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As aventuras do The XX em NY: muitos shows para pouca gente
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Lúcio Ribeiro

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O cultuado trio inglês The XX, de passagem incrível pelo Popload Festival neste ano com um dos melhores e mais hipnóticos shows de 2013, anunciou residência na cidade de Nova York em 2014. A banda de som minimalista fará nada menos que 25 shows entre os dias 19 e 29 de março na cidade.

Em dias de meio de semana, serão dois shows por noite. Aos sábados e domingos, três. Cada show será acompanhados por apenas 40 pessoas. Os shows serão no Wade Thompson Drill Hall, dentro do complexo do Park Avenue Armory. A ideia do projeto é “proporcionar uma interação única entre a banda e sua música, desafiando a relação entre artista, público e o meio ambiente”, de acordo com a organização. Os ingressos para todas as apresentações já estão esgotados.

* Abaixo, a programação
Wednesday, March 19 at 8:00 p.m. & 10:00 p.m. (Previews)
Thursday, March 20 at 8:00 p.m. & 10:00 p.m. (Opening)
Friday, March 21 at 8:00 p.m. & 10:00 p.m.
Saturday, March 22 at 6:00 p.m., 8:00 p.m., & 10:00 p.m.
Sunday, March 23 at 6:00 p. m., 8:00 p.m., & 10:00 p.m.
Monday, March 24 at 8:00 p.m. & 10:00 p.m.
Tuesday, March 25 at 8:00 p.m. & 10:00 p.m.
Wednesday, March 26 at 8:00 p.m. & 10:00 p.m.
Thursday, March 27 at 8:00 p.m. & 10:00 p.m.
Friday, March 28 at 8:00 p.m. & 10:00 p.m.
Saturday, March 29 at 6:00 p.m., 8:00 p.m., & 10:00 p.m.

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The National e o show de uma música só
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Lúcio Ribeiro

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Dono de algumas das músicas melancólicas mais lindas do planeta, o The National fez um show diferente neste final de semana. O grande Matt Berninger atendeu o convite do artista plástico islandês Ragnar Kjartansson, que queria o grupo norte-americano tocando na instalação de sua exposição “A Lot of Sorrow”, no espaço PS1 do Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA.

O show aconteceu ontem e teve duas peculiaridades “pequenas”. A apresentação durou 6 HORAS e o The National tocou só uma música sendo repetida como se o mundo fosse acabar. A banda tocou a faixa “Sorrow”, do disco “High Violet”, lançado em 2010. A ideia do artista islandês foi a de “mostrar o potencial de uma performance repetitiva para criar uma forma escultural dentro do som”. Os ingressos para a apresentação custaram apenas $15.

O National, turma que tem um pé no Brooklyn, solta neste mês seu novo disco. “Trouble Will Find Me” sai nos Estados Unidos dia 21 e tem participações de gente do Dirty Projectors, do Arcade Fire e do Sufjan Stevens, entre outros. Semana que vem, a banda começa sua turnê mundial em Ithaca, estado de Nova York, e tem datas divulgadas até o final do ano, incluindo passagens por festivais tipo Bonnaroo, Lollapalooza Chicago e Roskilde. Além de uma série de shows com o Dirty Projectores, na turnê indie dos sonhos.


The Kills, para matar. Show inteiro em Nova York
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Lúcio Ribeiro

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* Ô, beleza. A dupla “garage is beautiful” anglo-americana The Kills viu hoje cair na internet seu show inteiro realizado neste mês no Pier 63, em Nova York, dentro do projeto Converse City Carnage. Cerca de 1 hora e 10 minutos da sensualidade punk de Alison Mosshart e o guitarrista Jamie Hince, no concerto realizado no último dia 18.
Tenha um bom dia!

* Fotos de Dana Yavin.

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Mallu vai ao museu
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Lúcio Ribeiro

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* Parece manchete do “Ego”, mas é outra coisa.

* Olha só. A outrora indie kid e hoje virando musa da nova MPB, a cantora Mallu Magalhães em poucos anos foi do Milo ao MoMA. Ela se apresentou no Museu de Arte Moderna de Nova York na quinta passada, como parte da programação do Brazilian Summerfest. Foi a estreia de Mallu em palcos americanos. Segundo relatos, ficou gente para fora do local do show. E, claro, o namorado hermano Marcelo Camelo cantou em uma música. Rolou até uma “explicação” do romance, para americano entender. Olha a pegada visual do vídeo, com os pombos brasileiros lá loooonge.

** A foto que abre o post é de Kay Palmer Parker.
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Popload em NYC – Anna Calvi, ao vivo. E o “F*cked Up” na capa da “Spin”
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em NYC. Antes de mostrar a incrível Anna Calvi, a história da capa da “Spin”. O mais recente número da revista de música traz, óbvio, o balanço de 2011. E bota na capa o título “One Fucked Up Year”, em maiúsculas. Para quem não conhece o gordão careca da banda canadense de punk metal Fucked Up, parece que a “Spin” botou para f*der logo na capa. Mas, na parte do “Fucked” da capa da revista, tem o código de barra, aliviando o palavrão esculpido. Dizem que existem números da “Spin” aqui no meio sem o código de barra “atrapalhando” o “Fucked”. Parece que depende da banca ou livraria ou farmácia ou supermercado ou lojinha de indiano querer bancar exibir a capa da revista em seu estabelecimento. Ainda não achei essa “Spin” liberada.
A “Spin” deu à ópera hardcore do Fucked Up, “David Comes to Life”, o título de “álbum do ano”.

* ANNA CALVI, LIVE – Dona de um dos discos do ano, uma das mulheres do ano, a inglesa Anna Calvi fez show no Brooklyn, nesta semana, no bacana Music Hall of Williamsburg.
A noite foi aberta pelo incrível show bluesy da Eleanor Friedberger, da cultuada banda Fiery Furnaces, e até onde eu sei a namorada/mulher de Alex Kapranos, do Franz Ferdinand.
Mas quando entrou a Anna Calvi, tipo possuída pelo espírito de Jack White na guitarra, a noite foi plenamente roubada. É a segunda vez que tenho a oportunidade de ver a guitarrista inglesa ao vivo, não sei o que aconteceu na primeira vez, mas esse show me impressionou. Vou dedicar mais do meu (pouco) tempo para a Anna Calvi.
Aqui embaixo, ela tocando a impressionante “I’ll Be Your Man”, que fica especialmente linda vindo de quem vem.

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Popload em NYC – Oh Land, ao vivo. Mais: a maldição dos elevadores de Manhattan
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Nova York.

* Antes de falar da dinamarquesa Oh Land, deixa eu dividir uma coisa bizarra que rola aqui em Manhattan. Ontem, num acidente terrível, uma executiva de publicidade foi entrar num elevador qualquer de um prédio gigante qualquer, na Madison Avenue. Com um pé da mulher dentro e antes de fechar a porta, o elevador subiu, a esmagando entre dois andares. Duas pessoas, dentro do elevador, sem poder fazer nada, viram toda a cena horrível, mais apropriada para um “American Horror Story”.
Estou lendo no “New York Times”, não no “Post”.
Daí que fizeram um balanço e descobriram o seguinte: Nova York tem 60 mil elevadores. No ano passado, teve 53 acidente com eles, três fatais. Parece que, quando os números deste ano forem fechados, o dobro disso, do número de acidentes e do de mortos, vai ser revelado. Já estão espalhando o “terror dos elevadores” pela cidade. Logo, uma refilmagem de “O Elevador Assassino”, perto de você.
Pronto. Voltemos a nossa programação musical normal.

* OH LAND, LIVE – Você pode botar a loira dinamarquesa Nanna Fabricius, 26, em várias categorias. A de cantoras mulheres (redundância cabível) que infestam a música pop. A de cantoras-gatas, na linha Lana Del Rey. A de cantora do frutífero bairro Brooklyn, para onde ela se mudou depois que um acidente na espinha resolveu abreviar sua carreira de bailarina e a botou no rumo da música. Oh Land está bombando, sua voz é mesmo boa. O Bowery Ballroom estava esgotado domingo e segunda passada para vê-la. Seu disco, que saiu no começo do ano nos EUA, foi lançado novamente, agora na Inglaterra, há duas semanas. E, aqui, você vê um pouco de Nanna cantando “Voodoo”, de seu disco de estréia.

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Popload em NYC – Friends, ao vivo
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Nova York. E o Friends do título não é o seriado, hein.

O Brooklyn tem tanta banda que de repente você passa batido e tem que ser lembrado de novo que ela existe. Agora chegou a vez de a singela Friends, quinteto indie dance cool do inspirado bairro nova-iorquino, voltar a gritar “Pick me, pick me”. Estão relançando agora em 2012 seus dois singles que fizeram certo barulhinho em blogs neste ano, prometem um disco de estréia para logo mais e estão super se metendo a fazer shows por todos os lugares. Na segunda-feira passada, tocara numa festa de final do ano, se apresentaram em um bar para executivos de gravadora e à noite encararam o Bowery Ballroom, em show de abertura para a dinamarquesa Oh Land!, atração para o próximo post.
Fique então com trecho da apresentação do Friends, no Bowery Ballroom. A música é “Friend Crush”, single a ser relançado em breve. Detalhe para a loirinha vocalista, a “sapeca” Samantha Urbani, que dança engraçado ao vivo, e dizem no Brooklyn não ser uma pessoa das mais fáceis, seja lá o que isso quer dizer…

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Popload em NYC: aprenda a fazer a “cara de dubstep”
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em NYC.

O motivo da viagem é sigiloso (haha), mas vamos aproveitar o pulo na terra dos Strokes para captar de pertinho a nova grande onda da música mundial americana de 2011: o Skrillex (haha 2). A ponta mais reluzendo da praga dubstep-USA vai ao Brasil em abril, para o Lollapalooza, então não queremos ninguém despreparado no show do cara.

Enfim. você já viu por aqui. Tem o cabelo Skrillex, principalmente para as meninas que querem ficar lindas na movimentação dubstep. E agora tem também “A CARA SKRILLEX”, para você fazer nos shows do gênero. O bom é que não precisa fazer apenas nas músicas do Skrillex. Mas cabe direitinho.
Veja e vai treinando.

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Lana Del Rey, ontem, em Nova York
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Lúcio Ribeiro

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* A Popload esteve ontem, através dos olhos da Juliana Tucci, no primeiro show “oficial” da cantora boneca vintage Lana Del Rey em seu país, na sua terra. Miss Del Rey, 25 anos, um show-surpresa no Brooklyn em setembro depois, uma falada turnê européia em novembro depois, se apresentou ontem no Bowery Ballroom, em Nova York, num show que vendeu todos os ingressos de modo instantâneo, lá no começo de outubro.

Juliana mandou alguns vídeos para nós, que ficam divididos assim: (1) o clima hitchcockiano que antecede a entrada da cinematic babe Lana Del Rey no palco; (2) ela cantando o próximo single, “Born to Die”; (3) uma das músicas do ano, “Video Games”; e (4) a linda “Summertime Sadness”, que vai estar em seu disco de estréia. Porque, no verão, a Lana fica triste no verão!

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Enquanto isso, em Nova York
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Lúcio Ribeiro

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* Começou ontem em Nova York o festival de música nova CMJ, evento na linha do South by Southwest (Austin, Texas), que bota para circular em em 99 bares de Manhattan e Brooklyn mais de 1000 artistas durante cinco dias. A maratona musical do CMJ (College Music Journal), que também é uma revista e tem junto um festival de cinema, já teve bandas iniciantes como U2, White Stripes, Arcade Fire, Nirvana e REM, para citar algumas que depois deram “mais ou menos” certo.

Hoje, a banda paulistana Holger toca numa “noite brasileira” no Dominion, junto com Loop B e Beatriz Azevedo. O CSS também se apresenta no festival, mas no sábado, na noite de encerramento.

O Studio Eleven, blog e rádio espertos de Franca, interior de São Paulo, está em Nova York para acompanhar o CMJ 2011. A cobertura do festival, através do Mark, será diária.

Um dos destaques da noite inicial do CMJ, pelo Studio Eleven e por alguns blogs americanos que eu pude ver, foi a “emerging” banda inglesa Tall Ships, que participou recentemente da Popload Gig, abrindo para o Metronomy.