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Pulp no Brasil. Do britpop, o Oasis veio quatro vezes e o Blur, uma (ano que vem a segunda?)
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Lúcio Ribeiro

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Um dos últimos grandes movimentos da música, o britpop marcou a Inglaterra dos anos 90. Deu ao mundo bandas incríveis, mas se baseava especialmente na tríade composta pelo “neutro” Pulp e os rivais Blur e Oasis, que se estapeavam nas paradas e via imprensa sempre que tinham um microfone por perto.

Só que o britpop, parece, nunca foi muito “fã” do Brasil. A recém-antecipada e agora confirmada vinda do Pulp, a primeira e atrasadíssima visita da banda do Jarvis Cocker ao país, mostra que, se não fosse pelo Oasis, o Brasil estaria meio à pé de britpop.

Enquanto o Blur veio ao país apenas em 1999 para dois shows (Rio e SP), que receberam público bem abaixo do esperado, o Oasis veio ao país em quatro oportunidades e se apresentou sempre para grandes públicos.

A banda dos irmãos Gallagher veio ao país pela primeira vez em 1998, quase estava se autodestruindo com a turnê do “Be Here Now”, em fase final. Nos shows em São Paulo e Rio, por exemplo, Liam ficou fora do palco durante mais de 20 minutos enquanto Noel fazia seu set acústico. Em 2001, a banda retornou apenas para o Rock In Rio e precisou enfrentar os fãs nada amistosos do Guns N’Roses. Já em 2006, o Oasis se apresentou no estacionamento do Credicard Hall, na famosa noite da maior chuva da história de um show em São Paulo. A derradeira (talvez para sempre) visita do grupo ao país foi em 2009 para quatro shows, poucos meses antes da banda ir para o limbo.

Com o Oasis terminado, o Brasil terá a oportunidade de ver Pulp e Blur nos próximos meses. A banda liderada pelo dândi Jarvis Cocker vem ao país dia 28 de novembro, para show em São Paulo (Via Funchal). O Blur, que recentemente lançou duas músicas inéditas e fez algumas aparições em festivais europeus e em evento dos Jogos Olímpicos, vai marcar uma turnê mundial para valer ano que vem e o Brasil é um dos destinos.

* BLUR NO BRASIL
1999 – Rio de Janeiro e São Paulo


Blur se apresenta no antigo Metropolitan, no Rio (1999)

* OASIS NO BRASIL
1998 – Rio de Janeiro e São Paulo
2001 – Rock In Rio
2006 – São Paulo
2009 – Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre


Liam Gallagher chega pela primeira vez ao Brasil, numa época que o ingresso custava “absurdos” R$ 35 (1998)


Os brothers Gallagher batem papo com um amigo brasileiro antes do show no Rock In Rio (2001)


Noel “embaçado” em meio ao público e à chuva nervosa que recebeu o Oasis em SP (2006)


Poucos meses antes da morte do Oasis, Liam e Noel coincidentemente pisaram no palco do Anhembi diante de 30 mil pessoas (2009)

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Toma esta, britpop: agora o Pulp no Brasil em novembro é oficial. Ingressos a partir de segunda-feira. E o Blur deve vir em 2013
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Lúcio Ribeiro

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* É a terceira vez que a gente vai dar essa notícia, mas tudo bem. Jarvis Cocker, a pessoa abaixo, merece a oficializada.

* A produtora de shows XYZ acaba de divulgar, como atração de seu Live Music Rocks, que terá transmissão ao vivo pela internet. A banda inglesa Pulp se apresenta no dia 28 de novembro na Via Funchal, em São Paulo, em show único no Brasil. Assim, acertamos de vez as contas neste ano com o último grande movimento musical inglês, o britpop dos anos 90. O único da tríade responsável pelo popularíssimo britpop a nunca não ter visitado o Brasil (Oasis já veio quatro vezes, Blur uma), o Pulp, liderado pelo carismático Jarvis Cocker, finalmente despeja seu conhecido arsenal de hits nos paulistanos, depois de ter acabado por nove anos e voltado no ano passado para tocar em grandes festivais do planeta, incluindo o Coachella 2012 (EUA) .

Os ingressos estarão para compra a partir da próxima segunda, 15. A pista custará R$ 160. Mezanino sai por R$200 e camarote, R$250. As entradas podem ser adquiridas nas bilheterias da Via Funchal e pela internet, no site da casa de shows. Na Via Funchal cabem 6 mil pessoas.

O Pulp tem como marca a performance de contador de histórias do vocalista Jarvis Cocker, que mais fala do que canta nas músicas. E no entre-músicas.

“Common People”, “Do You Remember the First Time?”, “This Is Hardcore” e “Disco 2000” estão entre as músicas mais conhecidas da banda de Sheffield.

Outra que vendia muitos discos na época áurea do britpop, o Suede, também vem ao Brasil pela primeira vez, só que antes. A banda toca semana que vem, dia 20, no festival Planeta Terra.

** Por outro lado, outro supergrupo inglês que fez nome no britpop dos anos 90, o Blur, anuncia que vai viajar o mundo para tocar em 2013, com turnê programada para Europa, Japão e América do Sul. A banda de Damon Albarn, que em 2012 se juntou novamente só para tocar em Londres em evento da Olimpíada, tem marcados já para 2013 dois shows no Primavera Sounds, festival que acontece em Barcelona, na Espanha, e no Porto, em Portugal.

Vem, Damon.

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Fechou. O grande Pulp faz show único em São Paulo, em novembro
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Lúcio Ribeiro

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* Hey, Jarvis!

* O que a gente soltou por aqui há algum tempinho tomou forma robusta e já dá para cravar com segurança. A banda inglesa Pulp, famoso grupo do britpop dos anos 90 e que atualmente frequenta grandes festivais pelo mundo, traz seu famoso show para São Paulo no final de novembro.

Uma data estava confirmada também para o Rio, mas parece que não vai mais acontecer. Vamos acompanhar.

O concerto da banda de Jarvis Cocker, que nos 90 formou a tríade mais relevante da música pop inglesa na década com Blur e Oasis, será na Via Funchal, a Popload apurou. A data é dia 28/11, podendo ainda ser trocada para o dia 29. Aguardemos o anúncio oficial.

Faz tempo que o Pulp negocia essa passagem pelo Brasil, uma vez que estava confirmado no Chile e Argentina. A ideia inicial era ter Pulp no SWU. Mas, como o festival deixou de existir para sempre, dizem, a data brasileira do Pulp ficou solta até ontem.

Abaixo, um vídeo da última apresentação do Pulp nestes últimos meses. Aconteceu na Itália. A banda retoma os palcos aqui na América do Sul, dia 21 de novembro, na Argentina.

Com a vinda do Suede em outubro para o Planeta Terra, assim como Pulp pela primeira vez no Brasil, podemos enterrar de vez o britpop do nosso imaginário de shows. Bem enterrado, diga-se.

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Encontros notáveis: Pulp e Bonde do Rolê, no Chile
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Lúcio Ribeiro

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* Ou seria “Diálogos Impertinentes”, Jarvis?

* O trio da pesada BONDE DO ROLÊ, que amanhã finalmente lança o aguardaaaaaado segundo álbum, o incrível “Tropical/Bacanal”, está confirmado para tocar no Primavera Fauna, o festival chileno que vai ter o PULP de atração principal. É tipo o encontro dos “common people” com os “uncommon people”, vai dizer que não?

* O Pulp baixa na América do Sul em novembro, como a Popload disse há tempos. Tudo leva a crer que a banda do dândi inglês Jarvis Cocker traz seus hinos do britpop para o festival SWU, que neste ano acontece em São Paulo. A não ser que os planos são outros…

* O disco novo do Bonde do Rolê sai amanhã apenas nos Estados Unidos, pela gravadora Mad Decent, do produtor-midas Diplo. O álbum será distribuído no Brasil em agosto, pelas mãos da Deckdisc. O trio Gorky/Pedro/Laura parte no começo do mês para as já famosas Block Parties, armadas pelo Diplo em grandes várias cidades americanas e do Canadá. Olha a escalação da Block Party de Nova York, semana que vem.

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Aí, pessoas comuns do Brasil: o PULP toca aqui em novembro
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Lúcio Ribeiro

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* Ventos latinos nos traz a boa nova: o Brasil recebe no final de novembro o show da banda inglesa Pulp. Com isso, fechamos a trinca do Britpop, pois já vimos Blur (uma vez) e Oasis (várias) por aqui. Resta saber onde e como será o show. Ou os shows. Se ele fará parte do SWU, a acontecer em algum momento após o feriado do dia 15, no Anhembi, ou como apresentação solo da banda de Jarvis Cocker, passando por outras cidades brasileiras além de São Paulo. Parece que vai ser mais de dois shows. Vamos aguardar confirmações oficiais.

O Pulp marcou seu retorno aos palcos no ano passado, em concertos dentro de grandes festivais. Neste ano, a banda fez um emotivo show no Coachella Festival, na Califórnia. Segundo li na Popload, o show do festival do deserto “parece ter roubado a cena mesmo no Coachella Day One, talvez pelo sentimentalismo. O veterano Jarvis Cocker, figura ímpar da história da música britânica, comandou um show superelogiado do seu Pulp, fazendo a galera se sentir em 1995. “Disco 2000” e “Common People” estavam lá. “This Is Hardcore” foi apontada como o grande momento da noite, com interpretação emocionada de Jarvis.”

Emoção é a palavra. Vem, Jarvis!

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Coachella, dia 1 – Jarvis Cocker é Deus e levou a chuva para o deserto
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Lúcio Ribeiro

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Conhecido não só por suas centenas de atrações que vão da eletrônica ao punk, o Coachella Festival também se destaca pelo seu ambiente: realizado no deserto da Califórnia, em Indio, cerca de três horinhas de Los Angeles de carro em estrada “Arquivo X”, o evento sempre é abençoado pelo sol escaldante e pelo calor que só não é insuportável porque você tem outras coisas para ocupar sua cabeça. E porque umas obras de arte espalhadas pela área do festival faz chover uma águinha.

No primeiro dia da primeira semana da edição 2012, ontem, CHOVEU e VENTOU no Coachella. Talvez essa tenha sido a grande notícia do primeiro dia. Chover e ventar no Coachella meio que significa ficar sem internet por quatro dias seguidos. Uma coisa que deixa todo mundo perturbado. Amigo meu disse que esta se sentindo em Seattle, no Sasquatch. Mesmo assim achei legal a matéria de um jornal de lá: “Coachella 2012 opens to cold rain and hot sounds”. Haha.

Pela primeira vez acontecendo durante dois finais de semana, para tentar desafogar a procura por ingressos (adiantou em partes), o primeiro dia do festival tinha como atração principal o Black Keys, esperto duo de Ohio que entrou 2012 como um dos shows mais concorridos do mundo. Recém lotaram diversas arenas nos Estados Unidos e tiveram como suporte nada menos que o Arctic Monkeys, outra atração do primeiro dia que foi bem-recebida pelo público, mas apontados como “frios” pela crítica, especialmente no trato com os milhares de espectadores. Usual. Eu vi o show inteiro via Youtube e achei sensacional.

Mas quem parece ter roubado a cena mesmo no Coachella Day One, talvez pelo sentimentalismo, foi o veterano Jarvis Cocker, figura ímpar da história da música britânica, que comandou um show super elogiado do seu Pulp, fazendo a galera se sentir em 1995. “Disco 2000” e “Common People” estavam lá. “This Is Hardcore” foi apontada como o grande momento da noite, com interpretação emocionada de Jarvis. Repara que aí embaixo tem o show inteiro do Pulp.

Do que deu para ver daqui, enquanto não estamos lá, o Grouplove na tendinha foi espetacular. E o Black Keys, para variar, monumental.

Aqui, uns videozinhos do primeiro dia do Coachella 2012. Daqui a pouco a gente vem com mais.

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O RAP É O NOVO ROCK – A pessoa mais cool do mundo é… Azealia Banks!
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Lúcio Ribeiro

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* O semanário britânico “New Musical Express”, a bíblia-indie para lovers e haters, soltou sua famosa “Cool List” anual em edição que chegou às bancas ontem.

As pessoas mais “cool” do planeta na música foram aferidas pela “NME” de acordo, entre outras coisas, com critérios do tipo vestir o “investível”, aterrorizar o mainstream, manter um enigma a cerca de seu nome, ser “cool” sem ter que dizer que é “cool”, ter um cabelo que diz quase tudo sobre a pessoa, inovar de alguma forma, ter o ‘It” naturalmente.

Daí que a eleita de 2011 como a pessoa mais cool da Terra foi: AZEALIA BANKS.
Dentre os motivos que levaram a “NME” a escolher a cantora americana (ela é do Harlem) para o prêmio, estão:
1. Sua atitude can-do e fuck-you.
2. Ela tem a mais espetacular música nova do mundo hoje, o pequeno hit “212”.
3. Tem a boca mais imunda do planeta.
4. Ela prefere gatos a drogas.
5. Esse vai em inglês: “She’s a fighter, not a lover”

Azealia tem 19 anos. Seu som ainda está em formação. Ela tem uma queda pelo eletrônico, pelo indie (Interpol é a banda predileta dela) e é superpop (adora os dramas musicais da Adele, também).

Confira a “212”, lançada em setembro, que está deixando os ingleses malucos.

Outros da lista do cool da NME:
2º lugar: Jarvis Cocker, do Pulp
Honor Titus, o negão maluco punk da ótima banda Cerebral Ballzy
4º e 5º Tom Meighan e Serge Pizzorno, ambos do Kasabian
6º Lana Del Rey, claro
Matt Helders, do Arctic Monkeys, que ficou na frente do Alex Turner motoqueiro, que só está em 15º lugar, pensa
11º Noel Gallagher, muuuito na frente do irmão Liam, que pegou o 50º
12º O cool Dave Grohl

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