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Arquivo : childish gambino

A música em “Girls”
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Lúcio Ribeiro

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* Santo domingo à noite. Enquanto o agente do Hank Moody leva “pot” para ele na clínica de Rehab (!), escamoteado entre as bandas de seu traseiro para burlar a segurança, o que deixou nosso herói tanto “Disgusted” quanto “Delighted” no novo episódio de “Californication” (s06e02), vamos concentrar nossa atenção no segundo episódio da nova temporada de “Girls”. Na parte musical.

Lena Dunham, atriz, diretora e criadora de “Girls” escova os dentes com o namoradinho (na série) Donald Glover, que atua no seriado “Community” e tem um projeto de hip hop chamado Childish Gambino

O episódio de ontem de “Girls”, que começou temporada na TV brasileira neste final de semana, apenas um atrás dos EUA, tem sua vinheta de abertura musicada com o próprio som de uma cena do seriado, em que o tenso Adam bota na internet um disco inteiro de canções de dor de cotovelo pelo ódio que está da atual-ex-atual-ex Hannah.
Sob o logo de abertura, Adam mostra, ele-e-violão, uma melodia que parece ser em cima de “Riders on the Storm”, dos Doors, mais ou menos. Só que a letra, inspiradora, diz o seguinte:

“Standing outside
Not making a sound
Creeping around
You destroyed my heart
Thanks”

Haha. Tocante. Ele acaba a rápida canção indie do ódio com um “Thanks”. Na sequência ele ainda diz “Ok. Track 10” e dispara um punk tosco enquanto Hannah assiste. O amor frustrado continua inspirando altas músicas no indie…

* Os créditos de encerramento traz de trilha a música “I Get Ideas”, do ótimo M.Ward, que tem um já vasto trabalho solo de indie-folk, além de ser parceiro da gata Zooey Deschanel no She & Him.

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Coachella: parte 2, dia 2. O maior calor da história (42ºC), o maior show do mundo (Radiohead) e o maior holograma da música (Notorius B.I.G. interagindo com o Black Lips). O “resto”? Noel Gallagher lindo, Miike Snow lindo…
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Lúcio Ribeiro

* Popload no deserto. Mesmo.

* A Popload faz esta cobertura do Coachella 2012 em parceria com o site Vírgula, também com textos, vídeos e fotos fornecidas especialmente por este blog.

*  Sobre ontem, algumas coisas marcaram o festival de uma maneira a-b-s-u-r-d-a, acho até que você consegue prever o que vou falar baseado nas fotos do último post. Mas, verbalizando um pouco a experiência, ficamos assim, sobre o sábado do Coachella 2012:

Você sabe quem é este ser humano, não?

1. Juro. O rapper Childish Gambino (que quando não está no palco estrela a esperta série televisiva “Community”, sob o nome de Donald Glover) tocava por volta das 15h, quando os termômetros superavam os 42 graus. E eu lá, adorando o show. Mas não suportei ficar mais que três músicas sob o sol que transformou o sábado do Coachella no recorde de calor da história do festival, desde 1999. Eu comecei a delirar e sentir que a cabeça ia rachar. Fiquei com a dúvida se eu estava gostando mesmo daquela apresentação do Gambino ou era puro delírio, haha.

2. O clima “perfeito” de festival foi alcançado com o show do ex-Oasis Noel Gallagher ontem.  Galera animada e interessada na atração, sol super maneiro de fim de tarde, onde a luz no deserto fica linda e uma brisazinha vem salvar depois do calor tôrrido e o irmão do Liam inspirado em seu show de carreira solo pincelado por hits bem escolhidos do Oasis. Em um desses Coachellas passados senti a mesma “vibe” em um show de fim de tarde do Arctic Monkeys, quando o Alex Turner fez um discursinho bom sobre a música que eles iriam tocar naquele momento: “The View from the Afternoon”.

3. Antes, a banda indie-punk zoada Black Lips,de Atlanta, fez um de seus memoráveis shows gritados numa das tendas do Coachella. Tudo mal (bem) tocado, transformando seu show num “ensaio sem compromisso numa garagem qualquer”, até que eles, para zoar o incrível holograma do morto Tupac Shakur no falado concerto rapper de Snoop Dogg & Dr Dre da semana passada, saca, um tótem de papelão do Notorious B.I.G., bota na frente do palco e faz o outro rapper assassinado há anos “interagir” com eles no show. Gênios ou o quê?

4. O show do Radiohead. As músicas do “The King of Limbs” ao vivo. “House of Cards” (seguida de “Reckoner”), “You and Whose Army?” ao vivo. A sequência “Nude”, “Kid A”, “Lotus Flower”, “There There” ao vivo. O telão cheio de telões em placas. A dancinha empolgada do Thom Yorke. O Radiohead segue sozinho com o título de show mais espetacular da música (principalmente numa noite quente em um deserto).

O “resto” do Coachella no sábado teve outros destaques. Azealia Banks reivindicando o título de rainha do rap bombando sua tenda à tarde e cantando no meio de seu hip hop até Amy Winehouse (na verdade era Zutons, mas enfim) e  Prodigy (“Firestarter”). Cheguei para ver o Vaccines no exato momento em que a banda mandava um “Thank You, Coachella” e saía do palco. Amigo disse que o show foi intenso, incrível. Outro no quesito “perdi” foi o Bon Iver, porque me dividi entre Kasabian, Flying Lotus e Miike Snow, tudo show bom. Espero não ser crucificado pelos indie-xiitas.

Bom, depois de tudo, cheguei com insolação no hotel, consegui comer um taco e desmaiei.

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Lolla BR: o Skrillex vem aí. Aprenda a dançar o dubstep. É facinho
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Lúcio Ribeiro

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* Você sabe. Uma das quatro maiores atrações do Lollapalooza acontece domingo, em São Paulo, é o moleque Skrillex, rei do dubstep americano e novo revolucionário da música eletrônica (hein?). Ele tem dado medo em suas apresentações, de tanto que abarrota de galera in-sa-na suas apresentações, transformando os lugares onde passa num enorme feriado de “Springbreak” momentâneo, seja onde for (você viu na Austrália e no Chile, né?), seja em qual estação for, e mesmo que não tenha tantas (mas tem) garotas tirando a camiseta.

Pois bem! Preocupado com sua postura diante do fenômeno, a Popload traz um professor de dubstep para você ir treinando e não fazer feio domingo, no Jockey Club. Porque, entre o show do Skrillex e o do Foster the People, no mesmo horário, eu sei qual você vai escolher.

O nosso professor de Dança Skrillex é só o Childish Gambino. Vê se aprende para domingo. Vai que é fácil!

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