tem também uma banda dele mesmo, a Blood Orange, que o Popload Gig adoraria trazer ao Brasil. Já tentamos e tudo mais. O Blood Orange lançou um disco cool em 2011 e o vi algumas vezes ao vivo, no South by Southwest, dentro de uma loja minúscula em Los Angeles. Esquema Dev + guitarra + laptop. Agora, como visto no Pitchfork Festival, em julho em Chicago, armou uma bandinha cool para acompanhá-lo.

Agora, depois de um maravilhoso hit que pouca gente conhece, a “Champagne Coast”, Dev Hynes prepara o lançamento de um próximo álbum para o Blood Orange. Nesta semana ele lançou o primeiro single/vídeo para do disco novo, que vai se chamar “Cupid Deluxe” e deve sair em novembro. A música é “Chamakay”.

O vídeo foi feito em Georgetown, na Guiana, não tão longe do Norte brasileiro. Georgetown é a cidade da mãe de Dev Hynes. Ele nunca tinha ido lá conhecer os parentes. O avô dele, de 92 anos, está no vídeo. “Chamakay” tem a participação vocal de Caroline Polachek, que canta no Chairlift.

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É o seguinte: Blood Orange fazendo cover de Drake. Ok?
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Lúcio Ribeiro

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* Pintou hoje no cenário indie americano uma cover que Dev Hynes, o bombado músico e produtor inglês que o underground de Nova York e Los Angeles ama de paixão, fez no… Chile. Hynes é o cara do delicioso projeto Blood Orange, música indie simples e cool as fuck. Hynes tocava guitarra em cima de bases disparadas do laptop. Hoje tem bandinha bacana para acompanhá-lo. Está para lançar o segundo disco do Blood Orange.

O lance do Chile é que, parece, Hynes surgiu em Santiago nesta semana para participar de show na cidade da fofa Friends, a banda não a série, que tem à frente a doce Samantha Urbani. Tocaram em São Paulo numa casa do Morumbi, em janeiro.

No Soundcloud, Hynes soltou a cover de “Hold On, We’re Going Home”, single que o rapper canadense Drake acabou de lançar, dizendo que é só o “Blood Orange se divertindo no rolê enquanto a Samantha não consegue dormir numa quarta-feira à noite”. Não precisa dizer como ficou, precisa?

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Come into my bedroom. Liberados vídeos do Blood Orange no Pitchfork Music Festival
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Lúcio Ribeiro

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* O Pitchfork Media, em sua porção TV, está soltando aos poucos vídeos bacanas e bem editados de seu festival, ocorrido há pouco mais de 15 dias em Chicago, nos EUA, o qual a Popload visitou. Botaram para rolar dois vídeos do lindo Blood Orange, uma dos muitos projetos do músico e cada vez mais requisitado produtor Dev Hynes, inglês que mora entre Nova York e Los Angeles já há algum tempo. Dev é amigão de metade da cena indie cool de hoje, de Solange a Florence.

O Blood Orange de Hynes era uma dupla, até lançar seu álbum de estreia, o delicioso “Coastal Grooves”, em 2011, que estourou bem (do tamanho indie de estourar) no ano passado: ele na guitarra e ele num laptop.

Agora o Blood Orange, prestes a lançar disco novo, cresceu e já é uma banda cheia, como a gente viu no Pitchfork Festival. E vê agora nos dois vídeos disponibilizados (existe essa palavra, mesmo?).

O primeiro é da impressionante “Champagne Coast”, pequena pérola do disco début. A segunda é da viajante “Bad Girls”, lindura pós-primeiro álbum.

Dev, seu lindo.

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Popload em Chicago. Pitchfork Festival. Eu precisava vir para ver o Parquet Courts
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Lúcio Ribeiro

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* Here we go.

A Popload Tour 2013 chega agora a Chicago, Illi”é”nois, onde se encontra desde esta manhã, para conferir de perto a edição 2013 do Pitchfork Festival (de sexta a domingo), evento de um dos blogs de música mais importantes da música independente hoje, ao lado da Popl… Cóf!

Hoje realizado até na Europa, seja bancando com seu próprio nome um festival em Paris ou se apoderando de palcos especiais em grandes eventos como o Primavera Sound espanhol, o Pitchfork Festival nasceu em Chicago em 2006 como a extensão realizadora do “blog das cotações de discos esquisitas” que existe desde o meio dos anos 90 e sempre em prol da nova música.

Cravado no calendário americano sempre poucas semanas antes do colossal Lollapalooza, o P4k Festival também se apodera de um parque em Chicago, o Union Park, bem menor que o do festival primo-rico, para botar suas 40 e poucas bandas para tocar em três palcos.

Neste ano, a edição, que começa na sexta-feira, vai até domingo e ocupa ainda clubinhos locais com shows fora de sua programação oficial, tem como atrações principais a megaconhecida cantora islandesa Bjork e a banda escocesa Belle & Sebastian, que atualmente roda os EUA depois de um longo tempo de inatividade.

O festival, que destaca ainda no alto de seu line-up shows especialíssimos como nossas amigas Breeders, Joanna Newson, MIA, Low, Yo La Tengo e ainda como grande destaque o conhecidíssimo cantor de R&B R. Kelly, tem em seu “miolo” alguns novos tesouros da música independente.

Entre alguns bons nomes, estão os ótimos Savages, da Inglaterra, os californianos do Foxygen e minha nova banda americana predileta, os meninos do Parquet Courts (foto abaixo), do Brooklyn, e o incrível Blood Orange, projeto do figuraça britânico Dev Hynes. Outras das “atraçõezinhas” são Solange (irmã daquela outra lá), Woods, Pissed Jeans, Sky Ferreira, Merchandise, Julia Holteer, Metz e, pasme, o grande Swans, sobrevivente da cena “no wave” da Nova York dos anos 80.

A gente vai falar mais sobre o Pitchfork Festival e as movimentações de Chicago no decorrer da semana.


** A Popload está em Chicago com o apoio do Choose Chicago, organização que bomba Chicago aos olhos regionais, locais e internacionais, e do escritório brasileiro da Interamerican Network.


Sxsw 2012 – E ontem teve o Blood Orange
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Austin, Texas.

* Ontem foi assim: filme do LCD Soundsystem, Alabama Shakes, We Are Augustines, Fiona Apple, Punch Brothers, Ed Sheeran, Kimbra, Agridoce, Crocodiles e The Drums. No meio disso tudo, teve o Blood Orange, banda-projeto que é o Devonté Hynes, que era o Test Icicles, depois Lightspeed Champion, e que produziu coisa para artistas como Theophilus London, Basement Jaxx a Florence & the Machine.

Aí veio o Blood Orange e fez um som mais ou menos assim:

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