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Arquivo : daft punk

Vivemos o suficiente para ver o David Bowie fazendo o Daft Punk
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Lúcio Ribeiro

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Bem que seria genial uma parceria musical entre o lendário David Bowie e o inconfundível duo Daft Punk. Mas a arte, por enquanto, é um tanto diferente.

Rolou na noite de ontem, em Londres, uma premiação chamada Music Week Awards. Um dos agraciados no evento foi Rob Stringer, presidente da major Columbia Records e um dos caras mais conceituados no mercado da música. O discurso de “agradecimento” pelos serviços prestados por Rob foi feito por nada menos que David Bowie. O cantor e compositor britânico falou de sua admiração pela trajetória de Rob, contou como se conheceram e tudo mais. Mas a grande “notícia” disso tudo foi a reprodução do discurso do Bowie na íntegra feita hoje em seu Facebook oficial.

Junto com o texto, que pode ser conferido em inglês no fim deste post, Bowie postou uma foto reeditando a capa do single “Heroes” vestindo roupa e capacete como se fosse um Daft Punk. Ambos fazem parte do cast da Columbia. Vai que…

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* A mensagem de Bowie, abaixo:

“When I first knocked on the door of his office at Sony, New York, you can imagine my surprise when a member of Daft Punk opened it. In silence he brought me in and indicated that I should take a seat on the comfy armchair to the right of the chairman’s desk, around which he moved and took his place in the chairman’s chair.

He removed the shiny helmet.

It was Rob.

‘This,’ he said ‘is how far I will go for my artists.’ I found out that during the course of that day Rob had not only guested as an executive third Daft Punk member at a lunchtime gig at a club in Manhattan, but had also led a Dylanology symposium at Barneys clothing store, sung falsetto on a new London Grammar track and choreographed a touching interpretive dance number to One Direction’s ‘They Don’t Know About Us’ for the cast of Glee.

Knowing him for the man he is, it came as no surprise that he had won tonight’s most prestigious award, The Strat.

If you become the object of his enthusiasm an artist will find a genuine long-term support that is sadly missing in the recording industry.

When he asked me if I minded if he took a few Saturdays off from his duties as percussionist on my new album this year in order to catch the Luton Town football club fixtures, how could I refuse? It’s the least I could offer to the man who with his own hands pulled my album to number one throughout the world.

Congrats for The Strat, Rob. You’re a star.

David Bowie 2014”

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Arcade Fire fake recebe o Daft Punk fake no Coachella
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Lúcio Ribeiro

arcade

* Haha, muito bom. A banda top canadense Arcade Fire, grande atração do Coachella 2014, iniciou o encerramento (me entende?) do segundo final de semana do festival californiano recebendo no palco a dupla de robôs Daft Punk. Fake. Mas beleza, porque o Daft Punk foi fake para receber o prêmio deles no Grammy. Então já perdemos a noção do que é fake e o que é real no pop hoje, principalmente com Arcade Fire e Daft Punk.

Foi um grande final para o Coachella deste ano. No primeiro final de semana do evento do deserto o grupo canadense convidou Debbie Harry, do Blondie, para uma cover de “Heart of Glass” e participação vocal em “Sprawn”. Neste segundo, foi Beck. E os tais Daft Punk.

O tradicional momento zoeira foi logo no começo do show do Arcade Fire. A banda falsa de bonecos cabeçudos, que costuma receber o nome de The Reflektors, chamou os robôs falsos como “special guests” e fizeram juntos uma versão malemolente de “Get Lucky”, megahit do Daft Punk. Daí Win Butler entra em cena para acabar com a bagunça com a tradicional pergunta “What the fuck is happenin’ here?”

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E então o show realmente começa, como sempre, com “Normal Person”, música lindona do novo álbum. O legal é que o Daft Punk fake não saiu do palco nessa.

Enquanto isso, e por isso, um monte de gente que estava em outros shows em outros palcos e tendas, quando soube que o “Daft Punk” estava no palco principal, largou as apresentações que via e correu para o show do Arcade Fire.

O Arcade Fire real recebeu ainda, no meio do show, o músico americano Beck, para ajudar a banda na execução do cover de “Controversy”, do Prince. O Beck e o Papa cabeçudo, haha (veja abaixo). Win Butler, na hora de introduzir Beck ao palco, o chamou de “papa”. O papa real. De novo a música pop sendo zoada e zoando.

beck

Outro momento especial do show do Arcade Fire foi que eles tocaram a devastadora música “Crown of Love”, sucesso antigo do disco de estreia deles, o “Funeral”. Foi a primeira vez nesta tour que a canção foi mostrada ao vivo pela banda. Win Butler no piano e a explosão musical incrível no final. Sempre emociona.

No final do “weekend 2”, a mesma coisa do “weekend 1” do Coachella. A banda fechou o show com “Wake Up” e quando a música estava acabando todos desceram do palco para continuá-la no meio da plateia, acompanhada da banda de jazz Preservation Hall.

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E atenção. O Daft Punk anuncia seus sh… Não, espera! Seu merchandise…
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Lúcio Ribeiro

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* A banda electrocult francesa misteriosa Daft Punk deu as caras ontem à noite. Mas não foi para anunciar finalmente que vai voltar a tocar ao vivo, com as músicas de seu mais recente disco (“Random Access Memories”) e seu luxuoso time de colaboradores (Pharrell, Giorgio, Julian, Nile, Stevie).

Os homens-robôs Guy-Manuel de Homem-Christo AND Thomas Bangalter botaram no site da dupla uma carga nova de souveniers relativos ao Daft Punk fase “Get Lucky” e suas músicas: são camisetas, fivela de cinto, camiseta-vestidinho feminino, camiseta regata e tals.

Vai querer?

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O ensaio do Daft Punk no Grammy com só uma pessoa na plateia
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Lúcio Ribeiro

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Caiu na net o ensaio daquele que foi um dos grandes momentos do Grammy 2014. A preparação para a apresentação turbinada de “Get Lucky”, hit mor de 2013, com o aparato musical de nomes como Pharrell Williams, Nile Rodgers e Stevie Wonder pagando de “very special guests” do duo francês Daft Punk, que por sua vez não aparecia na TV há algum tempo, foi filmada com o Staples Center ainda vazio, mas com um Paul McCartney já na platéia. Haha. Não se perca nos nomes (e no período longo).

No medley, “Get Lucky” foi remixada com “Le Freak” (Chic) e “Another Star” (Wonder), que no grande evento fez até a Yoko Ono dançar.

O ensaio com captação de som mais redondinha e o ginásio vazio dá a entender que foi até melhor que a apresentação na premiação em si. O Paul concorda.

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Pharrell Williams e Daft Punk querem conquistar o mundo. De novo
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Lúcio Ribeiro

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Espécie de Midas da atual música pop, o rapper, produtor e compositor Pharrell Williams tirou um tempinho para ele mesmo. Nome tentador para outros artistas de todos os gêneros quando o assunto é parceria, Pharrell vai lançar seu novo disco, “GIRL”, no dia 3 de março, puxado pelo ótimo single “Happy” e por parcerias insanas. Isso oficialmente, porque o disco já caiu na rede naqueles caminhos convencionais.

Graças ao seu trânsito no mercado, o rapper conta com um time de peso em seu novo álbum. O bamba Justin Timberlake, por exemplo, canta em “Brand New”. A louquinha e bola da vez Miley Cyrus aparece em “Come Get It Babe”. A cantora Alicia Keys empresta sua bela voz à faixa “I Know Who You Are”. E um certo Daft Punk divide os trabalhos com Pharrell em “Gust Of Wind”.

O estouro mundial de Pharrell pode ser explicado em boa parte pelo seu ótimo trabalho ao lado do duo francês em “Random Access Memories”, super premiado disco dos robôs lançado ano passado. A voz de Pharrell foi a mais ouvida nas rádios pelo mundo em “Get Lucky”.

A repetição da parceria, pelo visto, vai fazer dessa “Gust Of Wind” um dos grandes hits de 2014. Pharrell é talentoso, é cool e tem um chapéu legal.

* Pharrell Williams & Daft Punk – “Gust Of Wind”

* “GIRL”, tracklist
“Marilyn Monroe”
“Brand New”, com Justin Timberlake
“Hunter”
“Gush”
“Happy”
“Come Get It Babe” com Miley Cyrus
“Gust Of Wind” com Daft Punk
“Lost Queen”
“Freq”
“I Know Who You Are” com Alicia Keys
“It Girl”


Daft Punk cai na net e deixa americanos desapontados
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Lúcio Ribeiro

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Tudo bem que a gente aqui já cansou de ver Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo enquanto “humanos”, sem os capacetes do Daft Punk. Mas não deixa de ser notícia quando eles aparecem ao natural, juntos, fato que é meio raro de acontecer ou de se registrar.

E, graças ao Grammy, muitos fotógrafos ficaram de plantão no aeroporto internacional de Los Angeles para flagrar a dupla francesa pegando o caminho de casa, sem capacetes. Porque, claro, não se pode viajar de capacetes. Haha.

Thomas e Guy-Manuel foram flagrados usando bonés. O mais legal foi o comentário do famoso site de fofocas/entretenimento norte-americano TMZ: “We finally got to see Daft Punk without their helmets on…and it’s severely disappointing”.

O que será que o pessoal do TMZ esperava, hein?

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Então: o Daft Punk quis trollar o Grammy? E, afinal, quem é Daft Punk?
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Lúcio Ribeiro

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Ainda continua rendendo a noite gloriosa e histórica do duo francês Daft Punk dominando o Grammy, domingo passado. Eles, que venceram cinco prêmios graças ao disco “Random Access Memories” e até se apresentaram ao vivo pela primeira vez em anos ao lado do Pharrell, do Nile Rodgers e do Stevie Wonder, andam causando diversos comentários e, claro, teorias conspiratórias que apontam uma possível trollagem por parte dos franceses Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo.

Durante a transmissão, muita gente da nova geração foi para a internet perguntar: “Who is Daft Punk?”. Teve isso. Como um dia já rolou com o Bon Iver e com o Arcade Fire. Abaixo uma amostra.


Depois que a poeira baixou, começaram as “análises” dos vídeos da premiação. Como o Daft Punk é cercado de mistérios e geralmente foge dos flashes, muita gente anda imaginando que eles podem nem ter ido ao Grammy e mandado apenas figurantes vestidos de robôs. Outros indicam que, sim, eles foram, mas estavam à paisana, enquanto os “robôs falsos” recebiam os prêmios no palco e tudo. Mas há quem acredite também que rolou tudo beleza e, milagre, eles apareceram de verdade.

O fato é que a teoria da conspiração envolveu dois indivíduos que sentaram ao lado dos robôs, com tipos físicos similares ao Thomas e ao Guy-Manuel. Ficaram pertinho dos robôs, mais perto que o Pharrell ou o Nile Rodgers. Em uma das entregas de prêmio, Pharrell dá um abraço efusivo no que seria o Guy-Manuel “humano”. Em outra entrega, enquanto está toda a trupe em cima do palco, inclusive os robôs, a transmissão do Grammy foca de forma enfática nessa dupla que ninguém sabe de quem se trata.

Seriam eles? Seriam sósias? É coisa da nossa cabeça? Humans after all?

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* A verdade é que, #Spoiler, a dupla esquisita aí faz parte da equipe do Daft Punk e, dizem, ficaram com uma aparência “próxima” dos Daft Punk justamente para confundir as pessoas. Haha. O da esquerda é Cedric Hervet, que faz parte da equipe do duo. Já o da direita é Paul Hahn, manager da Daft Arts, escritório que gerencia a carreira do Daft Punk.

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E se o Daft Punk resolvesse tirar os capacetes e…
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Lúcio Ribeiro

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A gente sabe que uma das sacadas mais geniais da música moderna é o conceito criado por Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo, dois produtores musicais que brincam de fazer música vestidos de robôs, artisticamente chamados de Daft Punk.

O duo francês, um dos maiores estrondos da história da música eletrônica, consegue ser misterioso na medida do possível enquanto ocupam o topo das paradas do mundo todo desde o meio dos anos 90. Na receita estão aparições escassas, poucas entrevistas, turnês esporádicas, enfim.

Mesmo tendo lançado o melhor disco do ano passado, eles não saíram em turnê, não apareceram na TV. Criaram um monte de boatos aumentando a expectativa sobre shows surpresas, aparições em programas de TV (não é, Colbert?) e tudo mais. No fim das contas, não apareceram.

Veio o papo Grammy. Primeiro que eles iriam comparecer à festa. Em seguida, que iriam tocar “full band” com Pharrell Williams e Nile Rodgers. Em seguida, que o lendário Stevie Wonder daria uma forcinha. Componentes incríveis para ninguém acreditar. Para surpresa geral do mundo, tudo isso aconteceu. E, fora isso, o duo ganhou nada menos que cinco prêmios, incluindo disco do ano, pelo “Random Access Memories”.

O gozado disso tudo é que, em tese, eles foram as grandes estrelas da noite, mesmo pisando em um mesmo espaço onde estavam Paul McCartney, Jay-Z e Beyoncé. E, pior, também em tese, eles não podem desfrutar como “estrelas comuns” esse tipo de badalação e ostentação toda. Por toda a ideia que eles próprios criaram, é interessante tentar entender, ao pé da letra, que os grandes vencedores do Grammy subiram ao palco para receber seus prêmios e não puderam falar nada. Afinal, robôs não falam.

Depois de toda a repercussão da premiação, há quem diga que os verdadeiros Daft Punk estavam deslocados no meio da plateia, como pessoas comuns, enquanto pessoas comuns se passavam pelo Daft Punk. Outros dizem que nem lá eles foram. Já muita gente acredita que, sim, eles estavam lá mesmo. Todas essas dúvidas turbinadas pelas opiniões e pitacos nas redes sociais criaram um meme básico: “E se o Daft Punk resolve tirar o capacete e…”.

O Brasil, óbvio, não poderia ficar de fora do assunto. Até porque o pai de um dos Daft Punk mora aqui. Daí criaram um tumblr nesse sentido, imaginando como seria o choque das pessoas se os verdadeiros Daft Punk fossem…

Aventuras do Didi

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* A Popload tem algumas sugestões…

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* Ops, alguém parece não ter curtido muito a última foto.

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Daft Punk made in Taiwan
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Lúcio Ribeiro

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Desculpa, mas ainda não cansamos da profusão de gifs, memes, vídeos e sátiras do Grammy.

Pelas reações no twitter, eu sei que essas perguntas passaram pela cabeça de todo mundo que viu a premiação: são eles mesmos que estão ali? Será que a dupla estava lá, “diboa”, tomando um bom vinho na França, enquanto esses dublês recebem os prêmios? O que eles falam/falaram através dos capacetes? O que faziam (de verdade) na hora da apresentação ao vivo? E por aí vai. O site TomoNews, de Taiwan, que basicamente explica (quer dizer, desenha) as notícias da semana através de animações engraçadinhas, explica. Menção honrosa ao chapéu de vaqueiro intergalático do Pharrell, que inclusive ganhou conta própria no twitter assim que ele apareceu no red carpet: