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O amor e o Sxsw: o maior festival do mundo tem muitas bandas e também tem clima de paquera
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Lúcio Ribeiro

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* Primeiro um detalhe geográfico sociológico sobre o South by Southwest, o principal festival de novidades do planeta, que está acontecendo até domingo em Austin, no Texas (praticamente até sábado, mas enfim). A cidade é base da Universidade do Texas, a maior concentração de estudantes dos EUA, em número. O que acontece durante o período do South by Southwest é o Spring Break americano, a semana do saco cheio deles, também conhecido como “March Break” ou “férias da primavera”, nomes técnicos para os sete dias de putaria estudantil que a gente vê bastante no “Pânico na TV” e tals.

O negócio é que Austin, nesta exata semana, Austin troca de população. Enquanto a molecada universitária se manda para as praias próximas no Golfo do México, ou para as do México mesmo tipo Cancún, ou para o Panamá, em busca de diversão e de ver (ou mostrar) peitos antes de encarar a reta final escolar de provas e trabalhos, a “galera da música” chega à cidade texana o “povo da música” para o South by Southwest.
Aí a cidade fica suportável.

Acontece que, de uns anos para cá, percebeu-se que o público do festival aumentou bastante, e não é só por causa da invasão de publicitários que descobriram o Sxsw, haha. Uma parte da molecada também ficou na folia das bandas. Trocaram os peitos pelas guitarras, vamos colocar.

Pois bem…

Talvez por isso, foram criadas algumas novidades nos últimos anos de South by Southwest, para “entreter” a galerinha que não queria circular “só” atrás das 2000 bandas que movimentam o festival e bagunçam a incrível cidade do Texas.

Por exemplo, a comemoração em plenas ruas do St Patrick’s Day, o feriado irlandês da bebeção até cair, que neste ano cai no domingo, embora em Austin não se restringe a apenas um dia, o dia, de festividades. Os universitários curtem bem o costume irlandês.

E em 2013 tomou forma forte o “Sx Single”, iniciativa que teve tímida participação em datas recentes mas que neste ano, segundo relatos, pegou. Você se escreve no site do festival, usa a hashtag nas redes sociais, e praticamente se candidata a não ver os shows sozinhos. Ou ir nas festas sozinhos. Ou ir comer salgadinho de gafanhoto, pirulito de grilo sozinho.

Teve até um encontro oficial dos “Disponíveis no Sxsw” em algum dia destes.

O mais legal é que a galera passou a pintar no corpo o #Sxsingle, só para, na correria das ruas e entre e sai dos bares, deixar a coisa bem clara logo de cara.

Como diz o slogan da “brincadeira” do Sxsw, “SXsingle, it’s not just a hashtag, it’s a lifestyle”.

Quem precisa de Spring Break para se descolar?

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