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Arcade Fire fake recebe o Daft Punk fake no Coachella
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Lúcio Ribeiro

arcade

* Haha, muito bom. A banda top canadense Arcade Fire, grande atração do Coachella 2014, iniciou o encerramento (me entende?) do segundo final de semana do festival californiano recebendo no palco a dupla de robôs Daft Punk. Fake. Mas beleza, porque o Daft Punk foi fake para receber o prêmio deles no Grammy. Então já perdemos a noção do que é fake e o que é real no pop hoje, principalmente com Arcade Fire e Daft Punk.

Foi um grande final para o Coachella deste ano. No primeiro final de semana do evento do deserto o grupo canadense convidou Debbie Harry, do Blondie, para uma cover de “Heart of Glass” e participação vocal em “Sprawn”. Neste segundo, foi Beck. E os tais Daft Punk.

O tradicional momento zoeira foi logo no começo do show do Arcade Fire. A banda falsa de bonecos cabeçudos, que costuma receber o nome de The Reflektors, chamou os robôs falsos como “special guests” e fizeram juntos uma versão malemolente de “Get Lucky”, megahit do Daft Punk. Daí Win Butler entra em cena para acabar com a bagunça com a tradicional pergunta “What the fuck is happenin’ here?”

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E então o show realmente começa, como sempre, com “Normal Person”, música lindona do novo álbum. O legal é que o Daft Punk fake não saiu do palco nessa.

Enquanto isso, e por isso, um monte de gente que estava em outros shows em outros palcos e tendas, quando soube que o “Daft Punk” estava no palco principal, largou as apresentações que via e correu para o show do Arcade Fire.

O Arcade Fire real recebeu ainda, no meio do show, o músico americano Beck, para ajudar a banda na execução do cover de “Controversy”, do Prince. O Beck e o Papa cabeçudo, haha (veja abaixo). Win Butler, na hora de introduzir Beck ao palco, o chamou de “papa”. O papa real. De novo a música pop sendo zoada e zoando.

beck

Outro momento especial do show do Arcade Fire foi que eles tocaram a devastadora música “Crown of Love”, sucesso antigo do disco de estreia deles, o “Funeral”. Foi a primeira vez nesta tour que a canção foi mostrada ao vivo pela banda. Win Butler no piano e a explosão musical incrível no final. Sempre emociona.

No final do “weekend 2”, a mesma coisa do “weekend 1” do Coachella. A banda fechou o show com “Wake Up” e quando a música estava acabando todos desceram do palco para continuá-la no meio da plateia, acompanhada da banda de jazz Preservation Hall.

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E atenção. O Daft Punk anuncia seus sh… Não, espera! Seu merchandise…
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Lúcio Ribeiro

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* A banda electrocult francesa misteriosa Daft Punk deu as caras ontem à noite. Mas não foi para anunciar finalmente que vai voltar a tocar ao vivo, com as músicas de seu mais recente disco (“Random Access Memories”) e seu luxuoso time de colaboradores (Pharrell, Giorgio, Julian, Nile, Stevie).

Os homens-robôs Guy-Manuel de Homem-Christo AND Thomas Bangalter botaram no site da dupla uma carga nova de souveniers relativos ao Daft Punk fase “Get Lucky” e suas músicas: são camisetas, fivela de cinto, camiseta-vestidinho feminino, camiseta regata e tals.

Vai querer?

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fivela

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As melhores músicas do ano da Popload – internacional
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Lúcio Ribeiro

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Fiz uma regra interna, para os poploaders, que não se podia votar em mais de uma música de uma mesma banda ou cantor ou dupla, porque senão eu iria encher a lista de canções do Disclosure e do Parquet Courts e do Arctic Monkeys. Não pegaria bem o Disclosure ter umas quatro músicas no Top 10…
A única exceção seria o Daft Punk, porque aí já seria demais não botar “Get Lucky” e “Lose Yourself to Dance”, ambas, perto do topo.
Também transformamos a lista das 10 músicas em 20, por fortes razões de consciência e dramas gerais. O ano foi muito bom. O certo seria eu fazer um Top 40 das melhores canções de 2013. Sem ordem de preferência. Daí o ano estaria mais bem representado.
Mas, já que tem que ser, é assim:

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Dá para escrever um livro sobre “Get Lucky”.
Primeiro de tudo: quem iria imaginar que, lá no ano passado, quando foi anunciado que 2013 traria a “volta do Daft Punk”, oito anos depois de seu último trabalho de estúdio, os “robôs” franceses fariam uma música com vocal de um rapper (Pharrell Williams) e desencavaria um toque de guitarra mágico da época da disco music (Nile Rodgers, do Chic)? Soaria maluco, como realmente é maluco.
Depois teve todo o mistério mercadológico. A música pôde ser ouvida num preview de 15 segundos numa propaganda sem aviso dentro do programa humorístico “Saturday Night Live”. O mundo ficou chocado.
Aquele domingo de março ficou marcado como o dia em que se discutiu no universo se o trechinho cortado da canção trazia nas letras algo como “Mexican Monkey”, “Mexican Low Key”, “Mexican Loki” ou o quê.
No mês seguinte, também sem avisar, o duo apareceria nos telões do Coachella, em intervalo de shows, também com “Get Lucky”, também em trecho apenas, mas em vídeo. Era a prova de que os robôs estavam acompanhados de Williams e Rodgers. Outra “ação” que foi um tapa na cara da sociedade musical. Soou, no Coachella, como uma das grandes atrações do festival californiano. Todo mundo parava entre os shows para ficar olhando o telão do palco principal para ver se o Daft Punk apareceria.

Quando se esperava um arrojo musical vindo de uma nova fase do Daft Punk, os caras vieram com uma cançãozinha simples e barata sobre “dancing and fucking”. Sobre se dar bem na noite. Sem pirotecnias sonoras, vocoder comandando a música. Algo bem retrô, mas apontando o futuro. Nada da “rave pop”, como disse o “Guardian” inglês, sobre o tipo de música que assolava as paradas no começo do ano, com DJs famosos fazendo canções para vender ou gritarias e refrões explosivos como Lady Gaga, Jessie J etc.

Lembro que, na expectativa de “Get Lucky” vazar inteira, alguém pegou os 15 minutos disponíveis e, em um “loop trabalhado”, construiu com o que tinha uma “Get Lucky” de três minutos. Toquei essa versão muitas vezes na pista. Ficou demais.

O que mais sobre “Get Lucky”, hein? Que até agora vendeu 8.5 milhões de cópias em download para todas as mais variadas tribos? Que tocou na mais indie das rádios indies americanas e na Metropolitana em São Paulo? Que está no Top 10 da Pitchfork de músicas do ano e ganhou cover de rock que explodiu na internet já no dia seguinte ao seu lançamento, dia 19 de abril? Que foi tocada em streaming 138 milhões e 500 mil vezes no Spotify? E que no fim é uma musiquinha cool malemolente feita pelo Daft Punk, cantada por Pharrell Williams e seguindo a vibe guitarreira de Nile Rodgers?

Como não botar uma música ensolarada dessas em primeiro lugar?

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1. Daft Punk – Get Lucky
2. Arctic Monkeys – Do I Wanna Know?
3. Parquet Courts – Stoned and Starving
4. Disclosure – White Noise
5. Daft Punk – Lose Yourself to Dance
6. Robin Thicke – Blurred Lines
7. King Krule – Easy Easy
8. Lorde – Royals
9. Majical Cloudz – Bugs Don’t Buzz
10. Arcade Fire – Reflektor
11. Drake – Hold On, We’re Going Home
12. David Bowie – Where Are We Now?
13. Sky Ferreira – You’re Not the One
14. Queens of the Stone Age – If I Had a Tail
15. Franz Ferdinand – Evil Eye
16. Vampire Weekend – Diane Young
17. Jagwar Ma – The Throw
18. Haim – The Wire
19. Kanye West – Black Skinhead
20. James Blake – Retrograde

*** FELIZ 2014, GALERA – A Popload não para nunca, você sabe. Pode ser que daqui para o final do ano vamos colocando um postezinho aqui, só para dar um movimento.
Algumas novidades sobre o blog (blog?) vão aparecer logo no começo do ano, stay tuned.
Assim que janeiro chegar, pelo menos dois Popload Gig vão ser anunciados, para dar uma ideia de que o ano começou.
Algumas movimentadas viagens atrás dos bons shows estão programadas logo para janeiro.
Vamos ver como tudo se arranja.
No meio de tudo isso, obrigado pela companhia em 2013. E estamos juntos em 2014! Feliz Ano Novo!

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Vai acabar o ano e continuam fazendo versões de “Get Lucky”. Até a Yoko Ono
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Lúcio Ribeiro

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Provavelmente a faixa que mais tocou no mundo em 2013, “Get Lucky”, o retorno oficial explosivo do duo francês Daft Punk lá em abril-maio mais ou menos, provavelmente é a música que mais ganhou versões nos últimos tempos.

Do U2 ao Wilco, da Florence bêbada ao Obama, passando por policiais russos, o Colbert dançando e tudo mais. Agora apareceram mais duas. Uma genial, outra constrangedora (pela montagem). Vamos falar de coisa boa, primeiro.

Mike Rosenberg, melhor conhecido pelo seu “stage name” Passenger, cantor, compositor e guitarrista britânico que tinha uma banda com esse nome e hoje trabalha solo em uma linha folk indie, pegou seu violão e fez uma versão bem, digamos, sensível da trilha do verão passado. Uma ótica diferente em cima do agito funky cantado pelo Pharrell Williams.

* Em outra mão (melhor, na contramão), saiu uma versão BEM PESSOAL da Yoko Ono com o hit do Daft Punk. Claro que com a ajuda da turma da zoeira. Em uma de suas mil mostras de arte, no Museu de Nova York, ela “cantou” de forma sem sentido uma espécie de música, aos berros. Pegaram um trecho da música, se baseando nas batidas, e montaram a Yoko fazendo Daft Punk. Lennon não curtiria, acho.

Óbvio, o vídeo é zoeira. Mas e daí?


Daft Punk ganha versão Brasil insana nas mãos do marido da Scheila Carvalho
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Lúcio Ribeiro

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* Sério. Daft Tony!!!

Confesso que não sei como lidar com este acontecimento, mas Daniel Bangalter, o pai do Thomas-Daft-Punk que tem residências em Minas Gerais e Bahia, já tem motivo suficiente para deixar o belo estado baiano por uns dias. Tony Salles, conhecido especialmente por ser marido da dançarina Scheila Carvalho e que um dia também fez parte do grupo É O Tchan, gravou uma nova música. Do Daft Punk. Uma versão em português de uma música do Daft Punk.

O cantor pegou o super hit “Get Lucky” e fez o que pode ser a versão definitiva para sepultar a faixa. “Get Lucky”, na mão do Tony, virou “Amor e Sorte”. Começa com um “Chegamos muito longe / o amor prevaleceu / vivemos um pro outro / um brinde a nós dois”. E no refrão tem um sample ORIGINAL de “Get Lucky” emendado com “o nosso amor que é forte”.

Curti também que na descrição da divulgação da música no YouTube, diz o seguinte, em caixa alta, na íntegra: “NOVA MÚSICA DE TRABALHO DO CANTOR TONY SALLES, AMOR E SORTE É UMA VERSÃO INÉDITA DA CANÇÃO GET LUCKY DE DAFT PUNK. O ARTISTA CONTINUA EM LABORATÓRIO PESQUISANDO INOVAÇÕES PARA NOSSA MÚSICA, PODEM AGUARDAR QUE ESTÁ POR VIR MUITAS NOVIDADES PRO ANO DE 2014, UM NOVO SOM, UMA NOVA HISTÓRIA”.

Vai Tony, escreve essa nova história aí pra gente.

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Hahaha. Daft Punk vs. Oasis
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Lúcio Ribeiro

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Mais um para a conta interminável de remixes, mash-ups, covers e afins para “Get Lucky”, a música do verão, a faixa que o Colbert não tira da cabeça nos últimos dias e que, veja bem, já deve ter enjoado todo mundo. Haha.

Depois das cabras, do gato e das mil misturebas com outras bandas, o Daft Punk ganhou um novo parceiro agora: o Oasis. Resolveram misturar o maior hit de 2013 com o maior de 1996, “Wonderwall”, e ficou mais ou menos assim…


Adivinha. Daft Punk “faltou” a programa da TV americana ontem porque vai aparecer DE SURPRESA na festa da MTV dia 25. Ops.
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Lúcio Ribeiro

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* Haha, em mais uma polêmica envolvendo o polêmico duo francês Daft Punk, o duo de robôs humanos afinal de contas estava arranjado para tocar ao vivo ontem no famoso “Colbert Nation”, do Comedy Central, programa da TV americana do famoso apresentador fanfarrão Stephen Colbert, gênio da raça de apresentadores. A performance do DF, anunciada no site de Colbert e tudo mais, ia ser uma dessas raras aparições da vida do Daft Punk e a primeira em público depois que a dupla lançou “Random Access Memories”, em maio.

Acontece que, com tudo certo para os franceses serem levados ao programa, cenário armado, eles cancelaram a aparição, por causa de um contrato que o grupo teria com o próximo VMA, a premiação de vídeos da MTV dos EUA.

Colbert falou assim, no ar, sobre o que aconteceu, para explicar a ausência do Daft Punk: “A história é a seguinte. Ela é uma história real. Nós contratamos o Click and Clack para tocar aqui faz um mês. Essa emissora pertence à Viacom, que também detém a MTV. Aparentemente, o Daft Punk vai fazer uma aparição surpresa no MTV Video Music Awards. Não conte para ninguém, porque, engraçado, ninguém tinha me falado isso até duas horas atrás”.

Mas não teve problema. Teve “Daft Punk” sim na parte musical do “Colbert Nation”, o Colbchella. O apresentador dançou “Get Lucky” com uns amigos…

O VMA, da MTV americana, acontece no próximo dia 25 deste mês? Será que finalmente vamos ver uma performance “surpresa não mais surpresa” de “Get Lucky” ao vivo?

Será? Será?

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Daft Punk hoje na TV americana. Será?
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Lúcio Ribeiro

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* Talvez eu nunca mais vá conseguir dar uma história do Daft Punk sem meter na história o besta “será?”, mas a culpa não é minha.

Está anunciado no site do programa do famoso entrevistador palhação americano Stephen Colbert (“Colbert Nation”, Comedy Central) que hoje à noite o Daft Punk vai aparecer no show. Segundo consta no site sobre a programação de hoje, apareceu uma foto do Daft Punk com o texto dizendo que a dupla “vai ajudar Stephen a fazer a performance do hit do verão deste ano no Colbchella”. No caso, a “Get Lucky”, que já ganhou mil versões possíveis. Talvez esteja faltando mesmo a do Colbert para zerar esse disco novo. E, dizem, Nile Rodgers, responsável pelas guitarras da faixa, está em Nova York…

* Dia desses, o Colbert esteve no programa do Jimmy Fallon e entrou no palco dançando o hit do duo francês.


Daft Punk e o Michael Jackson. Daft Punk e o gato
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Lúcio Ribeiro

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Só melhora. “Get Lucky”, a música de looonge mais bombada do ano, não para de receber suas versões cover e remixadas. Em recente show em Charlotte, aqui nos Estados Unidos, o Girl Talk mixou o hit chic-funk-disco do Daft Punk com “Remember The Time”, famosa faixa da discografia do rei do pop Michael Jackson. Como a música do duo francês já tem todo um clima Jacko-pista, não fica difícil dizer que a mistura ficou genial.

* Outra versão, que saiu há algumas semanas já mas eu não tinha visto, é ainda melhor. A “Cat Lucky”, com um gato robô, feita por um russo. Sério.


Daft Punk remixando o Daft Punk
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Lúcio Ribeiro

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Depois das mil versões covers e remixes, o próprio Daft Punk resolveu fuçar em sua “Get Lucky”. O super hit do duo francês ganhou uma nova versão dos robôs e agora tem duração de 10 minutos. A intenção deles é remixar cada uma das faixas de “Random Access Memories”.

A “Get Lucky” remixada deve ser lançada oficialmente, via internet, dia 15 de julho.