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Arquivo : Morumbi

Beyoncé, uma quase tragédia no Morumbi e o melhor GIF do ano (até agora)
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Lúcio Ribeiro

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A diva popstar Beyoncé passou por um baita susto em seu show ontem, no Morumbi. A cantora norte-americana, que por diversas vezes se aproximou do seu público através de uma passarela, foi puxada por um fã mais saidinho e quase caiu no meio da multidão durante a música “Irreplaceable”.

Após a tensão inicial, Beyoncé disse que estava tudo bem. Fofa, se dirigiu ao fã depois, perguntou seu nome e disse que “também o amava”.

Mas estamos aqui contando tudo isso pelo GIF ótimo.


The Cure em São Paulo sai do Morumbi e vai para o Anhembi
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Lúcio Ribeiro

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Mudanças no show do The Cure em São Paulo. O papo nos bastidores era forte e a XYZ, produtora responsável pelo show, confirmou o esperado: sai o Morumbi, entra o Anhembi, “local inicialmente previsto para o show”, informa a nota.

A alegação oficial é que o Anhembi estava indisponível inicialmente devido à montagem da pista para a corrida de Fórmula Indy. Mas agora, pelo jeito, houve uma “alteração na agenda da montagem” e o Robert Smith poderá fazer seu show de três horas no local.

Esta será a primeira visita do grupo britânico ao país em 17 anos. O show do Rio de Janeiro, dia 4 de abril, segue sem alterações. O de São Paulo, que seria no Morumbi configurado para 40 mil pessoas – agora no Anhembi, que tem capacidade para 35 mil – continua marcado para 6 de abril. Quem comprou ingressos para setores diversos da arquibancada do estádio deverão acessar o site da Livepass para consultar a política de troca de setores ou reembolso, já que o Anhembi só terá a divisão de pista normal e premium. Quem adquiriu estes ingressos anteriormente para o Morumbi poderá utilizá-los no Anhembi.


Friday, I’m in love. SP vai ter The Cure no Morumbi
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Lúcio Ribeiro

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* Seguimos aqui com nossa diversão predileta atualmente. Montar o quebra-cabeça dos shows do grupo inglês The Cure no Brasil (na América do Sul) antes da divulgação oficial, esperada para qualquer momento a partir deste sábado.
A banda The Cure, você tem acompanhado aqui, toca na região na segunda quinzena de abril, começo de maio. E o Brasil, que veria vários concertos dessa tour, vai sediar “apenas” dois.

E o que a gente aprendeu com gente “muito séria” nas últimas horas foi que:

1. O show de São Paulo, atenção, deve ser no estádio do Morumbi. Vamos acompanhar.

2. Botar o show do Cure em estádio, em SP, praticamente descarta a capital paulista de sediar uma segunda apresentação da mesma turnê. O outro concerto de Robert Smith, assim, deve mesmo ser no Rio de Janeiro.

3. Os chilenos anunciarão a passagem do Cure por lá na terça-feira que vem, em evento para a imprensa no Hard Rock Cafe in Santiago.

4. Em Lima, no Peru, estão para anunciar que a banda de Robert Smith vai se apresentar no Estádio Nacional, no dia 17 de abril. Só para constar, o Palmeiras enfrenta o peruano Sporting Cristal em Lima no dia 18. Está me entendendo?

* Seguimos de olho para ver se estamos “certos”.

* Thursday I don’t care about you, but it’s Friday…

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20 anos. O dia em que o Nirvana tocou em São Paulo. E o que o Dave Grohl disse à Popload sobre o show alguns anos depois
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Lúcio Ribeiro

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* A internet está lembrando. Hoje completa 20 anos que o Nirvana tocou no Morumbi, em São Paulo. Se você juntar as palavras “Nirvana”, “São Paulo” e a data “1993”, dá para imaginar o PANDEMÔNIO tudo o que cerca uma banda daquelas, naquela época, neste lugar, no exato momento de uma revolução musical causada por ela própria. Dá para imaginar o que foi aquele show, de uma das bandas mais comentadas no mundo, nos jornais, revistas, rádios, na MTV quando a MTV era a MTV, de repente, no auge dos auges, aqui em SP.
Mas quem esteve lá deve concordar comigo: não dá para imaginar.

Já contei um pouco desta história do “Show do Nirvana em SP” algumas vezes. Uma delas foi quando o concerto fez 15 anos. Agora, aos 20, para o leitorado itinerante, conto de novo, com as mesmas palavras da velha Popload, ainda no iG.

Trago no texto o depoimento de Dave Grohl, em entrevista a mim numa certa ocasião em Miami, já nos tempos do Foo Fighters, falando todo empolgado do tal show do Nirvana em São Paulo, que ele considera inesquecível pela loucura que foi.

E foi mais ou menos assim:

O baixista Krist Novoselic beija Kurt Cobain durante o show do Nirvana no Morumbi, em 1993. A foto é do grande Paulo Giandalia, para a Folha


1. Nirvana, Morumbi, 16 de janeiro de 1993, festival Hollywood Rock.

Essa mitológica apresentação do Nirvana em São Paulo, em janeiro de 1993, é tida pela banda como a mais desastrosa da carreira do grupo de Kurt Cobain. A crítica musical brasileira malhou. Mas ninguém da platéia estava nem aí para isso. Gente do Nirvana disse à época que foi o maior público para o qual o grupo se apresentou. O show foi uma ZONA, mas o Nirvana tinha acabado de deixar a música pop uma zona, de qualquer modo. Então fazia sentido. A palavra que eu mais gosto de utilizar para definir esse concerto é: CATARSE. Ver o Nirvana, naquele instante, aqui em São Paulo, era como ver os Beatles em San Francisco em 1966. Estar no Morumbi naquela noite parecia ao mesmo tempo que algo novo estava começando na vida de todo mundo, mas que também parecia ser o fim de tudo. Eu, que não sou de chapar em bebida, vi o show completamente atrapalhado, na frente do palco, no meio da muvuca. No outro dia, meu corpo doía. Eu estava inteiro roxo.

Até hoje, 20 anos depois, recebo emails de gringos ingleses e americanos querendo detalhes do dia em que Kurt Cobain subiu ao palco fora de órbita no Morumbi. Imagino que seja o show de rock mais procurado do mundo, talvez porque é o que menos se tem imagens. Já me ofereceram 500 dólares por uma fita que contivesse o show, porque uma vez surgiu o boato de que eu tinha uma cópia. Mas não. Amigos meus já vasculharam os arquivos da Globo e da MTV, mas esse show nunca apareceu. A Globo transmitiu ao vivo o show do Rio, na semana seguinte, então esse tem fácil. Comprei a fita dele em Camden Town, em Londres. Apresentação da Maria Paula. Reportagens de Maurício Kubrusly. Mas o do Morumbi… Teoria da conspiração roqueira total.

Na internet, até um tempo atrás, tinha uns 10 minutos de imagens, apenas. No famoso vídeo/DVD oficial “Live! Tonight! Sold Out!” tem cenas do show no Morumbi. Traz a antológica apresentação da banda no palco, feita pelo João Gordo, que introduziu o trio gritando: “E com vocês, a maior banda underground de todos os tempos. Nirvaaaaaaaaanaaaaaaa”.

Grohl, Cobain e Novoselic posam no banheiro do Morumbi, momentos antes de o grupo ir para o palco e fazer o histórico show do Hollywood Rock, em janeiro de 1993. Foto: Joe Giron/Corbis

O show todo foi doido, esquisito, estranho e, talvez por tudo isso, maravilhoso. Kurt Cobain estava fora de si, chapadão, devagar demais. Engatinhou no palco, quebrou tudo, se vestiu de mulher. Quando o Nirvana começou sua performance com “School”, na plateia, parecia que o mundo ia acabar. No palco, Kurt Cobain estava com rotação alterada, e Krist Novoselic e Dave Grohl estavam desesperados. O show continuou caótico. “Smells Like Teen Spirit”, com Flea dos Chili Peppers no trompete, quase não saiu. Em certa altura, começaram a tocar Iron Maiden. Depois passaram a zoar. Kurt sentou na bateria, Krist foi para a guitarra, Grohl no baixo e vocal. É histórica a foto que saiu de Kurt na capa da Ilustrada, da “Folha de S.Paulo”, sentado à bateria, com a legenda dizendo “Dave Grohl, baterista do Nirvana”.

Enfim, no show o Nirvana começou a zoar com tudo. Passaram a tocar só covers: Duran Duran, Queen, Clash, “8675309/Jenny”. O show parecia um ensaio numa garagem fuleira de Seattle, não diante do “MAIOR PÚBLICO DA BANDA”.

Seis anos depois da apresentação do Nirvana no Morumbi, cinco anos depois do suicídio de Kurt Cobain, tive oportunidade de entrevistar o gênio Dave Grohl em Miami, na ocasião do lançamento de um disco do Foo Fighters. Quando veio o assunto do famooooooooso show do Morumbi, Grohl ficou louco. Desembestou a falar mais do que do próprio disco de sua banda.

Dave Grohl disse o seguinte: “Claro que eu me lembro dos shows no Brasil. Em SP, tinha uma loja de presente do hotel onde estávamos que vendia Valium (Maksoud Plaza). Ou algo parecido. No momento de ir para o estádio tocar, fui procurar o Kurt e ele estava lá nessa loja, tomando um comprimido atrás do outro, sei lá quantos. Fiquei horrorizado. Quando entramos no palco, a multidão urrou como eu nunca tinha visto, umas 80 mil pessoas. A primeira música que tocamos foi “School”, que começava assim (aí Grohl faz o som de guitarra com a boca e reproduz a bateria nas pernas). Só que Kurt começou com uma microfonia absurda, sem parar nunca. E, quando entrou na música, foi assim (Grohl faz o som de guitarra de novo, só que num ritmo muito mais lento). Ele estava em outra rotação. Olhei para o Krist (Novoselic, o baixista) na hora. Ficamos apavorados. Vi Krist chegar no ouvido dele e dizer: “Acelera, acelera. Pelo Amor de Deus”. O legal é que o público não estava nem aí e urrava tão alto quanto a música. Foi inacreditável. E no outro dia um jornal disse: Nirvana faz jam session para 80 mil pessoas. Foi loucura. Tocamos até “Rio”, do Duran Duran. Outra hora, mudamos os instrumentos: eu toquei baixo, o Krist tocou guitarra e o Kurt foi para bateria. Foi insano.” Isso: foi insano.

O setlist do show do Morumbi, achei na internet, é assim: School • Drain You • Breed • Sliver • In Bloom • About A Girl • Dive • Come As You Are • Love Buzz • Lithium • (New Wave) Polly • D-7 • Smells Like Teen Spirit (com Flea, do Red Hot Chili Peppers) • On A Plain • I Hate Myself and Want to Die (jam) • Negative Creep • Been a Son • Something In the Way • Blew • Aneurysm • Territorial Pissings • Run to the Hills (jam) • Heartbreaker (jam) • We Will Rock You • Should I Stay Or Should I Go • Rio • 867-5309/Jenny • Kids In America • Seasons In the Sun • Lounge Act •Heart-Shaped Box • Scentless Apprentice • Milk It

A palhaçada na cover de “Seasons in the Sun” é emblemática. A música louca dos anos 60 que virou sucesso mundial absurdo nos anos 70 na voz do desconhecido (na época) Terry Jacks, dizem, virou cover do Nirvana pela última vez em São Paulo. A canção era chamada por alguns também como “O Moribundo”, porque a letra era a mensagem de um cara que estava morrendo e se despedindo dos amigos e da mulher. Ambigua, não se sabia se o cara ia se matar ou estava morrendo por causas naturais. Pouco mais de um ano depois da performance do Morumbi, Kurt Cobain se matava em sua casa, em Seattle.

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Plug In, Baby: fãs criam DVD colaborativo dos shows do Muse no Brasil
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Lúcio Ribeiro

A galera brasileira fã de Muse levou a sério a premissa “Do It Yourself” e, depois de meses de muito trabalho, lança o “Muse DVD BR”, uma compilação de gravações de centenas de fãs que estiveram presentes nos três shows de abertura da banda do Matt Bellamy para o U2, no Morumbi, em abril passado.

Com um setlist completo e sons capturados nas três apresentações, o DVD colaborativo tem no total 13 músicas. Uma ótima oportunidade para quem foi aos shows poder relembrar uma das dobradinhas que teve maior procura por ingressos no Brasil nos últimos anos.

O download gratuito pode ser feito no site do projeto. Se quiser dar uma conferida antes, o show está disponível na íntegra no YouTube.


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