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Duas novas do Oasis!! De 1991. E com um tal de Noel entrando na banda
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Lúcio Ribeiro

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Enquanto o Oasis não volta (e a tendência é não voltar tão cedo), 2014 vem sendo um ano especial para os fãs da banda, mesmo que ela tenha acabado já tem cinco anos. Primeiro, pelo simples fato do primeiro disco dos irmãos Gallagher ter sido lançado no mágico ano de 1994. Segundo, porque no clima de reedição especial e oficial do “Definitely Maybe – 20 anos”, alguns fãs que guardavam raridades da banda num cofre estão agora resolvendo manter a vibe de nostalgia lá em cima e liberando algumas preciosidades dos Gallaghers.

A Popload tem falado e mostrado coisas nunca antes ouvidas do Oasis, especialmente da época em que o Oasis não era o Oasis e ninguém imaginava que eles mudariam o curso do rock inglês pouco tempo depois. O mais novo diamante da banda de Manchester que apareceu é uma gravação com três faixas demos datada de 1991, época em que Noel Gallagher deixou de ser roadie do grupo Inspiral Carpets (Madchester) para entrar na banda do irmão Liam, que ele nem sabia que cantava em uma banda.

Gravadas no pequeno estúdio Out of the Blue, em Manchester, duas dessas três faixas ninguém conhecia ainda. Até agora. São elas “Alice” e “Reminice”. Junto, tem “Take Me”, som que nunca foi editado para lançamento, mas que boa parte dos fãs já conhece faz tempo. Todas as três canções foram compostas por Liam e o guitarrista Paul Bonehead Arthurs, um dos fundadores da banda, que ficou no Oasis até o fim da década de 90 e fez parte dos tempos áureos da banda.

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As músicas surgiram de uma fita K7 leiloada por um fã inglês e foram disponibilizadas na rede. A gente desconfia que esse possa ser o primeiro registro gravado com Noel Gallagher fazendo parte da banda. Tanto que na descrição da fita original, Noel aparece apenas como “guitarrista base”. O que aconteceu depois, todo mundo sabe.

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O novo, o velho e o improvável moldam o Bonnaroo como maior evento dos EUA
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Lúcio Ribeiro

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* Coachella quem? Austin City Limits who?

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Rolou no final da noite de ontem o esperado anúncio do line up do Bonnaroo, festival gigante e que cresce cada vez mais todos os anos na pequena cidade de Manchester, não a dos Smiths, mas sim do Tennessee. O evento acontece entre os dias 12 e 15 de junho e vai botar em um mesmo espaço nomes da nova música que a gente adora, tipo Disclosure, Chvrches e James Blake no meio de entidades respeitadas do pop e de raras presenças em festivais, como Lauryn Hill, Lionel Richie e Elton John. Sem falar ainda em Jack White, Kanye West, Arctic Monkeys, Skrillex, Nick Cave & The Bad Seeds, Vampire Weekend, Flaming Lips, Frank Ocean, Broken Bells, Cut Cop, Warpaint, Chromeo, Janelle Monáe, Cloud Nothing, Darkside, Cage the Elephant, Mastodon, Avett Brothers, Damon Albarn, Grouplove…

Não falei nem um terço da reza toda. Pensa passar quatro dias “desligado” do mundo, no meio do mato, tendo que escolher entre assistir o classy Lionel Richie e o hot act Disclosure. Esse é o único tipo de preocupação que se tem no Bonnaroo.

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A treta indie virtual que parou (uma rua de) Manchester ontem
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Lúcio Ribeiro

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Essa talvez seja uma das melhores histórias de briguinhas “virtuais” de todos os tempos. Na noite de ontem, as bandas indies HAIM e Los Campesinos! tocaram na cidade de Manchester, berço mundial do rock. Tocaram não só na mesma cidade, mas na mesma rua.

As babes do HAIM tinham show marcado no Ritz. A poucos metros dali, o Los Campesinos! se apresentava no clubinho Gorilla. Pouco antes dos shows começarem, Gareth Paisey, do LC, postou uma foto no Twitter fazendo o tradicional sinal inglês V, o equivalente ao dedo do meio que estamos acostumados (?) a utilizar por aqui. O V foi feito em direção ao Ritz, local onde as meninas norte-americanas iam tocar.

Como o charme da internet está em sua velocidade absurda, o trio de babes respondeu Gareth a altura, mandando o mesmo sinal, contando com um pequeno apoio de seus amigos. Haha.

Gareth contou que, após os shows, diversos fãs do HAIM foram para a porta do Gorilla tirar satisfações com ele, que disse nunca ter ouvido uma faixa da banda e que daria a mesma tuitada com o sinal para qualquer grupo que tocasse perto deles. Freak!!!

Como o destino curte uma zoação, as duas bandas tocam outra vez numa mesma cidade na noite de hoje: Londres. Mas as casas de shows são um pouco mais distantes. Pena…

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Liam Gallagher busca redenção e toca Oasis em Manchester
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Lúcio Ribeiro

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* The boy is back in town.

Começou ontem a turnê mundial do Beady Eye, esforço musical do Liam Gallagher pós-Oasis. Basicamente, a banda é ótima (tecnicamente falando), já que praticamente todo mundo fazia parte da ex-banda de Manchester. Mas falta “algo” que todo mundo sabe o que(m) é. E é contra isso que Liam vem lutando.

Tentando fugir da sombra do seu brother Noel, o Gallagher caçula lançou semana passada o segundo disco do Beady Eye, bem melhor que o primeiro. “BE” estreou em segundo lugar nas paradas britânicas, ficando atrás apenas do álbum histórico de retorno do Black Sabbath. Nas vendas somente em lojas físicas, o disco do Liam foi o mais vendido.

Em sua terra natal, ontem, Liam e seu Beady Eye mostraram praticamente todo o disco novo. Só não tocaram uma faixa. Do primeiro disco, tocaram cinco. Ainda sobrou espaço para duas músicas do Oasis, “Rock N’ Roll Star” e “Morning Glory” que, dizem, fizeram muita gente chorar.

O show foi em um clubinho de Manchester, para pouco mais de 1.200 pessoas. Outras duas novidades legais da nova turnê é a presença do novo baixista, Jay Mehler, que era guitarrista do Kasabian. Um set de metais que já tocou com The Verve e Spiritualized deu um aporte sonoro ainda maior em músicas dos dois álbuns do grupo.

O grupo toca hoje em Londres e sábado em Glasgow. Depois participa de uma série de festivais incluindo o T in The Park e o V inglês. Além disso, o Beady Eye é um dos headliners dos bombados Benicassim (Espanha) e Summersonic (Japão).

Liam não está para brincadeira, parece.


Killers fazendo cover do New Order. Com o New Order
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Lúcio Ribeiro

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* Bem, com o Bernard Sumner, pelo menos. Em turnê na Inglaterra, a banda americana The Killers, atração do nosso Lollapalooza em março, fez uma homenagem ao New Order e a eles mesmos durante show em Manchester, talvez a região mais indie do mundo (toma essa, Brooklyn).

Brandon Flowers inclusive, quando chegou ao microfone para falar que “tinha uma surpresinha para Manchester”, na hora de anunciar a música lembrou algo que eu tinha esquecido total. O nome de sua banda, The Killers, saiu do vídeo de “Crystal”, lançado pelo New Order em 2001. Nele, uma banda fake chamada The Killers se apresenta no lugar do New Order. A referência ao nome está na bateria do grupo fictício, formado por moleques. Veja embaixo uma imagem do vídeo do NO.

Inclusive o primeiro single do Killers, o hino “Somebody Told Me”, teve seu vídeo inspirado na luz de “Crystal”.

Enfim, veja Flowers e sua banda recriando “Crystal”, em Manchester, com o “convidado” Bernie Sumner. Muito especial mesmo.

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Parabéns, Thom Yorke!!
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Lúcio Ribeiro

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* Neste final de semana, o cultuado Radiohead fez show em Manchester, na Inglaterra. No sábado, já na virada para o domingo, a plateia cantou “Happy Birthday” para o Thom Yorke, que em retribuição cantou “Ful Stop”, assim com um “l” só, nova música do grupo. Bem nervosa. Bem Radiohead. O aniversário de Thom Yorke foi ontem, dia 7: 43 anos.

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Na íntegra, o show histórico da volta do Stone Roses na visão da galera
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Lúcio Ribeiro

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Então. A Popload já falou aqui durante toda a semana sobre os tais shows históricos do Stone Roses em Manchester, no último final de semana, para mais de 220 mil pessoas em três noites.

Um fã, após um esforço tremendo, compilou todo o show da primeira noite (29/06) pegando imagens do YouTube. O resultado é um vídeo bacana, de diversos ângulos, mostrando o show completo. Com a galera cantando mais alto, óbvio.

Do it yourself, babe.


Mad Fer It. A real ressurreição do Stone Roses
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Lúcio Ribeiro

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* Neste final de semana, na mitológica Manchester, aconteceu a famosa série de shows que a banda “local” Stone Roses faz no Heaton Park. O grupo de Ian Brown e do guitarrista John Squire e do baixista Mani e do baterista Reni, que no fim dos 80/começo dos 90 era maior que o Oasis mas uma treta judicial acabou com o sucesso deles depois de apenas UM álbum, realizou de sexta a domingo um verdadeiro festival para 75 mil pessoas/dia, com tudo o que um bom evento inglês pede. Um monte de banda cool abrindo, chuva direto, lama, 75 mil pessoas loucas, Ian Brown com voz falhando, mas todo mundo só falando no clima “mágico” que toma conta do lugar.

O termo “Mad fer it” ficou famoso nas palavras dos Gallaghers, alguns anos depois do fim do Stone Roses, mas na verdade nasceu quando Manchester virou uma combustão de música, moda, comportamento, Stone Roses, Happy Mondays, música eletrônica, Madchester, ecstasy, clubes, calças baggy na virada para os anos 80. É o “Amo muito tudo isso” da época, restrito a Manchester, elevado à milésima potência.

Morei em Londres no começo dos anos 90 e decidi ir passar um fim de semana em Manchester só para comprar um single dos Stone Roses “LÁ”, quando ele chegasse às lojas, na segunda-feira. Queria respirar o ar de Madchester, visitar onde o Morrissey morou, onde o Joy Division andava, onde era o clube do New Order (Haçienda) e principalmente comprar um disco dos Stone Roses NO DIA de lançamento.

Tinha tanta coisa acontecendo na cidade que, no começo da noite de sexta e sábado, era fervilhante o número de pessoas lindas indo e vindo de clubes numa das principais ruas de Manchester, que agora esqueci o nome, uma que vai do centro à universidade, cheia de restaurante e tal. Aí, quando você voltava de algum lugar, na madrugada, esse mesmo número de pessoas lindas estava jogado no chão, já desfiguradas, descabeladas, vomitando de bêbadas ou fritando de ecstasy. Manchester era Mad fer it. Confesso que fui lá recentemente e a coisa não mudou muito, hahaha. Talvez o foco, apenas.

Enfim, fui num dos “shows de ressurreição dos Stone Roses” no Reading Festival, em 1996. Acho que não tinha o John Squire na banda, porque o guitarrista não aceitou a presepada. Foi um dos piores shows que eu vi na vida, tipo um do gênio Thurston Moore em 2003, em Nova York, fazendo uma apresentação de 45 minutos só de microfonia. Foi uma vergonha.

Foram duas extremidades dos Stone Roses que fizeram a banda, enfim, morrer. O show de Spike Island em 1990, até hoje considerado um dos maiores shows de rock de todos os tempos, tipo o Franz Ferdinand no Circo Voador elevado a mil. E o terrível show do Reading de 1996. Seis anos do “maior” para o “pior”.

Mas agora, 22 anos depois de Spike Island, segundo relatos britânicos emocionados da imprensa, de músicos, de jogadores de futebol, da galera em geral no Twitter, parece que o clima mesmo no Heaton Park foi mágico para a nova volta dos Stone Roses, desta vez com formação completa. Três shows vendendo 75 mil ingressos por dia em tempo recorde, banda dando trégua nas constantes brigas do passado (e do presente) e cada uma das apresentações começando com “I Wanna Be Adored”, cantada a 75 mil vozes. Foi tipo isso.

“Nada mal para um bando de velhos cuzões”, terminou falando Ian Brown, no fim do terceiro show, ontem. Nada mal.

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Enfim, a ressurreição do Stone Roses
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Lúcio Ribeiro

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A Inglaterra amanheceu pegando fogo nesta quarta-feira, com um anúncio surpresa do Stone Roses em seu site oficial. A lendária banda de Manchester, uma das principais culpadas pelo Oasis existir (por exemplo), informou que faria seu primeiro show em mais de 15 anos na noite de hoje, na pequena cidade de Warrington. E de graça!

Apenas 1.100 sortudos seriam contemplados. Daí que milhares de pessoas seguiram para o Parr Hall, local do show, onde seriam distribuídas apenas uma pulseira por pessoa, à partir das 16h, menos de seis horas antes do início do show. Os fãs deveriam aparecer por lá vestindo camisas da banda ou com algum álbum em mãos.

A fila foi mais ou menos essa:


(Foto: @hobbsy)

* Por volta das 21h30 de lá, Ian Brown, John Squire, Mani e Reni subiram ao palco juntos pela primeira vez em quase 17 anos.

O grupo ícone do movimento Madchester – e um dos precursores do que viria a ser o importante Britpop anos mais tarde – tocou durante uma hora, sem intervalos. Foram onze canções no total (sete do primeiro álbum, duas do segundo e duas b-sides), acompanhadas atentamente por diversos jornalistas e também por Liam Gallagher, um dos fãs mais ilustres da banda.

O show surpresa funcionou como um ensaio para a extensa turnê pela Europa e Ásia que o grupo inicia no próximo dia 8 de junho, em Barcelona. No pacote estão as esperadas apresentações no Heaton Park de Manchester (três shows, 220 mil ingressos vendidos em um dia) e aparições em festivais importantes como o T in The Park, Benicàssim e V Festival britânico.

A apresentação histórica terminou com a banda se abraçando, como mostra a foto da revista Q:

* O setlist do retorno do Stone Roses.

* A Popload ainda vai falar bastante sobre este retorno da banda de Manchester.