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Arquivo : Lou Barlow

Sebadoh toca para 200 testemunhas amanhã em SP. Quer ir?
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Lúcio Ribeiro

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* A Popload sorteia dois ingressos para o “reservado” show extra que a banda americana Sebadoh fará nesta terça-feira nas dependências culturais do Red Bull Station, na Pça da Bandeira, centraço velho de São Paulo. O trio de Lou Barlow fez recentemente duas apresentações no Sesc Pompeia e deu uma circulada no Brasil.

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O show de amanhã no Red Bull Station tem ingressos vendidos a R$ 50, aqui. As bandas Single Parents, da cidade, e The John Candy, carioca, também tocam no programa, como atrações de abertura. O primeiro show começa às 20h. O Sebadoh entra em cena às 22h, está previsto. A banda “alternativa” de rock está no Brasil num empreendimento produtivo da Balaclava Records.

Para concorrer a uma das duas entradas, basta dizer que quer ir, no espaço de comentários deste post, deixando certinho o email. Amanhã cedo eu informo aos vencedores (ou às vencedoras) que verá o Sebadoh na faixa.

Vamos?

O Sebadoh faz show amanhã, depois, em Maringá, o último da turnê brasileira, na quarta, dia 30. Lou Barlow, solo, toca de novo em São Paulo, na abertura do festival In-Edit, no MIS, dia 1º de maio, feriado. Neste final de semana, o grupo foi uma das atrações do festival pernambucano Abril Pro Rock.

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Sebadoh no Sesc Pompeia: Low Barlow, mais homem, menos mito
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Lúcio Ribeiro

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* Lou Barlow está firme no rolê paulistano. Quer dizer, mais ou menos. No domingão de Páscoa e na segunda feriado o ex-heroi do rock alternativo americano de outrora arrastou um grande número de indies “das antigas” e outros nem tanto para ver sua banda Sebadoh em ação, em dobradinha na Choperia do Sesc. Escondido atrás de um cabelo grande encaracolado jogado na cara, a barba proeminente e o par de óculos, era difícil ver seu rosto de qualquer ângulo que fosse. Low Barlow estava ali, em ação na nossa frente, mas era difícil VÊ-LO, propriamente. O ex-Dinosaur Jr e ex-Folk Implosion, acima de tudo Lou Barlow, desfilou alguns hits velhos e músicas de “Defend Yourself”, álbum do ano passado, o primeiro disco do Sebadoh em 14 anos. Tudo certo, tudo errado.

Normal, Barlow não é mais o mesmo heroi do “rock alternativo” americano, repito, enfatizando com aspas uma alcunha diferente de “rock indie” no caso do guitarrista/baixista/cantor/compositor de longos serviços prestados ao… indie. Dava para ver isso no show do Sesc, pelo menos tendo o de ontem, segunda-feira, como referência. Suas músicas continuam bonitas, o show foi OK, mas Lou Barlow está, sei lá, menos Lou Barlow. Dava para ver isso, mesmo não dando para ver Lou Barlow.

Talvez tenha sido uma má ideia minha ir ontem ao Sesc sem ter na cabeça uma boa e recente entrevista que li dele, acho que por ocasião da turnê australiana que o Sebadoh fez em março, antes de aparecer aqui pelo Brasil. Barlow falou que duas coisas marcantes devem ter influenciado as novas músicas, o novo disco, a nova tour: o fato de ele estar divorciado da mulher da vida dele, a que é “acusada” de ter pautado grande parte das tocantes canções do Sebadoh nos anos 90; e de ele também estar agora divorciado da maconha, com quem manteve um relacionamento “sério e intenso” por décadas, mas que agora ou não existe mais ou diminuiu muito. Nem isso ele sabe precisar.

A faceta prolífica de compositor impulsivo também já era. Claro. Barlow não é mais um “garoto especial” dentro do cenário independente, porque o tempo passa e tals. Mas, para acrescentar, ele disse na conversa que não aproveita mais a vibe das turnês para compor, fazer letra, fazer música. Agora Barlow, segundo define, é um “iPhone person”. Ele passa mais o momento na estrada, das viagens, no celular falando com os filhos no Facetime, vendo Twitter, Facebook, Instagram, trocando mensagens com amigos.

Um rato de shows no auge do Sebadoh, do Dinosaur Jr, do rock novo americano há duas décadas, Barlow afirmou que obviamente ainda curte viajar por aí para tocar, mas que prefere bem mais estar em casa, vendo os filhos crescer. Faz porque é músico, vive disso. Porque sua maior fonte de renda são as turnês, já que o dinheiro de venda de disco e direitos pelas músicas que compôs diminuiu bastante. É pela grana sim, porque afinal de contas tocar paga suas contas, ajuda a criar os filhos, faz de sua vida normal minimamente decente.

Com essa entrevista na cabeça, eu fui ver o Sebadoh ontem no Sesc Pompeia. Porque Lou Barlow é Lou Barlow. Mas, apesar da noite de fim de feriadão com uma banda como o Sebadoh tocando na minha cidade, vi que Lou Barlow não é mais o Lou Barlow. Pior que, baseado em suas afirmações na entrevista do mês passado, ele concorda comigo.

Sobre o lance de ser um “sujeito iPhone”, me assustou Lou Barlow, perto do momento de encerrar a noite no Sesc, não saber se tinha tempo de tocar mais músicas para não estourar o severo horário “institucional” que regula os Sescs. Não foi exatamente isso o que me assustou, mas o que se seguiu. Daí ele, guitarra empunhada, foi perto do amplificador e tirou seu iPhone de algum lugar: “Tem uma mensagem aqui me dizendo que não posso passar com o show das 20h30. Então dá para tocar mais umas duas músicas”. Nem se deu ao trabalho de perguntar para a galera da produção.

O show foi cedo, 19h. Saí do Sesc, atravessei a rua, entrei no Sonda Supermercados, que estava aberto. Comprei uns yogurtes para o café da manhã, umas bolachas e vim para casa colar figurinhas do álbum da Copa. Não foi uma noite ruim, longe disso. Mas foi uma noite, digamos, normal demais para o meu gosto e para minha relação de vida sonora das antigas com Lou Barlow.

Lou Barlow, o grande guitarrista/baixista que reveza com ele Jason Loewenstein mais o bom e novo baterista Bob D’Amico botam o Sebadoh para funcionar quinta que vem no Circo Voador, no Rio. Depois, até o final do mês, tem show da banda em Recife (Abril Pro Rock), num centro cultural em Cataguazes (MG) e Maringá, Paraná.

No dia 1º de maio, Lou Barlow se apresenta novamente em São Paulo, desta vez solo. Barlow toca no MIS, na festa de abertura do grande e movimentado festival de documentários musicais In-Edit, em sua 6ª edição.

Dos shows que o grupo de Lou Barlow fez no Sesc Pompeia, emprestamos dois vídeos do brother Alexandre Matias, do Trabalho Sujo, que inclusive entrevistou o músico americano.

A foto do show de ontem, no Sesc Pompeia, é do Facebook do Fabio Meirelles.

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Single Parents, banda de SP, transforma o indie em negócio. Pra poder tocar
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Lúcio Ribeiro

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* A veterana banda indie americana Sebadoh toca no Brasil em abril, o novíssimo músico canadense Mac DeMarco se apresenta no país antes, em março. E essas não são a “grande notícia”.

O distinto senhor Lou Barlow, herói do underground desde os anos 80 por seus trabalhos no Dinosaur Jr. e Folk Implosion, além, óbvio, desse Sebadoh que vem aí, descansa a banda e aproveita para se apresentar solo e íntimo no Red Bull Station. Mas essa ainda não é a grande notícia.

No meu humilde entender, a “big news” aqui é o esquema que a esperta banda paulistana Single Parents armou por trás dessas vindas internacionais citadas acima para poder chamar a atenção para eles mesmos, para o Single Parents. Cansados de tocar no mesmo circuitinho de shows e não ir além disso, os caras do grupo paulistano resolveram fundar uma produtora, a Balaclava, penetrar no arriscado ramo de importadores de bandas gringas (as que eles curtem) e botar o Single Parents para abrir todas os concertos internacionais. Com isso, além de agitar o mercado, podem tocar nos lugares onde normalmente não os chamariam. É firmeza: quer o show do Sebadoh? Então o Single Parents tem que entrar no pacote. Genial.

Cada um em seu ramos de negócios e guardada as proporções, mas a iniciativa dos meninos do Single Parents, mais exatamente os esforços de Fernando Dotta e Rafael Farah para dar nome aos bois, é tão feliz para a cena indie brasileira como foi a do Queremos, no Rio de Janeiro, a agitadora de crowdfunding que passou a proporcionar shows bons no RJ (em geral em parceria com o Popload Gig) que nenhuma produtora grande queria levar à cidade maravilhosa.

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Rafael Farah e Fernando Dotta, integrantes do Single Parents, responsáveis pela produtora Balaclava e donos do selo Balaclava Records. Nossos Daft Punk?

Na verdade, a Balaclava existe desde 2012, mas como selo, o Balaclava Records. O selo surgiu quando o Single Parents precisava de alguém para produzir e lançar seu primeiro disco, o “Unrest”. Resolveram fazer eles mesmos.

Para a aventura de mexer com shows internacionais, a Balaclava versão produtora fez parceria com a Brain Productions.

Já o selo Balaclava tem, além do próprio Single Parents, um total de nove grupos e artistas. Nacionais e gringos. Bonifrate (do Supercordas, do Rio), a americana de dream pop Minks, Splashh, banda de shoegaze do Reino Unido e RØKR, projeto synthpop/chillwave de Roberto Kramer de Recife, são alguns deles. O selo acabou de fechar um acordo de lançamento dos discos das bandas Tyburn Saints (NYC), Terno Rei (SP) e Luziluzia (GO), projeto que conta com dois integrantes do Boogarins.

Obviamente não serão todos os shows gringos que o Single Parents botará o Single Parents para tocar. Bandas do selo deles entrarão na roda, também.

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** MAC DEMARCO – O multiinstrumentista canadense, de 23 anos, se apresentará com sua banda no SESC Belenzinho (São Paulo) nos dias 19 e 20 de março. A turnê é nova, de seu próximo disco, “Salad Days”, que será lançado ainda em abril, mas já se encontra devidamente vazado na Internet. Os ingressos começam a ser vendidos no site do Sesc no dia 10 e nas unidades do Sesc dia 12. DeMarco toca ainda em Porto Alegre, no Beco 203, no dia 21/3. Ingressos já à venda aqui.

** SEBADOH – A banda de Lou Barlow (foto abaixo) vem em abril para apresentações em São Paulo, Rio de Janeiro, Maringá (PR), Cataguases (MG) e Pernambuco (Festival Abril Pro Rock). As datas ainda estão sendo costuradas. A abertura dos shows fica por conta do Single Parents, que assim engata uma turnê nacional de respeito.

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** LOU BARLOW SOLO – O cultuado músico indie faz concerto solo nas dependências cool do Red Bull Station, no Centro de SP, em data de abril ainda a ser divulgada. Os grupos Single Parents e The John Candy (RJ) fazem as honras de abertura.

** SINGLE PARENTS – O grupo-produtora está na barca brasileira que se apresentará no Primavera Sound 2014, festivalzão de Barcelona, em maio.

Um agitozinho e o Single Parents já garantiu uma tour nacional e um show em festival bacanaço da Europa. 2014 é deles.

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Lou Barlow mostra e toca suas canções preferidas
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Lúcio Ribeiro

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Espécie de Deus no Brasil na década de 90, o inconfundível Lou Barlow está no gás com a volta do Sebadoh. Ele, que também é baixista do Dinosaur Jr., está lançando um novo “projeto” bem pessoal e com caráter amador, bom dizer.

Lou disse que vai fazer suas próprias versões para músicas que estão entre as suas favoritas. Vai filmar e jogar em seu canal no YouTube. Gênio. A primeira delas é “Two”, faixa composta por Ryam Adams, presente no disco “Easy Tiger”. Barlow garantiu que em breve vai postar mais coisas. Se quiser seguir, basta clicar aqui.

* Lou voltou faz pouco tempo com sua cultuada banda Sebadoh, um dos grupos pioneiros do som lo-fi e dos principais nomes do circuito alternativo da música na década de 90. O Sebadoh vai lançar “Defend Yourself”, seu primeiro disco em quase 15 anos, no próximo dia 17 de setembro.


E essa música nova do Sebadoh, hein?
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Lúcio Ribeiro

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Banda cultuada e cool da pré-história do indie, o grande Sebadoh, um dos pioneiros do som lo-fi e com lugar cativo no gosto da Popload, vai lançar seu primeiro disco cheio em quase 15 anos. Desde “The Sebadoh”, lançado em 1999, que a banda do inconfundível Lou Barlow não solta um disco de inéditas. Lou que também é baixista do Dinosaur Jr. e era tipo um DEUS no Brasil na década de 90.

O grupo voltou aos trabalhos ano passado, quando gravou cerca de 20 faixas. As cinco consideradas “descartáveis” viraram EP, o “The Secret”. Agora eles aparecem com disco novo, “Defend Yourself”, com lançamento previsto para o dia 17 de setembro.

O primeiro recorte sonoro deste novo Sebadoh já tem nome: “I Will”, faixa boa que faz você pensar que acordou hoje em 1992.

* Saiu um trailer narrado pelo Lou, com um minuto de duração, falando do novo álbum.


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