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Arquivo : Liam Gallagher

Noel sobre a volta do Oasis: “Mais fácil eu voltar com minha ex-mulher”
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Lúcio Ribeiro

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Bastou Liam Gallagher tuitar o nome do Oasis na tarde de ontem para a imprensa inglesa pirar e a mundial começar a cogitar uma possível reunião do Oasis. Enigmático, o vocalista do Beady Eye tuitou o nome de sua ex-banda em mensagens separadas, de meia em meia hora, praticamente.

A maior especulação levantada foi um possível show de retorno do grupo no festival Glastonbury, onde o Oasis tocou nas edições de 1994, 1995 e 2004. No entanto, Noel Gallagher tratou de descartar a possibilidade mais uma vez.

Andy Goldstein, apresentador de um programa de futebol na rádio Talk Sports, do qual Noel participa com frequência, disse ter enviado uma mensagem ao amigo roqueiro perguntando sobre as especulações. Como resposta, Noel sempre sutil disse que é mais fácil ele voltar com sua ex-mulher, Meg Matthews (com quem se divorciou há mais de 10 anos), do que para o Oasis.

Fica para uma próxima.

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Liam Gallagher bagunça o Twitter. Volta do Oasis?
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Lúcio Ribeiro

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Que o Liam Gallagher é malaco e adora se envolver em umas polêmicas, a gente já sabe há 20 anos. Só que, na tarde de hoje, o ex-vocalista do Oasis, bêbado ou não, começou a soltar tuitadas esquisitas, com as letras “O”, “A”, “S” e “I”. Até o momento, 16h10, ele não tuitou o “S” restantes, pois esta é a grande expectativa.

Separado desde 2009, o Oasis constantemente é um nome citado para uma dessas “reunion” que tomaram conta da música pop nos últimos anos. Liam com seu Beady Eye e Noel Gallagher em carreira solo sempre têm que responder questões envolvendo a volta da banda. Noel sempre é enfático em dizer que não tem volta. Liam costuma ser mais “aberto” à ideia.

Os dois irmãos treta ficaram sem conversar até 2012 ou 2013, mais ou menos. Voltaram a se falar de forma amistosa. E isso tem gerado cada vez mais especulações em cima de um possível retorno do grupo. O rumor ganhou gás com os relançamentos comemorativos dos três primeiros discos da banda, começando pelo “Definitely Maybe”, que completa 20 anos neste ano. O álbum, todo remasterizado, sai no mês que vem. O single de “Supersonic”, relançado em vinil no último sábado dentro do Record Store Day, esgotou em poucas horas.

O maior chute do momento em terras inglesas é o de que o Oasis possa ser o tal headliner misterioso do sábado no Glastonbury. No início do mês, a curadora do evento Emily Eavis disse que não podia falar o nome da atração “naquele momento”, apenas em “algumas semanas”, mas que o artista em questão já estava fechado e causaria grande impacto.

Pode ser Oasis no Glastonbury. Pode ser Oasis no mundo todo. Mas pode ser só um Liam bêbado com o celular na mão. Apostas?

Hoje, 24 de abril, uma das melhores músicas da banda faz aniversário. “Some Might Say”, 19 anos, foi lançada em 1995.

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Duas novas do Oasis!! De 1991. E com um tal de Noel entrando na banda
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Lúcio Ribeiro

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Enquanto o Oasis não volta (e a tendência é não voltar tão cedo), 2014 vem sendo um ano especial para os fãs da banda, mesmo que ela tenha acabado já tem cinco anos. Primeiro, pelo simples fato do primeiro disco dos irmãos Gallagher ter sido lançado no mágico ano de 1994. Segundo, porque no clima de reedição especial e oficial do “Definitely Maybe – 20 anos”, alguns fãs que guardavam raridades da banda num cofre estão agora resolvendo manter a vibe de nostalgia lá em cima e liberando algumas preciosidades dos Gallaghers.

A Popload tem falado e mostrado coisas nunca antes ouvidas do Oasis, especialmente da época em que o Oasis não era o Oasis e ninguém imaginava que eles mudariam o curso do rock inglês pouco tempo depois. O mais novo diamante da banda de Manchester que apareceu é uma gravação com três faixas demos datada de 1991, época em que Noel Gallagher deixou de ser roadie do grupo Inspiral Carpets (Madchester) para entrar na banda do irmão Liam, que ele nem sabia que cantava em uma banda.

Gravadas no pequeno estúdio Out of the Blue, em Manchester, duas dessas três faixas ninguém conhecia ainda. Até agora. São elas “Alice” e “Reminice”. Junto, tem “Take Me”, som que nunca foi editado para lançamento, mas que boa parte dos fãs já conhece faz tempo. Todas as três canções foram compostas por Liam e o guitarrista Paul Bonehead Arthurs, um dos fundadores da banda, que ficou no Oasis até o fim da década de 90 e fez parte dos tempos áureos da banda.

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As músicas surgiram de uma fita K7 leiloada por um fã inglês e foram disponibilizadas na rede. A gente desconfia que esse possa ser o primeiro registro gravado com Noel Gallagher fazendo parte da banda. Tanto que na descrição da fita original, Noel aparece apenas como “guitarrista base”. O que aconteceu depois, todo mundo sabe.

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O Oasis e suas raridades: saiu o vídeo de “Cast No Shadow” em Knebworth
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Lúcio Ribeiro

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Fechando com chave de ouro este “Oasis Day” acidental, o staff da banda vai liberar a qualquer momento um vídeo também recuperado e em ótima qualidade do show mais famoso da banda, em Knebworth. A faixa escolhida é “Cast No Shadow”, do segundo álbum do grupo, “What’s The Story (Morning Glory)?”, de 1995.

A bela faixa, algo ofuscada no disco por super hits como “Wonderwall”, “Don’t Look Back In Anger” e “Champagne Supernova”, era constantemente dedicada pelos Gallagher ao amigo Richard Ashcroft, do The Verve.

Os shows do Oasis em Knebworth aconteceram em duas noites de agosto de 1996 e são considerados pela mídia britânica os maiores shows da história da Inglaterra, já que quase 3 milhões de pessoas procuraram por pelo menos um dos 250 mil ingressos disponíveis.

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A apresentação foi transmitida pela TV na época, mas todos os registros são de qualidade meia boca. Agora o Oasis parece querer levar a sério a ideia de lançar o show em DVD.

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Sabe a tal fita cassete de demos do Oasis, de 1993? Ouça na Popload
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Lúcio Ribeiro

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O novo mimo do Oasis, a tal fita demo com 8 canções que a banda está lançando em edição limitada para os fãs dentro do pacote “20 anos do “Definitely Maybe”“, tem uma história deliciosa, que começa em 1993.
Antes de entrar para o Oasis, Noel Gallagher era roadie da banda Inspiral Carpets, entre o fim dos anos 80 e início dos 90. Em uma das turnês do grupo, a atração de abertura era o Real People, banda que eu amava, de Liverpool, que também tinha dois irmãos em sua formação: Tony e Christopher Griffiths.

Nessa época da turnê Inspiral Carpets e The Real People, Noel e Tony se conheceram nos Estados Unidos. Quando entrou para o Oasis, Noel perguntou ao Tony se ele podia gravar algumas demos de forma profissional com a banda no estúdio do Real People em Liverpool. As demos seriam enviadas para selos e gravadoras na época.

Entre março e maio de 1993, o Oasis gravou seis canções no estúdio Dock Road, do Real People. Foram elas “Bring It On Down”, “Columbia”, “Strange Thing”, “Rock N’ Roll Star”, “Cloudburst” e “Fade Away”. Noel completou a fita com outras duas faixas, “D’Yer Wanna Be A Spaceman?” e “Married With Children”, estas gravadas em um estúdio caseiro de Mark Coyle, que seria um dos produtores do “Definitely Maybe”.

Dizem que, na época, o Oasis fez apenas 10 fitas cassete “profissionais”, com logomarca e tudo, e enviou para alguns selos. Outras cópias tinham o tracklist escrito à mão e foi uma dessas que pararam na mão de Alan McGee, em maio de 1993, quando o Oasis se apresentou no bar King Tut’s Wah Wah Hut, em Glasgow. McGee ficou impressionado com o set de quatro músicas do Oasis no palco e pediu a Noel um material da banda. O Noel já chegou a dizer, inclusive, que teria aceitado qualquer oferta de qualquer empresário naquela noite, já que o Oasis procurava uma casa para lançar seu primeiro álbum. Foi a noite de sorte de McGee.
Das oito canções, apenas “Strange Thing” não foi lançada oficialmente. “Rock N’ Roll Star”, “Bring It On Down”, “Columbia” e “Married With Children” entraram no “Definitely Maybe”. “D’Yer Wanna Be a Spaceman?”, “Fade Away” e “Cloudburst” foram lançadas como lado-b.

A Popload entrega o conteúdo da fita de demos do Oasis de 1993, na íntegra, abaixo.

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* LADO A
(‘Cloudburst’ / ‘Columbia’ / ‘D’Yer Wanna Be A Spaceman?’ / ‘Strange Thing’)

* LADO B
(‘Bring It On Down’ / ‘Married With Children’ / ‘Fade Away’ / ‘Rock’N’Roll Star’)

* Os irmãos Griffiths, do Real People, com uma das 10 cópias originais.

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A volta do Oasis. Remasterizado. E também em fita cassete histórica
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Lúcio Ribeiro

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* I’m feeling supersonic!

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* Um dos mais importantes discos dos anos 90, inevitavelmente, faz 20 anos neste ano. Neste ano de discos dos anos 90 fazerem 20 anos.

Mas, quando se trata de um álbum como “Definitely Maybe”, disco de estreia de uma banda como Oasis, ainda mais sendo um vinil que eu não tenho na minha coleção de vinis, merece a celebração.

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Um “Definitely Maybe” remasterizado e que incluirá versões raras será lançado em maio, dia 19, na Inglaterra. Mas a história toda será maior e um “pacote Oasis” vem aí ainda em 2014. Até o fim ano, dentro de uma série chamada Chasing The Sun, dentro da gravadora Big Brother (que tem os direitos de relançar toda a obra do Oasis), serão relançados em versão reformada e gorda os discos seguintes dos irmãos Gallagher: o “What’s The Story (Morning Glory)?” e o “Be Here Now”.

A notícia do relançamento do “Definitely Maybe” em maio surgiu como um mistério para os fãs da banda. Apareceu ontem à tarde em um curto vídeo de Instagram, com várias fotos de Noel e Liam “carimbado” apenas com a data de hoje e o horário de 9 da manhã. O site da banda estava fora do ar. Ninguém sabia do que se tratava, embora a efeméride em si dava a pista.

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O primeiro disco do Oasis vai voltar a viver antes da banda em si com uma versão normal em CD, a de download do álbum original, a de vinil com download grátis, uma especial de três CDs (um com o original e dois cheio de inéditas e ao vivo e demos) e uma caixa luxo com vinil e CDs.

Antes, no Record Store Day, dia 19 de abril, sai um vinil de 12 polegadas do single “Supersonic”, o primeiro single, a música que mostrou o Oasis aos ingleses e deu início a uma certa revolução pessoal e íntima da música britânica.

A primeira vez que eu ouvi Oasis na vida foi graças a uma fita cassete encartada no semanário “Melody Maker”, o “rival-irmão” do “New Musical Express” da época, veículo hoje extinto. Achei de cara que era alguma bandinha tentando fazer cópia de Stones e Kinks. E era. Mas uma cópia com personalidade. E o resto é história.

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O material mais “valioso” desse relançamento será uma fita cassete em edição limitada que é réplica da fita de demos que o Oasis fez circular no comecinho da carreira, para mostrar seus materiais para a gravadora e conseguir marcar uns showzinhos em bares pequenos. Foi uma dessas, com oito músicas e a bandeira da Inglaterra estilizada na capinha por baixo do nome da banda, que caiu na mão do produtor Alan McGee, da Creation Records, e que o levou a uma apresentação dos Gallaghers em Glasgow, Escócia, no famoso clubinho King Tut’s. A lojinha do site do Oasis já está fazendo a pré-venda da fita, que sai por 10 libras cada. E tem as seguintes músicas: Cloudburst, Columbia, D’Yer Wanna Be A Spaceman? e Strange Thing no lado A; Bring It On Down, Married with Children, Fade Away e Rock’N’Roll Star no lado B.

O CD “three-disc” do “Definitely Maybe” vai estar assim carregado:

Disco 1
1. ‘Rock’n’Roll Star’
2. ‘Shakermaker’
3. ‘Live Forever’
4. ‘Up In The Sky’
5. ‘Columbia’
6. ‘Supersonic’
7. ‘Bring It On Down’
8. ‘Cigarettes & Alcohol’
9. ‘Digsy’s Dinner’
10. ‘Slide Away’
11. ‘Married With Children’

Disco 2
1. ‘Columbia’ (White Label Demo)
2. ‘Cigarettes & Alcohol’ (Demo)
3. ‘Sad Song’
4. ‘I Will Believe’ (Live)
5. ‘Take Me Away’
6. ‘Alive’ (Demo)
7. ‘D’Yer Wanna Be A Spaceman?’
8. ‘Supersonic’ (Live)
9. ‘Up In The Sky’ (Acoustic)
10. ‘Cloudburst’
11. ‘Fade Away’
12. ‘Listen Up’
13. ‘I Am The Walrus’ (Live Glasgow Cathouse June 1994)
14. ‘Whatever’
15. ‘(It’s Good) To Be Free’
16. ‘Half The World Away’

Disco 3
1. ‘Supersonic’ (Live At Glasgow Tramshed)
2. ‘Rock’N’Roll Star’ (Demo)
3. ‘Shakermaker’ (Live Paris in-store)
4. ‘Columbia’ (Eden Studios Mix)
5. ‘Cloudburst’ (Demo)
6. ‘Strange Thing’ (Demo)
7. ‘Live Forever’ (Live Paris in-store)
8. ‘Cigarettes & Alcohol’ (Live At Manchester Academy)
9. ‘D’Yer Wanna Be A Spaceman?’ (Live At Manchester Academy)
10.’Fade Away’ (Demo)
11. ‘Take Me Away’ (Live At Manchester Academy)
12. ‘Sad Song’ (Live At Manchester Academy)
13. ‘Half The World Away’ (Live, Tokyo hotel room)
14. ‘Digsy’s Dinner’ (Live, Paris in-store)
15. ‘Married With Children’ (Demo)
16. ‘Up In The Sky’ (Live Paris in-store)
17. ‘Whatever’ (Strings)

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Mac Miller com um pé no rock: fazendo Bright Eyes e virando amigo do Liam
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Lúcio Ribeiro

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Uma das atrações do festival australiano Big Day Out nas últimas semanas, o rapper treta e judeu Mac Miller, vindo da Pensilvânia, tem voltado seu olhar um pouco para o rock.

Uma de suas bandas favoritas é o Bright Eyes, grupo do pequeno grande compositor e guitarrista Conor Oberst. Mac Miller é fã dos caras. Certa vez, fez sua cover para a faixa “First Day Of My Life”. Agora, apareceu com uma gravação bem intimista e acústica para outra canção do Bright Eyes, “Lua”, sob o codinome Larry Fisherman.

Durante o rolê pelos BDO na Oceania, Mac Miller (22 anos) disse ter realizado um sonho antigo: conheceu um outro ídolo seu, o Liam Gallagher. Sério. Ele topou com o Liam-careca nos camarins, puxou papo e viraram tipo melhores amigos. Ele, o Liam e o Snoop Dogg. Haha. Saíram altas fotos e troca de gentilezas nas redes sociais.

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* O Mac e o Liam, inclusive, foram parar no palco zoado do Snoop Dogg, o show que tinha a maior quantidade de mulheres do Big Day Out, fácil. O festival teve como atrações principais as bandas Arcade Fire e Pearl Jam.

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Austrália, live: Big Day Out tem filosofia Pearl Jam e Arcade Fire indie
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Lúcio Ribeiro

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* Popload ainda em Melbourne, Austrália, terra da Margot Robbie, do Nadal e do Big Day Out.

O festival Big Day Out realmente foi um Grande Dia de Passeio. O maior evento de música da Austrália, itinerante, passou nesta sexta por Melbourne e chega a Sydney domingo, justo quando eu também estarei por lá. Vou ver tudo de novo, será?

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O BDO tem uma estrutura enorme, é tipo 15 minutos de trem ou bonde do centro da cidade e é realizado no Jockey Club deles. Espaço bonitão, num parque, vendo o skyline da cidade ao fundo. O gramadão é varado por pequenas ruas de circulação, então o ir e vir é rápido e tranquilo. Tudo é grande no festival, desde a área de alimentação (comida e bebida boas), quantidade de palcos e tendas (sete) para um público de um total de apenas 23 mil pessoas. Muito fácil de circular. E sem grandes ocorrências, tirando uma coisa ou outra de drogas e bebedeira (parece que prenderam 20 moleques, mas já soltaram). E a sensação não é de vazio. As apresentações boas estavam cheias, as tendas abarrotaram para o Snoop Dogg e Major Lazer. Mas não era difícil chegar razoavelmente perto dos palcos, em nenhum momento. Nem no Pearl Jam.

Os dois palcos principais funcionam lado a lado. Acaba um show, imediatamente começa o outro. Pela foto que abre o post, feita por mim de uma roda gigante que tinha lá boa exatamente para fotos do alto, dá para ver bem. O Beady Eye tocava à direita enquanto o Arcade Fire tinha seu palco preparado à esquerda.

Comecei a maratona de shows pelo Tame Impala, que tocou cedinho, já para um público bom. Psicodelia e sol. Parecia ensaio deles. O californiano Grouplove me surpreendeu duas vezes. Primeiro pela quantidade de galera que arrastou para o terceiro palco, em tenda, e com todo mundo cantando tudo. Depois porque o show está muito bom, comparado ao que vi uns anos atrás quando eles estavam numas de pintar quadros no palco enquanto tocavam, haha.

O 1975 ao vivo me pareceu fraco. Nem os singles salvaram. Mas a pivetadinha parece gostar. Não é para mim. Vi pouco do Primus e a impressão é que o show foi bom. O Hives do que eu vi foi o Hives. Depois dois caras que eu respeito muito pelo passado glorioso se envolveram em shows fracos: Liam e o Beady Eye, Mark Arm e o Mudhoney. O Flosstradumus transformou a pista dance num “Projeto X” particular. Mas, bem mais tarde, na mesma linha, o “prata da casa” Flume foi bem mais legal. A horda de loiras australianas que entupiu a tenda electro concordou comigo.

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A banda do Canadá, atração de Rio e São Paulo em abril, deu mais gás no show solo, quarta-feira no centro de Melbourne. Mas encarou a apresentação “de dia” no festival de um modo mais simples. Parecia a banda indie de 2005. Os bonecos estavam lá, mas tímidos. Acabaram o show com “Wake Up”. Isso não se faz… Olha eles tocando a linda “Afterlife”.

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Das duas horas e meia de show do Pearl Jam, dediquei à banda de Eddie Vedder apenas uma hora. Show épico de sempre, grandioso. Vedder, em um momento, fez um discurso para o pôr-do-sol, evocou histórias passadas de amigos australianos que ele tinha nos anos 70, lembrou que esteve no primeiro Big Day Out como atração principal, lá nos anos 90, e disse para todo mundo ali ficar feliz, porque eles tinham um país abençoado. Concordo, Eddie.

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Enquanto Vedder filosofava, Snoop Dogg enlouquecia a mulherada com seu hip hop malemolente numa tenda superlotada. A velha canastrice legal de sempre. And if a nigga get a attitude, pop it like it’s hot. Depois a galera permaneceu “na casa” para ver Diplo e seu Major Lazer. Uma palavra para descrever o show: “algazarra”. Australian blondes do it better.

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Nem meia hora depois que tudo acabou, eu já estava num restaurante no centro da cidade, jantando. Festival bom é isso, basicamente.

* A Popload está em Melbourne a convite do Tourism Victoria. No final de semana chega a Sydney, graças ao Tourism Australia.

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Popload na Austrália. O Liam também. O Nadal também. E o Arcade Fire. E…
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Melbourne, Austrália, a capital do mundo agora em janeiro. Ou não é bem assim?

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* Não canso de ouvir que, para saber mais ou menos como pulsam as duas principais cidades australianas, Melbourne e Sydney, é bom comparar a primeira com São Paulo e a segunda com o Rio de Janeiro. Guardada todas as proporções, claro. Melbourne, no momento a primeira cidade visitada pelo blog, é cinco vezes menor que SP na população e funciona cinco vezes melhor em todos os sentidos. Imagina se o Tietê fosse um rio decente e ao longo de sua margem dentro da metrópole você tivesse parques incríveis, prédios bonitos, restaurantes e bares cool, áreas para passeios sossegados. Isso é Melbourne, grosso modo.

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Mister Liam Gallagher, Beady Eye/Oasis, atacando de tenista nas quadras do complexo onde acontece o Australian Open aqui em Melbourne, horas atrás. O Beady Eye toca sexta no festival Big Day Out (etapa Melbourne).

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Melbourne, a 13 horas de diferença de SP para mais, e cerca de 28 horas de vôo se você vem por Los Angeles como eu vim, se orgulha de algumas coisas, aprendi aqui:
– Antes de se chamar Melbourne, a cidade se chamava Batmania. Mas nenhuma conexão com o homem-morcego. E, sim, por causa de John Batman, colonizador australiano que fundou o lugar. Aqui tem a Batman Avenue, a estação de metrô Batman, o parque Batman.
– A cidade tem a maior rede de bondes do planeta, ótimo transporte público daqui que sempre dá uma arrancadinha natural meio repentina e em todas elas quase derruba turista.
– Essa eu não sabia. O primeiro filme produzido no mundo foi em Melbourne, em 1900 (“Soldiers of the Cross”)
– Melbourne tem a segunda maior comunidade chinesa do mundo. Dizem aqui que é a maior comunidade italiana fora da Itália, a maior inglesa fora da Inglaterra e é o terceiro lugar no planeta que mais se fala o grego, tirando as cidades de Atenas e Tessalônica, ambas na… Grécia.

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Programação de próximos shows de um dos clubes de Melbourne, o Prince Bandroom, que fica na praia de St Kilda, num dos cantos da cidade. Nada mau…

Melbourne está bombando. A cidade se encontra recebendo o Australian Open de tênis, um dos quatro torneios da temporada mais importantes do mundo no esporte (Grand Slam). A gigantesca população chinesa já ensaia nas ruas de Chinatown a festança da chegada do ano novo deles, o do dragão (31 de janeiro). Dia 26 agora, em janeiro, o país comemora o Australia Day, o maior feriado nacional daqui. Pensa nas comemorações planejadas.
Sexta que vem tem o enorme festival Big Day Out, um dos mais famosos do mundo, acontecendo aqui em Melbourne, com Arcade Fire e Pearl Jam como headliners. Popload, se nada atrapalhar, estará presente. E, daqui a duas semanas, tem o Laneway Festival, o melhor line-up indie de 2014 “so far” (devo pegar esse em Sydney).
Puxado!

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Melbourne tem espalhado, em vários cantos da cidade, um monte de pianos como este. Fazem parte do projeto “Play Me, I’m Yours”. Muita gente senta, toca, desenha, interage. As ruas têm trilha sonora

Ontem, segunda, eu passei o dia no Australian Open. Além de ver jogos da Sharapova, o Nadal e a Azarenka (e o Federer treinando), pude assistir um show no complexo das quadras da banda indie local The Preatures, quinteto de Sydney que tem uns singles bem colocados fora da Austrália, especialmente nas cenas independentes de Nova York, Londres e Paris. O complexo de quadras vira um grande centro de entretenimento. Tirando as duas gigantes arenas dos jogos principais e dezenas de quadras menores, o lugar abriga várias lojas, tem um parque com telões, áreas de gastronomia e um cercado de patrocinadores onde várias coisas acontecem. Entre elas, shows e discotecagens. E o Preatures tem uma música bem famosinha, até: “Is This How You Feel?”, que já apareceu aqui na Popload. O álbum de estreia deles sai agora em 2014.
Dentro do Australian Open, a banda tocou com todo mundo vestido de tenista, haha. E “Is This How You Feel?”, nessa apresentação, ficou assim:

A Austrália tem a Triple J, né não?, uma das melhores rádios indies do mundo. O app deles é incrível e dá para ouvir pelo celular facinho. Uma música que está tocando sem parar por aqui, e reparei que toca bastante também na americana Sirius XMU, é a fofura “Don’t Wait”, da cantora Mapei, uma rapper underground americana, quase soul, que vive desde pequena em Estocolmo, na Suécia, o suficiente para ela dizer que faz parte da cena sueca mesmo. Ela circula timidamente pelo indie há algum tempinho. O “Guardian”, o Pitchfork e a “Les Inrockuptibles” amam ela. O Diplo também. Se eu não me engano, foi o Miranda que me mostrou ela no ano passado. Sabe o Miranda, não?
Mas Mapei bombou mesmo com essa “Don’t Wait”, lançada no soundcloud em novembro. Muita gente boa aposta que ela estoura em 2014. Com aqueles papos de que Mapei apareceu para modernizar a soul music. Olha que beleza.

* A Popload está na Austrália a convite do Tourism Victoria (Melbourne) e Tourism Australia (Sydney).

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Plantão Britpop, parte II: Liam Gallagher quase careca
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Lúcio Ribeiro

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* EgoLoad. Haha

Outra face importante do Britpop, Liam Gallagher está na Austrália, tal qual a Popload. Liam e seu Beady Eye é uma das atrações do gigante festival Big Day Out, que acontece em cidades daqui da Austrália e da Nova Zelândia, Durante três fins de semana seguidos. A Popload, inclusive, deve dar um pulinho no de Sydney.

Pois bem. Em meio aos shows concorridos do Arcade Fire, Pearl Jam e do Major Lazer, um fato interessante chamou a atenção da mídia australiana de ontem para hoje: o cabelo do Liam. Ou a falta dele.

Quando o Oasis apareceu e se tornou uma epidemia na Inglaterra no meio dos anos 90, era comum 10 em cada 10 jovens tentarem imitar os cortes de cabelo do Liam, queridinho inclusive do mundo fashion. Desde o tradicional cabelo longo aos cortes mais extremos. Agora o Liam apareceu praticamente careca no show do Beady Eye ontem em Gold Coast, cidade que tem algumas das praias mais famosas da Austrália. Foi um choque, apontam alguns jornais aqui, que mais falaram do “novo estilo” do Liam do que do próprio show. Sério…

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* A Popload está na terra do Big Day Out à convite do Tourism Victoria (Melbourne) e Tourism Australia (Sydney).

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