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Record Store Day no Brasil venderá single exclusivo do Criolo
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Lúcio Ribeiro

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* O Record Store Day, que de repente virou um dos maiores eventos da música, acontece sábado, dia 19. Na gringa, cerca de 500 lançamentos de bandas especialíssimas são guardados para sair nesse dia, que existe desde 2007, começou pequenininho e hoje está gigantesco, e serve para reunir as bravas lojas independentes de discos que insistem em sobreviver na nova era. A gente já vem falando desse dia há tempos por aqui.

Tipo neste post recente, em que listamos a maioria dos lançamentos, que vão de Disclosure e Haim a David Bowie, Jay Z e Joy Division.

Do novo Parquet Courts ao “Supersonic” do Oasis. Da caixa do Soundgarden ao Mastodon live. O cassete do Skrillex aos 5 álbuns luxo do último show do LCD Soundsystem. De Tame Impala ao vivo ao Ramones de quatro faixas que só saiu nos anos 80 na Inglaterra. Sem falar no single de Nirvana “Pennyroyal Tea”, com ”I Hate Myself and Want To Die” de lado B, em 7 polegadas e 6 mil cópias apenas, disco que sairia em abril de 1994 como terceiro single do álbum “In Utero”, mas que foi abortado por causa da morte de Kurt Cobain, dia antes.

Jeff Tweedy, do Wilco, celebra o Record Store Day porque foi vagando em loja de disco que ele foi introduzido às bandas que marcaram a vida dele. Ele chegou a trabalhar numa loja indie de disco. Paul McCartney disse que nada na vida dele é tão glamuroso do que uma loja de disco. E ele também acha importantíssima a data de 19 de abril, por isso.

Daí que eu tava vendo no site oficial do Record Store Day que tem umas lojas de discos brasileiras cadastradas: umas do Rio, SP, Goiânia, Porto Alegre, Recife… Entrei no site delas e pelo menos por ali não deu para pescar nenhuma programação especial para o RSD.

Mas um grupo de lojas em SP, a Locomotiva Discos, está divulgando um envolvimento independente ao independente Record Store Day. Nas duas lojas no Centro e na de Pinheiros a Locomotiva vai botar 20% de desconto, no sábado, em todos os discos de seu estoque, vinis nacionais ou importados.

E, como artigo especial para o Record Store Day, a loja vai vender o single “Duas de Cinco”, do Criolo, um vinil branco de 10 polegadas. Em edição de 500 cópias numeradas. Esse disco do Criolo vai estar à venda apenas no sábado.

Não vamos ter um agitado Record Store Day aqui no Brasil, até onde eu sei, mas já há uma conexão pequena para que isso vire algo grande no ano que vem, não?

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O rap é o novo rock. Ouça as novas do Eminem e do Criolo
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Lúcio Ribeiro

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Yo!

O rap é o novo rock, sempre digo isso. E dois expoentes do gênero, lá fora e aqui, estão com material novo. O treta Eminem tem brincado de roqueiro em suas novas faixas que vão aparecer em “The Marshall Mathers LP 2”, seu novo disco que sai em 5 de novembro. O rapper do Missouri chegou agora com um som mais de “vanguarda”, digamos. É o novo single “Rap God”, em que Eminem canta: “I’m beginning to feel like a Rap God / All my people from the front to the back nod”. Não sei muito bem o que o Kanye West vai achar disso…

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Já aqui por nossas bandas, o sempre-língua-afiada Criolo, adorado pelos indies, soltou duas novas músicas que precedem o lançamento do aguardado álbum sucessor de “Nó na Orelha”, de 2011, que deve sair só ano que vem. O rapper soltou de forma gratuita as faixas “Cóccix-ência” e “Duas de Cinco”, esta última com destaque aqui na Popload, com sample de “Califórnia Azul”, do cantor e compositor Rodrigo Campos.


Lollapalooza Brasil, sábado – O dia em que Josh Homme e Mike Patton estiveram diante de nós, amém! E aumenta a p***a do som, Black Keys!
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Lúcio Ribeiro

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* Lollapalooza Dia 2. Uma das primeiras coisas que as pessoas precisam entender em um festival (e na vida em geral, né?) é que é impossível agradar a todo mundo. Não entendo a indignação de alguns quando você fala que gostou do show x e não gostou do show y sendo que a experiência é pessoal e intransferível. E que o fato de uma pessoa não ter gostado do show da “sua banda” (porque tem pessoas que têm banda, tem pessoas que são “donos” de banda…) não significa que tal show tenha sido ruim. Talvez seja só uma questão de: lugar, de distância, de disposição, de companhia até ou simplesmente… de gosto.

Digo isso depois de ler no Twitter as mensagens ~revoltz~ de gente que amou o show do Black Keys, de gente que odiou o Black Keys, de gente que não “entende” como alguém tenha gostado/odiado do show do Black Keys (e isso vale para o show do Flaming Lips do primeiro dia de festival). CALMA CARA. É só um show. É só uma opinião diferente da sua. E claro que o fato de todo mundo ter visto o mesmo show (ali na vibe do festival ou do conforto anódino do seu sofá), não faz com que todo mundo tenha a mesma opinião. Ainda bem.

Isto dito, acho bom deixar claro que: as opiniões emitidas neste blog não correspondem, necessariamente thankgodzz, ao ponto de vista geral da nação. Ou ao seu, né. E isso não quer dizer quzzzzzzzzzzzz…

Abaixo, considerações sobre o incrível segundo dia do Lolla Brasilzão 2013, segundo a nossa pessoa enquanto blog, particularmente falando.
E não gostou pega nóiz ;o)


* ROLOU

– A areia fofa cobrindo a lama do dia anterior. O dia lindo ajudou, claro.

– Como vem acontecendo já há algum tempo mas a gente gosta de repetir, o público de festivais no Brasil está cada vez mais novo/jovem. A faixa etária ontem, assim como no primeiro dia, era de 18 anos no máximo. Se você entende que já não é necessariamente mais o público alvo desse ou daquele festival, fica mais fácil entender por que o show do Killers era o mais “aguardado” na sexta-feira, ou por que a tenda de DJs fica sempre lotada, ou até mesmo por que tem gente brincando na roda gigante e tirando foto de um óculos promocional gigante (!) enquanto o Queens of the Stone Age faz o melhor show do festival, mesmo não sendo o melhor show do Queens of The Stone Age. Simples assim.

– Two Door Cinema Club: partindo do princípio acima, a banda mostrou a que veio e para quem veio. Os adolescentes que chegaram cedo, energia e pique ainda no talo e um setlist coerente para aquele público naquele horário. A banda não é consenso dentro da Popload, mas… que show lindo.

– Alabama Shakes e Tomahawk, nova e velha geração brilhando no segundo dia do Lolla, foi outro exemplo forte de amo/odeio/sou. O primeiro, de indie-soul maneiro, fez um show “lindo, mas não para festival” para alguns, “um show mais ou menos, perfeito para festival”. Uma apresentação “pau mole”, ouvimos falar de detratores. Ficou no “average”. Mike Patton e seu “projeto solo número 9” fez o show “cabeçudo” que os “cabeçudos” adoram. Então tudo certo. Ou tudo errado. E segue a vida.

– A Perfect Circle, tocando pela primeira vez no Brasil, estava numa posição esquisita no lineup. Enquanto o vocalista Maynard James Keenan nunca trouxe sua banda “principal”, o Tool, para o país, fãs aguardavam que ele viesse de qualquer forma, mesmo que com o APC, frequentemente chamado de side-project. Tendo a quase impossível missão de tocar após o QOTSA (e com um show mais comprido), foram recepcionados por fãs que esperaram “a vida toda” para ver o APC, guardando lugar na grade por boa parte do dia, e pelos fãs casuais que conseguiram um lugar perto do palco com facilidade. O show começou lento, e ficou lento – tocar uma cover de “Imagine”, do John Lennon, logo na segunda música de um set de festival não é idéia muito boa. Mesmo que quase todas as faixas tocadas ao vivo sejam reverenciadas por quem segue a banda, muitas eram lentas demais para fazer o show decolar mesmo aos olhos de fãs ardorosos. Felizmente, numa última esticada de quatro faixas que foi desde “Rose” até “The Outsider”, conseguiram terminar o show com alguma presença. Parece que o Maynard faz de propósito e deve estar rindo por dentro.

– Franz Ferdinand: Franz está para o indie brasileiro assim como o Iron Maiden está para o metaleiro local. Pode vir quantas vezes quiser e vai lotar, vai dar certo, vai animar, todo mundo vai gostar, pularão quando tocar “Take Me Out”. É sempre diversão garantida, e isso conta pontos sim a festivais como esse. Tocando ao mesmo tempo que o Alabama Shakes, os escoceses dominaram a plateia do começo ao fim. Até mesmo durante as músicas novas, que a maior parte dos fãs já sabiam até cantar.

– E daí chegou o Josh Homme já com uma sequência matadora. Alguém disse no twitter que a banda é um caso raro de “Os meninos gostam e as mina pira” ( https://twitter.com/flaviadurante/status/318123598730629121 ). Foi bem o que eu vi de onde estava: de um lado, uma roda de pogo (semi-organizada, com líder e tudo) nervosa. Do outro, patricinhas e universitários unidos cantando (e filmando e se auto-fotografando) todas as músicas. A expectativa para o show do QOTSA estava altíssima, e maior ainda para quem já tinha visto em 2010, e esperava um show diferente, menos “greatest hits”. Daquela vez, no SWU, tocaram o básico, sem arriscar. Agora, 3 anos depois, com baterista novo, disco novo pronto, era de se esperar um show bem diferente. Porém, foi bem parecido, até demais em alguns pontos. “Surpreenderam” com a nova “My God Is the Sun”, a única que decidiram relevar do novo disco, “Like Clockwork”, muito bem recebida. A rara (e épica/progressiva) “Better Living through Chemistry” veio para acalmar os fãs que viram a banda em 2010 e esperavam algo mais incomum. Deu certo também. O baterista John Theodore, ex-The Mars Volta, tocando com o QOTSA pela primeira vez ao vivo, segurou uma onda não tão fácil. Não deixando nada a desejar em relação aos seus antecessores, ainda superou-os com alguns “fills” de bateria em Monsters In The Parasol e Little Sister, surpreendendo aparentemente até o Josh Homme. Resumindo: um show excelente. Resumindo o resumo: Josh Homme é Deus.

– Um dos shows mais aguardados do Lolla, o Black Keys sofreu com o som baixo, pelo menos do lado direito do palco, onde eu estava. Dava para ouvir claramente o que todo mundo falava ao meu lado: de análises profundas e comparações entre Patrick Carney e Meg White (como existe ~sommelier~ de bateria neste mundo, não?) a gente achando o Dan Auerbach a cara do Tim Roth depois de uma briga (essa eu gostei). Mas ouvir a guitarra mesmo… só com muito esforço. O problema na caixa desse lado do palco ficava claro quando a guitarra aparecia e sumia na mesma música! Conseguiram empolgar em diversos momentos, mas havia uma distância besta entre a banda e o público. A galera do sofá deve ter se divertido mais nessa.

* NÃO ROLOU

– O minichurros que a gente tanto falou na sexta e que resolveu experimentar no sábado custava… 8 reais? Seriously?

– E por que as tais “pillas” não podem ser usadas durante os três dias de festival, evitando filas?

– Alguém ainda precisa inventar uma pista inteira só de banheiros químicos femininos. A mulherada passa um show inteiro na fila. A tarefa também não é fácil para a ala masculina.

– Foi um dia sem pontos-baixos, um belo dia de festival. Teve para todo mundo: o hip-hop do NAS estava lotado, Criolo, bem no intervalo entre QOSA e Black Keys lotado e ecoando pelo Jockey todo, tenda do Alabama Shakes entupida de gente… Gostei de ver.


************* FOTOS


************* VÍDEOS


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* Cobertura Popload: Alisson Guimarães (base), Ana Carolina Monteiro, Fabríco Vianna (fotos), Fernando Scoczynski Filho, Lúcio Ribeiro

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O Melhor do Twitter: Edição “#sussa ou #mtoloco?”
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Lúcio Ribeiro

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* A semana começou com a galera acordando do Sónar profundo. E logo veio um caso de polícia no Twitter. FREE EMICIDA, gritou o Brasil. Aí botaram o Criolo na história, do nada. Aí teve jogo importante da Copa do Brasil e da Libertadores. Aí, tudo muito sussa, DOIS TRENS DO METRÔ BATERAM. E a Soninha foi lá e deu seu depoimento para o caso… Para ajudar essa semaninha #mtoloca, a Dona Summer morreu. E imediatamente uma galera começou a lembrar “I Will Survive”. Twitter, nóis te amamos.

(*imagens da Soninha comentando desastres famosos são do R7)

@MickJagger Had my first rehearsal with the @FooFighters, went through a few songs. Tune in to see what we play! #SNL

@_fransuel MULHER ELOGIANDO OUTRA MULHER PRO NAMORADO É SEMPRE UMA PROVA DE FOGO: VOCE TEM QUE CONCORDAR MAS NAO COM MUITA CONVICÇÃO

@karencunsolo Dica: balança da farmácia da Ferreira de Araújo, em frente ao centro britânico . Obtive ótimo peso, o melhor da região

@neozeitgeist Eu simplesmente adoro as notícias cariocas RT @JornalOGlobo: Arco-íris parece brotar do mar de Ipanema. migre.me/96IfC

@raqcozer Foto histórica via @veramagalhaes http://bit.ly/K82Lpk. Eu só poria os presidentes na ordem, porque tenho TOC antes de entender o protocolo

@hectorlima Imagina: sua banda excursionando pelos EUA. vc pára a van pra dar carona a um tiozinho, que vem a ser o John Waters goo.gl/snPoz

@sicknsour Aí o médico te atende mexendo no celular e pergunta teu nome duas vezes. Agora sei como minha mãe se sente quando a encontro

@r_stimpy Ontem aprendi que todas as Suelens do Brasil vem da Sue Ellen de Dallas dos anos 80. Foi nessa época que perdemos o bonde da evolução.

@faabio Não existe metrô em sp.

@diegomaia Vai, Soninha, tuita sobre o primeiro choque de trens da história do metrô de SP, por favooooooooooooor

@SoninhaFrancine Metro caótico, é? Nao fosse p TV e Tuíter, nem saberia. Peguei Linha Verde e Amarela sussa. #mtoloco.

@fcorazza A Sonsinha vai dizer que os trens do metrô não batem, eles fazem amor

@alexpopst Relatórios preliminares sobre a colisão no metro em São Paulo revelam que Thor Batista conduzia um dos trens.

@ricapancita A GENTE PEGA O METRO SEM SABER SE VOLTA PRA CASA VIVO TALVEZ NUM VOLTA NEM MORTO POR CAUSA DO TRANSITO CAÓTI

‏@Hupsel Soninha Marchiori MT @SoninhaFrancine: Helloooo, metro zoadaço mas estava normal qdo peguei. Q eu posso fazer?”

@elgroucho Fascinado com a estratégia eleitoral da candidata soninha francines

@_fransuel AINDA BEM Q O METRÔ NAO TAVA TRAZENDO MEU ALMOÇO NE SENAO AI SIM EU IA FICAR CABREIRO

@DuploGG Soninha na Segunda Guerra: “Hitler invadiu a Polônia, é? Eu passei por Varsóvia e tava sussa #mtoloco

@igornatusch Como bem disse o chapa @pedrojansen: falta psicotécnico para redes sociais.

@folha_com Estudante protesta na estação Sé contra metrô “sussa” em SP. folha.com.br/no1091528

‏@rosana Soninha = sussa! ahahaha – r7.com/rQHA?s=t

@raqcozer O importante é que tudo na vida pode se dividir entre #sussa e #mtoloco. Tipo: Beatles é #sussa, Stones é #mtoloco

@alechandracomix LIFEHACK evite metro onibus bike carro sao paulo e a melhor cidade do mundo pra andar a pe enquanto tem calçada caso suma a calçada retorne

@Leuzito Colisao no metro antes n tinha agora Trem

@graveheart Nada mais diz sobre como a humanidade errou do que falar sobre CAOS do acidente mas postar foto com filtro do instagram bit.ly/IXZyHD

@graveheart Tipo “milhões estão morrendo, preciso documentar isso, só não sei se uso o filtro Kelvin ou 1977”

@jampa Leo Batista gênio da era paleozóica.

@seufelipe Os cara chamam o everton costa de “avatar” (por causa das trancinha) olha as referencia da tchurma

@oimperador TÁ MAIS FÁCIL QUE APONTAR FALHAS DA @SONINHAFRANCINECORINTHIANS!

‏@aldera30 O gramado de São Januário já esta pronto para a Copa

@ivoneuman O gramado de São Januário é a altitude do Vasco.

@alexpopst Time do Fluminense claramente abalado pela morte da Donna Summer.

@marvio Bateu… Mouche.

‏@faabio Diria a soninha: #moucheloco

@fabianotatu “Se eu soubesse que para o City ser campeão bastaria acabar com o Oasis, já teria feito isso há 15 anos”. Noel de Almeida Gallagher

@gravz 400 torcedores do Bilbao se confundem e, em vez de Bucareste, vão pra final em BUDAPESTE http://on.fb.me/L3WBLZ

@ju_stella Gostaria de saber quem acorda cedo no domingo pra ver o Mundialito de Futebol de Areia. Dava uma reportagem em 3 partes pro Globo Reporter.

@spiceee Fiz estoque de sopa Campbell’s de tomate – o quanto passei da minha cota semanal de hipster (não fui no Sónar)

@yadayadayada Inacreditável esse texto sobre o Kraftwerk no Sónar: bit.ly/KZve5w

@neozeitgeist “Nada de braços para cima clamando por animação, de malabarismos ou de sorrisos para a platéia” -sobre o Kraftwerk musica.terra.com.br/noticias/0,,OI… rsss

‏@diegomaia Facilitando pro Kraftwerk da próxima vez que eles vierem: Nehmen Sie den Fuß vom Boden ab = TIRA O PÉ DO CHÃO bit.ly/KVuNUq

@yadayadayada kraftwerk_-_ai_se_eu_te_pego_na_autobahn_(feat._michel_telo).mp3

@mrguavaman Trans-Bahia Express (Kraftwerk ft. Bell Marques)

@flaviadurante Nossa, um Justice sorriu! O da direita kkkkk

@bimahead Achei massa que a mina do little dragon trouxe o kit de maquiagem gigante dela pro palco”

@diegomaia Tá lá o hipster estirado no chão (dormindo no show do Mogwai!!!!!) instagr.am/p/KjRtlQFKRU/

@fabriciovianna Emicida faz rap e Criolo quer ser o novo Caetano Veloso, é isso?

@TiagoOliveira Criolo é o Bon Jovi do rap

@rafaelcapanema As fotos de shows estão péssimas, parem

@revistaclaudio Estranho é que #LiberdadeEmicida rima com #DedoNaFerida, o cara é um gênio do improviso memo.

@guiaoquadrado Nunca me aprofundei no som do EMICIDA mas agora SOMOS TODOS EMICIDA

@arnaldobranco Agora o emicida vai fazer 50 músicas sobre as três horas que passou na delegacia, parabéns polícia

@joeyzinhu A única coisa que eu tenho pra te dizer é que não vou te falar nada e digo mais: não vou repetir

@LuMicheletti Meu telefone corrige “adoro” pra “Adorno”. Acho que ele fez Faap.

@GabrieLouback Rico igual ao zuckerberg, nunca que eu andaria só de calça jeans e moletom. andaria inteiro de moletom.

@nytimes NYT NEWS ALERT: Donna Summer, Disco’s Sultry Queen, Dies at 63, A.P. Reports

‏@dgdgd #RIP Donna Summer. Virou disco globe no grande dancefloor do céu.

@priscilajolie O tmz tem setorista de iml e 911?

@fichanocaixa ESTOU CHORANDO MONANGE #ripdonnasummer

@Serjones I WILL SURVIVE É DA GLORIA GAYNOR, CACETA! NÃO É DA DONNA SUMMER! http://t.co/Hf6Pm3jI
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Sónar SP fecha programação com Cee Lo Green, Chromeo, Flying Lotus e muito mais
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Lúcio Ribeiro

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O ano de 2012 realmente não está fácil para ninguém. O Sónar SP, festival Internacional de Música Avançada e Arte New Media, evento de vanguarda emprestado de Barcelona (Espanha), que já tinha em seu line up nomes de peso como Björk, Justice, Mogwai, James Blake, Four Tet, Emicida, Austra, Totally Enourmous Extinct Dinosaurs & cia., divulgou na manhã de hoje suas atrações complementares.

Cee Lo Green, Flying Lotus, Chromeo, Skream, Munchi, KTL, Super Guachin e Criolo agora também fazem parte da programação imperdível do evento que rola no Anhembi, dias 11 e 12 de maio.

O festival terá cinco ambientes espalhados pelo Anhembi. O Club, que abrange a arena principal, com capacidade para 15 mil pessoas; o Village, espaço com capacidade para 3 mil pessoas, semicoberto e com gramado artificial; o Hall, uma espécie de auditório também para 3 mil pessoas com discotecagens; o Cinema, com programação voltada para filmes que abrangem música eletrônica e tecnologia e o Pro, uma espécie de zona mista.

Os ingressos, já à venda, custam R$ 400 (inteira para os dois dias) ou R$ 230 (inteira por dia).


Não existe silêncio em SP
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Lúcio Ribeiro

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* Ou: São Paulo I love you, but you bring me (them) down.

* São Paulo anda chateando os artistas. O sujeito que diz que não tem amor nesta cidade, o rapper rapster Criolo, toca hoje à noite no Cine Joia, com ingressos esgotadíssimos. As entradas sold-out, o pedido de imprensa e a forte solicitação de “cortesias” dão a medida da fama do Criolo na “superfície” sonora paulistana. Para o Criolo, “vamos fazer barulho aê”.

* Polêmica do dia foi a Popload Gig de ontem, com o grupo norueguês Kings of Convenience tocando no Cine Joia. A cada música, o singular Erlend Oye pedia silêncio para as 1300 pessoas que abarrotaram a casa para vê-lo. Para criar um clima de mantra para as delicadas músicas da banda. Mas foi se irritando, chegou a pôr a mão no ouvido na hora das palmas, disse que achava que o público paulista fosse melhor que o carioca (para provocar) e para amigos disse que dificilmente tocaria de novo em SP. Mas horas depois se desculpou no Facebook do Kings of Convenience. “I can only apologize. I behaved very un-professional. Sorry to you and everyone in the crowd. Erlend.” Muitos fãs reclamaram do jeito rude de Erlend. Outro tanto reclamou da falta de educação mesmo do público paulista. Outro tanto reclamou da casa. Outro tanto não reclamou de nada e amou o show. E então seguimos com nossa programação…

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O Planeta Terra, as bandas, as fotos
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Lúcio Ribeiro

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* O título diz tudo. Então vamos a elas. Algumas das imagens que marcaram o sempre-delicioso-desta-vez-não-tão-inesquecível festival Planeta Terra 2011, que aconteceu sábado em São Paulo. Fotos de Fabricio Vianna (a não ser quando indicado).

Alison Goldfrapp, seus cabelos e o som tão certinho, mas tão certinho que…

Mister Liam Gallagher soltou sua voz famosa no show do Beady Eye. Pena que…

Julian Casablanca e seu visual caminhoneiro-new-raver fizeram o melhor show do PT

O rapper rapster Criolo abriu o festival no sábado, às 16h, até que para um bom público

Em “casa”, a escolada banda indie brasileira Garotas Suecas se apresentam no Planeta Terra

Paul Banks em pose de Chico Buarque jovem à frente do Interpol, no regular show da banda no Planeta Terra 2011

O experimentalismo electrobeat do Gang Gang Dance, de Nova York, capturado em imagem. Foto: Shin Shikuma/UOL

Jack Steadman e seu ótimo Bombay Bicycle Club, que “enfrentou” os Strokes em horário, no PT. Foto: Shin Shikuma/UOL

Kevin Drew em momento sem-guitarra no bom show dos canadenses do Broken Social Scene

O grupo paulista The Name, aqui representado pela bateria, que representou a cena indie nacional. Foto Roberto Setton/UOL

Chazwick Bundick encheu o segundo palco do PT de indie progressivo, no show do Toro Y Moi

Lisa Lobsinger, eleita “o cabelo do festival”, dá o famoso toque feminino ao Broken Social Scene. Foto: Shin Shikuma/UOL

A malucaça stáile Lizzi Bougatsos, cantora artsy do Gang Gang Dance, no show de sábado em SP. Foto: Roberto Setton/UOL

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Strokes salvam o p(P)laneta. De novo!
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Lúcio Ribeiro

* Não foi lá uma grande salvada, tipo 2001, mas ainda assim. Num Planeta Terra com shows menos marcantes do que o de costume, coube à turma do nosso chegado Fabrizio Moretti despejar um caminhão de hits antigos para, pelo menos na nostalgia, fazer uma grande apresentação e ser o “diferencial” do festival neste ano. O Planeta Terra 2011 estava bonito, o clima ótimo, a noite incrível, mas faltou os shows “WOW” no Playcenter. Tirando ainda o concerto quatro-guitarras-duas-baterias dos canadenses do Broken Social Scene, que seria lindo no palco indie, o resto, quando foi bom, foi regular.

* Ah, dos brasileiros, só conseguimos ver o sorocabano The Name, que representou bem a nação indie, achamos.

* Ah, conseguimos ainda perder desta vez o bom Gang Gang Dance, “gótico adulto with laser” que pelo que soubemos de amigos foi o melhor show do palco indie. Minha culpa. Era eu quem iria ver.

**** PT 2011 – WIN
* organização do festival: pontual, sem muitas filas, sem empurra-empurra e sem vexame no telão. Quer dizer…
* Broken Social Scene: foi o equivalente Pavement da vez? A vez dos indies-indies (essa categoria tá quase morrendo) no palco principal.
* Interpol e o elegante Paul Banks. Ok, não é show pra festival ensolarado com clima de parque de diversões, mas até que não foi ruim de ver.
* “Slow Hands” tem letra emo e tal. Mas entrou na hora certa e quase adiou a debandada pro Goldfrapp, hein?
* Alison Goldfrapp fazendo cosplay de Cisne Negro (hehe) e com cachos ao vento (ops, ventilador) conseguiu lotar o palco indie. Show bonito, produzido, voz incrível, cafona até a alma, mas…
* Gang Gang Dance: er…
* Beady Eye: as músicas podem não ser tudo isso, e o show é daqueles tudo certo-tudo errado, mas é sempre legal ver Liam no palco. Meninas a minha volta comentavam que o “vocalista da banda” parecia o Al Pacino. Deixo com vocês.
* Só deu camiseta dos Strokes. Todos os brinquedos tocavam Strokes. Todos os stands de patrocinadores tocavam Strokes. Foi o festival do Strokes.
* Sorry, Liam. Mas a correria foi pro Julian.
* Julian animadão (isso, no vocabulário Strokes significa que ele falou -bem- mais que “Obrigado”) e com a voz muito melhor que na Argentina, os hits todos: o P(p)laneta estava salvo.

**** PT 2011 – FAIL
* White Lies cantando a morte e o sofrimento e a dor do amor com solzão e gritinhos de felicidade vindos da montanha-russa. Não to reclamando não, só achando engracado mesmo.
* O “chillwave” do Toro Y Moi começou sem ter começado. Com as caixas de som desligadas, o grupo percebeu os apelos da plateia e recomeçou. Desta vez, com a bateria estourada e voz quase no zero.
* Broken Social Scene: muitas guitarras, bastante barulho, mas parecia que não tinha ninguém na platéia, de tão quietiiiinha a galera.
* Vocês repararam que o Interpol tocou 4 vezes a música… Interpol?
* PO-HA: PLAYBACK, Goldfrapp??? Ninguém confirma. E, na verdade, playback ou não, o show estava mais para uma performance teatral mesmo, dublado e encenado. Mas não acho que a proposta da banda é essa, nada de muito ‘anormal’. Acho que prefiro o playback ao violino família-Lima e aquele teclado-guitarra. Jesus.
* Liam: Why so serious? Não falou nem metade dos “f•ck” que a gente esperava!
* Um grupo de fã de Oasis tentou um #occupy berrando o nome do vocalista do Beady Eye quando os Strokes entraram, mas foram abafados no quarto “LIAM”.
* E os Strokes tocaram algumas músicas novas tipo YOLO e UCOD (copiado do setlist abreviado da banda, as You Only Live Onve e Under Cover of Darkness apareceram assim no telão…). Ah, e Someday virou “Whatever Happened”.
* Curtiram o visual caminhoneiro-new-raver do Julian? E o visual Karate-Kid-Hipster do Nikolai Fraiture? Se sim, esse item vai para a seção “WIN” acima.


Planeta Terra começou a girar em órbita do indie
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Lúcio Ribeiro

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* A Popload  deu um pulo no Playcenter no fim desta tarde para conferir como está a montagem do mais bem-sucedido Planeta Terra das cinco edições, senão no line-up, mas no esgotamento voraz dos ingressos e no número de parceiros e patrocinadores. O festival, que amanhã receberá 20 mil pessoas, um Julian Casablancas e um Liam Gallagher, estava quase pronto. No palco principal, o rapper rapster nacional Criolo tocou cinco, seis músicas na passagem de som. No palco indie, o grupo electroclash americano Gang Gang Dance acabava seu soundcheck, enquanto o grupo britânico Bombay Bicycle Club aguardava sua vez.

* PALCO TORTO – Uma das atrações do Planeta Terra deste ano é o palco principal. O entorno do espaço onde as bandas atuarão será uma estrutura metálica coberta por painéis de LED. Os dois telões gigantes, 60 metros quadrados (no ano passado a medida era 48), também são de LED. Esse paredão que engloba o palco e é revestido de luz é irregular, torto, dando uma sensação de que, quando as luzes forem ligadas, o público vai estar dentro da pista do Lions ou D-Edge, haha. Entendeu ou compliquei na explicação?

O rapper paulistano Criolo passa o som no palco principal, onde horas depois Strokes, Beady Eye e Interpol, entre outros, tocarão amanhã, na quinta edição do Planeta Terra Festival

Detalhe da estrutura do painel de LED entre o palco e um dos telões. A impressão que, de acordo com a música tocada, o palco torto do PT vai estar em movimento

O grupo Gang Gang Dance soltando seus electro-uivos experimentais no palco Indie do PT, na passagem de som

No extremo esquerdo do palco Indie, como sempre, repousa o Castelo dos Horrores, onde teremos pocket-shows das bandas The Horrors, Terrorvision, Salem e… Estou zoando, óbvio