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Tame Lamar ou Kendrick Impala: parceria mais improvável do ano?
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Lúcio Ribeiro

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Em 21 de março, estreia nos cinemas norte-americanos “Divergent”, versão cinematográfica adaptada do best-seller de Veronica Roth, que conta, em sua sinopse oficial, que em uma Chicago futurista as pessoas estão divididas em cinco facções com base em suas personalidades e uma adolescente descobre que ela é divergente, ou seja, uma pessoa que não se encaixa em qualquer uma das facções. Então, ela passa a descobrir segredos em sua sociedade aparentemente perfeita. Isso é bom, será?

Dez dias antes do filme, chega ao mercado a trilha sonora que tem algumas coisas bem interessantes. Tem a estourada Ellie Goulding, o Snow Patrol (sim), o Woodkid cool, a BANKS, o M83, o doido Skrillex e o Tame Impala junto com o Kendrick Lamar. Hein?

A adorada banda australiana com selo Popload Gig de qualidade pegou sua psicodélica “Feels Like We Only Go Backwards” e botou como fundo dos versos rasgados entoados pela voz rouca do rapper vindo da Califórnia. Na trilha, ganhou o nome de “Backwards”. O disco cheio já está disponível para audição na plataforma Advance, da bíblia indie Pitchfork. O filme estreia no Brasil em abril.

Abaixo, a Popload destaca a parceria Tame Impala + Kendrick Lamar.

* “Divergent”, trilha sonora
01. Zedd: “Find You” [ft. Matthew Koma and Miriam Bryant]
02. Ellie Goulding: “Beating Heart”
03. Pia Mia: “Fight for You” [ft. Chance the Rapper]
04. Ellie Goulding: “Hanging On” (I See MONSTAS remix)
05. Snow Patrol: “I Won’t Let You Go”
06. Woodkid: “Run Boy Run”
07. Tame Impala and Kendrick Lamar: “Backwards”
08. M83: “I Need You”
09. A$AP Rocky: “In Distress” [ft. Gesaffelstein]
10. Pretty Lights: “Lost and Found” (ODESZA remix)
11. Skrillex: “STRANGER” [ft. KillaGraham From Milo & Otis & Sam Dew]
12. Big Deal: “Dream Machines”
13. Ellie Goulding: “Dead in the Water”

Bônus
14. Woodkid: “I Love You”
15. BANKS: “Waiting Game”
16. Ellie Goulding: “My Blood”

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A maior cover do mundo hoje: Tame Impala fazendo o OutKast
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Lúcio Ribeiro

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* Hehe.

A maior banda do mundo, a australiana Tame Impala, reforça esse título a cada dia que passa. Melhor disco do ano passado, melhores faixas, melhor show (Popload Gig que o diga), frontman mais legal (Kevin Parker), frontman mais “out” (Kevin Parker), melhor b-side com título legal em 2012 (“Led Zeppelin”) e tudo o mais. Posso estar exagerando, mas só um pouquinho.

O fato é que a Popload ama o Tame Impala, que está em sua terra natal para realizar uma concorrida turnê com ingressos (quase) esgotados em teatros maiores antes de se apresentar no final deste mês nos bombados festivais Primavera Sound (Espanha) e Sasquatch (EUA).

Daí que a turma do Kevin Parker participou do ótimo programa “Like A Version”, da big estação de rádio australiana Triple J. Por lá, botaram toda sua psicodelia em cima de “Prototype”, faixa lançada em 2004 pelo… OutKast.

E o resultado ficou mais ou menos assim.


“New Musical Express” elege álbum do Tame Impala como “Disco do Ano”
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Lúcio Ribeiro

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Já falei aqui diversas vezes nos últimos meses. Quem viu o Tame Impala tocando num Cine Joia, viu. Quem não viu, vai ter que rezar muito para ter outra oportunidade do tipo. Daqui pouco tempo, a incrível banda australiana vai habitar apenas palcos maiores, já que o grupo liderado pelo distinto Kevin Parker tem crescido em proporções absurdas.

Mesmo com seu rock lisérgico, vocal tosco-lindamente trabalhado e músicas cheias de psicodélica que leva você para um lugar que nunca foi antes, mas sabe que é legal, o Tame Impala alcançou o topo de uma das listas “melhores do ano” mais concorridas entre todas as publicações que falam de música.

A bíblia britânica NME elegeu “Lonerism” o melhor disco de 2012, puxando a lista do Top 50 da revista, publicada hoje nas bancas reais e virtuais. “Lonerism”, segundo disco de carreira dos australianos, tem provavelmente (no gosto da Popload) duas das melhores músicas do ano – “Apocalypse Dreams” e “Elephant” – sem falar que tem pelo menos outras quatro ou cinco que poderiam concorrer a este posto. Tem também “Led Zeppelin”, possivelmente a melhor b-side do ano. Coisa linda.

Entre os 50 escolhidos pela NME, cabe informar que a Lana Del Rey ficou em 45º com seu “Born To Die”. O Hot Chip e o Vaccines figuraram entre o 30º e 40º lugares. O “Sun” da Cat Power foi #21, enquanto os aclamados “Shields” e “Coexist” deixaram o Grizzly Bear na posição 17 e o The xx em 14º. O Top 5 da NME teve, além do campeão “Lonerism”, na sequência: Grimes, com “ Visions”; Frank Ocean e seu aclamado “Channel Orange”; o Crystal Castles com seu bom “III” e “Alt-J” ocupando a 5ª posição com “An Awesome Wave”.

Já em relação ao Top 50 de músicas, o 1º lugar ficou com a molecada do Palma Violets. Da garagem direto para o topo da NME, respiro forte desse novo rock inglês que tenta retomar suas raízes, eles conquistaram a melhor posição da lista com “Best of Friends”. No Top 5, ainda estão a MIA e sua “Bad Girgls”, o veterano britpop Blur com “Under the Westway”, o Haim e o som “Forever”, além do Plan B com a faixa “Ill Manors”.


Tame Impala ao vivo no Brooklyn: “Loucura”
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Lúcio Ribeiro

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Antes de encarar uma concorrida turnê com quase todos os ingressos esgotados em “casa” no mês de dezembro, a banda indie-lisérgica australiana Tame Impala continua fazendo seu forte barulho no mercado, bombando o recém lançado “Lonerism”, segundo disco de carreira e facilmente um dos melhores do ano.

Depois de shows super elogiados especialmente na Inglaterra, o grupo do dândi Kevin Parker voltou para os Estados Unidos e iniciou uma nova perna de sua turnê pela América do Norte. Na noite de ontem, o Tame Impala tocou no Music Hall de Williamsburg, considerada a meca indie da terra do Obama, localizado na região do Brooklyn.

Na agenda para as próximas semanas, a banda australiana visitará Filadélfia, Boston, Nova York (de novo), Toronto, Chicago, São Francisco e Los Angeles. Detalhe: todas as apresentações estão com ingressos esgotados. Invasão australiana.

O show de ontem no deliciosamente tosco MHoW foi loucura do começo ao fim, pelos relatos. A gente sabe bem como é depois do Popload Gig. Esta foi a segunda apresentação da banda no templo hipster em menos de três meses. Eles tocaram lá em agosto com a casa lotada. Prometeram voltar “em breve” e cumpriram. Abaixo o setlist e algumas fotos capturadas pela NormalMag.

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Tame Impala: a maior pequena banda do mundo hoje?
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Lúcio Ribeiro

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* A banda indie-psicodélica australiana Tame Impala segue no agito forte do lançamento de seu segundo álbum, o incrível “Lonerism”, um dos melhores discos do ano, que saiu agora em outubro. Hoje o grupo do geniozinho Kevin Parker toca em Milão, na Italia, na sequência de uma turnê badalada pela Europa, depois de ter tocado recentemente no POPLOAD GIG (cóf cóf), antes de encarar um monte de shows “sold-out” pela Inglaterra (o Tame Impala chega a Londres terça que vem), outra penca de apresentações esgotadaças pelos EUA (eles chegam a Nova York dia 7 de novembro) e, ufa, mais uma série de shows já com alguns deles sem ingressos disponíveis em “casa”, na Austrália, em dezembro.

A Popload está de olho vivo na banda. E por mais que Kevin parker seja um ser recluso e que canta sobre a solidão, certamente nos próximos meses eles vão ser uma das bandas mais faladas e mais cercadas de gente no mundo.

Por ora, algumas coisas. A gravadora deles, a Modular, lançou ontem um terceiro teaser sobre o disco novo, um vídeo que mostra Parker em sua casa, cenas de shows, ele falando algumas coisas sem sentido, imagens da Austrália, uma miscelânea visual de “coisas tameimpálicas” com fundo psicodélico sonoro. Tudo a ver. Mais: “Lonerism” tem saído com edições ou diferentes ou regada de bônus em cada mercado diferente do mundo. Na Inglaterra, por exemplo, a loja cool Rough Trade vende o disco em vinil e dá ao comprador um CD-bônus de cinco músicas, que entre elas tem os maravilhosos singles “Elephant” e “Apocalypse Dreams” ao vivo. E, antes de tuuuudo isso, a gente mostra aqui o pôster-viagem da turnê australiana de dezembro, já mostrando os shows esgotados em Sydney e Melbourne e a necessidade de abrir datas extras.

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Tame Impala lança a música do ano, chamada “Led Zeppelin”, que ficou DE FORA do disco novo
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Lúcio Ribeiro

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Quem avisa amigo é. Tenho falado aqui constantemente que o furacão Tame Impala, que passou pelo Popload Gig provavelmente em seu último ano como “banda pequena”, não vai demorar a ficar mega. Mesmo que for “indie-mega”.

Para muitos a banda do ano, liderada pela figura mais out e cool da música hoje em dia – Kevin Parker, o da foto – o grupo botou na praça seu disco novo, “Lonerism”, a solidão psicodélica colorida viajante, no final de semana passado.

Já cansamos de falar por aqui que o álbum é incrível, tem ecos de Pink Floyd a Black Sabbath e ainda cheira a novo. A banda (ou o Kevin) pareceu tão inspirada nessa “era Lonerism” que até as b-sides são boas.

Quem baixou o disco pelo iTunes recebeu a bônus track “Led Zeppelin”. Genial até no nome, a canção tem pouco mais de 3 minutos. É viajada e viciante com um riff pegajoso e linha de baixo destacada. 2012 vai fechar como “ano do Tame Impala” até nas sobras.

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A inadequação do Tame Impala ao mundo. E outra faixa do álbum do ano, que ainda não saiu
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Lúcio Ribeiro

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* Então é assim. Dia 5 de outubro agora em alguns lugares, dia 6 em outros, chega às lojas o disco do ano: “Lonerism”, da jovem banda australiana Tame Impala, que já vazou à internet, mas que, dizem, não é a cópia final. Seja como for, vamos “brincar” que de “lonerism” só se conheçam duas músicas oficiais-oficiais. Três, com a deste post.

Por que se fala aqui, então, do “disco do ano”, num ano de muitos discos bons? Ou um dos dois melhores? Ou um dos três mais importantes?
Porque o Tame Impala, vamos dizer, é uma banda diferente. Primeiro porque não é banda: é coisa da cabeça de um cara só, o ainda moleque Kevin Parker, talentosíssimo e bem esquisito. Esquisito de tão normal. Porque o resto da banda, um tecladista bom, um baterista incrível e tal, é meramente acessórios de Parker e não apitam em nada. Porque as músicas do Tame Impala, ou de Kevin Parker, uma música psicodélica indie sonhadora, é diferente. Porque o primeiro disco dele, “Innerspeaker” (2010), é uma conjuntura de ideias velhas com uma impressionante cara de nova, atualiza uma geração “do agora” com passagens fundamentais do rock, tem uns três singles incríveis, as letras são boas, a capa do disco é bonita, o show é espetacular (ainda estou em 2010/2011 e a banda tem um disco só). De novo, Kevin Parker é um moleque com uma casa na praia de Perth, na Austrália. Nem da agitadinha Sydney ele é.

Daí que Kevin Parker, que se tranca sozinho nessa casa de praia, grava todos os instrumentos, escreve, canta, produz o disco sozinho (cria a arte, monitora o site) e sai com ele pronto, como foi com o primeiro e é agora com este segundo, “Lonerism”, tem 25 anos. E, de “Lonerism”, pelo pouco que a gente ouviu agora, três canções (com esta “Endors Toi”, abaixo) e sem escutar as outras, já está facilmente credenciado a ser um dos melhores do ano, sangue velho-novo, diferente.

Mas estou fissurado nessa paranoia da solidão de Parker. As histórias são tantas, e desembocam em suas últimas entrevistas e no título do álbum a ser lançado: “Lonerism”.
“Lonerism”, em inglês, é exatamente isso. O estado de ser um solitário, seja você um cara esquisito, outsider, um monge do Tibet, um que odeia ter gente na cola, um geek, sei lá. E o que Kevin Parker anda fazendo é muito isso.

Mas, pelo que a gente viu no pouco de convivência com a banda quando tocaram no Brasil, no Popload Gig, é que Parker é super na boa, se relaciona bem com a banda, atende todo mundo bem, tem tocado nos principais festivais do mundo (cof! cof!), conhecido gente de todo tipo, sendo até, num nível indie, adorado, ele se considera um “Total Loser”, como disse em várias entrevistas recentes. Veja, é um cara na flor da idade, num aparente auge criativo, explodindo na cena. Mas é um solitário. E parece estar bem assim. Achei impressionante uma entrevista que ele deu para o semanário inglês “New Musical Express”, nas bancas desta semana, dizendo que “os solitários rejeitam o mundo, porque o mundo rejeita os solitários”. Mas talvez não tenham muitos caras na música independente hoje tão NADA rejeitados como Parker. A entrevista foi em Paris, onde Parker está, obviamente sozinho (mandou a banda de volta para a Austrália). Pelo que entendi na reportagem, ele escolheu Paris porque pode “desligar”, já que é uma terra onde ele mal sabe o que significa “Oui”. O menino é difícil.

Enfim, a gente vai acompanhar Kevin Parker e seu lonerism em “Lonerism” direto. A gente tem certeza que essa banda é especial. Talvez como Strokes e Arctic Monkeys foram um dia. O tempo vai dizer.

Por ora, deixamos o “corte final”, então, de “Endors Toi” aqui embaixo. E o grupo tocando “Elephant” no Popload Gig, que rolou no Cine Joia em agosto. Ambas de “Lonerism”.


Música do ano? “Endless Shore”, do Melody’s Echo Chamber
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Lúcio Ribeiro

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* Não quero ser monotemático nem puxar sardinha para a Popload Gig, mas esse grupo australiano Tame Impala, QUE TOCA AMANHÃ EM SP NO CINE JOIA, já está criando filhotes em vários lugares. Já tem várias bandas psicodélicas tipo chá-de-cogumelo atuando em Londres e nos EUA. E em Paris, como essa fofíssima Melody’s Echo Chamber, que na verdade é a banda de uma garota, a Melody.

A conexão com o Tame Impala, nem é acidental. O Kevin Parker, geniozinho do grupo australiano, QUE TOCA AMANHÃ EM SP NO CINE JOIA, é amiguinho da francesa Melody e inclusive já produziu um single dela e botou a mão em outras faixas do primeiro álbum da menina, que sai no fim de setembro..

A menina, que produz um som do citado Tame Impala encontrando o vocal da Grimes, não é fraca na cena. Lança seu disco de estreia e já parte para uma turnê grandinha pelos EUA.

Ouça a linda “Endless Shore”. E shore!!! Ok…

Melody’s Echo Chamber – Endless Shore by FatPossum

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