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Arquivo : lou reed

Oh, Letterman! Joseph Arthur e caras do REM levam Lou Reed ao programa
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Lúcio Ribeiro

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* Você soube ontem, o David Letterman vai se aposentar. Quem fez o anúncio ao mundo, por incrível que pareça, via Twitter, foi o músico Mike Mills, um dos fundadores e multi-instrumentista do REM, que estava nos estúdios de gravação do programa ontem e ouviu do apresentador a notícia.

Mike estava lá com o parceiro Peter Buck, outro ex-REM, para integrar a banda do músico Joseph Arthur, considerado um gênio indie-folk, que está lançando um disco em homenagem ao saudoso Lou Reed, chamado “Lou”, em maio agora.

No Letterman, Joseph, Mike e Peter fizeram, desse disco, a performance ao vivo para “Walk On The Wild Side”, faixa desse disco que já se encontra conhecida, liberada, desde fevereiro.

Tudo muito bonito.

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Por um mundo melhor. Morrissey cantando Lou Reed no prêmio Nobel da Paz
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Lúcio Ribeiro

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* O mais nobre inglês no mais nobre dos Nobel.

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O ser humano incrível e cantor inglês Morrissey se apresentou ontem à noite em Oslo, na Noruega, durante a entrega do Prêmio Nobel da Paz. Morrissey cantou duas de suas músicas, “People Are the Same Everywhere” e “Irish Blood, English Heart”, e recheou seu miniconcerto com “Satellite of Love”, de Lou Reed, músico morto recentemente.

Morrissey foi saudado ao palco com bastante animação pela Carrie, de “Homeland”, a atriz Claire Danes. Sua banda toda se apresentou na premiação com uma mesma camiseta escrita “Hustler”, que entre os significados nem sempre nobre como o Nobel está o de uma pessoa obcecada por dinheiro e sucesso nem que para isso use métodos inescrupulosos para obtê-los.

A Opaq, uma organização que luta para eliminar as armas de destruição em massa no planeta, recebeu o Nobel da Paz.

O menino Jake Bugg, entre vários outros, também foi convidado a tocar na cerimônia.

Eis Morrissey interpretando suas duas músicas e fazendo a homenagem a Lou Reed.

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De gênio para gênio: Morrissey vai eternizar tributo a Lou Reed na segunda
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Lúcio Ribeiro

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Um dos artistas famosos que mais ficou sentido com a morte de Lou Reed foi o maior britânico vivo, Morrissey. Além de manifestações emocionadas lamentando a passagem do ex-Velvet Underground, o cantor inglês resolveu lançar um registro simbólico em homenagem a Lou.

“Satellite of Love”, o EP, será lançado em formato digital na próxima segunda-feira, 2 de dezembro. Como o título sugere, o carro chefe do single é uma versão ao vivo da faixa de Lou Reed cantada por Morrissey em 2011, na cidade de Las Vegas. Em janeiro, sai uma versão limitada em vinil.

Junto com “Satellite of Love”, Morrissey vai soltar as b-sides “You’re Gonna Need Someone on Your Side”, “Mama Lay Softly on the Riverbed”, “Vicar in a Tutu” e “All You Need Is Me”, as três últimas em versões ao vivo

Abaixo, uma gravação amadora de Moz cantando Lou e os detalhes dos formatos do lançamento.

Versão Digital
1. “Satellite of Love” (Live)
2. “You’re Gonna Need Someone on Your Side”
3. “Mama Lay Softly on the Riverbed” (Live)

Versão em Vinil
A1. “Satellite of Love” (Live)
A2. “You’re Gonna Need Someone on Your Side”
B1. “Vicar in a Tutu” (Live)
B2. “All You Need Is Me” (Live)


Eddie Vedder diz “sentir falta” de Lou Reed
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Lúcio Ribeiro

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Um dos maiores fãs do gênio Lou Reed, que nos deixou faz mais ou menos um mês, o vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder, pagou tributo mais uma vez ao ex-líder do Velvet Underground em show de sua banda no último domingo, em Los Angeles.

Dessa vez sozinho com um violão, Vedder entoou “After Hours” e fez um depoimento emocionado antes de tocar a canção. O líder do Pearl Jam disse não ter superado a passagem de Reed. “Quero apenas que ele saiba que estamos pensando nele. Não consigo dizer o quanto eu sinto a falta desse cara”.

O Pearl Jam atualmente está em turnê pela América do Norte divulgando seu novo álbum, “Lightning Bolt”.

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Lou Reed e o terror da alma
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Lúcio Ribeiro

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* Um dos passeios obrigatórios para quem perambula por estes dias em Nova York, tirando dar um pulo no Brooklyn para ver a abertura da loja inglesa Rough Trade por lá (inaugura dia 25), é em Manhattan ver a mostra “Edgar Allan Poe: Terror of the Soul” (“Terror da Alma”, em português). A exposição de um dos maiores escritores americanos de todos os tempos, romântico pendendo ao macabro, vai até o dia 26 de janeiro, mostrando três áreas caras à obra farta de Poe, escritor predileto dos escritores: poesia, conto e crítica literária.

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Agora chegaremos onde queremos chegar, Poe. No último dia 5 de novembro estava marcada uma aparição de Lou Reed na exposição de Edgar Allan Poe, como parte das atrações da mostra. O roqueiro ia falar sobre o escritor. Não rolou. Lou Reed morreu alguns dias antes, no final de outubro. Os ingressos para “Lou Reed on Edgar Allan Poe” estavam esgotados. E estão sendo devolvidos para quem os comprou.

Acontece que a Morgan Library & Museum, local da exposição de Poe, disse que muito pouca gente pediu o dinheiro de volta. Muito pelo contrário, os dias que se seguiram à morte de Lou Reed foram os mais visitados da mostra. Principalmente o dia 5, em que o saudoso músico se apresentaria conversando sobre o escritor. As pessoas foram ver Lou Reed sabendo que Lou Reed não estaria lá. Sinistro à la Poe.

Lou Reed era fascinado por Edgar Allan Poe. Há 10 anos, em 2003, ele compos um disco inteiro conceitual dedicado ao escritor, chamado “The Raven”, em que Reed transforma alguns contos de Poe em letra. O álbum, sensacional, é duplo e tem dezenas de convidados especiais, nos instrumentos, nos vocais, na capa de Julian Schnabel. Laurie Anderson, mulher do roqueiro, mais Antony Hogart e David Bowie são apenas algumas das participações. A lista é imensa.

Em tempo, “The Raven”, do qual Lou Reed emprestou o nome, é para nós o poema “O Corvo”, uma das mais famosas peças literárias de Edgar Allan Poe. Publicada pela primeira vez num jornal de Nova York em 1845, foi traduzido para o português por Machado de Assis e Fernando Pessoa, apenas.

Desse “The Raven” de Lou Reed, destacamos a música “Who Am I?”. Lou Reed interpretando Poe no rock. Coisa de gênio. Ouve que intenso…

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A vida é bela: The Killers fazendo Lou Reed “em casa”
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Lúcio Ribeiro

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Continuam as homenagens justíssimas ao grande Lou Reed, que nos deixou no último domingo. Mas seu legado, claro, está aí. Intacto. Outra banda que prestou seu tributo ao ex-Velvet Underground foi o Killers.

No domingo mesmo, acabou que a banda do Brandon Flowers fazia show em sua cidade natal, Las Vegas, no Life Is Beautiful Festival. Em certo momento do show, o vocalista do Killers mandou a clássica “Pale Blue Eyes”, faixa que faz parte até do disco de estreia da Marisa Monte.

Lou Reed curtiu.


2ManyDJs toca Lou Reed para as modelos em São Paulo
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Lúcio Ribeiro

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* A ótima dupla de DJs electroindiepop formada pelos irmãos do Soulwax, David e Stephen Dewaele, o 2MANYDJS, tocou ontem na festança fashionista armada pela famosa grife Chanel no Ibirapuera, em São Paulo. Falamos já sobre isso e sobre a apresentação da M.I.A. em post abaixo.

A dupla estava inspiradíssima em soltar as pérolas pop superbem mixadas e mexidas, como uma apropriação das músicas todas. Tipo: músicas do 2Manydjs. Tocaram Azealia Banks e Charlatans como se tudo fizesse sentido. Mexeram no Disclosure e ficou ótimo. Mandaram “Roots Bloody Roots” do Sepultura para as modelos dançarem. E, sim, tocaram Lou Reed. Em dois momentos. No primeiro para “Walk on the Wild Side”. Depois, “Vicious”. Tudo em versão dance-delícia. Canções de Lou Reed ecoaaaaaando pela Oca.

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Buenas noches, Peru! Blur inicia turnê em Lima e faz homenagem a Lou Reed
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Lúcio Ribeiro

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Uma das grandes bandas que a Inglaterra deu ao mundo nos anos 90, atração principal da próxima edição do festival Planeta Terra (9 de novembro, no Campo de Marte), o distinto Blur iniciou ontem em Lima, no Peru, sua turnê pela América do Sul. A turma de Damon Albarn tocou em um campo de futebol anexo à Univerdade San Marcos para 8 mil pessoas e revisitou seu rico catálogo em apresentação que durou cerca de uma hora e meia.

Os ingleses abriram o show logo descarregando os super hits “Girls & Boys”, “There’s No Other Way” e “Beetlebum”. A imprensa local destacou que Damon ainda mantém a “vitalidade corporal e vocal” mesmo aos 45 anos e que a banda fez um “som virtuoso” graças ao trio Graham Coxon, Alex James e Dave Rowntree”. Houve espaço para mais uma homenagem a Lou Reed. Damon mandou a clássica “Satellite of Love” junto com “Coffee & TV”, antes da incrível “Tender”, minha música preferida deles. Pensa…

Esta foi a primeira vez do Blur no Peru. Nos próximos dias, eles tocam em Buenos Aires (2/11), Montevidéu (4/11), Santiago (7/11) e São Paulo (9/11).

Abaixo alguns vídeos do show de ontem e o setlist. Vem, Damon.

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Lou Reed, a última imagem…
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Lúcio Ribeiro

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Foi publicada no site oficial de Lou Reed aquela que informam ser a “última foto” do lendário cantor, falecido domingo passado. O registro foi feito na primeira quinzena deste mês pelo fotógrafo francês Jean-Baptiste Mondino para uma campanha publicitária da marca de fones Parrot, empresa de seu amigo Henri Seydoux.

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Abaixo, “I’ll Be Your Mirror”, em apresentação de Lou Reed em São Paulo, há quase três anos. A faixa era a preferida de Lou em toda sua carreira.

“I’ll be your mirror
Reflect what you are in case you don’t know
I’ll be the wind, the rain and the sunset
The light on your door to show that you are home”

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Lou Reed e o primeiro show em São Paulo. Em 1996
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Lúcio Ribeiro

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* São Paulo é que é caminhar por um “wild side”, LouLou.

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Adoro essas coisas. Fui procurar os arquivos da Folha de S.Paulo para lembrar como foi o primeiro show do músico Lou Reed em São Paulo. Eu estive nele, mas minha mente corrosiva não guarda tantos recuerdos precisos assim. Foi em 1996, no antigo Palace.

O meu título acima e o começo do relato têm uma imprecisão. O primeiro show, naquele setembro de 1996, não equivale a este ingresso, que um amigo cedeu à Popload. Ele é da segunda apresentação do ex-Velvet Underground na cidade. Tudo foi assim.

Lou Reed fez dois concertos no Palace. O primeiro, numa segunda-feira, com mesas e cadeiras. O segundo, na terça, esse sim do ingresso e ao qual fomos, em pista, de pé. Para este segundo show os ingressos esgotaram rapidinho. E, claro, foi o mais legal deles.

Reed, na semana anterior, já havia feito duas aparições sonoras no Metropolitan, no Rio, onde começou a turnê brasileira.

A página da Ilustrada (o caderno cultural da Folha) que continha a matéria-apresentação do primeiro dos shows em São Paulo, o sentado, trazia na página ao lado a seguinte reportagem “Fãs de ‘Arquivo X’ no Brasil se multiplicam na internet”. Hahaha. Ah, como o tempo passa cruel…

A dimensão do que foram os shows de Lou Reed se dá pela música que os abriu, “Sweet Jane”, e pelo bis que os fechou: “Vicious”, “Satellite of Love”, “Pale Blue Eyes” e “Walk on the Wild Side”. Vish…

Na véspera do segundo show paulistano, momentos antes de entrar no palco Lou Reed participou de um bate-papo do UOL, novidade da época, hahaha. O músico americano foi a segunda personalidade a participar de bate-papos virtuais com o público do Brasil. Na conversa, Lou Reed comparou São Paulo à Nova York, mas não gostou do “tempo maluco”. Disse que sua música predileta, dele, era “I’ll Be Your Mirror” e “The Bells”. Afirmou que poderia fazer mais shows no Brasil (“Mas ninguém me pediu para ficar mais tempo”) e curtiu a versão que a cantora brasileira Marisa Monte fez de sua “Pale Blue Eyes”, produzida pelo amigo Arto Lindsay.

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