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Os Strokes lembram os bons tempos em vídeo novo. Os deles e os nossos
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Lúcio Ribeiro

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* Num ponto de “Ou vai ou racha” na carreira, a extra-querida banda The Strokes, aquela, lançou hoje o vídeo para a incrível “All the Time”, o primeiro single do vindouro quinto disco, “Comedown Machine”, que sai às lojas dia 25 de março. Ou seja: a qualquer momento nas nossas mãos digitais.

“All the Time”, em si, deliciosa, já tem um gosto de “Strokes dos bons tempos”, voz esgarniçada do Julian, os famosos solos duplos de guitarra contrapostos, bateria rápida, uma pegada de urgência desesperada. Tudo o que a gente sempre gostou na banda nova-iorquina que protagonizou lá nos 00 um início de uma fase nova no rock.

O vídeo traz cenas de bastidores e de shows aleatórios juntados dos Strokes por muitos lugares. Deu uma impressão de a banda, no carro, estar passando no Minhocão, em São Paulo, e do Julian “gordo” no Playcenter. Mas acho que não. Sou ruim para reconhecer coisas de primeira.

Os Strokes lembram os bons tempos deles em “All the Time”. De certa forma, a gente também lembra os nossos.

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Oh, sh*t. A rapper Azealia Banks transforma Strokes em hip hop
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Lúcio Ribeiro

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* E a gente achando que íamos ficar apenas no Strokes tecnobrega, toma o Strokes hip hop.

Um dos grandes nomes do hip hop americano, a nossa amiga Azealia Banks anda comentando nas redes sociais que está chegando a hora de da jaula que é o estúdio, onde grava seu esperado primeiro álbum. A rapper, atração boa do Planeta Terra Festival do ano passado, anunciou que vai lançar o primeiro single tirado do disco de estreia no dia 26 de março, a música “Yung Rapunxel”. O álbum mesmo, “Broke with Expensive Taste”, nome ótimo, sai neste ano, mas ainda não tem data de lançamento definida.

Daí que, antes de tudo isso, Azealia Banks vem com uma cover de clássico rocker dos Strokes transformando em algo na direção do hip hop, com toques climáticos de dubstep. É a espetacular música “Barely Legal”, uma das primeiras lançadas pelos Strokes lá em 2001, no Epzinho que mudou o novo rock. Ficou responsa. Não ficou?

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Extra: os Strokes parecem ter voltado ao normal, em trecho de música nova
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Lúcio Ribeiro

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* Mas isso é bom?

Sem arroubos de guitarrada paraense desta vez, os Strokes parecem estar abandonando o tecnobrega e voltando ao drama vocal + guitarrinha veloz e baterinha marcante de sempre neste seu segundo single, “All the Time”, que já tem trecho para ser ouvido na internet.

Os Strokes lançam disco novo, “Comedown Machine”, o quinto álbum, no final de março. Dia 25 na Inglaterra. Dia seguinte nos EUA. Eles anunciaram que “All The Time”, o primeiro single, sai um pouco antes. Mas daí chocaram o planeta inde quando liberaram, no final de janeiro, a música “One Way Trigger”, que deve ser “diferente” aos olhos gringos, mas para nós soou uma canção bizarra que começa com a participação especial do DJ Cremoso e depois vira Strokes. Pois bem, passou, passou.

Agora um site de fãs da banda descobriu que a música nova, “All The Time”, teve preview liberado no site de compras da Amazon. E o fato, esses 30 segundos “normais” de Strokes, já ganha forte reverberação nos blogs americanos. E, agora, na Popload. Ouça a música, ou melhor, o trecho bem aqui.

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E a música nova dos Strokes, hein? Afinal, que P***A é aquela? Popload cavoca o assunto e dá detalhes do disco novo
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Lúcio Ribeiro

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E aí, já deu tempo para assimilar a “One Way Trigger”, a música nova dos Strokes, fase axé? Deu “like”, tipo o Julian?

Vídeo do Fofão e do Homem-Aranha de Ribeirão Preto e polêmica de “cópia do Maná” à parte, resolvi voltar ao assunto depois que uma amiga me disse, ontem:
“Nossa, acredita que eu não ouvi ainda a música nova dos Strokes? Vou ouvir agora.”
Ela botou o fone de ouvido. Computador na frente dela.
E eu só olhando.
Nos primeiros acordes, ela tomou um susto. Arregalou o olho. Se mostrou surpresa. No meio da música, virou e falou: “Acho que peguei a música errada. É zoeira, né? Parece que alguém botou uma música de videogame tipo Mario Bros em cima do vocal do Julian”.

Pois bem.
Notei um certo backlash na malhação de Judas que a música levou quando foi lançada, na sexta-feira passada. Um grande blog brasileiro chegou a publicar a música, sob o seguinte título “EXTRA! EXTRA! Strokes entra para a Avalanche Tropical, copia Banda Uó e lança tecnobrega”.
Passado “o susto” e a associação com o DJ Cremoso, veio um outro sentimento. “Sabe que eu não achei tão ruim”, “Gostei, eles tinham que mudar de alguma forma” e “A gente ainda vai gostar muito dessa música” pontuaram a defesa de “One Way Trigger”.

Os “comentários brasileiros” associaram a música ao tecnobrega. Na gringa, falaram em similaridades com A-Ha e Bowie. Todo mudo confuso nas referências.

O “falsetto” de Julian é o que mais chocou e quase todos os posts tem interrogações, acho que todo mundo ficou sem graça de dar uma opinião definitiva e ser uma zoeira da banda. O que está rolando é que alguns bloggers andam dizendo que o site dos Strokes tem alguns easter eggs e que várias infos do disco novo estão sendo soltas por eles por aí, para os fãs captarem/decifrarem.

** Eu particularmente achei (NOT) que a “Rolling Stone” americana foi feliz na definição da banda:
“”One Way Trigger” is busy, nerf-y synth-rock with an A-ha melody and Julian Casablancas’ voice wafting out of falsetto hell like Kenneth Parcell trying to sing Al Green at a karaoke party”
Haha.

O blog bacanudo Stereogum falou que…
“Well, here are a couple of surprises! For one thing: The Strokes have a new song! For another: It does not sound like any goddam Strokes song I’ve ever heard!”

A “Spin” disse que parece mais que o Julian resolveu resgatar uma música solo dele de brincadeira que gravou quando era bebê nos anos 80 do que propriamente uma música nova dos Strokes”.

A “NME” falou, falou, falou e não disse nada conclusivo. Mas botou na seção “Track of the Week”, na revista que circula a partir de hoe. Acho que, fica um pouco claro pelo texto, que eles também não entenderam “One Way Trigger”. Entre outras coisas dizem que a música é um “bloody weird song”, para não dizer “fucking”, à moda inglesa. Falou que os cinco segundos finais da canção é a prova de que os Strokes têm senso de humor. Que a grande revelação de “One Way Trigger”, e que pegou todo mundo de guarda baixa, é o falsetão do Julian, que começa incoerente e vira “surprisingly effective”. Hein? E que, como sempre com esta banda, a música nova nos deixou mais com dúvidas do que respostas.

A gente ainda vai falar muito sobre “One Way Trigger”, o tecnobrega dos Strokes, que estará no álbum novo. Antes disso, eles lançaram um pôster com a letra dela. Que, no final das contas, essa sim é boa.

** COMEDOWN MACHINE – Esse é o nome do novo disco dos Strokes, que será lançado em março. O aguardado quinto disco de estúdio dos nossos heróis desde 2001 já tem, então, nome, data de lançamento e capa (?): “Comedown Machine” será lançado dia 26 de março e, ao que tudo indica, será mesmo o último álbum lançado pelo grupo através da gravadora RCA, que ganha destaque na capa da obra.

Além da indicação de que o disco tem 37 minutos e 49 segundos de duração, outras notícias que vão aparecendo aos poucos é que o primeiro single será mesmo “All The Time”, a música que a rádio 107.7 FM de Seattle diz ter em mãos desde a semana passada e que pode ir ao ar a “qualquer momento”. O single será liberado à partir de 19 de fevereiro para quem fazer uma reserva do álbum pelo iTunes.

No email que os Strokes fizeram circular hoje dá a entender que as rádios vão tocar antes a música, em 14 de fevereiro, para tocá-la no Dia dos Namorados. Seria uma baladinha agora?

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As intenções do Blur e a lista das melhores músicas dos últimos 10 anos
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Lúcio Ribeiro

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* A banda inglesa Blur saiu a campo (Facebook e Twitter) pedindo votos para música sua que concorre a, atenção, “melhor música dos últimos dez anos”. Parece mais uma listinha quaquá dos ingleses, e é, mas essa é bacana por alguns motivos. Entre as várias comemorações de 10 anos da importante BBC Radio 6 Music, que foi ao ar pela primeira vez em 11 de março de 2002 e já tocou neste tempo cerca de 1 milhão de músicas, a emissora resolveu fazer a enquete das músicas mais relevantes de seu período de vida.

Para você ter uma ideia do quanto os britânicos levam esse tipo de coisa a sério, uma banda do tamanho do Blur saiu às redes sociais conclamando seus fãs a votarem.

As canções que entraram no “Top 100” já pré-selecionado pelos principais jornalistas musicais da Inglaterra, seja jornal, rádio e revista, fora músicos e outras figuras selecionadas, tiveram como critério básico ter sido compostas entre março de 2002 e o final de 2012.

Se você quiser entrar na votação, vá até o site do BBC 6 Music e escolha. Meu voto já está lá. E não foi na música do Blur. Sorry, Damon.

Dá para você ver também quem o júri votou.

A emissora também prepararou uma página com um playlist de Youtube das 100 músicas. Dá para ouvi-las na sequência.

Eis algumas das 100 melhores músicas dos últimos dez anos. E aí, eu pergunto.

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“Someday”, a nova música dos Strokes. Quer dizer…
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Lúcio Ribeiro

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Os Strokes tomando uma Brahma (!) em Nova York (!!) em 2001, na primeira foto de divulgação deles. O porquê de estarmos voltando no tempo?

Enquanto não lança seu aguardado quinto álbum de estúdio, o último pela RCA Records, os Strokes voltam a ser notícia por causa de uma música “nova”. Apareceu na internet a versão alternativa de “Someday”, um dos clássicos da banda, com letra e batidinha diferente.

A versão foi gravada em uma session para a rádio WFMU, no programa “The Cherry Blossom Clinic”, apresentado pela Terre T (existe até hoje ainda, aos sábados à tarde, e é incrível) sediada na região de New Jersey, em dezembro de 2000, cerca de seis meses antes de “Is This It” ser lançado. Na página de arquivo da rádio, dá para ouvir o programa inteiro, incluindo a session com a banda, que além de “Someday”, mandou outros futuros clássicos como “NYC Cops”, “Modern Age” e “Last Nite”.

Ouça abaixo a versão alternativa de “Someday”, com parte da letra diferente, parte da guitarra em levada diferente. Foi ao ar em 21/12/2001, num especial de natal. O programa inteiro, com a session dos Strokes mais Sonic Youth, of Montreal e Weezer no embalo, pode ser ouvido aqui. Legal é a descrição da apresentadora para a session: “The slamming and luscious STROKES came down for a hot set …I’m still rocking it ! If u dug this set pick up their 3 song EP!”.

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Popload UK Tour. Entrevista com o Howler sobre garotas brasileiras, essa coisa de “novos Strokes” e sobre ficar pelado em São Paulo
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Lúcio Ribeiro

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* Popload de volta a Londres, mas ainda se livrando do material acumulado em Glasgow.

* Este texto abaixo saiu em versão reduzida na capa de hoje do caderno Ilustrada, da “Folha de S.Paulo”. Aqui no blog está “bigger, longer and uncut”. Entrevista com o vocalista Jordan Gatesmith e o baixista France Camp, da incrível banda nova Howler, que chega ao Brasil em poucos dias para shows em São Paulo e Porto Alegre. A conversa aconteceu poucas horas antes de a banda subir ao palco do King Tut’s, em Glasgow, Escócia, no sábado passado.

Maldição para a nova safra de bandas de rock desde 2001, mas também um belo impulso para atrair a atenção da cena, o rótulo de os “Novos Strokes” está grudado no pequeno grupo americano Howler, uma das mais incensadas formações da música jovem atual.
Não do Brooklyn (NYC) nem de Los Angeles, mas sim egressos de Minneapolis para o mundo, o Howler é um quinteto de garagem que lançou seu primeiro álbum agora no fim de janeiro, “America Give Up” (no Brasil em março), e que se encontra no meio de uma longa turnê de shows cheios por Europa, Japão e EUA.
E, graças aos já fãs brasileiros da banda, o Howler se apresenta em São Paulo e Porto Alegre agora em fevereiro, respectivamente dias 24 e 25, ambos os shows no Beco 203 das duas cidades.
Os “Novos Strokes” da vez, pecha que já serviu a Franz Ferdinand, Libertines, Arctic Monkeys e Vaccines, entre alguns outros, tocam no Brasil graças a uma ação dessas de “crowdfunding” (o público financia o show) armado pela produtora PlayBook.

A Folha cruzou com o Howler em turnê pelo Reino Unido e conversou com o vocalista Jordan Gatesmith e o baixista France Camp, ambos 20 anos de idade em uma banda formada há pouco mais de um ano.
“Para nós é um elogio ser comparados com os Strokes. Gostamos da banda e isso não nos incomoda, embora eu não veja tanto assim, tirando que somos rapazes tocando músicas baseadas em guitarras”, disse Gatesmith, absorvendo bem a comparação ao grupo de Julian Casablancas, “responsabilizado” por devolver uma certa graça ao rock no começo da década passada, graças a um punhado de ótimas canções e uma atitude tão explosiva na música quanto blasé na atitude.
“Já falaram que parecemos os Ramones, o Jesus & Mary Chain. Ficamos lisonjeados, todas bandas ótimas, eu amo os Ramones, mas estamos longe ainda de ser herdeiros de qualquer um desses”, desconversou o líder do grupo de Minneapolis.

Falando em Ramones, disse a Gatesmith achar que a voz dele lembra mais Joey Ramone, às vezes, que propriamente a do Julian Casablancas, se é para continuar na onda das semelhanças e comparações que sempre aparecem quando uma banda nova aparece com destaque.
“Algumas pessoas dizem mesmo isso. Para mim é demais. Outra coisa que só me serve de elogio, mesmo não concordando tanto, mas respeito porque você não é o primeiro que me diz isso.”

Como é Minneapolis para o rock?
“Não é ruim”, disse o vocalista. “Embora não seja o melhor lugar do mundo para uma banda começar, tem uma cena underground muito intensa acontecendo lá. Precisa ‘cavar’ Minneapolis para descobrir isso”, falou Gatesmith
“Não concordo muito”, retrucou Camp. Acho sim que tem muitas bandas, mas a maioria é freak. Apenas algumas ali importam mesmo e poderiam sair dos subterrâneos de Minneapolis para serem ouvidas em outros lugares.”

Ainda sobre Minneapolis.
“Nem acho que ainda dá para dizer que moramos lá. Já não somos mais de Minneapolis faz tempo. A gente agora, com os shows, não somos de lugar nenhum. Ou somos de todos os lugares. Moramos em hotéis Travelodge”, resumiu Camp.

O que garotos de banda de Minneapolis, com média de 20 anos de idade, escutam hoje em dia, perguntei. “O que a gente escuta no rock? Não sou muito parâmetro para isso, porque não escuto essas bandas dos anos 2000 que meus amigos de mesma idade escutam”, contou Gatesmith. “Me interesso mais por coisas bem lá de trás, tipo anos 50 e 60, Elvis e Buddy Holly. E um pouco de punk dos anos 70.”

Nem bem lançou o primeiro disco e o Howler já estava fechado para duas apresentações no Brasil. Mas, sobre o país, o vocalista Gatesmith tem a dizer que não tem nada a dizer. “Estamos muito animados por tocar no Brasil. Para nós, que mais ou menos vivemos a mesma rotina faz tempo, se apresentar em lugares tipo lá ainda dá uma energia extra para a banda. Não vou falar para você que amamos o país e que conhecemos música brasileira porque não é verdade. Não tenho idéia do que esperar do Brasil”, falou Gatesmith. “Mas, é sério, queremos aprender TUDO de Brasil nos cinco dias que vamos passar lá.”

“Tem uma coisa engraçada em relação ao Brasil”, disse Camp. “Teve um show em Nova York cheio de garotas brasileiras bem animadas”, falou. Cheio quanto, perguntei. “Um monte, o suficiente para falarmos no camarim, entre a gente: ‘Por qual motivo tinha tantas meninas brasileiras na platéia hoje?’ “, explicou o baixista.
“Garotas fucking lindas”, completou Gatesmith. “Ficaram dizendo que tínhamos que ir ao Brasil. Ok, nós vamos”, riu.

“Está calor lá agora?”, perguntou Gatesmith.
“Posso levar meu short?”, emendou Camp. “Posso ficar pelado lá, tipo o baixista do Queens of the Stone Age?”

* OS “NOVOS-STROKES” DESDE OS STROKES: uma listinha de bandas que carregaram, pós-2001, o rótulo de seguidores do grupo de Nova York na honrosa e às vezes inglória missão de “salvar o rock”.

– The Vines: chegaram à cena meses depois dos Strokes, foram logo capa da “Rolling Stone” americana (são australianos) na linha “Rock is back” e racharam a crítica já no primeiro disco. No segundo, no entanto, alcançaram a unanimidade: a banda já tinha perdido o gás.
– The Killers: se os Strokes bebiam da fonte local, nova-iorquina, o Killers trazia a new wave inglesa para o deserto de Las Vegas. Já no primeiro disco ficaram maiores que os Strokes, embora isso não reflita necessariamente em qualidade maior. Hoje estão no calcanhar do Coldplay, tocam na Jovem Pan e se levam a sério (demais).
– Interpol: conterrâneos e contemporâneos, foram a imediata “next-big-thing” da grande maçã, com menos curtição e mais reflexão. O apelo das roupas pretas não sobreviveu a dois verões, contudo.
– Libertines: decidiram levar a banda a sério depois de ver um show dos strokes. Foi a “resposta inglesa” à banda de NYC.
– Franz Ferdinand: surgiram na Escócia na bagunça causada pelos Strokes no novo rock e logo viraram “darling” da cena. Se vestiam melhor e dançavam mais ao vivo, porém.
– Arctic Monkeys: não sabiam tocar nada quando montaram a banda. Nos primeiros ensaios, Alex Turner disse que ficavam “treinando” fazendo cover de strokes. Hoje são a principal banda indie do planeta.
– Tame Impala: australianos, compartilham a saudade dos anos 60, mas indo mais para o Hendrix e o Cream do que para o wild side do Lou Reed. Têm o som mais encorpado e mais hippie. Mais viagem, menos garagem. Ou seja, nada a ver com os Strokes.
– Vaccines: ingleses, são os últimos “novos Strokes” antes do Howler. Até gravaram uma música com um dos Strokes. Tocam em São Paulo em abril.

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Howler enquanto “novo Strokes”. O que é, o que não é
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Lúcio Ribeiro

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A banda “indie-sensação” Howler (atenção: pronuncia-se RÁULER), de Minneapolis (importante citar), o “Vaccines deste ano” (é…), ou o “novo Strokes” (calma, chegaremos lá), tocou em Brighton na terça-feira passada, em loja minúscula com palco improvisado e apertado.
O jornalista inglês Alexis Petridis, do “Guardian”, foi até lá para ver se o apelido “Strokes do grunge”, dado pela revista “Q”, fazia sentido. Claro que quando as revistas citam Strokes elas se referem ao Strokes-de-dez-anos-atrás, melhor deixar claro.
A comparação procede, segundo Petridis, somente nesses quesitos abaixo (*tradução mega livre e com pitacos):

Howler é “tipo Strokes…
— nos 20 e poucos anos e talvez nas influências musicais.
— no show aceleradíssimo, sem papinho nem intervalo entre as músicas. É pá-puf. O show leva 45 min, contando com o bis.
— no visual desleixado, de banda de colégio, mas com músicas muito melhores que qualquer um teria nessa fase/idade.
— na despretensão e no entusiasmo, coisas que tendem a sumir depois de dois anos de banda. Né, Julian?
— PRA JÁ: e por isso o Howler nunca vai ser tão legal quanto é hoje, A-GO-RA. Aaaah, Strokes em 2001…
— a voz do vocalista Jordan Gatesmith lembra a do Julian Casablancas, quando a voz arrastada do Julian ainda era por puro blasé e não por ter um tédio profundo por fazer parte do Strokes.

* Lembrando que, no ano passado, o Vaccines também foram apelidados de “novo Strokes, no caso “o Strokes inglês”. Coitado do Julian.
* O Howler, BELIEVE, toca em São Paulo e Porto Alegre em fevereiro, respectivamente nos dias 24 e 25, no clube Beco daqui e de lá.
* Ontem o Howler tocou em Londres. Hoje é País de Gales, depois vem Liverpool e Manchester. A turnê britânica deles começou nesta semana. Na segunda, o Howler se apresentou “só guitarras” numa loja de Bristol chamada Rise. Ali, na frente das caixas, eles cantaram a sensacional “This One’s Different”, do recém-lançado álbum “America Give Up”. Belezura tosquinha.
* O Howler, assim como o Popload Gig, tem a mania de chamar “notáveis” para fazer os pôsteres-artsy de shows, turnês. Para a turnê britânica, encomendaram com o artista inglês Jon Mackay, famoso por ilustrações dos principais jornais ingleses e famosas camisetas de rock.

Então, o pôster está lá em cima. O vídeo de Bristol, aqui embaixo.

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É Natal nas Casas Bahia. Indie em 10 vezes sem juros. Em 2012, compras poderão ser feitas pelo app “Meu Bahianinho” no iPhone ou iPad
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Lúcio Ribeiro

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* O carnê do indie. As Casas Bahia Indie.

É genial e está rolando desde ontem nas redes sociais a info de galera comprando DISCO DE VINIL IMPORTADO na popular Casas Bahia, que a propósito já está em época de Saldão de Natal.
Nas Casas Bahia, quando você clica em DVD & Blue-Ray e enxerga a opção CD/LP. E aí você pode encontrar, com desconto e possibilidade de pagar em 10x sem juros (ou às vezes 12x), discos das seguintes bandas, entre outras: The Kills, Pixies, Black Keys, Arade Fire, Cake, Raveonettes, LCD Soundsystem, Joy Division, Arctic Monkeys, Daft Punk, Modest Mouse, Mogwai, Radiohead, Cold War Kids. COLD WAR KIDS!!!!!

Tipo assim:

* APP MEU BAHIANINHO – Em fase de teste funcional para 2012, os discos importados do Black Keys, em vinil, poderão ser comprados pelo iPhone ou iPad, haha. O app Meu Bahianinho no iTunes ou na loja do Android pode ser baixado já, mas a função compras, só no ano que vem.

* Acaba logo, 2011.

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O Planeta Terra, as bandas, as fotos
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Lúcio Ribeiro

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* O título diz tudo. Então vamos a elas. Algumas das imagens que marcaram o sempre-delicioso-desta-vez-não-tão-inesquecível festival Planeta Terra 2011, que aconteceu sábado em São Paulo. Fotos de Fabricio Vianna (a não ser quando indicado).

Alison Goldfrapp, seus cabelos e o som tão certinho, mas tão certinho que…

Mister Liam Gallagher soltou sua voz famosa no show do Beady Eye. Pena que…

Julian Casablanca e seu visual caminhoneiro-new-raver fizeram o melhor show do PT

O rapper rapster Criolo abriu o festival no sábado, às 16h, até que para um bom público

Em “casa”, a escolada banda indie brasileira Garotas Suecas se apresentam no Planeta Terra

Paul Banks em pose de Chico Buarque jovem à frente do Interpol, no regular show da banda no Planeta Terra 2011

O experimentalismo electrobeat do Gang Gang Dance, de Nova York, capturado em imagem. Foto: Shin Shikuma/UOL

Jack Steadman e seu ótimo Bombay Bicycle Club, que “enfrentou” os Strokes em horário, no PT. Foto: Shin Shikuma/UOL

Kevin Drew em momento sem-guitarra no bom show dos canadenses do Broken Social Scene

O grupo paulista The Name, aqui representado pela bateria, que representou a cena indie nacional. Foto Roberto Setton/UOL

Chazwick Bundick encheu o segundo palco do PT de indie progressivo, no show do Toro Y Moi

Lisa Lobsinger, eleita “o cabelo do festival”, dá o famoso toque feminino ao Broken Social Scene. Foto: Shin Shikuma/UOL

A malucaça stáile Lizzi Bougatsos, cantora artsy do Gang Gang Dance, no show de sábado em SP. Foto: Roberto Setton/UOL

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