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Arquivo : Flying Lotus

Sónar, dia 2 – O rock do Justice, Cee Lo Green foocking you, o Flying Lotus gênio e o final maravilha com o menino franzino e frágil chamado Totally Enormous Extinct Dinosaurs
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Lúcio Ribeiro

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* Seguiu incrível e luminar o Sonár SP, no sábado, o segundo e último dia de evento. Tirando bobagens como o show do figura Cee Lo Green (parece, não vi), as apresentações que a gente viu, ouviu, passou, circulou, resvalou tiveram boa carga informativa e de diversão, e a vibe do “Novo Anhembi” foi um dos principais acertos do Sónar. E teve o Flying Lotus, absurdo. E teve o Totally Enormous Extinct Dinosaurs, maravilhoso.

E, tirando o “genuíno” Mogwai, a atração mais “rock” do evento paulistano foi o duo Justice, que usa em sua house francesa uma forte linha de baixo e um som sintetizado e distorcido, em volume alto, que pelo menos no caso da dupla da França continua eficiente em fazer roqueiros simpatizarem com a eletrônica.

A gente vai falar bastante do Sónar hoje.

* E, por enquanto, fique com a batelada de fotos boas do Fabricio Vianna, fotógrafo credenciado da Agência Popload.

F

U

C

K

Youuuuuuuuuuuuuuuuuu

Galera no show do…

…Justice

…Ops, agora sim, Justice

Foi loucurinha o Justice

Já o ótimo show do James Blake, com banda, foi bem sussa

E o lindo auditório tava cheião

Clima feliz no Sónar

Twelves, nova fase, arrebentando

Mogwai. Quem disse que as guitarras não iriam ao Sónar?

E quem disse que as raposinhas (!?) não iriam?

O Flying Lotus tocou logo no começo da noite. Já dava até para ir embora feliz. Só que não

Porque no fim iria ter o maravilhoso Totally Enormous Extinct Dinosaurs, “amarrando” tudo

O duo alemão Modeselektor foi absurdo ou o quê?

Sónar, o maior festival “indoor” smoking-friendly do mundo

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Lá em LA. A principal balada hoje do planeta
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Lúcio Ribeiro

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* Não, não é a Lucioland…

* Hoje é quarta-feira. E às quartas rola em Los Angeles, Califórnia, a festa Low End Theory, no clube Airliner, uma biboca de uma quebrada qualquer de La-La Land, quando Los Angeles lembra mais mesmo seu apelido de Cidade Perdida. Enfim. Desde o ano passado tinha ouvido muito falar que o que rola de interessante-novo-inventivo na música anda saindo de lá, dessa balada. O Tyler the Creator e sua tropa são frequentadores assíduos, o dubstep “american-way” pegou força ali, um certo renascimento do drum’n’bass ganhou espaço no clube, o lugar é frequentado por muitos indies. Perceba o leque de estilos que a Low End Theory agrega. Imagina o que virou essa balada depois que, por TRÊS vezes, o Thom Yorke, do Radiohead, apareceu no clube. A primeira para dançar, como um curioso frequentador, as outras para tocar como DJ.

A Low End Theory realmente é f*da. O flyer virtual indica que a festa é feita de “Psychedelic, glitch, avant-rap, IDM, dubstep & YOU!!!”. E, chic, acontece todas as quartas em Los Angeles desde tipo 2007/2008, e agora nas primeiras sextas do mês em San Francisco e de quatro em quatro meses no Japão (em Tokyo, Osaka, Sapporo e Himeji). Os caras não são fracos.

O espertíssimo Flying Lotus, em quem o Thom Yorke é encanado, foi parar no Coachella deste ano, no South by Southwest de 2010 e de 2011, tocou no Sesc Belenzinho não faz muito tempo e é atração das boas do Sónar SP agora em junho, é residente do lugar. Quando não está em turnê, agora que é famosão. O Gaslamp Killer, que mistura drum’n’bass, Odd Future, dubstep e Nirvana na mesma música, fazendo total sentido, é outro que se apresentou no Coachella 2012, com a tenda cheia. Outro que é residente no Airliner às quartas é o DJ Nobody, também famosinho na cena, com um fã-clube em Singapura (!?), que lança discos e já foi considerado “geniosinho” tanto pelo jornal “LA Times” quanto pelo guia “LA Weekly”, que sempre recomenda obrigatoriamente suas baladas.

Enfim, tentei ir ao Low End Theory em 2010 e fracassei. O mesmo em 2011. Neste ano, pós-Coachella, rolou. O clube, de dois andares, é o mais tosco possível. No térreo, um retângulo compridaço, tem o bar, tinha um negão pintando uma tela, uns chicanos vendendo discos de DJ locais e de grupos novos de rap, tudo muito esprimido. Sobe-se uma escada e chega a pista, escuraça, tirando a parte do palquinho com DJs, que é iluminada incessantemente por azul e laranja, predominando em rajadas de luzes bem fortes. Bar e fumódromo que dá para uma rua feia nos fundos.

Um dos cartazes da Low End Theory, com o anão de “Twin Peaks” (David Lynch) enfeitando

Me chamou a atenção uma coisa. A Low End Theory é uma balada, tem DJs como atração na maioria das noites, mas ninguém dança na pista. Fica todo mundo de frente para o palco, olhando para quem está tocando, tipo prestando super atenção. Acho que isso é o que dá o sinal da importância da festa. Todo mundo vai lá para garimpar, saber o que está acontecendo.

Não lembro quem estava tocando na noite, direito. Preciso verificar, vai que é um futuro famoso da música, haha. Sei que tinha os residentes Nocando e Nobody, uma garota eletrônica cool, um grupo de hip hop um pouco chato, dois moleques fazendo umas colagens de indie-hip hop e eletrônico bem legais e, no fim, foi anunciado que, por acaso, o Flying Lotus estava na casa. O primeiro set dele depois do Coachella. Foi lindo.

Fiz um videozinho tosco de iPhone, rapidinho, para tentar transmitir o clima da balada. Vai que você vai estar em Los Angeles numa quarta-feira dessas próximas.

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Flying Lotus ou Mogwai? Justice ou James Blake? Bem-vindo ao Sónar SP
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Lúcio Ribeiro

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Ah, os grandes festivais. Pedimos tanto por eles para, em seguida, matarmos nossas cabeças por causa deles. Como todo bom festival que se preze, o Sónar SP (11 e 12 de maio no Anhembi) começa a dar aquela “dor de cabeça boa” para seus espectadores. Com três espaços diferentes para shows e discotecagens, o evento soltou a lista oficial dos horários e locais das apresentações.

Mais ou menos assim, basicamente. No sábado (11 de maio), Emicida vs. Little Dragon; Doom vs. Bjork. No domingo (12), Flying Lotus vs. Mogwai vs. Cee Lo Green. Além do Justice vs. James Blake vs. Four Tet.

O que você vai escolher na batalha dos horários do Sónar?


Sónar SP fecha programação com Cee Lo Green, Chromeo, Flying Lotus e muito mais
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Lúcio Ribeiro

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O ano de 2012 realmente não está fácil para ninguém. O Sónar SP, festival Internacional de Música Avançada e Arte New Media, evento de vanguarda emprestado de Barcelona (Espanha), que já tinha em seu line up nomes de peso como Björk, Justice, Mogwai, James Blake, Four Tet, Emicida, Austra, Totally Enourmous Extinct Dinosaurs & cia., divulgou na manhã de hoje suas atrações complementares.

Cee Lo Green, Flying Lotus, Chromeo, Skream, Munchi, KTL, Super Guachin e Criolo agora também fazem parte da programação imperdível do evento que rola no Anhembi, dias 11 e 12 de maio.

O festival terá cinco ambientes espalhados pelo Anhembi. O Club, que abrange a arena principal, com capacidade para 15 mil pessoas; o Village, espaço com capacidade para 3 mil pessoas, semicoberto e com gramado artificial; o Hall, uma espécie de auditório também para 3 mil pessoas com discotecagens; o Cinema, com programação voltada para filmes que abrangem música eletrônica e tecnologia e o Pro, uma espécie de zona mista.

Os ingressos, já à venda, custam R$ 400 (inteira para os dois dias) ou R$ 230 (inteira por dia).