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Daft Punk aparece de surpresa nos telões do Coachella. Show hoje é cogitado. Será?
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Lúcio Ribeiro

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* óbvio que a dupla francesa Daft Punk não ia deixar de causar no Coachella 2013, que começou ontem no deserto da Califórnia com o Johnny Marr tocando três dos Smiths e o Daft Punk fazendo performance virtual. O mundo deu um giro a mais por causa disso tudo.

Enfim, a dupla francesa, que lança o aguardaaaaado disco novo “Ramdom Access Memories” no final de maio, apareceu ontem nos telões do Coachella com o rapper Pharrell Williams cantando uma música e os robôs, Homem-Christo e Thomas, tocando baixo e bateria. No fim do vídeo-teaser, confirmaram oficialmente a participação de todo mundo no disco que estava sendo ventilado, inclusive Julian Casablancas e Giorgio Moroder.

Essa música tocada no festival da Califórnia por 100 segundos, que apresenta o trecho que zoávamos ser “Mexican Lóki” no refrão, na verdade é “Get Lucky” e tem ainda a colaboração do produtor Nile Rodgers, ex-guitarrista do lendário grupo funk-disco Chic. Dá para perceber bem sua participação pela guitarrinha característica dessa música mostrada pelo Daft Punk.

O boato agora, CLARO, é que o duo pode se apresentar hoje, sábado, como atração surpresa do festival. Será?

O vídeo mostrado no Coachella é este:

A gente deu uma limpada no áudio captado direto dos telões do Coachella. Confira abaixo. Daft Punk é f*da.

Daft Punk Coachella teaser

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Palma Violets encontra o amor
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Lúcio Ribeiro

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Símbolo da renovação do roquinho inglês, o ótimo Palma Violets não para de bombar seu ótimo disco de estreia, “180”, lançado no início deste ano, que ajudou o grupo a vencer o prêmio de “melhor banda nova” no NME Awards e é o responsável por escalar a banda londrina em festivais como o Coachella, o Glastonbury e ser uma das atrações de abertura de um tal Rolling Stones no Hyde Park.

A banda, que está em sua primeira extensa turnê pela América do Norte, é cara do rock inglês por uma série de fatores. Porque resgata um passado recente do som britânico que a molecada ama, tipo roquinho sujo nível Libertines. Inclusive, Sam Fryers e Chilli Jesson, os dois vocalistas, vivem no palco um bromance forte tipo Carl Barat e Pete Doherty. BFF. Eles também construíram na internet, recentemente, a maior-base-de-fãs-montada-sem-mesmo-ter-o-primeiro-álbum-lançado quase no mesmo patamar que o Arctic Monkeys conseguiu, para citar outra formação que seguiu a linhagem Libertines que está sendo seguida agora pelo Palma Violets.

O quarteto evoca o passado inglês para forçar a mão no sempre palatável punk de garagem, mas não está desconectado do “som da molecada” de hoje, que está encantada com novas cores psicodélicas desde que o Tame Impala caiu no “gosto popular”.

Toda essa vibe “diversão da molecada” está bem retratada no novo vídeo do grupo para a ótima “We Found Love”, novo single de “180”. Baladinha cool, luzes, meninas, amigos, bebidas. O Palma Violets é uma festa.


Daft Punk no Coachella: não vai rolar. Não neste ano
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Lúcio Ribeiro

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Um grande burburinho causou rebuliço nos últimos dias sobre uma possível aparição “surpresa” do gigante Daft Punk no gigante festival Coachella, que acontece daqui duas semanas, em dois finais de semana, no deserto de Indio, Califórnia. Tipo a Madonna uns anos atrás, numa tenda para 8 mil pessoas, onde na verdade tinham 40 mil.

O papo começou a partir de uma data listada na página do duo francês na plataforma de vídeo VEVO, indicando eles como atração do festival no dia 12 de abril. Acontece que a lista de datas de shows na página da VEVO é um feed do Songkick, portal que lista turnês de bandas pelo mundo todo, mas que pode ser editado por qualquer um. Ou seja, alguém pode colocar um “Daft Punk live @ Cine Joia” e isso aparece no VEVO. Se bem que o Daft Punk no Cine Joia não seria má ideia…

Desde que o Coachella foi criado há mais de uma década, o boato oficial de todos os anos é que o Daft Punk vai tocar no festival. Por isso, qualquer burburinho, por menor e mais besta que seja, causa comoção e correria entre fãs e imprensa. Um porta-voz do duo informou que o novo fato não passa de boato e disse que o Daft Punk não vai tocar no Coachella NESTE ANO. Sendo assim, já abriu precedente para os boatos do ano que vem. Haha.

Sempre que falam de Daft Punk no Coachella, lembro do pôster zoeira mais zoeira dos tradicionais pôsteres fakes do evento, que a turma criativa faz todo início de ano. Uns anos atrás, quando o barulho em torno da aparição dos franceses no festival era muito forte, alguém criou o DaftPunkChella, o Coachella do Daft Punk tocando três dias sem parar. Era assim.


O Japandroids e a celebração do rock
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Lúcio Ribeiro

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O distinto duo canadense Japandroids, talvez porque seja formado por um antropólogo (!), David Prowse, e por um físico (!!), Brian King, fez uma visita ao programa do Conan O’Brien na noite de ontem para divulgar ainda mais o bom álbum “Celebration Rock”, lançado ano passado, e que está entre os concorrentes ao prêmio de melhor disco Alternativo do ano no tradicional Juno Awards.

No Conan, eles apresentaram a faixa “The Nights of Wine and Roses”, uma das boas do disco. O Japandroids, figurinha carimbada nos festivais mundo afora, é uma das atrações do colossal Coachella mês que vem. E também do Sasquatch. E também do Bonnaroo, pensa.

Ano passado eles lançaram um mini-documentário mostrando a cidade de Barcelona na época que fizeram uma apresentação em outro festival, o grande Primavera Sound.


Reflexão Popload: os headliners de festivais e as novas “grandes bandas” do rock
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Lúcio Ribeiro

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* Vamos refletir, pessoal. Haha.


Uma das principais atrações do Coachella ano passado, o Black Keys é um dos headliners do Lolla Brasil

Quando começou o novo século, uma espécie de “nova ordem” se instalou na música. Novas bandas em profusão, diversos sucessos repentinos, nomes interessantes citados a todo momento como “salvação do rock” e crítica da velha guarda de grandes bandas dizendo que essa molecada da geração internet só quer saber de se divertir, sem se importar se irão se apresentar para 50 mil ou para 200 pessoas. Essa ideia de megabandas, parece, tinha ficado lá nos anos 90, década do Nirvana, Pearl Jam, Red Hot Chili Peppers, Oasis e Radiohead. Tanto que as consideradas bandas grandes ainda na ativa sempre são convocadas para encabeçarem os principais festivais de música ao redor do mundo. Até que…

O ano de 2013 está só no começo, mas uma espécie de nova ideia começa a ser arquitetada em alguns dos principais festivais do mundo. Eventos consolidados ou que estão caminhando para isso, ao que tudo indica, estão querendo dar uma renovada no quesito “headliner” de seus eventos, tentando fugir um pouco do usual. Fugir do Radiohead, do Pearl Jam e do Red Hot Chili Peppers, por exemplo.

Começando pelo Brasil, onde teremos já no mês que vem o gigante Lollapalooza em sua segunda edição verde e amarela, é até meio engraçado pensar que o Black Keys, duo de Ohio que até bem pouco tempo atrás seria ótima atração para o tamanho do Cine Joia, será o headliner do sábado, para um público esperado de 50 mil pessoas ou mais, e que nomes que alcançaram certo sucesso antes deles, como Queens of the Stone Age e Franz Ferdinand, toquem mais cedo.

O hipongo Mumford & Sons, que eu vi tocando em um bar de Londres em 2006  tem feito barulho com seu indie-folk “libertador”. O papo de que eles eram até ontem uma tradicional banda de bar não é exagero, já que vi esse show deles na capital inglesa após uma balada-show do Bonde do Rolê (!), tipo fim de noite mesmo. Eles no palco 2 desse bar, porque na “sala principal” estava tendo show do nosso Bonde. Com o disco “Babel” no topo das paradas, vendendo meio milhão de cópias logo em semana de estreia nos Estados Unidos, é fichinha saber que eles foram apresentados hoje como uma das principais atrações do incrível Sasquatch Festival, deixando bem ofuscados nomes fortes como o Arctic Monkeys, para citar um.


O sumidão Phoenix vai voltar aos palcos como headliner do Coachella e do Primavera Sound de Barcelona

Nessa linha de raciocínio, creio que não exista melhor exemplo que o Phoenix. A boa banda francesa, liderada pelo Thomas Mars e que infectou o mundo com a música “Lisztomania” há apenas três ou quatro anos, prepara o lançamento de “Bankrupt!”, seu novo disco, para abril. Junto com o lançamento, o Phoenix, sumido estrategicamente há uns dois anos, vai ser headliner “só” do seminal Coachella e do cada vez mais gigante Primavera Sound de Barcelona.

Para não deixar passar batido, o tradicional Reading Festival inglês tem soltado aos poucos suas atrações da edição 2013. O evento, que tradicionalmente é puxado por headliners pesados como o Metallica, anunciou que uma de suas principais atrações deste ano será o Biffly Clyro, comentado aqui na Popload ontem, que aparece no mercado agora embalado pelo seu sexto disco “Opposites”, atual #1 nas paradas inglesas. Além do Reading, o grupo escocês – o mais veterano das bandas até pouco tempo atrás “pequenas” citadas neste post – finalmente fará turnês em grandes arenas pelo Reino Unido e Estados Unidos nos próximos meses.


O tatuado e descamisado grupo escocês Biffly Clyro é um dos grandes nomes do Reading deste ano

Como último exemplo dessa nossa “tese”, tem a velha Stone Roses, banda gigantesca (ainda) na Inglaterra, mas que nunca gozou de representatividade nos EUA. Grupo que teve auge na virada dos 80 para os 90, quando chacoalhou a música britânica e pautou a “revolução britpop”, para depois cair em desgraça pessoal e sumir total, os Stone Roses voltaram pelo nome no ano passado, com certo barulho. Barulho na Inglaterra e Europa, menos nos EUA. Daí que há poucas semanas foram apresentados como headliner do Coachella Festival, um dos principais festivais do planeta hoje, se não for o principal.

Há alguns anos, o figura Noel Gallagher contou em uma rádio americana que foi certa vez a uma festa em Las Vegas. Numa certa hora, ele botando o som, colocou para tocar o hino “I Am the Resurrection”, dos Stone Roses. Na hora ligou para o amigo Mani, na Inglaterra, para zoar porque tinha botado a música lá, mas ninguém conhecia.

Assim que saiu os nomes dos esperadaços headliners do Coachella e constava dele os Stone Roses, surgiu um Tumblr americano na linha “Who the Fuck Are Stone Roses”, de alguém coletando nas redes sociais a bronca da galera que não tava entendendo porque esse tal de Stone Roses, que eles nem sabem quem é, surge logo no topo do festival.

Eles tipo começaram a banda em 2012. Galera americana pergunta quem é Stone Roses, veterana banda inglesa que reformou no ano passado e neste é um dos headliners do colossal Coachella Festival

* Palpite meu: Tame Impala vai ser headliner do Lollapalooza Brasil no ano que vem.

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Quem é Stone Roses?
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Lúcio Ribeiro

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* Um dos assuntos pop da semana passada foi a divulgação da lista de atrações do Coachella Festival, tão esperada, tão previamente especulada. Entre as dezenas de grandes, médios e pequenos nomes a tocar em abril na edição 2013 do festival fora do Brasil que tem mais brasileiros, nada de Rolling Stones. E, sim, Stone Roses.

A histórica de Manchester, espécie de padrinhos do britpop dos anos 90 e revivida no ano passado sem material novo, é o headliner de um dos dias, fazendo com outro brit gigante, o Blur, uma dobradinha “para inglês ver” no deserto da Califórnia.

Mas acontece que a molecada americana frequentadora do Coachella parece não saber muito sobre essa curiosa banda de carreira curtíssima e muito barulho entre 1988 e 1994, que lotava estádios e parques, desapareceu por brigas e questões judiciais e voltou no ano passado.

Tanto que encheram as redes sociais pós-anúncio do Coachella com um misto de indignação e frustração com a presença dos Stone Roses no topo da lista, fazendo surgir a velha pergunta “Who the Fuck Is…?”

Daí alguém fez o Tumblr “Who Are the Stone Roses” para compilar as melhores (piores?) reclamações sobre a presença do grupo de Ian Brown no Coachella, em tão alto posto.

O Tumblr é engraçado. E tem um “sobretítulo” que diz tudo: “The Stone Roses are headlining Coachella this year. This fact has confused some people”.

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Saiu!!!! Phoenix, Red Hot Chili Peppers e dobradinha britânica puxam fila de atrações do gigante Coachella Festival
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Lúcio Ribeiro

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* Oi, alguém aí? São “só” duas e meia da manhã. Já posso dar parabéns para SP? E para o Coachella?

Saiu agora pela madrugada (daqui) o lineup oficial do seminal Coachella, o festival amado por 10 a cada 10 fãs de música mundo afora por ser na Califórnia, perto de LA, visual incrível, astral master e, ainda por cima, ter pencas de bandas boas tocano. Seguindo o exemplo do ano passado, o evento realizado no deserto da Califórnia vai acontecer durante dois finais de semana, entre os dias 12-14 e 19-21 de abril.

Para a edição 2013, talvez as grandes surpresas do festival sejam a canonização do Phoenix como headliner aos sábados – lembrando que a banda foi anunciada também como headliner do Primavera Sound – e a presença do Stone Roses com o status de atração principal, mesmo eles não tendo “vingado” em solo americano quando despontaram.

Além das outras “atrações principais” Red Hot Chili Peppers e Blur, o festival de Indio ainda tem em sua programação nomes como The XX, Yeah Yeah Yeahs, o nosso Grizzly Bear (Popload Gig, 3 de fevereiro), Nick Cave & The Bad Seeds, The Postal Service, New Order, Lou Reed, Modest Mouse, Hot Chip, Franz Ferdinand, Father John Misty e Tame Impala. Só para citar ALGUNS.

A lista completa, com o já famoso pôster, está abaixo.

Vamos?

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Vídeo conta tudo do Coachella nos sete mares: os shows, a piscina, o gramado (!) no navio, a Popload na água
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Lúcio Ribeiro

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* Sobre o SS Coachella, falei rapidamente do que rolou, há algumas semanas, no finalzinho de 2012. Chegou a hora de mostrar.

* Uma das coisas mais bizarras da minha vida foi ter participado desse Cruzeiro do Coachella, um dos principais festivais do mundo em versão navio, singrando em mar aberto. Saiu de Fort Lauderdale (colado a Miami) e foi até Nassau, nas Bahamas. Durante os três dias que durou a viagem, teve piscina com DJs luxos tocando entre um tchibum e outro, shows de nomes como Pulp, Hot Chip, Grimes, Black Lips, Father John Misty, Simian Mobile Disco, Sleigh Bells, Yeasayer e tudo mais. Teve discotecagens de James Murphy, Girl Talk, Gaslamp Killer, DJ Harvey, Rapture e tudo mais. Tinha vários restaurantes e cafés a bordo. Comida e bebida 24 horas. Tinha cassino, a bordo. Tinha spa a bordo. Quadra de basquete. Free Shop. Gramado (!). Loja da Apple (!!). Tinha coisas que eu nem vi que tinha.

O show acontecia em dois lugares, dentro do navio. Num teatro tipo “mini-Brixton Academy” maior que o Cine Joia. E num palco num salão atrás das piscinas transformado em clubinho cool. DJs na piscina tocando ao visua de final de tarde no Caribe.

Não fui só eu que achei tudo bizarro. Cada banda que ia se apresentar, antes do show, tascava um discurso inicial dizendo o quão estranhamente incrível era aquela aventura de fazer um festival desses sob as águas, com bandas e públicos “presos” no mesmo lugar por praticamente 60 horas, todo mundo em bar, todos em restaurantes, fazendo refeição lado a lado, nos bares pedindo bebida, todos em trajes de banho, depois todos “vestidos” para a “night”.

Uma das 1000 coisas que diferenciam o Coachella no mar do Coachella na terra, para citar um exemplo do mesmo festival, é que, no navio, depois de ver tudo, ouvir tudo, beber tudo, comer tudo, era só pegar um elevador rápido que você logo estava no seu quarto. Sem perrengue, andadas, estacionamento, estradas. O dia seguinte lá estava você de novo, pronto para mais.

Um amigo, companheiro de viagem, o Lucio “Lucioland” Caramori, editou um vídeo nosso que conta toda a história do que foi o SS Coachella. Em cinco minutos. Da chegada ao porto até a hora de deixar o navio. Ficou tão bom o vídeo que nem acredito que foi ele que filmou e editou. E, cuidado, spoiler alert, eu apareço debaixo d´água. Esteja avisado.

Guarde seu dinheiro para o cruzeiro do ano que vem, se o Coachella repetir a iniciativa. É tipo histórico.

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Popload no mar. Coachella no navio começa hoje
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Miami. Ainda bem que estou longe de São Paulo, haha.

Motherf•ckin’ Indies on a motherf•ckin’ boat!

* Se essa p*rra não virar (olê…), começa hoje no trajeto o SS Coachella, versão Bahamas, a versão cruzeiro de um dos principais festivais do mundo em terra firme. Primeira iniciativa do maior festival americano em outra “plataforma” que não o deserto da Califórnia. O embarque e a zarpada é no final da tarde de domingo e às 8 da noite, horário daqui, já tem o incrível Father John Misty (um dos álbuns do ano, um dos shows do ano) tocando ao vivo.

O line-up é incrível. Neste domingo tocam FJM, Grimes, Pulp, Black Lips, Cloud Nothings, Gaslamp Killers e !!!. A balada à bordo vai até quarta de manhã. Na terça, para ter uma ideia, rola a seguinte sequência: Warpaint, Simian Mobile Disco, Hot Chip, Rapture (DJ set) e Girl Talk. O grande James Murphy, Sleigh Bells, Yeasayer, Jason Bentley e DJ Harvey são outros nomes que estão na programação. Algumas bandas/artistas tocam duas vezes no cruzeiro. A programação geral está aqui.

A parada é intensa. Durante o dia, tirando piscina, clubinho non-stop e tals, a programação inclui, entre outras coisas, as seguintes “atividades”:

* Degustação de vinhos com James Murphy. Parece que o cara é “oenophile”.
* Um famoso DJ de rádio cool de Los Angeles (KCRW) vai moderar uma conversa com organizadores do Coachella, para ele falarem como botam de pé um festival daquele tamanho em terra e como ele veio parar na água. Bom para o nosso momento “país dos festivais x crises” e tal, talvez.
* Vire DJ ao vivo tocando no Coachella. Vão ter cursos rápidos para DJ no deck do navio, tocando na real com “instrutor” famoso (de banda) e ganhando um poster do Coachella com o nome no line-up. Afinal, você tocou no festival.
* Sessão de Midnight Movies. “Ghost Ship” vai passar nas Bahamas, haha. Apresentado pelo Girl Talk.
* Leitura de peças literárias com o J. Tillman, do Father John Misty.
* Sessão matinal de drinks Bloody Mary feitos pelas meninas do Warpaint. Matinal.
* Parece que a bombshell indie Alexis Sleigh Bells vai ensinar alguma coisa sobre pintar unhas, não entendi direito.

Enfim. Depois conto melhor essas histórias. Se é que vai dar para fugir da regra básica do “o que acontece no navio, fica no navio”.

🙂

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Popload em Nova York
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Lúcio Ribeiro

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* Don’t sleep till Brooklyn.

* Juro que eu não fugi do Brasil para escapar da festa corinthiana durante esta semaninha “cheia”. Não SÓ por isso, digamos.

* Popload se mandou para os EUA na missão de conferir de perto, sob as águas, a primeira edição do Coachella Cruise, o S.S. Coachella, uma versão do festival do deserto da california desta vez em cima de um navio que dará um rolê musical pelas Bahamas, partindo de Miami. Sobre o cruzeiro do Coachella, que acontece no próximo fim de semana e terá Pulp, Hot Chip, James Murphy, Simian Mobile Disco, Sleigh Bells, Grimes, Rapture, Father John Misty, Black Lips, Warpaint e mais uma galera “on board”, a gente fala mais depois.

É que, antes da zueira marítima, este blogueiro passará um frio louco em semana agitada de Nova York. Nunca vi tanto show junto em um lugar como esses dos próximos dias na mais famosa cidade do planeta. Nem em Londres dos “bons tempos”, acho. Tem pelo menos uns quatro shows imperdíveis por dia na região de Manhattan, Brooklyn e até New Jersey.

A grande turnê comemorativa dos Rolling Stones (Jagger moving like Jagger no Brooklyn, sábado, em foto do “NYTimes”. A legendária banda toca quinta em Newark com Black Keys e Lady Gaga de convidados); o absurdo show do Madison Square Garden em benefício às vítimas do furacão Sandy (Paul McCartney, Bruce Springsteen, os próprios Stones, The Who, Dave Grohl, Eddie Vedder, Jay-Z etc.); a volta do Yo La Tengo; Smashing Pumpkins; The Killers; Of Montreal com o Foxygen abrindo; Andrew Bird; Totally Enormous Distinct Dinosaurs; Paul Banks; James Blake; e, ufa, outro show beneficente provocado pelo Sandy, desta vez indie, que terá Grizzly Bear, Sleigh Bells, Cults e The Antlers.

Tudo isso nas próximas seis noites. New York I love you but you bring me crazy!

Vamos ver o que conseguimos fazer por aqui. Stay tuned!

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