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O novo episódio de “Girls”. O pop ofuscou o indie na terra do indie
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Lúcio Ribeiro

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O logo de abertura de “Girls” foi alterado no episódio, para dar o caráter pop de balada

* Continuamos avidamente vendo o seriado e ouvindo as músicas de “Girls”, ótima série de TV da HBO ainda inédita no Brasil e que conta as agruras do dia-a-dia de quatro amigas do Brooklyn, em Nova York. Muitas músicas e/ou referências musicais passam por “Girls”. No episódio desta semana, o sétimo desta primera temporada, as garotas vão a uma festa “secreta” num armazém abandonado de Bushwick. O lugar é um distrito dentro do hypado Brooklyn e funciona assim: Williamsburg é indie. Bushwick é indie do indie. Entende, haha?
Episódio agitado, festa esquisita e música, enfim, de balada. No seriado rolou Ghostface Killah, Jennifer Lopez, Britney Spears, Mark Ronson, Oh Land e algum ou outro hip hop que não reconheci. A dinamarquesa electropop Oh Land foi usada na famosa sequência musical final de “Girls”. O episódio 7 começa com as meninas procurando o lugar da festa e termina indo embora dela. No meio disso tudo tem banda indie tocando na festa, garota ingênua fumando crack sem saber e outros bafos.

Vamos seguir “Girls” e seu jeito de lidar com a música nos próximos episódios. A gente não falou do episódio 6 por aqui porque, como disse o “New York Times”, o capítulo foi “unwatchable”, haha.

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Popload e as mulheres em Nova York. Episódio de hoje: Sleigh Bells
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em NYC.

* Aí de repente me dei conta que estou em Nova York na “semana da mulherada”. As que não são daqui estão atuando aqui: levei um “Hummm” da Madonna, uma (quase) trombada da Meryl Streep, shows da Anna Calvi, Oh Land, loirinha do Friends (a banda, não o seriado), Eleanor Franz Ferdinand, a fofa Carey Mulligan atuando no incrível filme “Shame” e a indie-punk-dubstep-haha Lisbeth, do “The Girl with the Dragon Tattoo”, que está em todas as maiores paredes de Nova York, além das capas de todas as revistas. New York Women Week. Tem a Lana del Rey, que agitou a semana e é daqui. E tem a Alexis, do Sleigh Bells.

* Ontem o Sleigh Bells, banda aqui do Brooklyn, a dupla indie que mais toca alto no planeta, lançou música nova. O Sleigh Bells, da gritadora Alexis Krauss, do Guitarrista Derek Miller e das bases e bateria programadas, estava meio sumidinha da cena, dando aquela “retirada estratégica” depois da bagunça do disco de estréia “Treats”, de 2010, e da penca interminável de shows desde o ano anterior. Só eu acho que vi uns 35 shows do Sleigh Bells e não aguentava mais, haha. Quase foram para o Brasil, inclusive. Ou “exclusive”…
Mas eis que o Sleigh Bells ressurge. Lançaram música nova, essa “Born to Lose” aí embaixo, que vai estar no segundo álbum, “Reign of Terror”, que sai no dia 14 de fevereiro aqui nos EUA, umas duas semanas antes na casa de todo mundo em todo o mundo.
A música achei mais ou menos, mas o que é legal é o falatório sobre a “nova fase” da Alexis. Ela, de porra-loka no primeiro disco, aparece toda gata, “explorando seu lado sexy” agora, para o segundo.
Aí, já virou zoeira nos blogs americanos, óbvio. O Hipster Runnoff não perdoou o “novo visual” dela e já ironicamente chama a garota de “a nova babe do indie”. E compara a roupa dela na “nova pegada” com as de show do Chris Martin e Julian Casablancas, hehe. O Sleigh Bells se programando para ir bem alto.

Então, ficamos assim: as fotos da nova fase da Alexa, as comparações com o “uniforme” do Coldplay/Strokes (na visão do Hipster Runoff) e o single novo do Sleigh Bells. Nessa ordem.

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Popload em NYC – Oh Land, ao vivo. Mais: a maldição dos elevadores de Manhattan
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Nova York.

* Antes de falar da dinamarquesa Oh Land, deixa eu dividir uma coisa bizarra que rola aqui em Manhattan. Ontem, num acidente terrível, uma executiva de publicidade foi entrar num elevador qualquer de um prédio gigante qualquer, na Madison Avenue. Com um pé da mulher dentro e antes de fechar a porta, o elevador subiu, a esmagando entre dois andares. Duas pessoas, dentro do elevador, sem poder fazer nada, viram toda a cena horrível, mais apropriada para um “American Horror Story”.
Estou lendo no “New York Times”, não no “Post”.
Daí que fizeram um balanço e descobriram o seguinte: Nova York tem 60 mil elevadores. No ano passado, teve 53 acidente com eles, três fatais. Parece que, quando os números deste ano forem fechados, o dobro disso, do número de acidentes e do de mortos, vai ser revelado. Já estão espalhando o “terror dos elevadores” pela cidade. Logo, uma refilmagem de “O Elevador Assassino”, perto de você.
Pronto. Voltemos a nossa programação musical normal.

* OH LAND, LIVE – Você pode botar a loira dinamarquesa Nanna Fabricius, 26, em várias categorias. A de cantoras mulheres (redundância cabível) que infestam a música pop. A de cantoras-gatas, na linha Lana Del Rey. A de cantora do frutífero bairro Brooklyn, para onde ela se mudou depois que um acidente na espinha resolveu abreviar sua carreira de bailarina e a botou no rumo da música. Oh Land está bombando, sua voz é mesmo boa. O Bowery Ballroom estava esgotado domingo e segunda passada para vê-la. Seu disco, que saiu no começo do ano nos EUA, foi lançado novamente, agora na Inglaterra, há duas semanas. E, aqui, você vê um pouco de Nanna cantando “Voodoo”, de seu disco de estréia.

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