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Coachella: parte 2, dia 2. O maior calor da história (42ºC), o maior show do mundo (Radiohead) e o maior holograma da música (Notorius B.I.G. interagindo com o Black Lips). O “resto”? Noel Gallagher lindo, Miike Snow lindo…
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Lúcio Ribeiro

* Popload no deserto. Mesmo.

* A Popload faz esta cobertura do Coachella 2012 em parceria com o site Vírgula, também com textos, vídeos e fotos fornecidas especialmente por este blog.

*  Sobre ontem, algumas coisas marcaram o festival de uma maneira a-b-s-u-r-d-a, acho até que você consegue prever o que vou falar baseado nas fotos do último post. Mas, verbalizando um pouco a experiência, ficamos assim, sobre o sábado do Coachella 2012:

Você sabe quem é este ser humano, não?

1. Juro. O rapper Childish Gambino (que quando não está no palco estrela a esperta série televisiva “Community”, sob o nome de Donald Glover) tocava por volta das 15h, quando os termômetros superavam os 42 graus. E eu lá, adorando o show. Mas não suportei ficar mais que três músicas sob o sol que transformou o sábado do Coachella no recorde de calor da história do festival, desde 1999. Eu comecei a delirar e sentir que a cabeça ia rachar. Fiquei com a dúvida se eu estava gostando mesmo daquela apresentação do Gambino ou era puro delírio, haha.

2. O clima “perfeito” de festival foi alcançado com o show do ex-Oasis Noel Gallagher ontem.  Galera animada e interessada na atração, sol super maneiro de fim de tarde, onde a luz no deserto fica linda e uma brisazinha vem salvar depois do calor tôrrido e o irmão do Liam inspirado em seu show de carreira solo pincelado por hits bem escolhidos do Oasis. Em um desses Coachellas passados senti a mesma “vibe” em um show de fim de tarde do Arctic Monkeys, quando o Alex Turner fez um discursinho bom sobre a música que eles iriam tocar naquele momento: “The View from the Afternoon”.

3. Antes, a banda indie-punk zoada Black Lips,de Atlanta, fez um de seus memoráveis shows gritados numa das tendas do Coachella. Tudo mal (bem) tocado, transformando seu show num “ensaio sem compromisso numa garagem qualquer”, até que eles, para zoar o incrível holograma do morto Tupac Shakur no falado concerto rapper de Snoop Dogg & Dr Dre da semana passada, saca, um tótem de papelão do Notorious B.I.G., bota na frente do palco e faz o outro rapper assassinado há anos “interagir” com eles no show. Gênios ou o quê?

4. O show do Radiohead. As músicas do “The King of Limbs” ao vivo. “House of Cards” (seguida de “Reckoner”), “You and Whose Army?” ao vivo. A sequência “Nude”, “Kid A”, “Lotus Flower”, “There There” ao vivo. O telão cheio de telões em placas. A dancinha empolgada do Thom Yorke. O Radiohead segue sozinho com o título de show mais espetacular da música (principalmente numa noite quente em um deserto).

O “resto” do Coachella no sábado teve outros destaques. Azealia Banks reivindicando o título de rainha do rap bombando sua tenda à tarde e cantando no meio de seu hip hop até Amy Winehouse (na verdade era Zutons, mas enfim) e  Prodigy (“Firestarter”). Cheguei para ver o Vaccines no exato momento em que a banda mandava um “Thank You, Coachella” e saía do palco. Amigo disse que o show foi intenso, incrível. Outro no quesito “perdi” foi o Bon Iver, porque me dividi entre Kasabian, Flying Lotus e Miike Snow, tudo show bom. Espero não ser crucificado pelos indie-xiitas.

Bom, depois de tudo, cheguei com insolação no hotel, consegui comer um taco e desmaiei.

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Rock in Rio sábado: e o Coldplay nem doeu tanto…
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Lúcio Ribeiro

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* Rock in Rio em fotos ontem. Calma que está acabando. Como perguntou alguém no Melhor do Twitter, “quantos meses duram o Rock in Rio”?

* A ombudsman da “Folha” hoje debate a crítica musical no jornalismo top brasileiro, com o Rock in Rio de pano de fundo. A velha história. Tipo, um exemplo, a “Folha” falar que o show da Ke$ha foi incrível, o “Estadão” dizer que foi um lixo e “O Globo” achar mais ou menos. Ou vice-versa. Realmente uma discussão latente e eterna. Vale dar uma conferida, mesmo a gente não estando mais em 1998.

* Ontem a grande atração foi o Coldplay, para o bem ou para o mal, uma das raras vezes em que esse megafestival anômalo se parece com os grandes festivais do planeta mais em relevância e menos em gigantismo. E o costumeiro show metade bom-metade insuportável da turma do Chris Martin pendeu mais para a primeira parte.

* Mas, como hoje em dia imagens valem mais do que mil palavras, até porque elas estão bem mais fáceis, vamos à nossa cobertura de fotos e vídeos. As imagens são do enviado especial da Popload ao Rock in Rio, Fabrício Vianna.


The british are coming. The british are coming. Ingleses, ou não, chegam ao Rock in Rio no sábado. Mas a “notícia” da foto, que muito me espanta, é ver que depois de todos esses dias de festival e 100 mil pessoas/dia a grama ainda estar verde


Pera, eu conheço aquele cara ali. O de camiseta verde na frente do sujeito sem camisa…

O ontem simpático Chris Martin, durante show do Coldplay, fazendo uma graça ao Rio de Janeiro, que lhe deu um dos maiores públicos da sua bem-sucedida carreira

 

No Coachella, garotas californianas usam placas desse tipo para negociar beijinhos a R$ 1 dólar. No Rock in Rio, caras com camisa do Corinthians usam um outro “approach”. Cada festival na sua

Chris Martin e o espetáculos das “borboletinhas” coloridas no show do Coldplay, ontem no Rock in Rio. Martin é amigo dos bichinhos, das plantinhas


Até o Jim Morrison deu as caras ontem no megafestival carioca. Alguns ídolos que não estão mais entre a gente de repente surgiu no Rock in Rio 2011, inclusive no palco, tocando

 

É o que eu sempre falo na Popload: futebol é pop


Menina descansa na grama do Rock in Rio diante do jogo de espelho do festival-Disney brasileiro. OH WAIT!!



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