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Veja aqui, às 18 horas, direto de Londres, show da banda Savages
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Lúcio Ribeiro

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* Em nosso post diário sobre a banda britânica só-meninas SAVAGES, hehe, anunciamos o show que acontece daqui a pouco em Londres e você vai poder acompanhar neste post. 🙂

A apresentação da banda nova mais comentada no planeta acontece às 18h (horário brasileiro) e é direto do Ministry of Sound, famoso clube da capital inglesa.

A transmissão em streaming é uma iniciativa do Creators Project, plataforma de projetos criativos digitais da revista Vice e da Intel, ligados à nova música.

A atração de abertura, que também tem show transmitido desde às 17h15, fica por conta de Johnny Hostile, produtor e dono de selo. Fez até uma música para a Jehnny, vocalista da Savages.

A Savages lançou nesta semana o primeiro álbum, “Silence Yourself”, badaladíssimo disco de estreia que reverberou para fora de veículos musicais. A gente falou de tudo sobre o Savages, nesta semana, aqui e aqui.

E, o show, daqui a pouco às 6h da tarde, passará aqui embaixo.

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Creators Project mostra hoje o sensacional funeral alegre do LCD Soundsystem
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Lúcio Ribeiro

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* É quase tão importante quanto se a própria banda estivesse vindo tocar no Brasil.

Ganha hoje uma exibição única em São Paulo o filme “Shut Up and Play the Hits”, tão-falado documentário que mostra as 48 horas que envolveram o show de despedida do LCD Soundsystem, seminal grupo americano indie-dance que acabou em abriu do ano passado, após um representativo concerto apelidado de “funeral alegre” no imponente Madison Square Garden, em Nova York. É de chorar de emoção. Nem é preciso ser tão fã da banda do gênio James Murphy.

“Shut Up and Play the Hits” passa hoje dentro da programação do Creators Project, festival de arte e tecnologia que acontece hoje e amanhã no Moinho Eventos, zona leste de SP (veja alguns dos destaques lá embaixo no post). Cerca de 8000 ingressos gratuitos estavam disponíveis para o festival, mediante inscrição no site do evento, onde você pode ver a programação completa.

O filme do LCD Soundsystem será exibido logo mais às 19h, para uma lotação de no máximo 3000 pessoas, a capacidade da área de shows do Moinho. “Shut Up and Play the Hits” foi dirigido pela dupla de cineastas britânica Dylan Southern e Will Lovelace, que fizeram em 2009 o documentário “No Distance Left to Run”, que marcou a reunião e turnê da banda inglesa Blur.

O documentário, que estreou neste ano no festival de Sundance, passou no South by Southwest, ganhou exibição única e simultânea em mais de 100 cinemas nos EUA em julho e sai em DVD em outubro, traz cenas do show no MSG mas também segue o líder James Murphy por Nova York horas antes do derradeiro concerto e também no dia seguinte. Além de ser todo pontuado por uma entrevista que o músico deu ao escritor e ensaísta pop Chuck Klosterman, com vários textos prestados à música indie e o rock em geral.

“Não queríamos um documentário puro e simples, desses de contar toda a história da banda desde sua formação. Buscamos captar esse aspecto triste- alegre de um grupo acabando sem brigas, no palco, tocando para seus fãs num lugar tão significativo quanto o Madison Square Garden”, disse à Popload, em entrevista por telefone, o diretor Will Lovelace, de sua casa em Londres.
“Depois de ter feito o filme do Blur, nós não estávamos certos de fazer outras produções sobre bandas. Mas um amigo em comum nos apresentou James Murphy assim que ele anunciou o fim do LCD Soundsystem. Ficamos fascinados com a ideia de ele acabar a banda no auge e decidimos que queríamos filmar o último show”, afirmou Dylan Southern, que também participou da conversa.
“Mais do que a banda em si, a gente gosta de contar histórias. E nos pareceu que registrar a despedida repentina de uma banda que inspirou tantos na música atual e ainda será importante em cenas futuras seria algo que precisávamos fazer como fãs e principalmente como cineastas”, falou Lovelace.

** OUTROS DESTAQUES DO CREATORS PROJECT, HOJE E AMANHÃ EM SP

>> Hoje
– 16h30 – Os bastidores de “Stop the Virgens”, a ópera pop de Karen O, da banda Yeah Yeah Yeahs
– 19h – “Shut Up and Play the Hits”, O fim do LCD Soundsystem filmado

>> Amanhã
– 17h30 – Karol ConKá – performance da rapper da nova cena paulistana
– 18h30 – DJ Fiervo – set de new disco de revelação dos clubes de SP
– 19h30 – Tanlines – show de dupla indie-eletrônica do Brooklyn, NYC
– 21h30 – AraabMUZIK – Dj e produtor americano de hip hop, dubstep, trance tudo misturado

*** Este material sobre o Creators Project foi publicado hoje na Ilustrada, caderno de cultura da “Folha de S.Paulo”

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LCD Soundsystem e Karen O no Brasil. Em filmes, claro
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Lúcio Ribeiro

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* Um dos eventos musicais do ano, o excelente documentário “Shut Up and Play the Hits”, a festa-funeral que marca em filme o último show da carreira do fenomenal LCD Soundsystem, vai ser exibido em São Paulo seguidas vezes em agosto. “Shut Up and Play the Hits” é uma das grandes atrações do festival do Creators Project, evento de arte e tecnologia com shows e filmes e palestras e ações interativas.

O Creators Project acontecerá nos dias 4 e 5/8, no Moinho, na Mooca, zona leste de São Paulo. O delicioso duo Tanlines, do Brooklyn, e o produtor de hip hop AraabMUZIK, de Rhode Island, são dois dos shows escalados para o festival.

A idéia da produção do Creators é passar o doc do LCD Soundsystem umas três, quatro vezes por dia, durante os dois dias do festival. É para ver mais de uma vez, acredite.

A Popload conferiu uma exibição de “Shut Up and Play the Hits” no último South by Southwest, no Texas. O filme deu mais vontade de chorar que a campanha do Palmeiras na Copa do Brasil. Fortes emoções. O documentário conta os momentos que antecederam a última apresentação da história do LCD Soundsystem antes de encerrar suas atividades. O show aconteceu no Madison Square Garden, em Nova York. Acompanhando de perto o músico James Murphy, dono da banda, as câmeras de “Shut Up and Play the Hits” revelam os preparativos para o derradeiro show do grupo no Madison Square Garden, em Nova York, abril do ano passado, mais o concerto em si, seus bastidores e o “day after” de Murphy, já “desempregado”. Encare esse filme como um show.

Nos EUA, “Shut Up and Play the Hits” tem exibições únicas, uma só sessão, agora nesta quarta-feira, dia 18, em mais de 100 cinemas americanos. Serão tipo sessões-baladas e parte delas já tem os ingressos esgotados. Nossa vez chega em menos de um mês, no Creators Project.

Semana passada, James Murphy foi ao programa do apresentador Jimmy Fallon, na TV americana, para falar do documentário e do legado do LCD Soundsystem, talvez a banda mais seminal desde 2000. Murphy, com seu famoso terno branco, com o qual ele tocou na inauguração do Cine Joia em novembro passado, contou ainda como perdeu a oportunidade na vida de ser roteirista do “Seinfeld”. Ainda bem. Murphy ainda fez uma jam session com o grupaço The Roots.

* Além do filme do LCD Soundsystem, o festival do Creators Project corre para confirmar exibições também da psycho-opera “Stop the Virgens”, projeto de Karen O, cantora da banda indie americana Yeah Yeah Yeahs. “Stop the Virgens” ainda está inédito no Brasil. Talvez não seja muito difícil acertar essa atração fílmica para o festival, porque o musical psicodélico de Karen O é um projeto que tem participação do Creators Project na produção.

* Mais um festival interessantíssimo para nosso calendário.

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Popload lança o cerebral vídeo novo do Emicida, “Processador Humano”
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Lúcio Ribeiro

* Exclusivo Popload. O rap nacional “sofreu” um experimento científico tecnointerativo. Quem doou seu cérebro e sua rima improvisada à Ciência foi o rapper paulistano Emicida, para montar seu moderno novo vídeo “Processador Humano”.

O vídeo foi gravado durante o show principal que o rapper fez em evento multimídia do Creators Project, no Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, em 31 de julho. Em determinada parte do show, Emicida surgiu no palco com uma mochila de fios nas costas e o cérebro plugado a um computador, que transformava ao vivo os impulsos cerebrais do rapper em imagens, transmitidas no telão no exato momento em que Emicida era estimulado a criar rimas.

A música foi feita ali, na hora, dentro de um outro experimento, que era o contato interativo ao vivo de Emicida com seus fãs no Twitter. No chamado desafio “Os seus tweets contra o meu cérebro”, o cantor falador improvisava um rap em freestyle com as palavras que a galera mandava via Twitter, sob a tag #EmicidaCreators. Com a mente ligada a um computador, o cérebro de Emicida era exposto no telão através de imagens criadas a partir dos impulsos gerados na cabeça do rapper enquanto ele criava as rimas no improviso. O resultado é, como dizem lá fora, no sotaque inglês, MENTAL. Tipo assim:


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