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Se liga, Jack White: agora o Diplo tem um vídeo com pole dance também
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Lúcio Ribeiro

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Um dos caras mais inquietos do mundo da música – ao lado do Jack White – o Diplo tirou um tempinho para lançar um EP só dele. Nome constante em remixes e produções de outras bandas, como do nosso Bonde do Rolê, em que ele assina a produção do ótimo “Tropical/Bacanal”, Diplo trabalha a divulgação de seu EP “Express Yourself”, lançado há dois meses. Este é o primeiro EP lançado por ele em quase oito anos (!!!), desde o “Florida”.

Uma das faixas do disco, “Set It Off” ganhou vídeo que mostra modelos se revezando em performances de pole dance. Aí dá para ver que a semelhança entre o Diplo e o Jack White não fica só na inquietação. Não tem a Kate Moss, mas tudo bem.

“Set It Off” conta com a participação do duo Lazerdisk Party Sex e segue aquela linha electro-indie-dancehall-jamaicano do Diplo.


Bonde do Rolê Day – O segundo rolê do Bonde
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Lúcio Ribeiro

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* Fez-se o dia. Hoje finalmente sai, nos EUA, com previsão de lançamento no Brasil e Europa para ja já, o encantado segundo álbum da banda Bonde do Rolê, uma das formações musicais mais bizarras e de alcance mais longínquo do Brasil dos últimos dez anos. O que antes era uma zoeira de três amigos curitibanos virou hoje em dia, entre tapas, beijos, embaços e desenlaces, um dos mais ricos exemplos de nova música do indie nacional seja na informação passada, no movimento engajado, nas relações perigosas assumidas, na conexão com diferentes raças e credos da atualidade e do passado. Isso tudo, e mais um pouco, é “Tropical/Bacanal”, o disco.

Escrevi sobre o lançamento do álbum hoje, na Folha de S.Paulo, capa da Ilustrada. Abaixo, sem os cortes de edição, reproduzo o escrito no jornal. Me acompanha no rolê.

“Sai hoje nos EUA o disco mais importante da música independente brasileira recente, da banda de curitibanos que um dia fez certa fama mundial com funk carioca, ganhou um elemento mineiro, tem colaboradores jamaicanos e australianos no álbum e resgata à cena atual um baiano ícone da velha MPB.
Muito além do funk, com uma energia sonora absurda e cheio de referenciais e significâncias (já falo mais sobre isso), finalmente é lançado “Tropical/Bacanal”, o segundo álbum do trio bagunceiro Bonde do Rolê, grupo que melhor internacionalizou a, desculpe, putaria do batidão das favelas cariocas misturado ao rock, com bombásticos shows em festivais americanos e clubes da Inglaterra e Rússia.

À globalização sonora, de formação e de trajetória da nova fase da banda alia-se à de venda do disco. “Tropical/Bacanal”, que sucede o polêmico “With Lasers” (2007), será editado pelo selo americano Mad Decent, com comercialização em lojas e no iTunes de lá. A partir daí o disco ganha distribuição no Brasil, no mercado europeu e na literal world wide web. Aqui, “Tropical/Bacanal” chega às lojas em agosto, via Deckdisc.

Depois do sai-não-sai da gravadora, de duas sacudidas na formação original e adicionando rockablilly, folk, hip hop, ragga e axé ao seu batidão funk e às suas letras sacanas, várias delas agora cantadas também em inglês, o Bonde do Rolê juntou um time de colaboradores plural na confecção do CD: da cantora jamaicana Ce’Cile ao art punk australiano The Death Seth. O mais inusitado de todos? O cantor Caetano Veloso.
Caetano canta “Baby Doll de Nylon”, versão do Bonde para uma música de disco dos anos 80 do guitarrista Robertinho do Recife, da qual o compositor baiano fez a letra. Segundo os rapazes do Bonde, Caetano disse nunca ter cantado em estúdio a música que escreveu, que em “Tropical/Bacanal”, atualizada, virou “Baby Don’t Deny It”.

“Adorava essa música do Robertinho e queria fazer algo parecido. Descobrimos que a letra era do Caetano e pensamos que seria incrível se ele participasse da gravação. Tentamos um tempão nos aproximar dele, por email, conseguimos o número dele, pedimos a amigos em comuns e nada. Contamos esse desejo para o Diplo [produtor americano, dono da gravadora do Bonde], que em um telefonema armou jantar com o Caetano. No outro dia, ele estava gravando com a gente”, contaram em entrevista e intercalando histórias Rodrigo Gorky e Pedro D’Eyrot, na ordem DJ e cantor do Bonde do Rolê.

O veterano cantor brasileiro escancara um lado tropical que evidencia o novo rolê do Bonde do Rolê. O grupo está envolvido numa associação musical e de idéias que leva exatamente o nome de Avalanche Tropical, mais ou menos uma certa parte da nova geração de bandas e DJs do indie nacional se divertindo em remexer o passado da música brasileira e impregná-la com batidas atuais e sonoridades variadas, que vai de cumbia a calipso. É o brega que viira cool, o velho que vira novo.

O Bonde do Rolê, hoje, é completado pela cantora Laura Taylor, importada de Minas Gerais. “Tropical/Bacanal” tem, entre outros, produção do americano Diplo, espécie de midas atual da cena dance híbrida.
O disco começou a sair da toca em maio, quando o Bonde lançou o video do single “Kilo”, algo como um faroeste do Agreste. No Youtube tem esse e o mais novo, “Brazilian Boys”, gravado pelo trio no Piscinão de Ramos, no Rio, revelado agora em julho.

A Popload libera com exclusividade, para download, o próximo single do Bonde, “Bang”, música com participação do rapper Kool A.D., do grupo Das Racist. A canção é uma das faixas de “Tropical/Bacanal”. Vem nesse rolê.”

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As fotos tarantinescas deste post são de Gleeson Paulino/Divulgação.

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Vem, neném! O novo vídeo do Bonde do Rolê
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Lúcio Ribeiro

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* “Brazilian Boys” é o novo rolê em vídeo do Bonde, mais uma das músicas do aguardado segundo disco do festeiro trio curitibano/mineiro de funk carioca “internacional” que vive em São Paulo. O álbum cheio, “Tropical Bacanal”, lançamento gringo do selo Mad Decent (do Diplo), também produzido pelo californiano Poolside, sai dia 31. “Brazilian Boys”, gravado com os “boys” no Piscinão de Ramos e com música cantada por Laura Taylor (foto) e com participação de da cantora jamaicana de dancehall Ce’Cile, segundo o site americano Stereogum, que fez a premiére do vídeo, seria um bom material de divulgação oficial a Copa de 2014 e a Olimpíada do Rio 2016″. Difícil não concordar.

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A fofura da Grimes e o que ela está fazendo com o Skrillex
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Lúcio Ribeiro

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* A loirinha Grimes, revelação canadense que é um dos mais incensados nomes independentes do ano, anunciou uma pancada de shows que vai fazê-la trabalhar ao vivo até o fim de outubro. A garota Claire Boucher, 24, uma espécie de filha da Kate Bush, etérea e representante dos duendes indies só que mais para o Cocteau Twins e menos para a Bjork, vai fazer sua primeira turnê “de gente grande”, sozinha, como headliner, em setembro e outubro pelos EUA. É a “Mythical Gymnastics Tour”. Mas até lá está cheia de mais shows americanos, aparições em festivais, esticadas ao verão europeu e uma bizarra turnê canadense, em julho, acompanhando Skrillex e Diplo. Que galera! Vai ser uma viajante turnê electrofunkdubstep. Queria ir.

A Grimes, que teve seu belo disco “Visions” lançado até no Brasil, teve um vídeo ao vivo lançado pela MTV, nas últimas horas. Foi uma session para o programa “Push Live”, dá uma olhada.

Aproveito para desovar um vídeo que eu fiz no South by Southwest deste ano, no Texas. Foi em show da Grimes na Central Presbyterian Church, igreja cool usada para shows mais “especiais” e intimistas no festival de Austin. Está meio escuro por razões óbvias. E foi feito comigo sentado num dos bancos da igreja, um desses que se quiser dá para ajoelhar para rezar, se quiser aproveitar a ocasião. 🙂

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Metido em mil projetos nos últimos anos, Diplo se expressa em causa própria
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Lúcio Ribeiro

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Um dos DJ’s e produtores mais onipresentes do hip hop e electro-indie, o americano Diplo prepara o lançamento de “Express Yourself”, seu primeiro projeto solo desde “Florida”, lançado em 2004 (!!!).

Nome constante em todo tipo de álbuns, músicas, remixes e mixtapes lançadas nos últimos anos, Diplo ficou conhecido por ser uma das metades do ótimo Major Lazer, por ser um dos caras que reverbera ritmos esquisitos fora do eixo EUA-Inglaterra (funk carioca incluído), e por botar a mão em canções e álbuns de gente variada desde o pop Chris Brown às inrotuláveis Santigold e Azealia Banks.

Bem ligado à cena brasileira, fã de Caetano Veloso, Diplo recentemente fez uma ponta no vídeo de “Kilo”, do Bonde do Rolê, vestido de cowboy.

“Express Yourself” deve seguir a linha dancehall jamaicano baticum, tem seis canções e será lançado no próximo dia 12 de junho, via Mad Decent, selo próprio do Diplo. Ouça “Set It Off”, com participação do duo Lazerdisk Party Sex.

* “Express Yourself”, o tracklist
1. Express Yourself feat. Nicky Da B
2. Barely Standing feat. Datsik & Sabi
3. No Problem feat. Flinch & My Name Is Kay
4. Move Around feat. Elephant Man & GTA
5. Butters Theme feat. Billy The Gent & Long Jawns
6. Set It off feat. Lazerdisk Party Sex


“O Diplo é lindo”, aponta Caê


Tem Que Ver Isso Aí: a semana na Popload
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Lúcio Ribeiro

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>> SHOWS & FESTIVAIS:

* São Paulo enquanto Londres: a agenda de shows está bonita, hein?
* MAN OR ASTRO-MAN?: em Goiânia.
* WHITE DENIM na av. São João, às sete da manhã. Show mais bizarro do ano?

>> POPLOAD ENTREVISTA:

* Totally Enormous Extinct Dinosaurs
* JACK WHITE

>> BEASTIE BOYS: R.I.P. ADAM YAUCH

* BEASTIE BOYS – I: a Oprah tinha muito medo deles
* BEASTIE BOYS – II: duas apresentações históricas
* BEASTIE BOYS – III: as fotos do Terry Richardson e mais homenagens
* BEASTIE BOYS – IV: “Fight for Your Right (to Party)” em versão pianinho, por… Coldplay!

>> Tem Que Ver Isso Aqui:

* Kurt Mouse ou Mickey Cobain? Coisa da Disney.
* BONDE DO ROLÊ: o novo vídeo incrível, com mulheres fruta e o Cowboy Diplo.
* LANA DEL REY da semana: “Million Dollar Man” em pegada jazzy.
* GRIMES: novo vídeo e o… anel-xana!
* OH F*CK! Você curte Hipster Hop??
* GIRLS: não a banda, mas a imperdível série de TV.
* MAXIMO PARK: fanboy prende Paul Smith no armário.
* Against Me!: cantor anuncia que vai virar cantora. o_O
* PASSION PIT: “Take a Walk”, a primeira amostra do disco novo.
* ANIMAL COLLECTIVE: duas músicas novas incríveis.
* GARBAGE: Shirley Manson está de volta! Ouça.
* CRIBS: eles também estão de volta. Quer ouvir?
* HOWLER: esta aqui é diferente…
* O vídeo do ano da semana: Tokyo Savannah – “Fantastic Business”
* O Melhor do Twitter: The Galinhada Cultural Edition


As mulheres frutas do indie e o Diplo vestido de cowboy: veja o novo vídeo do Bonde do Rolê, amigo do Caetano Veloso
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Lúcio Ribeiro

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Orgulho brasileiro em terras indies gringas, o Bonde do Rolê está de volta. A banda lança “Tropicalbacanal” no próximo dia 26 de junho pelo selo Mad Decent, também conhecido como o selo do Diplo, um dos produtores do álbum, ao lado de Filip Nikolic (do incrível duo californiano Poolside).

“Tropicalbacanal” conta também com as participações especiais do grupo de hip hop Das Racist, Cecile, Poolside em si, Rizzle Kicks, Death Set e… Caetano Veloso. Avalanche Tropicália.

O primeiro single do álbum, “Kilo”, sai dia 22 de maio. O vídeo, impagável, tem um monte de mulheres frutas e o Diplo de cowboy.

Música boa, vídeo bom: Bem-vindo de volta, Bonde do Rolê.

“Tropicalbacanal”, tracklist
1 Arrastao
2 Kilo
3 Brazilian Boys [ft. Cecile]
4 Dança Especial [ft. Rizzle Kicks]
5 Puco
6 Bang [ft. Das Racist]
7 Picole
8 Baby Don’t Deny It [ft. Caetano Veloso and Poolside]
9 Kanye
10 Banana Woman
11 Tilelê
12 Baile Punk [ft. The Death Set]

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EXPLOSÃO TROPICALIENTE: requebra, 2011! rebola, 2012!
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Lúcio Ribeiro

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* VAI VOAR BANANA PRA TODO LADO.

* 2011 anda tão confuso (musicalmente) que já estou quase desistindo de acompanhar. O Rap é o novo Rock, o Dubstep é o novo Punk, o Sambinha é a nova MPB e agora o techno-brega (misturado com axé e afro-beat e qualquer outra batucada dançante) é a nova… Tropicália?

* Desde que o Holger entrou na onda da lambada, o indie-rock brasileiro não foi o mesmo. “Sunga”, o último disco do grupo, está mais para Luís Caldas que Pavement, influência do primeiro trabalho do grupo. A festa Explode, do bar NEU e comandada pelo DJ Dago, virou o lugar das celebrações afro-qualquer-coisa. Vale de techno-brega de Goiânia, a funk curitibano e axé paulista, basta ser dançante. E alegre, com cara de verão. Aliás, faz parte da brincadeira fazer uma contagem regressiva musical para que o verão chegue logo, o 54321paraoverão. Nessa, surge o “Avalanche Tropical”, grupo que une os DJs Dago e Andre Paste, a Banda UÓ, o Bonde do Rolê, o Drunk Disco e claro, o próprio Holger.

* Acima, a Avalanche dominando o Rio de Janeiro com o Diplo-himself, ontem, misturando toda a bagunça axé-afro-batucada com funk carioca e o que mais der certo. A festa já roda o Brasil há um tempo e o ano acaba com a escalação do Dago para tocar no Sónar Br, olha só. Já o Drunk Disco abre para Rapture e BreakBot no Popload Gig 10, em janeiro.

* A semana tropicaliente foi agitada. No twitter, integrantes da banda UÓ postaram fotos com o Luís Caldas (parceria para o projeto Compacto Petrobras, com produção do Bonde), enquanto os integrantes do Bonde do Rolê almoçaram na casa do Caetano (com Diplo a tiracolo):

* Desses encontros, a gente só terá mais notícias em janeiro, mas a Popload apurou que o Caê emprestou a voz para a música “Baby Doll de Nylon”, do… Robertinho do Recife, que o Bonde do Rolê vai fazer uma nova versão “bonderolezada”, claro:

* Por falar em Caê, em Londres rola o movimento Caô. O TropiCaô (nome ótimo). Não é mera coincidência, não: do lado de lá do oceano, quem levanta a bandeira da New Tropicália é a Marina Gasolina, ex-Bonde do Rolê, com a cantora Cibelle e com o papa do mashup, João Brasil-il (mais “Fake Tropical DJs”). Uou:

*quando o New Tropicalismo encontra o Ciganismo

* E daí, para dar mais consistência à mistureba toda, o Adriano Cintra -ex-CSS e futuro-Ah-Va- resolve se juntar com a Marina ex-Bonde e formar uma nova banda. Ainda sem nome, ainda sem gênero. Mas com disco (quase) pronto. Ótimo, na palavra de quem já ouviu.

* Ufa. Que calor, não está sentindo?


UMF, o Old Order, os cabelos Skrillex e o punk metal na eletrônica
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Lúcio Ribeiro

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((Balanço rápido da Popload para o último grande festival do ano, o UMF, que aconteceu sábado em São Paulo. Este texto saiu publicado hoje na Folha de S.Paulo. As fotos são de Reinaldo Canato/UOL))

O belga Soulwax, a versão ‘banda electroindie” do 2ManyDJs, fez bom show no UMF, sábado, “abrindo” para o New Order

* No superdimensionado festival de música eletrônica UMF, que foi de sábado à tarde e domingo de manhã, teve de tudo, inclusive música eletrônica. O evento do Anhembi, em SP, último grande do calendário brasileiro de 2011, teve o New Order, teve dubstep, dance punk, momentos de metal, DJs tocando Nirvana, Rage against the Machine, Coldplay.
Não teve foi muito público, com as extraoficiais (cerca de) 10 mil pessoas, 15 mil no máximo e no giro, circulando por um espaço para 30 mil (o número oficial foi de 25 mil). O lado bom: podia-se chegar perto das atrações, a ida ao banheiro não era aventura, pegar um táxi foi tranquilo e ocorrências médico/policiais, nulas.

O lado ruim: constatar novamente, mais e mais, que a música eletrônica como “grande evento” precisa ser repensada. O lado bom dentro do lado ruim: a beleza (ainda) está nos detalhes.
Procurando preencher um espaço deixado pelo Skol Beats __acabou em 2008__ no calendário dance nacional, o importado UMF __desde 1999 em Miami__ tentou primeiro trazer Chemical Brothers e Prodigy para o impacto necessário. Não deu. O primeiro não pode vir nem em versão DJ set. O segundo fechou com a Xxxperience, de Itu, para sábado que vem..

Restou ao UMF o New Order, na atual fase “Old Old Order”, carregado de hits famosos, mas hoje sem força, tanto banda quanto hits. E o trio escandinavo Swedish House Mafia, o lado da “nova eletrônica” do festival, que lota arenas na Europa, o Madison Square Garden nos EUA, mas toca house misturada aos citados Nirvana e Coldplay, artifício desgastado dessa eletrônica gigante sem rumo.

Bernard Summer canta (ou tenta cantar) um dos grandes hits do New Order em SP, atrapalhado pela voz desgastada, o som ruim e a falta do baixo estourado de Peter Hook

A escalação do UMF acertou mesmo foi no panorama: trouxe artistas de trabalhos duplos (DFA 79 e MSTRKRFT, Diplo e seu Major Lazer, Soulwax e 2ManyDJs), mostrou o “velho” DJ brasileiro Marky dando banho drum’n’bass na novíssima cantora Lana Del Rey, fez a nova dupla inglesa Nero mostrar aqui essa tal energia do dubstep, notável onda jovem para indies e eletrônicos no Reino Unido há uns quatro anos e hoje superonda jovem nos EUA, goste-se ou não dessa nova cara da dance music. Tinha um razoável número de cabelos Skrillex entre o público feminino do festival.

E a imagem que fica do festival e do “status quo” da cena eletrônica foi a do show do duo canadense Death from Above 1979, no meio da madrugada, uma avalanche punk que afugentou boa parte do público ele
trônico e que ainda teve Iggor Cavalera como convidado na bateria, lembrando seus tempos thrash metal de Sepultura.

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The Cure, Primal Scream, Bjork. BESTIVAL 2011 encerra a temporada de festivais de verão na Europa
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Lúcio Ribeiro

* Neste final de semana aconteceu na Inglaterra o último festival de verão da Europa, o simpático e super alto-astral Bestival. O evento acontece na rabeira do Reino Unido, na famosa Ilha de Wight, que tem vários festivais famosos desde os anos 60. A ilha, que hoje tem 130 mil habitantes, chegou a receber 600 mil visitantes em 1970, quando tocaram Doors, The Who e Jimi Hendrix.

* Eleito o festival britânico “mais gostoso”, o Bestival é novinho. Nasceu em 2004, atraindo 10 mil pessoas. A edição de 2011, que aconteceu desde quinta passada até ontem, atraiu cerca de 70 mil pessoas, segundo seus organizadores. Neste ano as principais atrações foram The Cure, Bjork, Primal Scream tocando “Screamadelica” (Alô, Brasil), Brian Wilson, PJ Harvey e muitos outros.

* Pelo que eu li na inglesada e pude acompanhar, o Cure foi mesmo o grande nome do festival, com seu show de duas horas e meia de hits sucessivos.PJ Harvey encantou, Primal Scream fez a galera decolar, a Bjork juntou todos os gnomos e duendes para vê-la, o House of Pain fez todo mundo pular, o Drums foi lindo, essas coisas.

* Aqui, em fotos e vídeos, um pouco da atmosfera do último grande festival “deles”, porque agora vão começar os “nossos”.


All you need is Bestival. Os quatro dias que encerraram a era 2011 de festivais no Reino Unido


Com os cabelos góticos ao vento, Robert Smith é flagrado em algum momento das 2h30 de show do Cure


Climão do show do Primal Scream no Bestival. Bem que a banda poderia vir tocar no Brasil… OH, WAIT!!


Frequentadoras do POPLOAD GIG foram dar uma olhada no Bestival deste ano, na Ilha de Wight


A islandesa esquisita Bjork exibe seu visual Avatar From Hell em showzão no Bestival 2011


DJ de batidão americano Diplo, atração do nosso Ultra Music Festival em dezembro, fez o Bestival rebolar


O Radiohead também foi atração do Bestval, como você pode ver


Me responda com sinceridade. Você curte Skrillex?


Aviso: não tente fazer isso no Rock in Rio nem no SWU


O Village People também agitou o Bestival 2011. É sério…