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O novo rock de Brasília, parte 1 – O “internacional” SEXY FI, que se apresenta hoje em SP
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Lúcio Ribeiro

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Seráááá só imaginação?

No setor de música de Brasília, tem várias bandas locais que constituem uma cena já chamada por lá de “ressurgimento do rock de Brasília”, que têm tocado em festivais no setor de festivais e em clubes no setor dos clubes da capital federal. Num olhar mais indie e misturado de eletrônico e hip hop, a coisa é bem boa mesmo, pelo pouco que eu conheço de lá. Veja por exemplo a Sexy Fi, banda que toca AGORA À NOITE em São Paulo, às 21h, no projeto Prata da Casa, no Sesc Pompeia.

O Sexy Fi (pronuncia-se “fi” mesmo) surgiu em 2011 e em menos de dois anos já trilhou um certo caminho louvável na indie music… mundial. Para começar, gravaram um disco em Chicago, produzido por ninguém menos que John McEntire, ex-líder do venerado Tortoise mesmo sendo o baterista. Dá para imaginar a vibe do som da banda de Brasília, não?

O álbum do Sexy Fi, banda que veio das cinzas da conhecida banda candanga Nancy, que chegou a tocar no South by Southwest (Texas), foi lançado em fevereiro e foi reverberado no “Guardian” inglês, na revista “Time”, na BBC, no conglomerado de rádios boas americanas NPR e na MTV dos EUA. O disco, “Nunca Te Vi de Boa”, resgatou em fevereiro, quando saiu, uma velha tradição brasiliense conhecida como “festinha em casa de neguinho” – basicamente, uma festa onde você não necessariamente conhece os anfitriões e onde para entrar geralmente basta levar bebida. Segundo eu soube, a festa de lançamento juntou quase 1000 pessoas, boa parte delas eram gatas e uma acabou na piscina.

Dá para ouvir o disco do Sexy Fi aqui.

Em abril e maio passados, o Sexy Fi fez uma coleta, por crowdfunding, para bancar o vídeo da música de abertura do disco, “Pequeno Dicionário das Ruas”, e conseguiu levantar quase R$ 20 mil.

O vídeo está aqui embaixo, a banda está aqui em São Paulo para show hoje e a gente vai falar mais sobre essa cena nova de Brasília, durante a semana, aqui na Popload.

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Enquanto isso, em Brasília… Little Quail e Galinha Preta
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Lúcio Ribeiro

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* O fuzuê foi ontem. Mas não foi no festival da Cultura Inglesa. Não foi em São Paulo, mas sim em Brasília. No mesmo horário em que os paulistanos agitavam e eram agitados no show do Franz Ferdinand no Parque, o povo de Brasília se dividia em dois grandes eventos no início da noite de ontem: noventa por cento da cidade tentava entrar no CCBB para ver e ouvir o rapper Criolo, com filas de carros se estendendo por dois quilômetros a partir do centro cultural, e dez por cento se aventurando no Eixo Monumental, onde o Little Quail, banda do undeground brasiliense da década de 90, fazia a sua “Primeira Reunião Anual”. A Popload mandou o emissário brasiliense Eduardo Palandi no segundo evento. A foto lá em cima traz o Gabriel Autoramas na sua versão Little Quail e de lá embaixo tem o Frango Kaos, do Galinha Preta. As imagens são de Bruno Bernardes.

Diz o Palandi:
“Só essa história de ‘reunião anual’ já seria inóspita o bastante, mas uma das cinco bandas que abriu pros caras fez um grande show. Do lado de fora do Museu Nacional, o Galinha Preta, grupo de hardcore da Ceilândia (cidade-satélite mais barra pesada de Brasília) tocou o terror, desafiando o som ruim e a galera de preto que não quis saber do Criolo.

Capitaneado pelo vocalista Frango (!!!), o Galinha Preta não tinha nada em seu repertório que levasse mais de um minuto e meio para ser tocado, e os nomes das músicas já são metade de suas letras: ‘Saco Plástico (É a Nova Bomba Nuclear)’, ‘Roubaram Meu Rim’, ‘Vai Trabalhar, Vagabundo’, ‘Devo e Não Nego’. Foi um show das antigas: roda de pogo, moicanos dando cascudos em desavisados, briga entre duas punkettes, todo mundo de preto. Não teve para mais ninguém, apesar do DFC ter mandado bem (e emocionado com “Molecada 666″ no bis) e da irreverência do Little Quail ter feito todo mundo ir dormir satisfeito.”

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Bob Dylan SEIS shows: as datas
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Lúcio Ribeiro

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A produtora Time For Fun acaba de confirmar a turnê do gênio Bob Dylan em terras brasileiras. Ao todo, serão SEIS shows no país, em abril.

No dia 15, Dylan se apresenta no Rio de Janeiro (Citibank Hall). Dia 17 será a vez de Brasília (Ginásio Nilson Nelson). Belo Horizonte, aos poucos entrando na rota dos grandes shows, recebe o cantor dia 19 (Chevrolet Hall). Em São Paulo, serão duas apresentação no Credicard Hall, dias 21 e 22 de abril. A turnê se encerra em Porto Alegre, dia 24 de abril, no Pepsi On Stage, como comentamos mais cedo.

Para os shows no Rio e em São Paulo, haverá pré-venda para clientes Credicard, Citibank e Diners entre 27 de fevereiro e 4 de março. a venda geral começa dia 5 de março, mesma data para as cidades restantes, que não contarão com pré-venda.

Os preços serão anunciados em breve.


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