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“Seven Nation Army”, agora em versão novo-new-soul.
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Lúcio Ribeiro

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* Haha. Se a Florence é (new)soul, por que não o White Stripes…

* “Seven Nation Army”, o espetacular hit do White Stripes de 2003 (passando por versão-Ibiza e por versão grito-de-torcida-de-futebol), é o “Ai Se Eu Te Pego” dos gringos, né?
Ninguém deixa a música em paz!
Agora é a vez de um ex-“X-Factor”, programa que é tipo um “American Idol”, que por sua vez é tipo um programa de calouro do Raul Gil versão “chique” e milionária. Ao contrário dos ex-BBBs, um ex-“X-Factor” ou um ex-“American Idol” pode fechar megacontratos, ganhar um Grammy, um Oscar e ter muito mais que 15min de fama. Susan Boyle (que veio de um programa semelhante) e Jennifer Hudson estão aí, esfregando na cara da sociedade. =)

Pois um ex-participante do programa chacoalhou o mundo indie (ok, foi só uma marolinha) ao revelar, na semana passada, que seu single de estreia seria uma cover da música do White Stripes. MAIS UMA? Além de começar a carreira fora do programa fazendo uma versão cover, por que ele foi escolher justamente essa?

Marcus Collins, que ficou em segundo lugar na competição, é um ex-cabeleileiro de Liverpool e tem 23 anos. Fã de Stevie Wonder, foi passando ao longo do programa, do velho soul para o “new soul”. Uma arrumadinha aqui, uma dancinha ali, um topete e pronto: criaram um novo Bruno Mars. Um novo-novo-soul.
A música, que só será/seria lançada em março, foi parar na rádio inglesa Capital FM hoje de manhã. Pela pinta Bruno Mars do rapaz, não soa estranho que a sua versão para “Seven Nation Army” seja, na verdade, menos “inspirada” na original do Jack White e mais “inspirada” (na verdade, é quase idêntica) a uma outra versão da música, a do cantor francês Ben L’Oncle Soul. Já postamos essa versão tempos atrás. Dizem que o Jack curtiu, contanto que os direito$$ continuem caindo em sua conta bancária.

Compare:

1. A versão “soul” original:

2. A versão “new-new-soul”:

Como bem lembra o tablóide “The Sun”, os participantes desses programas de calouros adoram irritar fãs de rock/indie-rock com suas versões melosas e com seus berros a la Mariah Carey. Alguns exemplos de versão-“X-Factor” abaixo:

1. Versão para “RUN” do Snow Patrol:

2. Versão para “Many of Horror”, do Biffy Clyro (!!!):

E, por falar em “Seven Nation Army”, a versão de Kelly Clarkson, outra ex-American-Idol:

Rest in hell, “Seven Nation Army”.

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FÃ VENDE TUDO. Ou: Preparando a volta do White Stripes, parte II
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Lúcio Ribeiro

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>> Atenção loucos pelo White Stripes (ou pelo Jack White), última chamada!

Enquanto a dupla de jack & Meg White não volta (cóf), você pode se distrair comprando itens raros e outros nem tanto que um colecionador brasileiro colocou à venda. Todas as imagens deste post são dos produtos que você pode achar neste link aqui ó, do Mercado Livre.

Entre as preciosidades, um poster raríssimo do ilustrador Rob Jones para a turnê de 2005 (série numerada pelo próprio artista, com apenas 255 unidades no mundo todo), por R$ 200,00. Esse é difícil de achar, CORRAM! Além disso, um exemplar em vinil de “De Stijl”, um kit da Third Man com itens limitados e de prensagem exclusiva para os assinantes do fã clube do Jack White, um single exclusivo, etc.

Mais:

* LP Raconteurs Black/Blue Live at TMR. Da primeira apresentação da banda depois de três anos longe dos palcos, tiragem absolutamente exclusiva. Não vende em lojas e foi enviada para a casa das pessoas que com uma conta no site do Jack White. R$ 220,00.
* Single 7″ The White Stripes/ The Dead Weather Remix. Single contendo as versões de “The Hardest Button to Button” by the White Stripes (remixed by Beck) & “Hang You from the Heavens” by The Dead Weather (remixed by Josh Homme). Também enviado somente para os fãs cadastrados, não vende nas lojas. R$ 60,00.

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(Preparando) A volta do WHITE STRIPES
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Lúcio Ribeiro

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* Esta saiu na “Folha”, hoje, assinada por este blogueiro. Diz que…

“Se é que a famosa dupla americana White Stripes vai mesmo voltar em 2012, como corre pelo bastidor da música independente, o Brasil faz daqui, agora em janeiro, o seu chamado. O selo carioca Lab 344 vai editar neste mês os quatro importantes primeiros álbuns do casal punk-blues formado pelo talentosíssimo guitarrista Jack White e sua “irmãzinha ex-mulher” Meg White, baterista de dotes simplistas (digamos) e estilo único.
O “pacote White Stripes” que chega às lojas nos próximos dias faz parte de uma série chamada “Lab.Rocks”, que vai incluir ainda, com edições programadas até março, discos e DVDs de bandas como Pixies, The Cult e Libertines.

Se lançamentos em CDs estão com os dias contados, a Lab 344, resgatando pérolas indies e atenta também aos discos novos que importam, anda fazendo bem sua parte no tempo que ainda resta ao formato.
Os lançamentos whitestripianos contam por si só a história do novo rock, movimento que deu uma sacudida no indie na virada para o ano 2000, quando bandas como Strokes e o próprio White Stripes tomaram a cena de assalto exibindo sanguinho novo.
Os discos a sair com a estampa Lab.Rocks vão do indiezinho “The White Stripes” (1999) até o multimilionário e “para as massas” álbum “Elephant” (de 2003), passando por “De Stijl” (2000) e “White Blood Cells” (2001), todos obrigatórios para quem quer entender o que aconteceu com o rock na década passada.

O disco “Elephant”, que mudou de vez a vida do White Stripes e sinalizou que a música independente não era (de novo) uma coisa de gueto, carrega a famosa canção “Seven Nation Army”, que foi adotada inclusive pela eletrônica em incontáveis remixes e até hoje tem seu marcante início cantado em arquibancadas de estádio no munto todo.
Esse álbum em particular botou mesmo o White Stripe nas estrelas. “Elephant” ganhou o Grammy de “melhor álbum da música alternativa”, enquanto “Seven Nation Army” faturou a “melhor música de rock”. Por causa do disco, Jack White foi cravado no número 17 do ranking da revista americana “Rolling Stone” dos 100 maiores guitarristas de todos os tempos.
Nesse pacote “White Stripes” abrasileirado, “Elephant” é hors-concours. Os outros três são “apenas” álbuns muito bons.”

** Previsão de preço para os discos: R$ 24,90, cada.

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O que a Kate fez
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Lúcio Ribeiro

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* Uma das mulheres mais rock’n’roll da história, a eterna supermodel Kate Moss segue botando sua beleza a serviço da música. Moss, 37 anos, já participou de vídeo dançando em poste para o White Stripes, teve um namoro tablóidico com o “agitado” Peter Doherty, cantou com o Primal Scream, casou com o Jamie do Kills, vai a todos os Glastonbury, tocou “vestida de Beatles” no vídeo do Vaccines e agora estampa a capa da Vogue francesa, edição especial de música, fazendo a David Bowie linha Ziggy Stardust.

* Não é a primeira vez que Moss encarna Bowie. Em 1993, ela apareceu assim na capa da Vogue britânica.

E, SEMPRE que a gente pode, vale repostar ela dançando e fazendo striptease para o White Stripes. A música é a sensacional “I Just Don’t Know What to Do with Myself”. O vídeo, em P&B, foi dirigido por Sofia Coppola. Masterpiece.

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White Stripes para crianças comerem
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Lúcio Ribeiro

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* Eu estava pensando aqui, cá com meus botões de “curtir”, e acho que o White Stripes é a segunda banda que eu mais gosto de 2000 para cá. Que saudade daquele show bizarro fuleiro na Argentina, na cidade colada a Foz do Iguaçu e ao Paraguai… Haha, só o Jack White, mesmo. Alguém foi nesse show?
Bom, qualquer respiro em direção ao finado duo vai nos fazer lembrar deles aqui. Tipo esse.

A banda indie americana Bright Eyes, de Nebraska, capitaneada pelo menino-prodígio Conor Oberst, assina cover beneficente de “We’re Going to Be Friends”, espetacular canção do White Stripes circa 2000/2001. A cover do Bright Eyes, gravada em conjunto com a dupla sueca de meninas First Aid Kit, foi produzida para uma campanha de caridade da Lunchbox Fun, empresa que cria e comercializa alimentação especial para crianças nos EUA. Abaixo, a versão de “We’re Going to Be Friends” do Bright Eyes e a original, do White Stripes, ao vivo no Reading Festival de 2004.


Kate Moss toca com o Vaccines
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Lúcio Ribeiro

* Não é exatamente isso, mas é mais ou menos isso. Na nova propaganda da empresa de cosméticos inglesa Rimmel, que está circulando por cinemas e TVs na Europa, a supermodel roqueira Kate Moss, “a cara oficial da marca”, aparece tocando guitarra nos Vaccines. A “ação” da moça no vídeo é para lançar sua marca de batons “bem ingleses” amanhã, no Reino Unido. Orgulho britânico voltando a bombar.
Mas não é só os Vaccines que fazem parte do vídeo da Kate Moss para a Rimmel, não.

Um resumo honesto e superexplicativo do filminho pode ser elaborado do seguinte modo. A Kate Moss decide acordar três amiguinhas modelos, que dormem todas na mesma cama, as três vestindo camisetas brancas entre lençóis, travesseiros e edredon brancos. Ao som da maravilhosa “Little Bird”, do saudoso White Stripes, Kate, também toda de branco, toca o dispositivo de incêndio do quarto e dispara o “chuveiro de segurança” na cabeça das meninas, que, com as roupas toda molhadas, começam a se divertir a valer pulando na cama.

Daí a Moss vai, bota shortinho e “blusa de roqueira” e interrompe uma session do Vaccines, para tocar guitarra e bateria com a banda durante “If You Wanna”, hit indie do ótimo novo grupo inglês. Acabada a sessão, Kate larga a banda e tira a roupa no estúdio, andando só de calcinha pelas salas do prédio, atrás de roupas vermelhas, para combinar com seu batom vermelho da Rimmel. Nisso já está tocando “Oh Lord”, música da problemática banda americana Brian Jonestown Massacre. Depois, perseguida por dois fotógrafos, Kate foge num helicóptero, que sobrevoa Londres. Fim da propaganda.