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Lena Dunham leva o National para o Saturday Night Live
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Lúcio Ribeiro

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Screen Shot 2014-03-09 at 7.24.11 PM

* No último sábado, a distinta banda americana The National tocou duas de suas belas músicas no programa humorístico-sério nova-iorquino “Saturday Night Live”. O “SNL” de anteontem teve como anfitriã da semana a multitarefas Lena Dunham, o geniozinho que atua, escreve, produz e dirige a muito boa série de TV “Girls”, superamiga da música independente esperta.

Lena e os caras do National até ensaiaram uma selfie à la Oscar (foto acima). Mas ninguém tinha levado a câmera ou um Samsung branco.

As performances da banda do dramático Matt Berninger no programa foram para as músicas “Graceless” e “I Need My Girl”, ambas do disco “Trouble Will Find Me”, do ano passado.

Have a look!


[HD] The National – Graceless – SNL 3-8-14 por IdolxMuzic


[HD] The National – I Need My Girl – SNL 3-8-14 por IdolxMuzic

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Lena Dunham, a namoradinha da América
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Lúcio Ribeiro

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Depois da Lana, a Lena.

* Bem na semana de um dos mais incômodos e ótimos episódios do “nosso seriado predileto” aqui na Popload, a estrela de “Girls”, a diretora, produtora, criadora, atriz, porta-voz e “voz de uma geração de garotas losers-não-por-opção-mas-porque-está-foda-viver-neste mundo” Lena Dunham virou oficialmente a namorada da América, neste Dia dos Namorados. A menina estampa a capa da “Rolling Stone” americana que vai disputar nas bancas espaços com outras revistas em que ela é ou foi recentemente a capa.

A garota (26 anos) mais famosa hoje na TV americana, que encabeça um seriado todo-próprio não necessariamente dos mais vistos, Dunham encampou direitinho essa história de “Voice of Generation”, à medida que recentemente ganhou um Globo de Ouro e estreou a segunda temporada de “Girls”. O mais engraçado é lembrar que esse epíteto que agora a persegue apareceu no ano passado, no episódio 1 da 1ª temporada da série. Foi quando ela se justifica assim para os pais, “voz de sua geração”, ao pedir paciência a eles com a mesada que querem cortar, enquanto sua carreira de brilhante escritora não decola. Afinal, ela precisava pagar o aluguel do apartamento no hypado Brooklyn e estava toda ferrada com emprego, falta de namorado decente e tals. A frase solta no episódio de estreia, dita por sua personagem Hannah, virou mantra da “vida real” de Dunham.

Na capa da próxima “Rolling Stone”, Lena é tratada como a responsável por “Angústia, sexo ruim e a melhor série da TV”. Num número recente da “Entertainment Weekly”, a capa dizia como a mente brilhante e suja dela a teria transformado na tal “voice of a generation”. Na “Interview” tinha um simples “Girl on Fire” dedicado a ela. Na “Fast Company”, em capa dupla que divide com outro “jovem” iluminado, o cineasta Judd Apatow (entre outras várias coisas, produtor de “Girls”), Dunham entra como exemplo de “como reinventar seus negócios, marca ou carreira” através de muitas “conversas criativas”.

(Parênteses rápido. A gente sempre fala da música em “Girls”, que ecoa muita som novo bom e uns “velhos” bem desencavados. Tudo entrando na trama, até. Neste último episódio “muito loko”de “Girls”, em que Dunham (ou Hannah) aparece sem nenhum dos outros personages femininos que compõesm “Girls”, a única música utilizada é do incrível Father John Misty, “Nancy from Now On”, maravilhosa. No capítulo, Hannah acorda com a canção. Essa Lena Dunham é boa mesmo, parece.)

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A música em “Girls”
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Lúcio Ribeiro

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* Santo domingo à noite. Enquanto o agente do Hank Moody leva “pot” para ele na clínica de Rehab (!), escamoteado entre as bandas de seu traseiro para burlar a segurança, o que deixou nosso herói tanto “Disgusted” quanto “Delighted” no novo episódio de “Californication” (s06e02), vamos concentrar nossa atenção no segundo episódio da nova temporada de “Girls”. Na parte musical.

Lena Dunham, atriz, diretora e criadora de “Girls” escova os dentes com o namoradinho (na série) Donald Glover, que atua no seriado “Community” e tem um projeto de hip hop chamado Childish Gambino

O episódio de ontem de “Girls”, que começou temporada na TV brasileira neste final de semana, apenas um atrás dos EUA, tem sua vinheta de abertura musicada com o próprio som de uma cena do seriado, em que o tenso Adam bota na internet um disco inteiro de canções de dor de cotovelo pelo ódio que está da atual-ex-atual-ex Hannah.
Sob o logo de abertura, Adam mostra, ele-e-violão, uma melodia que parece ser em cima de “Riders on the Storm”, dos Doors, mais ou menos. Só que a letra, inspiradora, diz o seguinte:

“Standing outside
Not making a sound
Creeping around
You destroyed my heart
Thanks”

Haha. Tocante. Ele acaba a rápida canção indie do ódio com um “Thanks”. Na sequência ele ainda diz “Ok. Track 10” e dispara um punk tosco enquanto Hannah assiste. O amor frustrado continua inspirando altas músicas no indie…

* Os créditos de encerramento traz de trilha a música “I Get Ideas”, do ótimo M.Ward, que tem um já vasto trabalho solo de indie-folk, além de ser parceiro da gata Zooey Deschanel no She & Him.

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Miami Bitch News: Tarantino, Tupac Shakur, “Girls” e Phosphorescent
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Miami, bem ao norte. Hoje, aqui, tem show do Leftöver Crack, que eu nem sabia que ainda estavam “vivos”. Manja Leftöver Crack? Será que eu me arrisco? Tipo último show de 2012?

* Uma das personalidades do ano, certamente, foi o rapper americano Tupac Shakur, mesmo o cara tendo morrido em 1996. Não só apareceu como atração em holograma no Coachella deste ano, como é uma das estrelas da trilha sonora do filme novo do Tarantino, “Django Unchained”, que eu vi ontem. Tarantino meteu em seu soundtrack um mashup de Tupac Shakur com James Brown, outro ressurgido do além. É a faixa “Unchained”, que é o rap de Tupac em “Untouchable” em cima do funk “The Payback”, de Brown. Uma coisa é ouvir a música no soundcloud, como divulgado no começo de dezembro. Outra é ver a música bombando enquanto o pau está quebrando em “Django”. Tarantino kicks all asses.

* Dia 13 próximo estreia nos EUA e na sua internet a segunda temporada da deliciosa série “Girls”, da geniazinha Lena Dunhan, líder de um bando de minas gatas perdidas e uns amigos doidos que orbitam em volta delas. Disseram uma vez ser o “Sex And the City” feito no Brooklyn e não em Manhattan, com dialogos menos “mulherzinha style” e recheado de música boa. O conceito ainda cabe, porque o ser humano (feminino) continua o mesmo, seja em Paris, Nova York ou Itapeva. Acho.

A série, devido ao agrado geral da temporada que acabou faz tempo, está sendo muito aguardada e seu reinício. De matérias em todas as revistas descolês até painel gigante na Times Square, em Nova York. Tirei uma foto dele dias atrás mas não sei onde enfiei, então reproduzo os pôsters oficiais espalhados por aí.
Spoiler: Hannah vai vir com um novo namorado. Mas o que não quer dizer que o Adam vai sair de cena…

* Um ano de grandes músicas, 2012 não foi embora sem deixar para nós a mais nova canção do figuraça Matthew Houck, o algo veterano cara por trás do interessantíssimo projeto bizarro Phosphorescent. A banda, ou Matthew, não bobo nem nada, saiu da Georgia para morar no Brooklyn, New York City. E depois, não bobo nem nada, foi morar numa praia no México. A música bem fofa chama-se “Song for Zula” e vai estar no disco “Muchacho”. “Song for Zula”, tipo um early Elvis Costello climático, já toca bonita nas rádios indies cool americanas, pude ouvir por estes dias.

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“Girls”, a série amiga da música indie, começa hoje no Brasil
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Lúcio Ribeiro

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* Se você esteve com problemas de conexão à internet desde abril e ainda não viu “Girls”, saiba que a série de TV mais cool de tempos recentes estreia no Brasil hoje à noite, 22h, na HBO.

Nos EUA “Girls”, que estreou este ano, já acabou em sua primeira temporada. Pra tornar o blablablá de apresentação curto, a série é uma espécie de “Sex and the City” loser e indie e quebrado. Mas também pode não ser, porque as coincidências com a referência famosa acabam no fato de ser uma história de um grupo de quatro amigas e se passar em Nova York. Mas, para começar e dar o tom, “Girls” se passa no Brooklyn. E tevem sua première em março no festival South by Southwest, no Texas. Entende?

O grupo de amigas de “Girls” é formado por garotas mais jovens e com bem menos “glamour” que “Sex and the City”. Elas e os ótimos personagens-satélites da série moram no Brooklyn. Um deles tem até banda. Nos diálogos, citam grupos e clubes de rock. Tem um episódio que mostra um show acontecendo em Bushwick, que é o lado B do Brooklyn. pensa.

Vaccines, Scissor Sisters, The Knife, Belle & Sebastian, Echo Friendly são algumas das músicas que já fizeram parte de “Girls”. Parte mesmo porque a música no seriado é tão importante que ela não apenas “toca”. Ela interfere no ritmo da série.

As garotas de “Girls” não têm nada de especiais. E exatamente isso é que torna o seriado tão especial, por um lado. E é o motivo também de a série receber algumas críticas, tipo “nada acontece no programa”.

A história mostra quatro amigas de 20 poucos anos, todas bem diferentes entre si, tentando ser felizes no trabalho/carreira em plena crise atual de emprego americana. Com rachaduras familiares. E, principalmente, tentando ser felizes no amor, colecionando só fracassos em relacionamentos.

Já escrevi por aqui, desde abril, que:

1) “Girls” serviu para revelar a impressionante Lena Dunham, 26 anos, que criou, dirigiu, escreveu, é uma das produtoras e ainda por cima a atriz pessoal. A menina é gênia. Os diálogos e situações que ela consegue transformar em cenas são absurdos de bom e tem um ritmo delicioso.
2) O personagem de Dunham, Hanna, se acha gorda e mais feia que as amigas gatas. Numa cena em que ela está chapada de ópio conversando com duas delas, Hanna fala: “Vocês duas são deusas. Quando eu olho para vocês, uma canção do Coldplay toca no meu coração”. Em uma discussão sobre o cara que não dá atenção para Hanna, a polêmica é que ele nunca respondeu o SMS que ela enviou, o que leva as amigas a dizerem para Hanna: “Esquece”. Depois fazem o ranking dos jeitos mais baixos de comunicação para chamar alguém para sair, conquistar, enfim, em escala de eficiência. Pela ordem: DM de Facebook, o chat do Gmail, o SMS, ligar no celular e por fim ao vivo.
3) “Girls” sempre toca uma música inteira em seu final, na hora dos créditos. Às vezes, as músicas interagem com a cena derradeira.
4) O “New York Times” já disse que tem umas cenas de “Girls” que faz o seriado ser “inassistível”, haha. Não vou entregar muitas coisas, mas isso tem a ver com trapalhadas sentimentais e sexuais embaraçosas de tão bestas.
5) Para quem acompanhar (ou acompanhou) o seriado, minhas duas cenas prediletas são uma em que toca Vaccines no fim num momento grandioso; e outra em que duas das amigas vão a um apartamento de um yuppie anos 2010 sedutor e toca “Slave to Love” em um mashup feito pelo cara. Só isso.

* “Girls” teve 10 episódios em sua primeira temporada. Nos EUA, a segunda irá ao ar apenas em janeiro de 2013.

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E no episódio de “Girls” desta semana tivemos…
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Lúcio Ribeiro

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* Nada muito especial, na verdade, mas só para deixar registrado em nosso post semanal que foi MUITO ESPECIAL o jeito que “Girls”, a série que é o “Sex and the City” indie quebrado da HBO, meteu The Vaccines no final de um episódio deeeeeenso, carregado, incômodo.

Girls desta semana foi incrível. Mais introspectivo, menos “balada”, total “vísceras”. Essa Lena Dunham, protagonista, diretora, escritora, produtora, é muito especial. O capítulo deste reality show dramatizado (!) se chama “Pessoas estranhas também precisam de namoradas”.

Esse episódio 8 de “Girls” fez bom uso até da maravilhosa e superbatida “Slave to Love”, do Roxy Music, talvez a segunda música romântica “standard” mais stáile da história, perdendo só para “Wicked Games”, do Chris Isaak. A construção da cena toda é espetacular. Do yuppie em Williamsburg (descolamento temporal geracional, hahahaha. CHOCANTE) até a discussão sobre “mashups”, haha.

Tem uma Demi Lovato no começo, mas essa vou pular.

E a gente chega tão abalado emocionalmente no final do episódio que quando começa a tocar “Wreckin’ Bar (Ra Ra Ra” dá uma vontade de sair correndo, de alegria. Uma alegria nervosa.

Clap!

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A imperdível “Girls”, nova série de TV, joga a favor do indie
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Lúcio Ribeiro

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* Primeiro porque dá para, grosso modo, definir a série como uma “Sex and the City” indie. Sendo que é superindie e nada parecida com “Sex and the City”. O grupo de amigas, mais jovens e com bem menos, hum, “glamour”, e os personagens-satélites da série, moram no Brooklyn, em Nova York. Um deles tem até banda. Nos diálogos, citam grupos e clubes de rock. E sua premiere aconteceu onde? No festival South by Southwest, do Texas, claro.

* O seriado, já com quatro episódios e mostrado aos domingos na HBO americana, é incrível. Aqui no Brasil vai passar na emissora local, mas ainda sem data de estreia. A história mostra quatro amigas de 20 poucos anos, todas bem diferentes entre si, tentando ser felizes no trabalho/carreira em plena crise atual de emprego americana. E, principalmente, tentando ser felizes no amor, colecionando só fracassos em relacionamentos. “Girls”, que mantém uma média de quase 4 milhões de telespectadores por episódio, revela a garota Lena Dunham, que criou, dirige, escreve, é uma das produtoras e ainda por cima a atriz pessoal. A menina é gênia. Os diálogos e situações que ela consegue transformar em cenas são absurdos de bom e tem um ritmo delicioso.

* O personagem de Dunham, Hanna, se acha gorda e mais feia que as amigas gatas. Numa cena em que ela está chapada de ópio conversando com duas delas, Hanna fala: “Vocês duas são deusas. Quando eu olho para vocês, uma canção do Coldplay toca no meu coração”. Em uma discussão sobre o cara que não dá atenção para Hanna, a polêmica é que ele nunca respondeu o SMS que ela enviou, o que leva as amigas a dizerem para Hanna: “Esquece”. Depois fazem o ranking dos jeitos mais baixos de comunicação para chamar alguém para sair, conquistar, enfim, em escala de eficiência. Pela ordem: DM de Facebook, o chat do Gmail, o SMS, ligar no celular e por fim ao vivo.

* “Girls” sempre toca uma música inteira em seu final, na hora dos créditos. Às vezes, as músicas interagem com a cena derradeira. Já tocou a fofa The Echo Friendly (Brooklyn), a sueca Robyn, White Sea (garota que canta no/com o M83) e Harper Simon, o filho indie do Paul Simon.

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