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Wilco, em turnê com o Bob Dylan, fazendo o Neil Young
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Lúcio Ribeiro

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Depois de estrelar seu próprio festival mês passado, reverberado aqui na Popload, quando fez um show só de versões covers (27 no total), o Wilco caiu na estrada para retomar a turnê especial “AmericanaramA” junto com o My Morning Jacket e o Bob Dylan.

A primeira apresentação dessa nova perna da tour iniciada em abril foi em Tuscaloosa, na última quarta-feira. Ao lado do My Morning Jacket, o Wilco fez uma incrível versão para “Cinnamon Girl”, um dos principais clássicos do rico catálogo da lenda Neil Young. A turnê tem mais ou menos 20 shows daqui até 4 de agosto, em São Francisco.

* O que cada banda tocou:

Wilco
Handshake Drugs
Wishful Thinking
I’ll Fight
I Am Trying to Break Your Heart
Pot Kettle Black
Less Than You Think
Art of Almost
Far, Far Away
Hesitating Beauty
Born Alone
Cinnamon Girl (Neil Young cover with My Morning Jacket)
Jesus, Etc.
Impossible Germany
I’m the Man Who Loves You
Dawned on Me

My Morning Jacket
Tonite I Want to Celebrate With You
Circuital
Evil Urges
Anytime
Wonderful (The Way I Feel)
The Bear
Dondante
I Think I’m Going to Hell
Victory Dance
Wordless Chorus
Gideon

Bob Dylan
Things Have Changed
Love Sick
High Water (For Charley Patton)
Soon After Midnight
Early Roman Kings
Tangled Up in Blue
Duquesne Whistle
She Belongs to Me
Beyond Here Lies Nothin’
A Hard Rains A-Gonna Fall
Blind Willie McTell
Simple Twist Of Fate
Summer Days
All Along The Watchtower
Ballad Of A Thin Man


Jack White enquanto maior gênio da música nos dias atuais
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Lúcio Ribeiro

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Como não amar esse cara? Jack White é tão unstoppable que associar seu nome “só” ao fabuloso White Stripes chega a ser pecado. Fora todas as bandas boas que ele já formou sem a Meg e seu disco solo incrível, ele se destaca também nos bastidores da música, à frente de seu selo super cool Third Man Records.

Através da sua empresa, Jack White sempre tenta dar um toque vintage à música moderna de hoje em dia. Amante e defensor ferrenho do vinil, Jack vira e mexe está lançado algo ou alguém através desse tipo de mídia. Toda sua genialidade e prestação de serviços à música fizeram dele o embaixador do Record Store Day deste ano, realizado no último sábado.

Como bom patrono, Jack bolou uma engenhoca incrível. Ele disponibilizou em Nashville uma cabine de gravação restaurada dos anos 40 na qual pessoas comuns como eu e você poderiam gravar uma música de até 2 minutos de duração. Essa gravação, segundos depois, saía registrada em um vinil de 6” para guardar de recordação ou dar de presente para qualquer pessoa em qualquer canto do mundo em uma embalagem especial. Quem gravou também tem a opção de fazer um upload da gravação no site da Third Man.

A ideia incrível chamou a atenção de diversos mortais, claro, e também do… Neil Young.

Jack White liberou um vídeo mostrando a funcionalidade da cabine retro, estrelado pelo bamba Brendan Benson (ele, com show marcado no Cine Joia, 22 de maio). O próprio White brincou com o “projeto” e publicou seu “vinil”, uma cover de “Coal Miner’s Daughter”, faixa lançada no início dos anos 80 pela cantora Loretta Lynn, que acompanha o músico na foto de abertura deste post.

* O interior da cabine.


Dave Grohl enquanto diretor de cinema
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Lúcio Ribeiro

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Se existe um cara que não fica quieto neste mundo é o tal do Dave Grohl. Tudo bem que ele anunciou uma pausa longa para seu gigante Foo Fighters, mas isso não significa que ele entrou em um período de descanso na sua vida.

O cara mais cool da música está envolvido em dois grandes projetos para 2013. Um deles, musical, é “só” gravar o novo álbum na bateria do pesado Queens Of The Stone Age. O outro, nos cinemas, será o lançamento de seu aguardado documentário “Sound City”, cuja premiere já está prevista: entres os dias 17 e 27 de janeiro, a obra audiovisual será mostrada no bombado Festival de Sundance.

“Sound City”, o doc do Grohl, contará as histórias e peculiaridades por trás do famoso estúdio que um dia foi “palco” da gravação do estrondo “Nevermind”, aquele disco do Nirvana. Por lá também já passaram nomes como Tom Petty, Neil Young, Johnny Cash, Metallica, Rage Against The Machie e outros.

No início desta semana, Dave publicou no Facebook um comunicado comentando sobre sua estreia nos cinemas. “Como um diretor de primeira viagem, sou humilde para ser capaz de partilhar a minha paixão pela composição e narrativa com este elenco incrível de músicos lendários, como visto através da história extraordinária do maior estúdio da América, Sound City. Ser incluído neste grupo de artistas é uma verdadeira honra, e o Festival de Cinema de Sundance é o lugar perfeito para estrear um filme sobre habilidade, integridade e paixão pela arte. Eu estou acima da lua!”, escreveu.

O trailer de “Sound City” pode ser conferido abaixo. O filme será lançado oficialmente em fevereiro.


Show “chato” ontem em Nova York: Neil Young com abertura da Patti Smith
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Lúcio Ribeiro

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* Hey hey, my my.

* Aconteceu ontem no Brooklyn, em Nova York, mais um show da The Alchemy Tour, a turnê do músico canadense Neil Young. A abertura do show coube apenas à outra lenda viva do rock: Patti Smith.

Lenda vivas, ambos, claro, porque senão os shows de ontem não rolariam, a não ser em holograma. Bom deixar claro.
E adoro os horários das apresentações nos EUA. Em plena segunda-feira nova-iorquina, a Patti Smith começou a tocar 19h30. Neil Young, a atração principal, começou às 21h. Pensa esses horários no Brasil…

Essa de ontem foi a sétima apresentação seguida da dobradinha. Patti Smith mesclou seu set de abertura com clássicas como “Dance Barefoot” e “April Fool”. Houve espaço para homenagear Neil com a cover de “It’s a Dream”.

Já Neil Young, na estrada com a formação original da Crazy Horse pela primeira vez em 15 anos, tocou por cerca de duas horas, bombando a divulgação de seu mais recente álbum, “The Psychedelic Pill”. O canadense tem só mais dois compromissos para fechar a agenda de 2012 nas cidades de Bridgeport e Atlantic City. Depois, só volta a tocar na Austrália, em março.

No final do show de ontem, no Brooklyn, Neil mandou um abraço para o Jay-Z. “Thank you Jay-Z… Crazy Horse!”.


Onda psicodélica. O novo vídeo do Neil Young
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Lúcio Ribeiro

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O que essa galera anda fumando? Mas, no caso do Neil Young, não é onda nova. É só um revival. O músico ícone canadense lançou mais um vídeo para divulgar “Psychedelic Pill”, seu novo disco ao lado da lendária Crazy Horse, primeira reunião da formação original da banda em 15 anos.

O álbum, que foi lançado há duas semanas, chegou às lojas em disco duplo e com uma versão blu-ray com um vídeo para cada faixa. Tem também a versão “visual” que pode ser baixada pelo iTunes, em qualidade menor.

O vídeo-viagem da vez é para a canção “Driftin’ Back” e reúne mais uma vez imagens vintage de Neil e da banda, mescladas com outros registros aleatórios e efeitos psicodélicos em um caleidoscópio. Tudo normal se a duração não fosse de 28 MINUTOS!

Vai encarar a viagem do Neil?


Neil Young lança novo disco e vai para o Twitter zoar o Bono e dizer que gosta de Jack White e Radiohead
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Lúcio Ribeiro

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Neil Young lendo “O Melhor do Twitter” da Popload

Patrimônio histórico da música, o incrível Neil Young mostra que ainda tem muito gás mesmo beirando a casa dos 70 anos de idade. Na próxima semana, o canadense bota na praça o aguardado “Psychedelic Pill”, seu novo disco de estúdio com a lendária Crazy Horse. Este será o segundo lançamento de Neil este ano. Em junho, com a mesma banda, ele jogou no mercado o álbum “Americana”, que consiste basicamente em versões para clássicos das músicas regionais da América do Norte. A grande notícia além de todas essas grandes notícias é que a formação original da Crazy Horse se reuniu pela primeira vez em mais de 15 anos. Estão com Neil seus chapas Ralph Molina, Frank “Poncho” Sampedro e Billy Talbot.

Faltando uma semana para o lançamento físico de “Psychedelic Pill” – que terá uma versão Blu-ray incluindo vídeos para todas as canções em alta definição e outra que pode ser comprada pelo iTunes, em resolução menor – o cantor e guitarrista resolveu disponibilizar o disco na íntegra em seu site oficial. Para ouvir, é preciso baixar um plug-in específico e atualizar a página.


Para bombar a audição do álbum, Neil Young foi ao Twitter na tarde-noite de ontem para participar do #AskNeil, quando respondeu diversas perguntas dos fãs, desde as mais sérias às mais bizarras.

A que mais chamou a atenção foi quando um fã perguntou o que ele achava do Foster The People (atração de um evento beneficente dele no fim de semana passado), uma vez que o “Bono disse gostar”. Foi aí que Neil surpreendeu e deu uma zoada básica, respondendo: “Who is Bono?”. A respostinha besta, lógico, correu o mundo.

Neil zoou sobre trabalhar com Axl Rose, falou do fim do mundo, de onde vêm os bebês, como é ter fãs de diversas gerações, disse que gosta do Jack White, do Radiohead e que vai gravar alguma coisa com o Dave Grohl. Gênio.

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Axl Rose chafurda na onda do “dislike”
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Lúcio Ribeiro

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Olha só o Guns N’ Roses. Uma das bandas de maior sucesso comercial da história do rock, o grupo norte americano contabiliza cerca de 100 milhões de álbuns vendidos, graças à sua fase áurea, a da formação original na virada das décadas de 80 para 90, quando Axl Rose, Slash e Cia. jogavam no mercado discos clássicos como “Appetite for Destruction”, petardo que já foi comprado por quase 30 milhões de consumidores, 17x platinado pela RIAA, a Associação da Indústria de Gravação da América.

Pois vinte anos após estar no topo do mundo, o Guns N’ Roses, hoje comandado por um caricato Axl Rose e uma banda de suporte, parece ter tomado um insano caminho sem volta.

A banda foi uma das atrações do Bridge School Benefit Concert, evento beneficente que é organizado anualmente pela lenda Neil Young e sua esposa, que tem toda sua renda destinada à escola que cuida de crianças com graves deficiências físicas e necessidades complexas de comunicação. Atitude louvável do Mr. Rose em emprestar seu nome e o de sua banda a um evento do gênero, mas o papo aqui é sobre a música.

Além do Guns, outros artistas como Eddie Vedder, Foster The People, Flaming Lips e Jack White participaram do evento. Só que todos os holofotes foram para a apresentação, hã, “infeliz” de Axl Rose. Nem é preciso ressaltar que a banda (ele) se atrasou para a apresentação, o que fez a organização remanejar os horários dos shows. “Quando acordei hoje, a última coisa que imaginei é que horas mais tarde eu iria abrir para o Guns N’ Roses”, zoou o Eddie Vedder, que precisou alterar seu horário.

Não bastasse o atraso, Axl Rose e banda fizeram um show todo acústico. Tocaram sete músicas durante mais ou menos meia hora. Axl ainda subiu ao palco com Neil Young. Mas é a versão para um dos principais clássicos do grupo que desponta como novo viral no YouTube.

Tal qual o Latino com seus quase (atuais) 200 mil dislikes para o vídeo que tem sua versão de “Gangnam Style” (só o áudio; o vídeo novo proibido para menores saiu hoje), a arrastada “Welcome To The Jungle”, com a banda tocando fora do ritmo e o Axl parecendo um cantor de karaokê chapado de vodca, já tem mais de 17 mil views e a proporção de dislikes é bem maior que a de likes: 245 a 38. A tendência é o vídeo bombar e isso aumentar significativamente. Comentários do tipo “Somewhere…. Slash is laughing”, “What the actual fuck?!?!?! Puns N’ Poses” e “Actually I tought it was a fake video” ilustram bem a recepção inicial da galera. Axl vem há tempos colecionando momentos de lama pessoal, mas, pô, ele é o Axl Rose, o único que ousava brigar com o Nirvana em fama no começo dos 90.

E você, “like” ou “dislike”?

* Para quem quiser ver (ou tiver coragem de), o show completo pode ser conferido aqui.


Viajando para o passado com o Neil Young
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Lúcio Ribeiro

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O bamba Neil Young vai lançar com sua incrível Crazy Horse mais um álbum neste ano. Depois de “Americana”, que revisita clássicos das músicas regionais da América do Norte, lançado em junho passado, chegará às lojas dia 30 de outubro “Psychdelic Pill”, álbum de inéditas do grupo que volta com a formação original após 16 anos. Estão com Neil Young os integrantes Ralph Molina, Frank “Poncho” Sampedro e Billy Talbot.

Na estrada em turnê, a banda já apresentou algumas das canções que estarão no álbum, caso de “Twisted Road”, uma espécie de confissão pessoal de Neil revisitando o passado, falando sobre quando ele ouvia músicas que se tornaram importantes para sua formação musical e sua vida, entre elas “Like A Rolling Stone”, de seu amigo Bob Dylan.

Agora, o grupo soltou um vídeo para “Ramada Inn”, com uma colagem de imagens vintage ilustrando a música de 17 minutos. “Ramada Inn” é a terceira faixa do disco.

“Psychedelic Pill” terá uma versão Blu-ray incluindo vídeos para todas as canções, em alta definição. Os vídeos também poderão ser comprados pelo iTunes, em resolução menor, junto com as faixas em áudio.

* O tracklist de “Psychdelic Pill”
Disco 1
1. Driftin Back
2. Psychedelic Pill
3. Ramada Inn
4. Born In Ontario

Disco 2
1. Twisted Road
2. She’s Always Dancing
3. For The Love Of Man
4. Walk Like A Giant
5. Psychedelic Pill (Bonus Track Alternate Mix)


Neil Young, Foo Fighters e Black Keys juntos em “Rockin’ in the Free World”
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Lúcio Ribeiro

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* E o Band of Horses no meio. Foi o momento “We Are the World” indie. Aconteceu no Central Park, em Nova York, no imenso Global Citizen, evento de caridade armado pelo Global Poverty Project que reuniu 60 mil pessoas no sábado no coração de Manhattan, contra a pobreza mundial. A apoteose foi essa união de forças numa das músicas mais famosas da história.

** Foto de Kevin Mazur/WireImage

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De Young para Dylan, com carinho
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Lúcio Ribeiro

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Na estrada pela América do Norte, divulgando o álbum “Americana” com a formação original da Crazy Horse, a lenda Neil Young brindou o público em um show recente no famoso anfiteatro Red Rocks, na região de Denver.

Sozinho no palco, Neil mandou a inédita “Twisted Road”, uma espécie de confissão pessoal revisitando o passado, quando ele ouviu músicas que se tornaram importantes para sua formação musical e sua vida.

Logo na primeira linha, Neil cita a “magia” envolvida na primeira vez que ouviu “Like A Rolling Stone”, um dos maiores clássicos da carreira de seu antigo amigo Bob Dylan e da história da música.

Papo de gente grande, né?