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Dirty Projectors: uma pergunta para você; dois ingressos + CD para você também; e a linda apresentação ontem no Letterman
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Lúcio Ribeiro

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* Não estraga seu feriadão, “chatiado” com o cancelamento do Coldplay. Fica, vai ter Dirty Projectors.

* A pergunta é direta: vai ter CORAGEM de perder o show deles em São Paulo, Cine Joia, no dia 30? O Dirty Projectors, banda cool de indie-experimental do Brooklyn (NYC), toca às 23h59. Antes, o grupo paulistano Holger segura a onda como atração de abertura, às 22h30.

* COMBO POPLOAD-DIRTY PROJECTORS: A Popload bota a sorteio UM PAR de ingressos para o show do Dirty Projectors em São Paulo. O ganhador ou ganhadora leva também o novo álbum da banda, o fofo “Swing Lo Magellan”, lançado nos EUA em julho e recém-lançado no Brasil. Para concorrer, o velho esquema: pedir nos comentários deste post, aí embaixo.

* O Dirty Projectors foi ao programa do entrevistador David Letterman para mostrar para milhões de americanos o principal single de seu novo álbum. A banda executou a incrível “About to Die”, uma das músicas mais bonitas de 2012. Com cordas e tudo. Cool as fuck. Até um cara “nada a ver” entrou no palco do Letterman para cumprimentar a banda depois da apresentação. Olha que beleza:

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Pague se for brother. Banda paulistana Holger libera o segundo disco nas opções grátis ou pagamento em dólar
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Lúcio Ribeiro

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* Saiu hoje o álbum “Ilhabela”, o segundo disco da banda Holger, formação paulistana que tem um pé no Brooklyn, em Nova York, e outro no Norte/Nordeste brasileiro. “Ilhabela” é o resultado de cinco amigos que viajam juntos para praia, vão a festas juntos e, de quebra, têm uma banda em que dividem palco e picapes, além de uma ideologia tropical. Uma banda que é uma turma.
Nesse espírito de brodagem, soltaram o novo disco hoje de duas formas: se você for “brother”, paga US$ 10 pelas 12 faixas do CD aqui. Agora, se quiser pegar de graça, eles deixam você baixar aqui.

“Ilhabela” tem produção gringa de Alex Pasternak, do grupo californiano Lemonade. E participações de João Parahyba (percussionista do famoso Trio Mocotó), Irina Bertolucci (tecladista da banda Garotas Suecas) e Bonde do Rolê, com mixagens e masterizações em Londres e Nova York, pela mistura e referência podia se chamar “Porto Seguro” ou “Malibu”, já foi dito aqui.

O Holger é uma das atrações nacionais do Lollapalooza Brasil, em março do ano que vem. Bem antes disso, no dia 30 deste mês, o grupo abre o show da banda americana Dirty Projectors no Cine Joia.

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Aperitivo Dirty Projectors em São Paulo: veja o show de Paris. Abertura no Cine Joia vai ser da banda Holger
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Lúcio Ribeiro

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* Um dos grandes shows deste novembro paulistano agitado, a banda americana Dirty Projectors, do Brooklyn, que também toca no Rio, lançou um EP novo nesta semana o EP “About to Die”, que na verdade é um single de uma das músicas mais lindas do álbum “Swing Lo Magellan” acrescido de umas músicas novas, a maioria sobra do que ficou de fora do disco. A banda, numa escala menor, está experimentando no indie americano uma popularidade algo surpreendente e “não muito digerida” para uma formação independente cabeça, tipo o Grizzly Bear. Já marcaram um show para 11 de janeiro no famoso Carnegie Hall, para dar uma ideia.

O Dirty Projectors toca no Cine Joia no dia 30 de novembro. A banda se apresenta antes, no dia anterior, no Circo Voador, no Rio de Janeiro. Em São Paulo, foi confirmado que o show de abertura vai ser do grupo paulistano Holger, que lança oficialmente em breve um disco novo, o bom “Ilhabela”, indie-tropical com produção musical de Alex Pasternack, da banda americana Lemonade e cheio de participações especiais na feitura e nas músicas.

Os ingressos para o show do Joia estão vendendo bem. E o pôster, abaixo, ficou classe. Confira o cartaz do show e, depois, o show inteiro que a banda fez em Paris, agora em outubro, para você ter uma ideia do que vai ver aqui em SP.

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Volta do Holger antecipa o verão indie
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Lúcio Ribeiro

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* Parece que vai começar Guns N’Roses, mas daí entra uma lambada indie com jeitão de Beto Barbosa e vocal de banda de Williamsburg, no Brooklyn. Essa interessante avalanche de referências gringa-paulistana-paraense-baiana voltada ao próprio umbigo. Global e ao mesmo tempo cheio de citações pessoais internas, está em “Ilhabela”, a nova música do quinteto Holger, que puxa o disco homônimo que está começando a chegar às claras, com lançamento previsto para qualquer momento de agora até dezembro.

“Ilhabela” é o segundo disco do Holger, banda de cinco amigos que se divertem tocando como se estivessem ensaiando na sala de casa. Ou nos clubes pequenos que frequentam. Ou na casa de praia para onde viajam juntos. Tudo isso mesmo quando estão se apresentando em um palco grande, para várias pessoas. O Holger é um internal affairs musical de brodagem que se porta igual tocando apertados na salinha da Casa do Mancha, na Vila Madalena, ou no palco imenso do Lollapalooza, como poderemos ver em 2013 no Jockey Club, festival em que a banda é uma das atrações nacionais.

“Ilhabela”, o nome do disco, que tem produção gringa de Alex Pasternak, do grupo californiano Lemonade, mais participações de João Parahyba (percussionista do famoso Trio Mocotó) e de Irina Bertolucci (tecladista da banda Garotas Suecas), com mixagens e masterizações em Londres e Nova York, pela mistura e referência podia se chamar “Porto Seguro” ou “Malibu”. Mas tem o nome da ilha paulistana que é o refúgio litorâneo da banda paulistana.

O vídeo de “Ilhabela”, a música, surgiu ontem na internet. A faixa pode ser baixada gratuitamente no site da Avalanche Tropical, a comunidade de bandas e/ou amigos com ideias, hum, tropicais da qual o Holger faz parte e interage.

E a Popload adianta ainda mais duas canções que vão estar em “Ilhabela”, o disco. É a tropicanália “Tonificando” e a excelente “Another One”. Tudo aí embaixo. Não nessa ordem. Tudo fora da ordem.

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EXPLOSÃO TROPICALIENTE: requebra, 2011! rebola, 2012!
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Lúcio Ribeiro

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* VAI VOAR BANANA PRA TODO LADO.

* 2011 anda tão confuso (musicalmente) que já estou quase desistindo de acompanhar. O Rap é o novo Rock, o Dubstep é o novo Punk, o Sambinha é a nova MPB e agora o techno-brega (misturado com axé e afro-beat e qualquer outra batucada dançante) é a nova… Tropicália?

* Desde que o Holger entrou na onda da lambada, o indie-rock brasileiro não foi o mesmo. “Sunga”, o último disco do grupo, está mais para Luís Caldas que Pavement, influência do primeiro trabalho do grupo. A festa Explode, do bar NEU e comandada pelo DJ Dago, virou o lugar das celebrações afro-qualquer-coisa. Vale de techno-brega de Goiânia, a funk curitibano e axé paulista, basta ser dançante. E alegre, com cara de verão. Aliás, faz parte da brincadeira fazer uma contagem regressiva musical para que o verão chegue logo, o 54321paraoverão. Nessa, surge o “Avalanche Tropical”, grupo que une os DJs Dago e Andre Paste, a Banda UÓ, o Bonde do Rolê, o Drunk Disco e claro, o próprio Holger.

* Acima, a Avalanche dominando o Rio de Janeiro com o Diplo-himself, ontem, misturando toda a bagunça axé-afro-batucada com funk carioca e o que mais der certo. A festa já roda o Brasil há um tempo e o ano acaba com a escalação do Dago para tocar no Sónar Br, olha só. Já o Drunk Disco abre para Rapture e BreakBot no Popload Gig 10, em janeiro.

* A semana tropicaliente foi agitada. No twitter, integrantes da banda UÓ postaram fotos com o Luís Caldas (parceria para o projeto Compacto Petrobras, com produção do Bonde), enquanto os integrantes do Bonde do Rolê almoçaram na casa do Caetano (com Diplo a tiracolo):

* Desses encontros, a gente só terá mais notícias em janeiro, mas a Popload apurou que o Caê emprestou a voz para a música “Baby Doll de Nylon”, do… Robertinho do Recife, que o Bonde do Rolê vai fazer uma nova versão “bonderolezada”, claro:

* Por falar em Caê, em Londres rola o movimento Caô. O TropiCaô (nome ótimo). Não é mera coincidência, não: do lado de lá do oceano, quem levanta a bandeira da New Tropicália é a Marina Gasolina, ex-Bonde do Rolê, com a cantora Cibelle e com o papa do mashup, João Brasil-il (mais “Fake Tropical DJs”). Uou:

*quando o New Tropicalismo encontra o Ciganismo

* E daí, para dar mais consistência à mistureba toda, o Adriano Cintra -ex-CSS e futuro-Ah-Va- resolve se juntar com a Marina ex-Bonde e formar uma nova banda. Ainda sem nome, ainda sem gênero. Mas com disco (quase) pronto. Ótimo, na palavra de quem já ouviu.

* Ufa. Que calor, não está sentindo?


Enquanto isso, em Nova York
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Lúcio Ribeiro

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* Começou ontem em Nova York o festival de música nova CMJ, evento na linha do South by Southwest (Austin, Texas), que bota para circular em em 99 bares de Manhattan e Brooklyn mais de 1000 artistas durante cinco dias. A maratona musical do CMJ (College Music Journal), que também é uma revista e tem junto um festival de cinema, já teve bandas iniciantes como U2, White Stripes, Arcade Fire, Nirvana e REM, para citar algumas que depois deram “mais ou menos” certo.

Hoje, a banda paulistana Holger toca numa “noite brasileira” no Dominion, junto com Loop B e Beatriz Azevedo. O CSS também se apresenta no festival, mas no sábado, na noite de encerramento.

O Studio Eleven, blog e rádio espertos de Franca, interior de São Paulo, está em Nova York para acompanhar o CMJ 2011. A cobertura do festival, através do Mark, será diária.

Um dos destaques da noite inicial do CMJ, pelo Studio Eleven e por alguns blogs americanos que eu pude ver, foi a “emerging” banda inglesa Tall Ships, que participou recentemente da Popload Gig, abrindo para o Metronomy.