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Arquivo : James Blake

Saiu a maior escalação de festival do mundo
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Lúcio Ribeiro

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* Não, não é o Lollapalooza. Nem o Popload Festival. E sempre é o Glastonbury. O maior line-up, o maior público, o maior número de palcos, a maior doideira. E o evento inglês anunciou hoje seu esperado line-up. Sem os headliners, pensa. Ou uns mezzo-headliners. Dizem que pode ser que Metallica, Prince e/ou Daft Punk apareçam na cabeça do festival quando mais uma batelada de bandas forem divulgadas, em maio. David Bowie também estaria cotado.

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Um mesmo festival que junta Parquet Courts, Courtney Barnett, Metronomy, Disclosure, Lana del Rey, Jamie XX, Wolf Alice, James Blake, Temples e Jagwar Ma tem meu respeito.

Acontece lá no final de junho, bem no meio das oitavas-de-final da Copa do Mundo aqui no Brasil. Tomara que a Inglaterra ainda esteja na parada. Para as euforias ficarem misturadas no Glasto.

Dá até uma confusão nas vistas olhar o pôster INCOMPLETO do Glastonbury 2014.

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Tudo em casa: James Blake fazendo Kendrick Lamar
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Lúcio Ribeiro

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O moleque esperto e aclamado James Blake continua aprontando das suas em seus programas que vão ao ar na bombada Radio One da BBC, a estação mais pop da rede.

Blake, sob a alcunha Harmonimix, sempre prepara um remix diferente. Já rolou até Beyoncé. Agora ele fez sua versão singela para “m.A.A.d City”, do Kendrick Lamar, toda cheia de groove e poucos versos.

Blake é gênio.

* O programa inteiro pode ser ouvido aqui.

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Lorde vs. mainstream. Estrela teen faz cover de James Blake
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Lúcio Ribeiro

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* A gente sabe que a teenager-sensação neozelandesa LORDE, vamos dizer, moves in mysterious ways. Mas é bonito ver como ela, aos 17 anos, tenta se manter longe do mainstream, por mais que esteja enfiado cada vez mais nele. Tipo ganhar o Grammy. “Vocês realmente acham isso uma grande coisa?”, disse ela em entrevista para a rádio australiana Triple J. Tanto emissora e cantora foram companheiras da Popload nesta última trip pelo outro lado do mundo. E com nosso olhos vimos Lorde fazer um ótimo show no Laneway Festival, numa posição da programação bem modesta para uma artista que era quase ninguém quando montaram o festival e virou a maior estrela da música pop mundial quando este mesmo festival chegou, enfim, ao seu dia de realização. Ma tocou sem chiar, posição intermediária, sol na cara.

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Nesse caminho antimainstream da inevitável mainstream Lorde, a garota faz o que pode. No próximo dia 19, em outra atuação rumo à fama, ela se apresenta no Brit Awards, em Londres. Mas, para aliviar a presep… a aparição no maior prêmio da música britânica, ela alinhavou uma performance conjunta com o extraordinário duo electropop Disclosure.

E agora, para continuar sua saga pelo bom gosto, gravou uma session para a Triple J australiana fazendo uma cover de James Blake, o delicado artista inglês, botando seu toque teen sensitivo e seus movimentos esquisitos na também delicada “Retrograde”, uma das músicas mais bonitas do ano passado. Foi dentro do quadro “Like a Version”, uma espécie de Popload Session down-under, dos mais famosos da emissora.

Oh, Lorde!

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Lorde agradece fãs, ataca imprensa, canta Blake e tocará com o Disclosure
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Lúcio Ribeiro

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A menina Lorde está com tudo, mesmo. Vencedora de dois prêmios Grammy domingo passado, incluindo “canção do ano” pelo super hit “Royals”, ela voltou para sua terra natal Nova Zelândia onde fez um show na noite de ontem, em Auckland.

Em seu repertório, a premiada cantora mandou duas covers incríveis de outros nomes da nova safra da música. Ela prestou homenagem ao DJ-músico-produtor inglês James Blake e fez sua própria versão para “Retrograde”. A neozelandesa também cantou “Easy”, faixa do cantor e produtor norte-americano Ryan Lott, melhor conhecido como Son Lux.

Antes do show, Lorde publicou uma carta aos seus fãs no New Zealand Herald falando dos prêmios que ela conquistou no Grammy. A cantora, que nem 18 anos tem ainda, agradeceu o fato das pessoas dedicarem seu tempo a ela “nos últimos 14 meses”, procurando saber sobre sua carreira “pela internet, nos jornais ou nos fones de ouvido”. Em um trecho da carta, Lorde diz que, sem este apoio, não haveria um jeito de ELA um dia chegar ao Staples Center e se apresentar com seus “sapatos escolares”.
Por outro lado, a cantora reclamou em seu Twitter sobre a recepção que teve por parte da imprensa em sua chegada na cidade de Auckland. Diz ela, muitos fotógrafos agiram de maneira inconveniente, chegando a empurrar fãs dela no aeroporto. “Eu sei que o sucesso tem um preço a pagar. Mas incomoda ser recebida assim no seu país onde, outrora, se sentia segura. Há uma diferença entre a atenção que recebo dos fãs, que adoro, e aquele constante olhar lascivo ao qual estou sujeita. Estou assustada por ter que me habituar a isso”.

A carta aos fãs está destacada abaixo. Para ver em resolução melhor, basta clicar.

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* Ainda falando da Lorde, duas rápidas: (1) no Brasil, também graças ao efeito Grammy, “Royals” é a música mais baixada no iTunes nesta semana. (2) Ela vai se apresentar no Brit Awards, em fevereiro, ao lado do duo Disclosure. Deu para perceber a deixa no início do post, né?

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DJ James Blake toca inédita do James Blake na BBC
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Lúcio Ribeiro

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* Isso mesmo.

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James Blake é um cara atarefado. Ele, um dos grandes nomes da nova música dos dias de hoje, vencedor do Mercury Prize e tudo, ainda tira um tempo para brincar de DJ na BBC Radio 1, a principal rádio pop da Inglaterra. Por lá, Blake é tipo um residente, tem seu programa com frequência e ele utiliza o canal para reverberar não apenas coisas do gosto dele, mas também materiais pessoais que nunca foram nem talvez sejam lançados um dia.

A mais nova faixa que Blake mostrou ao público em seu mais recente programa é “40455”, inédita dele. Fora isso, Blake também tocou duas remixes que ele fez em nome de seu projeto paralelo, Harmonix, para canções de Beyoncé e do Mystical.

Tudo isso dá para ouvir abaixo. Blake é gênio.


As melhores músicas do ano da Popload – internacional
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Lúcio Ribeiro

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Fiz uma regra interna, para os poploaders, que não se podia votar em mais de uma música de uma mesma banda ou cantor ou dupla, porque senão eu iria encher a lista de canções do Disclosure e do Parquet Courts e do Arctic Monkeys. Não pegaria bem o Disclosure ter umas quatro músicas no Top 10…
A única exceção seria o Daft Punk, porque aí já seria demais não botar “Get Lucky” e “Lose Yourself to Dance”, ambas, perto do topo.
Também transformamos a lista das 10 músicas em 20, por fortes razões de consciência e dramas gerais. O ano foi muito bom. O certo seria eu fazer um Top 40 das melhores canções de 2013. Sem ordem de preferência. Daí o ano estaria mais bem representado.
Mas, já que tem que ser, é assim:

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Dá para escrever um livro sobre “Get Lucky”.
Primeiro de tudo: quem iria imaginar que, lá no ano passado, quando foi anunciado que 2013 traria a “volta do Daft Punk”, oito anos depois de seu último trabalho de estúdio, os “robôs” franceses fariam uma música com vocal de um rapper (Pharrell Williams) e desencavaria um toque de guitarra mágico da época da disco music (Nile Rodgers, do Chic)? Soaria maluco, como realmente é maluco.
Depois teve todo o mistério mercadológico. A música pôde ser ouvida num preview de 15 segundos numa propaganda sem aviso dentro do programa humorístico “Saturday Night Live”. O mundo ficou chocado.
Aquele domingo de março ficou marcado como o dia em que se discutiu no universo se o trechinho cortado da canção trazia nas letras algo como “Mexican Monkey”, “Mexican Low Key”, “Mexican Loki” ou o quê.
No mês seguinte, também sem avisar, o duo apareceria nos telões do Coachella, em intervalo de shows, também com “Get Lucky”, também em trecho apenas, mas em vídeo. Era a prova de que os robôs estavam acompanhados de Williams e Rodgers. Outra “ação” que foi um tapa na cara da sociedade musical. Soou, no Coachella, como uma das grandes atrações do festival californiano. Todo mundo parava entre os shows para ficar olhando o telão do palco principal para ver se o Daft Punk apareceria.

Quando se esperava um arrojo musical vindo de uma nova fase do Daft Punk, os caras vieram com uma cançãozinha simples e barata sobre “dancing and fucking”. Sobre se dar bem na noite. Sem pirotecnias sonoras, vocoder comandando a música. Algo bem retrô, mas apontando o futuro. Nada da “rave pop”, como disse o “Guardian” inglês, sobre o tipo de música que assolava as paradas no começo do ano, com DJs famosos fazendo canções para vender ou gritarias e refrões explosivos como Lady Gaga, Jessie J etc.

Lembro que, na expectativa de “Get Lucky” vazar inteira, alguém pegou os 15 minutos disponíveis e, em um “loop trabalhado”, construiu com o que tinha uma “Get Lucky” de três minutos. Toquei essa versão muitas vezes na pista. Ficou demais.

O que mais sobre “Get Lucky”, hein? Que até agora vendeu 8.5 milhões de cópias em download para todas as mais variadas tribos? Que tocou na mais indie das rádios indies americanas e na Metropolitana em São Paulo? Que está no Top 10 da Pitchfork de músicas do ano e ganhou cover de rock que explodiu na internet já no dia seguinte ao seu lançamento, dia 19 de abril? Que foi tocada em streaming 138 milhões e 500 mil vezes no Spotify? E que no fim é uma musiquinha cool malemolente feita pelo Daft Punk, cantada por Pharrell Williams e seguindo a vibe guitarreira de Nile Rodgers?

Como não botar uma música ensolarada dessas em primeiro lugar?

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1. Daft Punk – Get Lucky
2. Arctic Monkeys – Do I Wanna Know?
3. Parquet Courts – Stoned and Starving
4. Disclosure – White Noise
5. Daft Punk – Lose Yourself to Dance
6. Robin Thicke – Blurred Lines
7. King Krule – Easy Easy
8. Lorde – Royals
9. Majical Cloudz – Bugs Don’t Buzz
10. Arcade Fire – Reflektor
11. Drake – Hold On, We’re Going Home
12. David Bowie – Where Are We Now?
13. Sky Ferreira – You’re Not the One
14. Queens of the Stone Age – If I Had a Tail
15. Franz Ferdinand – Evil Eye
16. Vampire Weekend – Diane Young
17. Jagwar Ma – The Throw
18. Haim – The Wire
19. Kanye West – Black Skinhead
20. James Blake – Retrograde

*** FELIZ 2014, GALERA – A Popload não para nunca, você sabe. Pode ser que daqui para o final do ano vamos colocando um postezinho aqui, só para dar um movimento.
Algumas novidades sobre o blog (blog?) vão aparecer logo no começo do ano, stay tuned.
Assim que janeiro chegar, pelo menos dois Popload Gig vão ser anunciados, para dar uma ideia de que o ano começou.
Algumas movimentadas viagens atrás dos bons shows estão programadas logo para janeiro.
Vamos ver como tudo se arranja.
No meio de tudo isso, obrigado pela companhia em 2013. E estamos juntos em 2014! Feliz Ano Novo!

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James Blake zoado remixando Destiny’s Child
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Lúcio Ribeiro

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Grande vencedor do conceituado Mercury Prize britânico, o DJ e produtor James Blake costuma brincar com música nas horas vagas também. Nessas horas, ele se torna Harmonimix, pega músicas de outras bandas, remixa, bota sua própria voz distorcida e brinca em seu computador. Quem nunca?

A mais nova viagem zoada do inglês é o remix feito para “Bills Bills Bills”, música do extinto e mega grupo pop Destiny’s Child. Blake pegou a faixa, botou umas batidas diferentes e brincou com sua voz em cima da original, cantada pela Beyoncé. Dá até para fazer o download, se quiser.


Bowie quem? Who the f*** are Arctic Monkeys? James Blake é o cara!
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Lúcio Ribeiro

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Mundo indie chocado. Haha. Rolou ontem na Inglaterra o sempre esperado Mercury Prize, premiação anual que indica o melhor disco do ano feito por artistas britânicos, muito bem quista e de grande importância para o mercado.

Foram indicados 12 discos, sendo David Bowie, Arctic Monkeys e Jake Bugg os grandes favoritos inclusive nas casas de apostas. Mas foi um certo garoto prodígio que põe muito sentimento em seu pós-dubstep delicado, mesclado com alguns elementos de hip hop pontuais que roubou a cena na premiação: James Blake, ele, pintou como azarão e levou o conceituado prêmio com seu “Overgrown”.

A vitória de Blake foi tão inesperada que, entre os 12 indicados, ele era apenas o 9º na lista das casas de apostas, que eram de 25 para 1. Além do prêmio, ele embolsou 20 mil libras. No discurso, agradeceu aos seus pais por terem mostrado a ele a “importância de ser independente”.

A maioria dos indicados fez performance ao vivo no evento, à exceção de Laura Marling e David Bowie, que enviaram vídeos. Blake, o grande vencedor, tocou a ótima “Retrograde”.

* Concorriam ao Mercury Prize…
Arctic Monkeys, AM
David Bowie, The Next Day
Disclosure, Settle
Foals, Holy Fire
Jake Bugg, Jake Bugg
James Blake, Overgrown
Jon Hopkins, Immunity
Laura Marling, Once I Was an Eagle
Laura Mvula, Sing to the Moon
Rudimental, Home
Savages, Silence Yourself
Villagers, Awayland


James Blake bota a mão no Drake
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Lúcio Ribeiro

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O adorado cantor, pianista e produtor James Blake não para. Ele, que lançou neste ano o ótimo “Overgrown”, dono desse som pós-dubstep misturado com eletronices cheia de sensibilidade e com um pé no hip hop, resolveu botar toda sua magia e talento em cima de “Come Thru”, faixa de “Nothing Was the Same”, o álbum do rapper canadense Drake.

Blake e Drake vira e mexe estão se esbarrando. Mês passado, o rapper convidou o músico inglês para uma espécie de meet up em estúdio, mas até agora não saiu nada dali de forma oficial.

Tem também a famosa mixtape de uns dois anos atrás ou mais, quando nenhum deles estavam estouradaços na cena, com músicas misturadas de seus discos, sob o singelo e engraçado nome “James Drake”.

A “Come Thru” retrabalhada pelo Blake com eletronices pontuais e falsetes ficou mais ou menos assim.

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James Blake e o hip hop
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Lúcio Ribeiro

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Um dos nossos garotos prodígios favoritos da nova música, James Blake tem explorado cada vez mais seu mais recente álbum, “Overgrown”, lançado no primeiro semestre. O cantor, pianista e produtor retrabalhou a faixa “Life Round Here”, seu novo single, e adicionou Chance the Rapper, de Chicago, em uma nova versão da faixa, adicionando um hip hop maroto em seu som pós-dubstep cheio de eletronices sensíveis.

A parceria ganhou até vídeo com direção do Nabil, que recentemente fez ótimos recortes visuais para as faixas “Why’d You Only Call Me When You’re High?” do Arctic Monkeys, “Late Night” do Foals e “Overgrown”, do próprio Blake.