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Pode nem parecer, mas debaixo do novo hip hop, da infindável ''nova'' safra de cantoras, do dubstep ''inovador'' e da nova MPB, dos indies barbudos do Brooklyn e da moçada rica e alegre do indie pop de Los Angeles, o pulso ainda pulsa.
O heavy metal, arcaico, arquétipo e todo clichê, vai muito bem, obrigado. Mesmo com a “Kerrang” sendo hoje uma revista “indie”. O Queens of the Stone Age, o Dave Grohl e o Biffy Clyro não estão sozinhos. Dá uma olhada:

* Hoje sai na Inglaterra o novo álbum da banda Pulled Apart by Horses, de Leeds, molecada que deve ouvir muito Black Sabbath até hoje. O disco, “Tough Love”, é puxado pelo single “V.E.N.O.M.”, nome de uma banda de metal inglesa do final dos anos 70. “V.E.N.O.M.”, que toca bastante há algumas semanas em rádios indies britânicas, tem um vídeo muito bom de tão ruim.

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* O já bem conhecido Lamb of God, das profundezas metais de Richmond, na Virgínia (EUA), e orgulho da galera do Metallica, despeja hoje também seu novo disco, “Resolution”, sua sexta pedrada em forma de álbum. Na semana passada a banda fez debutar um vídeo para a música “Ghost Walking”, na verdade o segundo vídeo para o mesmo single. Todo em animação, mostra um cara que se meteu em encrenca federal contra forças do mal do governo porque descobriu uns “disquetes” de computador para abortar um plano nuclear sacana, e agora tem que fugir de assassinos futuristas. Gostou da minha descrição-metal?

* Agora sim. O Mastodon, suprassumo metal contemporâneo de Atlanta, Georgia, lança por agora o terceiro single de seu último disco, “The Hunter”, que foi lançado em outubro e cravou bons números de vendagem. O single que está saindo, “Dry Bone Valley”, é a aposta 2012 para empurrar mais ainda o Mastodon na goela dos ingleses, durante a atual turnê britânica. O single antecessor, “Curl of the Burl”, teve passagens famosas recentes nas TVs inglesas e americanas, respectivamente em Jools Holland e David Letterman. O Mastodon não é fácil. Em abril eles lançam, no Record Store Day, uma cover da cantora canadense Feist. E vice-versa. Bizarro?

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