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Get Drunky: a bêbada Florence Welch cantando Daft Punk e Gossip na noite
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Lúcio Ribeiro

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Estamos acostumados a ver a Florence Welch envolvida em apresentações pomposas (às vezes quase bregas) com sua banda, mostrando sua voz potente, desfilando um certo charme indie por aí. Só que, semana passada, a cantora não estava com sua “Machine” e fez uma aparição surpresa em um show da banda-baile Sourberry, que se apresentava em um barzinho na cidade de Londres.

Em dado momento, Florence subiu ao palco e, bem alterada, mandou as covers de “Get Lucky”, do Daft Punk, e “Standing In The Way Of Control”, um dos maiores hinos indies dos últimos anos, do Gossip.

Acontece que a Florence pomposa que conhecemos apareceu toda descabelada, desafinada, pulando, dançando e dando gritinhos no palco, tomando tequila, como se estivesse no karaokê do Bar Secreto. Haha.

Claro, um gênio registrou tudo.


A nova música meio-legal-meio-chata da Florence and the Machine
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Lúcio Ribeiro

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Toda a grandiosidade do som da Florence and the Machine às vezes é legal, às vezes é chata.

“Breath Of Life”, música que faz parte da trilha sonora de “Snow White And The Huntsman”, acaba de cair na rede e parece se encaixar na parte legal. Mas pode cair na parte chata também.

Apoiada por uma orquestra, Florence disse para o semanário New Musical Express que o som foi inspirado na personagem Queen Ravenna, que no filme é interpretada pela Charlize Theron.

Ouça o novo som da Florence.

* “Snow White and the Huntsman”, longa dirigido por Rupert Sanders, é baseado na história da Branca de Neve. Além de Charlize Theron, estão no elenco nomes como Kristen Stewart (Twilight) e Chris Hemsworth (Thor). O filme tem estreia mundial marcada para o dia 1º de junho. A trilha sonora chega às lojas dois dias antes.


Coachella: parte 2, dia 3 (o último) – A bagunça do Hives. A nova música do Gotye virou hino, mesmo. O mundo será dominado pelos hologramas: o Tupac visto de perto dá medo
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Lúcio Ribeiro

* Popload em Indio, Califórnia. Acabou o Coachella total, finais de semana um e dois. Agora só em 2013. Acabou a insolação também. Quero uma temporada de inverno, agora. E acabou a música, com essa história de novo da performance do Tupac Shakur, morto em 1996, mas vivíssimo ontem no Coachella. Eu precisava ter visto isso com meus olhos.

* A cobertura da Popload no Coachella 2012 aparece aqui e no site Vírgula, tudo a mesma coisa, mas tudo bem diferente.

* O Coachella 2012, o último dia do último final de semana de realizações do festival do deserto da Califórnia, que botou 95 mil pessoas por dia circulando seis dias atrás de 140 atrações, acabou de novo em magia.

Os destaques são muitos (menos que nos outros dias, porém), mas vamos focar em dois impressionantes.
Falar do calor, agora, já não precisa mais, né? De novo os termômetros apontando que 40ºC (tava mais fresquinho!!) rachavam o coco no começo do dia, enquanto astros indies como o britânico Metronomy e a americana Santigold faziam shows incríveis ao sol.

Já no final de tarde, a banda indie punk sueca The Hives fez o show mais bagunceiro do festival. Rodas de pogo apareceram de novo no Coachella. À noite, aconteceram ainda os “iluminados” shows do duo eletrônico Justice e da indie-ópera Florence & The Machine (esse não vi).

Mas o Coachella do domingo vai ser lembrado para sempre mesmo por causa de dois momentos.
O primeiro foi numa das tendas, abarrotada e com muita gente para fora, tudo para ver o show da banda do cantor belga-australiano Gotye, que até o ano passado não era ninguém, mas virou gente grande da música hoje por causa da combustão espontânea que causou um vídeo seu no Youtube, aquele dos 175 milhões de views.

E lá estava a multidão (meninas principalmente) para cantar junto o hit de Gotye, “Somebody That I Used to Know”. No final de semana passada, na primeira parte do Coachella, o cantor recebeu no palco a participação de Kimbra, cantora neozelandesa que faz a “parte feminina” do vídeo famoso. Ontem, Kimbra, em turnê própria, não pode vir, mas sem problemas. A tenda inteira (estimo que umas 6 mil pessoas) cantaram a parte de Kimbra para acompanhar Gotye. Impressionou.

No final de tudo, veio o melhor de tudo. Não contando o show do Radiohead, porque Radiohead não conta, o grande espetáculo foi o apoteótico show de rap protagonizado pela dupla de peso pesados Dr. Dre e Snoop Dogg. Tipo muito bom, tipo incrível.

Grandes sucessos recentes do hip hop dos dois, músicas famosas de outros rappers, convidados especiais aos montes (Eminem, 50 Cent, Wiz Khalifa), Snoop Dogg fumando toras de maconha no palco sem parar (e cantando com voz “amarrada” por causa disso) e, claro, o já famoso holograma de Tupac Shakur participando de uma música e dançando com Snoop Dogg.

Foi assustador e ao mesmo tempo inacreditável. Deram vida mesmo ao rapper assassinado em 1996 em uma emboscada treta, no auge de sua carreira (vendeu 75 milhões de discos).

Graças a efeitos de computação gráfica de última geração, Tupac Shakur “apareceu” no palco e nos telões, saudando o Coachella, cantando e interagindo com Snoop Dogg.

Esse show deve escrever uma nova fase na história da música. Dizem que Tupac Shakur vai sair em turnê americana com Dre e Dogg. Abriram o precedente. Já falam que o Michael Jackson em holograma já está sendo preparado, para um desses “shows do além”. Do jeito que vai, Kurt Cobain (morto em 1994) e seu Nirvana serão a atração principal do Coachella em 2013. Alguém duvida daquele fantasmagórico line-up do Coachella 2013 que apareceu na internet nesta semana?

Eu não duvido.

Alguns vídeos do domingo. No final, o “olhar fashion” dos espectadores.


Vendeu muitos álbuns e foi para a cachoeira
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Lúcio Ribeiro

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Foi divulgada a lista de discos de rock mais vendidos do ano no Reino Unido. O Coldplay ficou em o 1º lugar com as 908 mil cópias comercializadas do seu “Mylo Xyloto”. O vice-campeão é Noel Gallagher, com 492 mil cópias vendidas de seu ótimo High Flying Birds. Em terceiro lugar ficou o “Ceremonials”, da Florence & The Machine, com 384 mil.

Aliás, a Florence Welch, que está no Brasil para shows no Summer Soul Festival (SP, Rio e Florianópolis), foi flagrada em uma cachoeira na tarde de hoje, na floresta da Tijuca.

Oi, Florence.




Fotos: AGNews


Cansada de ser boazinha, Florence sacode a Machine
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Lúcio Ribeiro

A ruivinha Florence Welch, a rainha das músicas de pista para mulheres berrantes, volta em novembro com disco novo, “Cerimonials”, que tem em boa parte na internet, já. Do que eu ouvi, continua aquela coisa meio indie, meio drama. Meio legal, meio chato. Acho que os problemas dela são os refrões explosivos, mas enfim.

Do disco novo saiu um vídeo novo, para a bonita “Shake It Out” (tirando um pouco pelo refrão, haha). Na letra, Florence quer sacudir geral, tirar o “encosto” dela, cortar elos passados e recomeçar. Florence exorcizando. “É difícil dançar com o diabo na sua cola”. Ela cansou de ser boazinha, diz, na música. Vige, Florence. O que é isso?

O vídeo “baile de máscaras” de Florence & The Machine está aí embaixo.


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