Blog POPLOAD

Arquivo : totally enormous extinct dinosaurs

Electroload: os Dinossauros Extintos e o Lótus Voador
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Para deixar claro, Totally Enormous Distinct Dinosaurs e Flying Lotus.

Ser mais excêntrico da música de hoje – chupa, Lady Gaga – o moleque Orlando Higginbottom, que presta serviços à música sob a nomenclatura Totally Enormous Extinct Dinosaurs vestido de dinossauro intergaláctico, lança novo vídeo para a boa “Your Love”, faixa de seu ótimo disco “Trouble”.

No vídeo, o TEED pega uma fita K7 e bota a dance “Your Love” para tocar. Automaticamente, o som remete sua mente brilhante para lugares esporádicos, especialmente localizados na Ásia. Literalmente uma viagem.

E foi em uma das minhas viagens por aí que vi o TEED pela primeira vez. Foi no famoso King Tut’s de Glasgow, no início desse ano. Lembro que na época todo mundo falava desse moleque que mistura electrodisco meio dubstep, às vezes Depeche Mode, mas com um quê de Boss in Drama, de voz bonita e figurino de outro planeta. Meses mais tarde, ele fez show elogiado no “nosso” Sónar do Anhembi.

* O gênio Flying Lotus lança mês que vem seu quarto álbum de estúdio. “Until The Quiet Comes” chega mostrando todo a batida descompassada do figura que é fonte de inspiração do Thom Yorke. Em forma de vídeo, ele mostra um recorte sonoro do novo disco. “Putty Boy Strutt” mostra robôs animados em uma saga aventureira. Achei esse som dubstep para bebês. Diz que não?


Sonár, dia 1 – New Order nem foi ruim, sabia? Mais: Flying Lotus e Totally Enormous Extinct Dinosaurs
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Popload em Barcelona. Sónar Dia 1 foi fácil.

Visão do palco do povo e da dançarina do Totally Enormous Distinct Dinosaurs, atração do primeiro dia do Sónar by Day

>>

* Ontem começou o Sónar, de modo traquilo. Tem o Sónar by Day (que vai até 22h, na região do museu) e o Sónar by Night (que vai até 8 da manhã, no Centro de Convenções gigante). Nesta quinta só teve o Dia, na região dos museus.

* Isso de acordo com a programação normal. Porque à noite rolou um show fechado do New Order, festa de abertura do Sónar, que acabou com o DJ local Amable, indie, que toca no Razzmatazz, clubão famoso daqui.

Picape “decorada” com a camisa do campeão da Libertadores deste ano (tô errado?), pré-apresentação do brasileiro Psilosamples agora há pouco no Sónar, em foto do Sonár SP

* Começando do fim, até que o New Order não foi tão “show preguiçoso” como o do Brasil, recentemente, que deu “azar” de receber a banda no começo da turnê de volta deles, sem o baixta-problema Peter Hook. Agora, tempos depois, o New Order “reaprendeu” a tocar seus hits atrás de hits sem parecer mais o Old Order. Lá na parte do Sónar Dia, de pegada mais intimista, o som estava mais baixo do que o normal. Será que o Sónar está com problemas com a vizinhança? O inglês Totally Enormous Extinct Dinosaurs e o americano Flying Lotus (foto abaixo) abafaram, mas com um som mais alto seria mais intenso. Hoje o Lotus toca de novo, em tenda. O grave vai estar mais ensurdecedor, com certeza.

* Alguns vídeos e fotos do Sónar 2012 Dia 1 + o show extra do New Order. Em vídeos temos as dançarinas e o T.E.E.D., o momento “Blue Monday” do New Order e um “lounge” do Flying Lotus. As imagens são de Laura Damasceno, credenciada pela Popload no Sónar 2012, tirando a foto do Dinosaurs, de instagram, minha.

>>


Sónar começa hoje em Barcelona, devagarinho. O problema são as…
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Popload em Barcelona.

* Dizem que cerca de 80 mil turistas (fora os locais) circulam por Barcelona nesta época exclusivamente para ver o Sónar, um dos principais eventos de música de vanguarda do mundo, que neste ano vai ter Lana de Rey mais uns 60 outros. Inclua nesses outros gênios como James Murphy, bandas cool como Hot Chip, Metronomy, Friendly Fires, os padrinhos New Order e Fatboy Slim, mais uma penca de novos nomes bombator, na linha de Totally Enormous Extinct Dinosaurs, Nina Kraviz, Mostly Robot, Flying Lotus, Maya Jane Coles e Nicolas Jaar.

O Sónar é dividido em Dia e Noite. O primeiro é menor e o dia aí quer dizer quando ainda tem luz, porque escurece 22h. O de noite, maiorzão, é balada forte.

Hoje só tem o Sónar Dia, e as grandes atrações são os in-crí-veis T.E.E.D. e Flying Lotus, tocando aqui um pouco “mais live” do que as apresentações recentes em São Paulo.

Ainda hoje, em festa fechada tipo de “grande abertura do Sónar 2012”, tem um show extra do New Order. O DJ espanhol indie-dance Amable, bem bom, que é residente do clubão local Razzmatazz, toca depois do grupo inglês, na hora que o negócio vai virar balada.

O negócio, em Barcelona, é que, por causa do Sónar, tem as numerosas festas “OFF Sónar”, junção organizada de vários clubes da cidade para aproveitar a onda de gente que está para o festival principal. É balada atrás de balada, na praia, cobertura de hotéis, terraças e, claro, nos clubes. Depois conto mais delas. Funcionam desde segunda-feira, varam o festival em si. Não para. É uma estragação geral.

A Popload vai soltar uns boletins diários deste Sónar 2012.

>>


TOTALLY ENORMOUS EXTINCT DINOSAURS – o vídeo novo
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* A gritaria aí do título é para o vídeo do incrível grupo-projeto do Orlando Higginbottom, ou TEED para os mais familiarizados com o dance do rapaz que foi sensação do Sónar SP e lança seu primeiro disco no próximo dia 11. Ele se veste de seres bizarros (ok, índio não é bizarro, mas dinossauro intergaláctico é). Parece uma fantasia de escola de samba indie. O vídeo é da música “American Dream Part II”, que vai estar em “Trouble”, o álbum de junho, que obviamente a gente já tem faz vários dias. Delícia de vídeo. Parece até o TEED na festa Party Íntima.

>>


Sónar SP reinventa o xarope Anhembi. Mais: os “win”, os “fail”, os vídeos
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Você pode nem ser “da eletrônica”, amar hip hop ou necessariamente gostar das bandas que o Sónar SP botou no festival. Mas o bem que o evento trouxe para a cidade de São Paulo foi digno de palmas.
Primeiro que o malfadado Anhembi, graças ao mostrado pelo Sónar SP, tem solução sim como espaço (um dos únicos) para grandes eventos musicais na capital, com algumas correções de logística em sua organização. Isso é um avanço para a música na cidade.
Concentrado em um lugar só (a primeira edição, de 2004, aconteceu dividido entre Instituto Tomie Ohtake e Credicard Hall) e com cerca de 15 mil pessoas circulando por noite, o Sónar reinventou com êxito o Anhembi para shows. Esqueceu o problemático (e feio) (e insolúvel acusticamente) (e chato de chegar e sair) Sambódromo, vendido como “Arena Anhembi”, fez do galpão de eventos seu palco principal (palco SonarClub), redescobriu o auditório Elis Regina (que nos anos 80 foi o local de épicos shows de Echo & The Bunnymen e Siouxsie and the Banshees, entre outros) para atrações mais intimista (palco SonarHall).
Virou interno, “indoor”. Virou bom.

***** WINS E FAILS DO SÓNAR SP

– Valeu, Sónar
1. Escalação caprichada, moderna, que olha para a frente. Line-up mistureba só com coisa fina, com o melhor de todos os estilos.
2. Para outros festivais, fica a lição: uma escalação com pequenos grandes nomes às vezes vale mais que um festival com grandes headliners, mas sem nada de muito interessante tocando antes deles.
3. Organizado: filas ágeis, vários pontos de venda, homens-bar pela pista, praça de alimentação tranquila, Doritos sendo distribuídos… Banheiros com pouca fila também.
4. Kraftwerk: ir ao show do Kraftwerk é passar pelo menos uma hora ouvindo piadinhas do tipo “os caras estão no ________*” (*inserir: MSN, Facebook, Twitter, Angry Birds, Skype, etc). Piadinhas desse tipo com o Kraftwerk são tipo as do tio do pavê-pra-comê no Natal: não falham. Ralf Hütter está velho? Só tem um integrante original? Ultrapassados? São Windows 95? 3D anos 80? Não se mexem, está tudo programado? Mas,… quem liga? A parte mais incrível de um show do Kraftwerk é que nada disso é escondido. Você pagou pra ver robôs dos anos 70 tocarem com projeções de 3D. É exatamente isso que você recebe. Com a grande vantagem de que esses robôs ainda fazem música que soa atual nos 2000. E, além de ser nostálgico, é sempre emocionante. OBRIGADO, BJORK.
5. A ressurreição do Justice. Depois de uma certa estagnada, um show fraco no Brasil e um disco novo mais fraco ainda, ninguém (eu) esperava muito da dupla de jaqueta de couro. Heavy metal da eletrônica. Cafonices à parte, foi um espetáculo de hits e de dança. Acho que foi o show mais animado do festival (principalmente pra quem saiu dele e foi pro James Blake. Choque de estilos, o que é bom, também)
6. Ver o povo tentando dançar dubstep. Parecia o casting do Walking Dead, sem o Dead. Dubstep inaugurou a dança do zumbi. Requebra ali, entorta o joelho, quebra o pescoço pro outro lado, ensaia uma convulsão de leve e se arrasta.
7. Mogwai: comparada ao resto da programação, o Mogwai era praticamente um Motorhead no meio de um festival de MPB. Dez anos depois do primeiro show no Brasil, a banda não precisou nem arrancar o público gigante da tenda do Flying Lotus. Quem foi para ver Mogwai, pouco se preocupou com o que rolava fora do auditório. Nem conseguiria mesmo: a parede de três guitarras ensurdecedoras com projeções em uma tela widescreen era hipnotizante. Se não me engano, foram dez músicas ao todo. Lembrando que, para o rock instrumental do Mogwai isso é muito. As músicas foram “encurtadas” para caberem no horário previsto. Mesmo assim, a banda passou, propositadamente, alguns minutos do horário de encerramento e causou um certo mal estar nos bastidores. Pelo twitter, o baterista chegou a dizer que foi “ameaçado” pelo organizador de palco. o_O
8. Flying Lotus/Totally Enormous Extinct Dinosaurs/Hudson Mohawke – Tirando tudo o que teve de bom, tirando tudo o que foi digno de nota, sem falar no Doom, o Hudson Mohawke, o James Blake, tiveram essas duas apresentações em particular. O Lotus trouxe o underground de Los Angeles para cá. De novo. Uma hora de batidas quebradas, experimentalismos e baixos gordos bons de dançar. Tudo costurado por samples de Radiohead, bateria de escola de samba e Beastie Boys, que bela homenagem. Coraçãozinho com as mãos pra finalizar o set. Fofo. O Totally Enormous Extinct Dinosaurs, o nome mais legal da música hoje (até porque você olha o menino com a voz do Tiga, a sonoridade única dentro de tudo conhecido que ele carrega), foi incrível, mesmo tocando/cantando em cima de base pré-gravada. É dono do melhor disco da dance music em 2012. Isso porque o disco nem saiu. As roupas. A galera que foi com penacho de índio na cabeça para vê-lo no Sónar. Coube ao Totally Enormous Extinct Dinosaurs fechar a conta do festival, lá pelas quatro da manhã. Pista ainda cheia de gente, meninas com a cara pintada de tinta neon, malucos com cocar na cabeça. O “Enormes Dinossauros Extintos” é na verdade um menino inglês franzino que faz house e electro com indie e pop e até dubstep (inglês) na medida certa. O live foi um mix das faixas que estarão em seu primeiro álbum, que chega em junho. Delícia de dançar.

– Não rolou, Sónar
1. a fila gigantesca no primeiro dia, para a retirada de ingressos. Faltando alguns minutos para o Kraftwerk, povo desesperado, informações desencontradas, resolveram liberar tudo. E bastava mostrar o papel impresso da internet para entrar…
2. Os atrasos. Em festival, um pequeno atraso gera um efeito cascata no festival todo. E aquela programação com horários na mão da galera fica sem serventia.
3. Não havia indicação clara de palco, nem do artista tocando em cada um deles. Com os atrasos, vi gente se requebrando no Zumbi-Dance do Rustie, achando que estava na apresentação do Flying Lotus (!!!)
4. O som do auditório estava perfeito no show do Mogwai, mesmo com todas as guitarras na potência máxima, mas no do James Blake, justamente no mais delicado deles, reverberava demais!
5. O cheiro de Doritos em todo o festival. A gente sabe, a gente sabe…

* COBERTURA POPLOAD – Lúcio Ribeiro, Ana Carolina Bean Monteiro, Fiervo. Fotos: Fabrício Vianna

***** ALGUNS VÍDEOS DO SÓNAR SP

>>


Sónar, dia 2 – O rock do Justice, Cee Lo Green foocking you, o Flying Lotus gênio e o final maravilha com o menino franzino e frágil chamado Totally Enormous Extinct Dinosaurs
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Seguiu incrível e luminar o Sonár SP, no sábado, o segundo e último dia de evento. Tirando bobagens como o show do figura Cee Lo Green (parece, não vi), as apresentações que a gente viu, ouviu, passou, circulou, resvalou tiveram boa carga informativa e de diversão, e a vibe do “Novo Anhembi” foi um dos principais acertos do Sónar. E teve o Flying Lotus, absurdo. E teve o Totally Enormous Extinct Dinosaurs, maravilhoso.

E, tirando o “genuíno” Mogwai, a atração mais “rock” do evento paulistano foi o duo Justice, que usa em sua house francesa uma forte linha de baixo e um som sintetizado e distorcido, em volume alto, que pelo menos no caso da dupla da França continua eficiente em fazer roqueiros simpatizarem com a eletrônica.

A gente vai falar bastante do Sónar hoje.

* E, por enquanto, fique com a batelada de fotos boas do Fabricio Vianna, fotógrafo credenciado da Agência Popload.

F

U

C

K

Youuuuuuuuuuuuuuuuuu

Galera no show do…

…Justice

…Ops, agora sim, Justice

Foi loucurinha o Justice

Já o ótimo show do James Blake, com banda, foi bem sussa

E o lindo auditório tava cheião

Clima feliz no Sónar

Twelves, nova fase, arrebentando

Mogwai. Quem disse que as guitarras não iriam ao Sónar?

E quem disse que as raposinhas (!?) não iriam?

O Flying Lotus tocou logo no começo da noite. Já dava até para ir embora feliz. Só que não

Porque no fim iria ter o maravilhoso Totally Enormous Extinct Dinosaurs, “amarrando” tudo

O duo alemão Modeselektor foi absurdo ou o quê?

Sónar, o maior festival “indoor” smoking-friendly do mundo

>>


Popload UK Tour e os dinossauros extintos totalmente enormes
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Se é que é assim que traduz esse nome bizarro-cool de banda de um cara só mais falada no mundo nos últimos três dias, parece. E que para completar foi anunciado que toca no Brasil em maio.

* Popload em Glasgow.

* Até que enfim um dia não cinza por aqui, sol incrível e tal. Isso significa: lá fora está -3.

* Lançamentos de disco que agitam esta semana no Reino Unido (à medida que lançamentos de discos agitam alguma coisa hoje em dia) incluem o novo do Paul McCartney, a viagem até a Lua do Air, um do Pet Shop Boys e o do Mark Lanegan. Os veteranos estão trabalhando. De todos, só o do ex-Screaming Trees, que toca em abril em São Paulo, conseguiu manter críticas de altas cotações.

* Da moçada nova, tem ganhado destaque aqui um quinteto californiano chamado The Neighbourhood, cuja música bonitona “Female Robbery” eu tenho ouvido aqui e ali numa sequência boa para um grupo novo. “Female Robbery”, que sai como single em março, é um misto de Cold War Kids com trip hop, por mais absurdo que isso possa soar. O vídeo que usam para divulgar a música segue a linha cinemática da cantora “you-DEL-who” (adorei essa expressão) com imagens de filmes antigos.

* Fui ao cinema ontem ver “Young Adult”, filme com a boneca Charlize Theron bancando a louca que encana de voltar para a sua cidadezinha jeca para conquistar o jeca do ex-namorado dos tempos de colégio. “Young Adult” é obra da dupla Jason Reitman (diretor) e Diablo Cody (roteiro), que fizeram “Juno”. O filme estréia no Brasil em março, acho. Acontece que…
1. O filme passa parte dele em e menciona bastante Minneapolis, a terra do Howler. O que anda tendo na água de Minneapolis, hein? Como vivem, o que comem?
2. Aí a Charlize gata pega o carro e a estrada para voltar a sua cidadezinha para reconquistar o moço da escola. No caso, os tempos de colégio dela eram os anos 90. Minha geração vai amar as referências. O filme é contaminado por camiseta dos Pixies, música do Lemonheads e tal. E, óbvio, Charlize Theron era a gata “bitch” do colégio que todo mundo odiava. No caminho para a cidade, ela vai ouvindo uma fita cassete com uma mixtape que o ex-namo tinha gravado para ela. Em especial uma canção, que ela vai ouvindo sem parar, em looping: “The Concept”, do Teenage Fanclub, adorada banda que saiu daqui da cena de Glasgow para desbancar o Nirvana (ok, isso é uma outra história). Charlize cantando “She wears denim, whatever she goooooooes/ Says she’s gonna get some records by the Status Quo/ Oh yeah” é coisa bonita de se ver.
A trilha de “Young Adult” tem tudo isso que eu falei mais Veruca Salt (lembra?), 4 Non Blondes (haha), Dinosaur Jr., Suicidal Tendencies e umas versões instrumentais de Pearl Jam e Faith No More, entre outras coisas. A capa da trilha é esta:

* SÓSIA DO GEORGE CLOONEY – Haha. Coisas que só o jornalismo britânico faz por você. Li uma reportagem de uma página inteira sobre um grande concurso realizado na Irlanda para eleger o sósia do ator americano George Clooney. O tom do texto era de indignação. O ganhador, que bateu quase 800 concorrentes, não tem nada a ver com o ator. O título da matéria era: “Fella who looks nothing like George Clooney wins George Clooney lookalike competition”. Isso saiu no “The Sun”, mas TODA imprensa brit noticiou. No “Daily Mail”, o título era “Actor beats off 782 others to win George Clooney lookalike contest (only problem is he looks nothing like George Clooney!)”. Hahaha. O prêmio não é ruim: o “sósia” ganhou uma viagem para Los Angeles para assistir a cerimônia do Oscar. A cara do sósia do George Clooney? Pois não:

* Mais imprensa inglesa: o “Independent”, no seu último caderno The Information, com entrevistas com Justice, tudo sobre cinema, arte e teatro, deu a capa para um especial “As 50 Melhores Lingeries” do momento.

* TOTALLY ENORMOUS EXTINCT DINOSAURS – O negócio é assim. Domingo passado, de novo no famoso clube King Tut’s, fui ver o que tanto falam desse TOTALLY ENORMOUS EXTINCT DINOSAURS, atração em maio do Sónar São Paulo e um electrodisco às vezes dubstep (inglês), às vezes Chemical Brothers, às vezes Depeche Mode, num jeitão Boss in Drama. O som é loucura, molecada enlouquece, tudo muito louco quando se envolve o TEED. Ou TEEDinosaurs. O cara-banda, de Oxford, ganha muito na voz, bonitaça, sensível, tipo James Blake, que fica linda quando colocada por cima da parada sonora toda que ele promove, com uma mesa cheia de funções e apetrechos que vão de buzina a emulador de bateria, na hora que ele quer bancar o Prodigy, haha.

Veja bem: o nome dele é só Orlando. E ele se apresenta vestido de dinossauro.

O King Tut’s nem é grande, mas o show estava sold-out havia tempos e a porta completamente abarrotada de gente procurando ingresso, coisa bem diferente da tranquilidade que foi chegar para o bombado Howler no sábado, por exemplo. Dentro, meninos e meninas bonitos dançando muito e cantando TUDO. Eu só conhecia duas músicas, uma era aquela deliciosa “Garden”, do ano passado.

Abaixo um trecho de 3 minutos da apresentação do Totally Enormous Extinct Dinosaurs no King Tut’s e da interação com a platéia escocesa. “Só” não tem a voz dele propriamente dita, o que é legal. Mas dá para sentir o clima. A voz dele aparece bem mais abaixo, no player que traz o single novo que ele lança em abril, mas já está tocando direto na Radio One inglesa desde a semana passada. Chama “Tapes & Money”. O primeiro álbum dele, parece, sai em junho ainda. Antes, em maio, ele toca em São Paulo.

Tapes & Money [Soundcloud edit] NEW SINGLE 02/04/2012 by T-E-E-D

O TEED dá mais uma música nova, “Dream On”, para quem assinar a mailing list dele. Aqui.

* GRUFF RHYS NO BRASIL – Ventos gelados aqui do vizinho País de Gales já sopram desde ontem que o líder do querido grupo britânico Super Furry Animals toca em São Paulo, no Studio SP, dias 7 e 8 de março. Tem um show dele ainda em Curitiba, no dia 10. Havia uma possibilidade de o Super Furry Animals completo tocar em São Paulo neste primeiro semestre, andei sabendo. Mas não deve ter rolado.

>>


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>