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Arquivo : Faith No More

Cleo Pires, a maior roqueira do Brasil, (incluindo homens)
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Lúcio Ribeiro

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A Popload pede licença para seu estimado e belo leitorado feminino para falar de uma garota. E ela nem é da música. Pedimos licença duas vezes, então. A atriz Cleo Pires, presente no imaginário masculino brasileiro há quase uma década, é destaque da edição de março da revista “GQ”, edição nacional, já nas bancas. Além de um ensaio todo sensual, a filha da Glória abordou assuntos e deu declarações surpreendentes, já que ela tem fama de ser marrenta e arredia com entrevistas. Falou de gostos e coisas pessoais, como sua marca registrada – a boca – e fatos inusitados relacionados a… sexo.

“Dependendo do dia, acho a minha boca bonita. Mas na verdade tento não olhar muito pra ela. Eu sou mais sexy do que bonita”, disse ela, antes de falar que não curte homem bombado nem muito magrelo, que uma barriguinha cai bem, não tem nada contra peito cabeludo e adora tatuagens velhas e feias, tipo “aqueles desenhos de presidiários russos”. Fora isso, ela contou que acha o sexo a energia mais poderosa que existe. E que, na infância, convivia de forma “espevitada” com os filhos das babás da família Pires. “A casa vivia sempre cheia de meninos e meninas que a gente nem sabia de onde vinham. Por dia, uns sete ou oito. No fim de semana, uns 15. Eu era uma criança muito sexual. Namorava todos os filhos das babás, das cozinheiras. A babá que ficou mais tempo comigo foi a Teia. Ela me levava para a Pavuna e eu namorava o filho dela, o Bruno. Depois um amigo do Bruno. Tinha também o caseiro, Zezinho, por quem eu era apaixonada”, conta, antes de soltar o verbo ao falar que descobriu o mundo sexual assistindo programas de TV na madrugada, escondida. “Não era ‘porn’, entende? Era ‘soft porn’, e só pegava na televisão da sala. Eu fingia que ia dormir e depois levantava, ligava a TV, baixava o som e ficava vendo. As coisas mais sacanas sempre me apeteceram muito”.
Quando criou certa idade, resolveu deixar de lado a TV e partiu para a ação. “Não tinha mais ninguém pra ficar falando que não podia pegar no peruzinho do amiguinho. Quando você é adolescente, sim, você já pode pegar no peruzinho do amiguinho! Então eu fui, né? Fui com tudo”. Haha.

A gente deu essa volta toda nessa entrevista genial para falar que, além de tudo, a Cleo é fã de rock. Ela, que costuma frequentar shows no Rio e em São Paulo, sempre diz que curte nomes como Faith No More e Marilyn Manson. No Brasil, lembro que uma vez ela deu entrevista falando que foi ao Terra pra curtir o show do N.A.S.A.

Hoje, no Instagram, ao lado das irmãs, ela reproduziu uma foto famosa do Nirvana.

Booooa, Cleo!

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Mike Patton invade a terra do country e mostra novas músicas de sua banda alternativa
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Lúcio Ribeiro

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Uma das boas atrações “a conferir” no extenso line up do Lollapalooza Brasil 2013, o Tomahawk, banda que mistura metal e experimentalismos e é liderada pelo inconfundível Mike “Faith No More” Patton, começa a dar forma ao seu retorno ao mercado.

Sem lançar disco novo há seis anos, o grupo alternativo do Patton divulgou recentemente uma nova música (“Stone Letter”) e deu início à sua turnê mundial pelos Estados Unidos. Ele até deixou de lado o visual pai de santo.

No último sábado, a banda fez uma parada em Nashville, no tradicional clubinho Exit/In. A apresentação foi parar toda na internet. Dá para se ter uma noção do que vamos ver no Jockey Club em março do ano que vem. A Popload destaca a inédita “Oddfellows”, que dá título ao novo álbum.

O Tomahawk vai lançar seu disco novo dia 29 de janeiro. “Oddfellows” foi gravado no estúdio do Dan Auerbach, uma das mentes brilhantes do Black Keys, outra atração Lolla. A formação atual do grupo conta também com Duane Denison, John Stainer e Trevor Dunn.

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O Melhor do Twitter: edição especial #SWU dia 3 – “O Terreiro Épico”
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Lúcio Ribeiro

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Para quaaaaaase fechar o “assunto SWU”, vamos ao olhar do Twitter sobre o ecofestival que acabou ontem encharcado. Custava ter comprado os serviços do Cacique Cobra Coral, como faz o Rock in Rio e o Planeta Terra?

GERAL

@gustavomiller Fato: das bandas de hoje no SWU, só o Primus não rima com o grito “olê, olê, olê” #faitê #alicê #soniquê #stonê #megadethê

@pittyleone Hoje: feriado do dia mundial das siglas. vem ni mim FNM, SY, AIC, STP no SWU!

@ChuckHipolitho BRMC e Down. É o que eu quero tentar ver hoje e por isso eu vim de preto.

@upfelipe BRMC é muito 2008.

MEGADETH

@marcusdejean ESSE VOCALISTA DO MEGADETH TA PARECENDO A ROGÉRIA

@leandrojmp quando que o ovelha entrou pro megadeth?

@pablomiyazawa Quando vejo o Megadeth ao vivo, recordo de minha banda de cover na adolescência, a NegaBeth.

@edutestosterona Pena que o Megadeth acabou em 1997

@RMotti Crystal Castles melhor show que ninguém viu. Vai pra lenda igual Mars Volta em 2004.

STP

@rlevino Scott Weiland não deixa dúvida: heroína é o novo formol.

@romani83 Scott Weiland é influenciado por Ney Matogrosso”. MICHELETTI, Luisa (a versão feminina de LEE, Beto)

@rodrigosalem “Que showzação do STP. A banda está superensaiada. Só sucessos como…. pausa para ler a lista no papel”. ahahhahaha

@romani83 Aposto que 50% da plateia confunde Alice in Chains e Stone Temple Pilots, e tava esperando “Man in the box” em vez de “Plush”.

SY & ALICE IN CHAINS

@superoito O show do Sonic Youth tá tão empolgante que até o meu cachorro saiu da sala e foi roer um osso no canto frio do banheiro

@juniorpassini O Sonic Youth sem vontade é melhor que o SWU inteiro. Pelo menos isso.

@l_o Ao vivo do swu: kim gordon toca de aliança <////3 #sonicyouth

@tocamamberti Meu amigo Simoninha tá cantando mto no Alice in Chains!

@vyktorb Alice in chains chegando de guardachuvinha CADE O ESPIRITO SUJO DO ROCK AND ROLL?

@Saueia A Didi anunciou a transmissão do Lulapalloza ano que vem. Palocci de headdliner no primeiro dia e Zé Dirceu no segundo?

@raulportugal Pra Didi, ano que vem tem Lula Pa Lusa. Companheiros, todos ao Canindé.

@BartBarbosa Podiam aproveitar q o Beto Lee jà tá pagando mico de óculos escuros e botar um teleprompter pra ele ler (e parar de improvisar baboseira)

@superoito “Seattle é uma cidade, porra, bicho, extremamente musical, tem nem o que falar sobre essa cidade” LEE, Beto

@rodrigosalem “Os Cara, Galera, abrange geral, moçada, delírio, djimais” – Saudade do vocabulário das coberturas de festivais do Multishow.

@tmaranhao  Chamar banda de “os caras”, até quando?

@brunodias “Stone Temple Pilots eh grunge pra meninas”. ãham, senta lah luisa

@rodrigosalem “ALICE IN CHAINS QUE É TIDO COMO GRANDE INFLUÊNCIA DO METALLICA” – Mader, Erica.

@yadayadayada “A gente não tem autorização pra falar com a banda e… HEY WILLIAM, SAY ‘HI’!!!”

FNM

@superoito Backstage do #SWU, essa praça de guerra onde as repórteres do Multishow arriscam a vida a serviço da notícia

@tocamamberti Tudo branco no palco! É Faith No More Racional?

@ninamarcs Se eu fosse o mike patton chegava VCS QUEREM MAAAIS??? e a galera SIIIIIM e eu VCS NÃO MERECEEEEM BJOCASS

@oimperador Imagina se a Record compra os direitos do SWU e rola essa macumbada.

@leodiaspereira Painho Maico Patão #FNM #SWU

@lobaoeletrico FNM…exu caveira agradece!!

@karencunsolo Mike Patton cantando Evidências

@cesinha Travestido de Zé Pilintra e com esse nome de banda, aham.. tá certinho.

@thiagotat2 UM TERREIRO ÉPICO

@marianadem YOU URINOL BUT U CANT HAVE IT

@thiagotat2 ESSA CRIANÇADA DEVE SER TUDO FILHO DO MIKE PATTON

@elgroucho Cara na real fora o patton acho que só o bowie dominou os códigos do rock desse tanto

@yadayadayada No aguardo das resenhas do show do Faith No More dizendo que baixou o santo nos integrantes da banda.

@carloscalmona Estacionamento SWU: 5 horas para sair depois de atolado… Uns 100 carros atolados, inclusive os guinchos do resgate. #swuestacionamentofail

@cecilialeite Cheguei em casa quase nove da manhã porque fiquei atolada no estacionamento oficial do swu AGORA PODE CHORAR


P**ra, car**ho! Faith No More monta terreiro no palco e fecha o SWU com chave de ouro
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Lúcio Ribeiro

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Onde vai parar a loucura desse Mike Patton? Já nos acréscimos do SWU, o vocalista-gênio-tresloucado garantiu um show memorável para o ecofestival que parou Paulínia nos últimos três dias.

Com visual de pai de santo, Mike Patton fez todas as suas estripulias, caras e bocas possíveis. Com a potência de sua voz em dia, cantou desde Burt Bacharach a “Easy”, música-chiclete que é um dos maiores sucessos do catálogo do Faith No More.

A banda, que veio ao Brasil há cerca de dois anos _ e Patton, há dois meses _, não se importou com a chuva e brindou quem ainda teve pique para acompanhar os últimos minutos do SWU. Teve espaço para participações do coral de crianças do Instituto Bacarelli e do poeta pernambucano Cacau Gomes. Uma vibe meio Sting, só que ao contrário.

A Popload separou alguns vídeos do show e algumas fotos impagáveis de Mr. Mike Patton, que a todo momento parecia encarnar uma entidade santa (ou demoníaca) diferente. As fotos são de Fabricio Vianna.


SWU, dia 3 – Bem-vindo aos anos 90
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Lúcio Ribeiro

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Fique ligado. Durante o feriadão tem mais SWU na Popload.

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* 2h00 – O terreiro do Faith No More

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* 1h20 – Se o desvairado Mike Patton não aprontar alguma surpresa, o setlist do Faith No More, que encerra oficialmente o SWU 2011, será este.

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* 1h10
O Indie andou jogando contra o relógio no SWU. Depois do cancelamento do Modest Mouse no domingo, outra banda que passou por apuros com seus equipamentos foi o Crystal Castles. O atraso no New Stage, que já era de 30 minutos, passou para uma hora porque a aparelhagem da banda chegou em cima da hora. Fora isso, o CC foi o único grupo que não liberou transmissão por parte do Multishow (nem pela TV, nem pelo site). Mesmo assim, a voz endemoniada de Alice Glass marcou a apresentação encurtada do grupo, embora a gente nem tenha ouvido a voz dela direito.

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* 0h45 – Com desfile de hits, o Alice In Chains segurou bem o público com boa performance de William DuVall.

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* 0h15 – Scott Weiland, com visual comportado, se mostrou em boa forma e garantiu um show agradável do STP na noite de encerramento do SWU.

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* 23h50Algumas curiosidades do último dia do SWU.
1 – Hoje estavam distribuindo água sem cobrar para quem estava espremido na grade.
2 – Seguranças estavam proibindo que pessoas subissem nos ombros de outras. Alegram que apenas estavam cumprindo ordens.
3 – Fischer informou que, “para fugir da chuva”, o SWU 2012 deverá acontecer em setembro ou outubro.

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* 23h15 – Stone Temple Pilots fazendo show honesto e pesado por aqui.

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* 22h10 – O setlist programado para o show do Alice In Chains.

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* 21h30 – Sonic Youth

Com o famoso símbolo da máquina de lavar no fundo do palco, enquanto o público era lavado pela chuva em Paulínia, a banda americana Sonic Youth fez uma apresentação sem concessões no festival SWU, em outra passagem pelo Brasil.

Naquela que pode ser sua última apresentação no país e uma das últimas de sua gloriosa carreira independente –o futuro da banda é incerto, uma vez que o casal líder Thurston Moore e Kim Gordon anunciaram o divórcio–, o cardápio oferecido aos ardorosos fãs dos 30 anos do seminal grupo, e aos muitos que na verdade não tinham para onde ir na chuva, foi microfonia e água. Poucos hits para fãs não iniciados.

A apresentação foi irregular, assistir ao show foi uma experiência irregular, dada as circunstâncias climáticas e o vai-e-vem de capas de chuva impedindo a maior integração costumeira com a barulheira promovida por uma das principais bandas da história do rock alternativo.

Pelo menos a parte final, com chuva e tudo, foi gloriosa, com “Sugar Kane” e “Teen Age Riot”, duas de suas pérolas principais, a primeira dos 90, a segunda dos 80. E um simbólico passeio de microfonia no palco de Thurston e Kim, que antecedeu o fim mesmo. O fim mesmo?

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* 20h40

A maioria das bandas nos palcos principais do último dia do SWU tem em comum o sucesso que fizeram nos anos 90 _ e o fato de ficarem irritadas quando são lembradas disso pela imprensa brasileira. Apesar das diferenças de gêneros musicais, tiveram seu auge da fama de 1990 a 1995, com Primus, Megadeth, Stone Temple Pilots, Alice In Chains e Faith No More todos lançando discos “clássicos” no período. Até Duff McKagan fez o mesmo com o Guns N’ Roses, e o Phil Anselmo com o Pantera, à época – agora, o primeiro toca com sua banda Loaded, e o segundo com o Down. Ah, e o Raimundos e o 311 existiam nessa época também…

– Shows:

Duff McKagan foi extremamente simpático, até descendo ao nível da platéia para tocar uma música, escondendo levemente o material morno do grupo com uma cover de “It’s So Easy” (GNR) no final. Já o Black Rebel Motorcycle Club foi o oposto: um ótimo show, mas a banda parecia não se importar muito em estar ali. Enquanto Duff McKagan falou uns 20 “SÃO PAULOOO” e até incluiu “Brazilians” em algumas letras, o BRMC esperou até a penúltima música para se comunicar com o público, e, na última, o baixista Peter Hayes descer à platéia também.

No New Stage, o psicodélico The Black Angels foi um dos destaques do dia, uma perfeita alternativa para o genérico 311. Apesar do ótimo show, que relembra o melhor do The Jefferson Airplane, os fãs de Simple Plan guardando lugar na grade para o show que ocorreria mais tarde foram incapazes de aplaudir uma música sequer. Felizmente, o resto da platéia respondeu bem. Os vídeos antigos e desbotados no telão foram provavelmente o melhor acompanhamento visual de qualquer show.

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* 19h00 – O setlist do (talvez) último show do Sonic Youth.

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* 18h30

Dia de programação mais longa do SWU e que pode se tornar histórico, já que o Sonic Youth pode encerrar suas atividades hoje, no início da noite, aqui no ecofestival de Paulínia. O (ex) casal orgulho indie Kim Gordon e Thurston Moore pode pisar em um mesmo palco pela última vez (pelo menos no Brasil).

Fora toda a comoção pelo Sonic Youth, o último dia do SWU chega com um revival dos anos 90, década de ouro da música. Passam por aqui Stone Temple Pilots, Alice In Chains e Faith No More, por exemplo. Mas isso é assunto para mais tarde.

Os destaques até agora foram duas das atrações mais esperadas pelos indies: a veterena banda irlandesa Ash e a galera dark da Black Rebel Motorcycle Club. Os dois grupos tocaram em horários similares. Enquanto o Ash fazia show animado no New Stage, a BRMC apresentava show que dividiu opiniões no palco Energia. Só sei que em ambos os shows rolou muita música boa.

Outro ponto de destaque é o mau tempo que recepciona quem chega ao parque Brasil 500. A galera precisou se virar mais cedo para enfrentar a chuva e a lama. Esse é o nosso Glastonbury (?!), nas lentes de Fabrício Vianna.

* EQUIPE POPLOAD
Lúcio Ribeiro, Ana Bean, Fernando Filho, Fabrício Vianna, Alisson Guimarães.

* Setlists via Multishow


Londres? NYC? Berlim? – Os 12 dias pop que abalam São Paulo
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Lúcio Ribeiro

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* A superbanda americana Pearl Jam deu início ontem a um período absurdo de acontecimentos pop que já estão sacudindo São Paulo e região. São 12 dias de agitos, até o descanso no feriado de 15 de novembro. E, depois disso, o ano vai estar longe de acabar. E, depois do final do ano, vem 2012 já com uma programação cavalar, mesmo levando em conta “só” o que a gente já sabe que vai rolar. Londres where? Berlim what? Nova York why?

** PEARL JAM – A festa anos 90 que vai assolar a região começou ontem no Morumbi, com o grupo de Eddie Vedder iniciando o giro de shows no Brasil com um show “curto” de apenas duas horas e pouquinho de duração. A banda, em turnê comemorativa de seus 20 anos, impregnou seu setlist com boa parte do extrafamoso disco de estréia “Ten”, de 1991. Hoje tem mais Pearl Jam, no Morumbi, em show esgotadaço há tempos. Abaixo, vídeo da animal “Animal”, do show de ontem em SP.

** PLANETA TERRA – No sábado agora, dia 5, tipo amanhã, o Playcenter vai abrigar mais uma edição do Planeta Terra, o evento de alma indie que virou megafestival. O PT, que esgotou cerca de 18 mil ingressos em horas, há meses, vai ter a atenção polarizada entre os shows da grande volta dos Strokes ao Brasil e da vinda ao país de um Gallagher, o ex-Oasis Liam, e sua banda nova Beady Eye. Mais atrações indies de peso desfilam pelo Planeta Terra, como Interpol, Broken Social Scene, White Lies, Bombay Bicycle Club, Toro Y Moi, Goldfrapp e Gang Gang Dance, entre outras. Programão.

Os Strokes tocando pela primeira vez em São Paulo no Tim Festival, Anhembi, em 2005. Foto: Chris von Ameln / UOL

** OFF-TERRA – No domingo seguinte, duas bandas do line-up do Planeta Terra fazem shows ‘solo’ na cidade. Enquanto o Interpol, banda nova-iorquina que anda um pouco preguiçosa em performances ao vivo em festival, mas que costuma acertar a mão em shows em clubes menores, toca no Clash Club (na Barra Funda, ingressos esgotados), o grupo britanico Bombay Bicycle Club tem apresentação solo marcada para o Beco SP, na Augusta.

Paul Banks mostra seu sentimento indie-dark durante show do Interpol no Via Funchal, em 2008. Foto: Lucas Lima/UOL

** CINE JOIA – Fora toda essa bagunça dos festivais, do Pearl Jam e dos shows indie-gringo em clubinhos, a capital paulista tem outro evento que promete mudar a cara da noite de quem consume música na cidade. No cabalístico dia 11/11/11, abre suas portas o novo Cine Joia, que será o novo lugar na cidade para apresentações de rock, de rap, de funk, disco, punk, disco-punk, de jazz, de eletrônico, de ska, de qualquer coisa que seja relevante na área dos shows ao vivo. Uma das grandes atrações do Joia, fora as bandas, o lindo cinema transformado em casa de shows e sua privilegiada localização, será seu sistema de iluminação com a técnica do mapping. Quem viver verá. A inauguração do dia 11 é um evento fechado com traje “black fucking tie” e uma atração internacional surpresa. Nas semanas seguintes, nomes como Ladytron e Kings of Convenience pisarão por lá. E isso vai ser só o começo. O Cine Joia fica no bairro da Liberdade e tem capacidade para 1500 pessoas.

Primeiro teste de iluminação por mapping do Cine Joia, casa de shows que inaugura dia 11 no bairro da Liberdade

** SWU – No dia seguinte, dia 12, Paulínia (110 km de SP) recebe a segunda edição do festival ecológico SWU. Com uma escalação variada e de certa forma esquisita, mas ainda assim recheada de bons nomes, o festival reserva especialmente para seu último dia (14/11) uma noite dedicada ao estilo de música que “a gente curte”. Sonic Youth, Black Rebel Motorcycle Club, Faith No More e Crystal Castles são apenas algumas das atrações “nossa cara”. Mas nos outros dias o festival ainda apresenta Hole, Odd Future, Modest Mouse, Ash, Kanye West.

 

O grande Caniê, bombada atração do festival SWU, que tem o último show do Sonic Youth no Brasil para sempre.

* Estamos juntos na balada?


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