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Phoenix apresenta seu novo melhor amigo: R. Kelly
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Lúcio Ribeiro

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Uma improvável parceria, que deixou de ser improvável graças ao sempre surpreendente Coachella, uniu de verdade o electrorock do Phoenix com o R&B do R. Kelly, que estava sumidão até aparecer no show da banda francesa, headliner do festival da Califórnia em abril passado. Na ocasião, eles mandaram uma sequência matadora com as faixas “Ignition/1901/I’m a Flirt/Chloroform” e a parceria foi bem recebida por público e crítica.

O resultado foi tão bom que transcendeu o Coachella e foi para o estúdio. O Phoenix soltou hoje uma versão remix de “Trying To Be Cool”, seu mais recente single, com a participação do R. Kelly. A versão original tem a cantora Kelis.

Em recente entrevista, o guitarrista Christian Mazzalai contou que ele e seus companheiros de Phoenix costumam ouvir músicas do R. Kelly antes de subir ao palco. Ele disse também que a parceria do Coachella foi toda no improviso, sem ensaio, porque a banda atrasou, o que gerou uma “ótima tensão”.

Mês passado, em Chicago, o Pitchfork Festival resgatou o over-consagrado R. Kelly e botou o cantor no meio de uma molecada indie imperdível, tipo Parquet Courts e Savages. E ele se saiu bem. R. Kelly hoje está com um pé no indie, podemos dizer.


Popload em Chicago. Pitchfork Festival. Eu precisava vir para ver o Parquet Courts
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Lúcio Ribeiro

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* Here we go.

A Popload Tour 2013 chega agora a Chicago, Illi”é”nois, onde se encontra desde esta manhã, para conferir de perto a edição 2013 do Pitchfork Festival (de sexta a domingo), evento de um dos blogs de música mais importantes da música independente hoje, ao lado da Popl… Cóf!

Hoje realizado até na Europa, seja bancando com seu próprio nome um festival em Paris ou se apoderando de palcos especiais em grandes eventos como o Primavera Sound espanhol, o Pitchfork Festival nasceu em Chicago em 2006 como a extensão realizadora do “blog das cotações de discos esquisitas” que existe desde o meio dos anos 90 e sempre em prol da nova música.

Cravado no calendário americano sempre poucas semanas antes do colossal Lollapalooza, o P4k Festival também se apodera de um parque em Chicago, o Union Park, bem menor que o do festival primo-rico, para botar suas 40 e poucas bandas para tocar em três palcos.

Neste ano, a edição, que começa na sexta-feira, vai até domingo e ocupa ainda clubinhos locais com shows fora de sua programação oficial, tem como atrações principais a megaconhecida cantora islandesa Bjork e a banda escocesa Belle & Sebastian, que atualmente roda os EUA depois de um longo tempo de inatividade.

O festival, que destaca ainda no alto de seu line-up shows especialíssimos como nossas amigas Breeders, Joanna Newson, MIA, Low, Yo La Tengo e ainda como grande destaque o conhecidíssimo cantor de R&B R. Kelly, tem em seu “miolo” alguns novos tesouros da música independente.

Entre alguns bons nomes, estão os ótimos Savages, da Inglaterra, os californianos do Foxygen e minha nova banda americana predileta, os meninos do Parquet Courts (foto abaixo), do Brooklyn, e o incrível Blood Orange, projeto do figuraça britânico Dev Hynes. Outras das “atraçõezinhas” são Solange (irmã daquela outra lá), Woods, Pissed Jeans, Sky Ferreira, Merchandise, Julia Holteer, Metz e, pasme, o grande Swans, sobrevivente da cena “no wave” da Nova York dos anos 80.

A gente vai falar mais sobre o Pitchfork Festival e as movimentações de Chicago no decorrer da semana.


** A Popload está em Chicago com o apoio do Choose Chicago, organização que bomba Chicago aos olhos regionais, locais e internacionais, e do escritório brasileiro da Interamerican Network.


Coachella 2013 – Todo o show do Phoenix
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Lúcio Ribeiro

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* A volta a valer dos franceses do Phoenix aconteceu no Coachella sábado à noite, já na nossa madrugada de domingo. Depois de uma retirada estratégica para o sucesso todo baixar um pouquinho, a banda de Versailles, que lança o quinto álbum (“Bankrupt!”) ainda na semana que vem, reapareceu em single, no “Saturday Night Live” e agora de corpo inteiro no festival do deserto.

No que eu consegui ver da transmissão do show pela internet, e depois em repeteco, a performance do Phoenix foi aquela que se espera da banda: meio-chata, meio-legal. Do que eu ouvi do novo disco, até que as músicas novas funcionaram ok na apresentação do Coachella.

Meteram o megahit “Lizstomania” logo na terceira música, para diminuir expectativas (definitivamente não dá mais para ouvir essa música sem lembrar do Trenzinho Carreta Furacão e da dança do Homem-Aranha).

Mas o ponto alto do show foi quando convidaram ao palco o rapper soul R Kelly para um trecho acapella de “Bump N Grind” em mashup com “1901”, que desembocou em “Ignition”. Mais ou menos isso.

O Phoenix, no Coachella, foi assim:

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