Blog POPLOAD

Arquivo : janeiro 2013

Grizzly Bear no Popload Gig, domingo, em São Paulo. Vamos?
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Lúcio Ribeiro

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O próximo domingo marca o retorno em grande estilo do Popload Gig, festival tentáculo deste blog, que começa 2013 bombando. No palco do Cine Joia, teremos o prazer em receber o incrível GRIZZLY BEAR, expoente indie de Nova York, que vem ao país mostrar especialmente o ótimo trabalho que podemos testemunhar em “Shields”, disco lançado ano passado, presente nas principais listas de “melhores de 2012” de diversas publicações.

Ainda restam poucas e boas entradas para o show, que podem ser adquiridos aqui. Se você prefere tentar a sorte, a Popload põe para sorteio um par de ingressos. Para participar, basta seguir o protocolo de sempre, colocando nome completo, email e cidade nos comentários.

O Grizzly Bear iniciou sua turnê latina no final de semana passado, quando esteve em Mar Del Plata. Depois, os garotos do Brooklyn tocaram na famosa Trastienda de Buenos Aires e deram uma esticadinha “logo ali” no México, antes do show no Popload Gig. Na terça, 5, eles tocam no Rio.


Quanto vale o show? Fãs latinos pagam até 317 dólares para ver o Robert Smith
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Lúcio Ribeiro

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Logo quando se anuncia um show internacional por aqui, junto com a euforia dos fãs vem logo a preocupação com o bolso. Não é novidade para ninguém que a América do Sul, “descoberta” mais ou menos uns cinco anos atrás pela grande indústria de shows e turnês mundiais, apresenta preços significativos no valor dos ingressos se comparados especialmente ao que é cobrado na Europa e na América do Norte.

Depois do susto que o mercado sofreu no ano passado, com shows de gente graúda como Lady Gaga e Madonna vendendo bem abaixo do esperado, com festivais sendo cancelados (não só aqui) e diversos pontos de interrogações se instalando na cabeça de quem consome música, o ano de 2013 começa a engrenar no papo “grandes turnês”. Se esse mercado terá de se adequar a algumas coisas, só o tempo e a prática vão dizer. O certo é que, por esse ou aquele motivo, o que se cobra pelo ingresso dos shows na América do Sul no geral tem chamado cada vez mais a atenção daquele que é o mais importante no processo: o consumidor final.

A primeira grande turnê confirmada em esfera continental neste ano é a do seminal The Cure. Tanto que o Brasil, que de início receberia quatro ou até cinco shows, tem que se contentar com duas datas, já que mercados emergentes como Paraguai, Peru e Colômbia têm cada vez mais dividido espaço com a tradicional trinca Brasil-Argentina-Chile.

Um fórum latino de fãs do Cure resolveu botar no papel quanto custam os ingressos para os shows da banda em cada país que eles irão tocar. Levando em conta que as apresentações no Paraguai e Brasil ainda não têm divulgados os preços das entradas, o estudo dos fãs do Cure apontou que um ingresso para ver o Robert Smith tocar por três horas pode custar até $317,54 na área vip em Santiago (o que seria nosso tradicional setor premium). Na Argentina, por exemplo, o preço do mesmo setor cai para $90,00. Santiago, que parece ser o local mais “embaçado” (até agora) terá 8 zonas de divisão no estádio, com o ingresso mais barato saindo por quase $50,00 no setor mais longe do palco. O local que apresenta menos divisões é Bogotá, até porque lá o show acontece em um parque, não em um estádio com arquibancadas. Os fãs colombianos serão divididos entre área vip e pista. O mais legal são os nomes dados para as áreas: “Close To Me” (vip) e “Boys Don’t Cry” (pista). Um retrato trágico desse papo todo, se não fosse cômico. O ingresso mais barato até agora é o de tribuna, no Estádio Nacional de Lima, que sai a $31,59.

Para embasar ainda mais a ideia de que o preço aqui praticado é bem distinto do resto do mundo, os membros do fórum elaboraram uma tabela com o valor de cada setor em cada estádio onde o Cure vai tocar, enfileirando o preço da moeda local com o equivalente em dólares e euros. Quando forem divulgados os preços dos shows no Rio de Janeiro e em São Paulo, voltamos a tocar no assunto.

Tags : the cure


A música em “Californication”, por Hank Moody
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Lúcio Ribeiro

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* Não é possível não amar uma série tão torta e amoral como “Californication”. O seriado, que tem o ex-santo de “Arquivo X” e hoje putanheiro incontrolável David Duchovny, está na sexta temporada, no comecinho. Domingo passou o terceiro episódio. E ele é centrado no funeral de um astro do rock. A história, tenta acompanhar, é assim, vou tentar resumir:

Hank Moody está num rehab, mas ganha uma licença do “aprisionamento” para acompanhar uma paciente, groupie, a ir no tal funeral do rock hero, que inclusive morreu na cama ao lado dela.
Seria estranho ela aparecer sozinha no lugar, porque ele era casado, portanto moody vai de “acompanhante”. Para entrar na cerimônia, numa área de um cemitério, era preciso ter o nome na lista (haha). O funeral do roqueiro era uma balada. A menina consegue xavecar o segurança e entra, mas Moody tem que ficar esperando do lado de fora. Foi barrado.
Mas depois ele consegue um passe vip e vai resolver “um problema” da garota, a ponto de assistir o roqueiro morto aparecer em holografia (foto acima). Ele tinha gravado uma mensagem em vídeo para o provável dia que ele morresse, que acabava com um solo de guitarra metal.
Está acompanhando ainda, haha.

Muitas confusões e trapalhadas no velório depois, todo mundo acaba numa festa “de arromba” na casa de outro roqueiro famoso, o melhor amigo do morto. Mais trapalhadas e o episódio termina aumentando o volume de uma música que segue embalando as cenas finais na casa.

A música é a maravilhosa “Hollywood Forever Cemetery Sings”, da predileto-da-casa Father John Misty, banda incrível do Josh Tillman, ex-Fleet Foxes, e atração eterna radiofônica da SiriusXM U, a melhor emissora do mundo, e atração ainda do próximo Coachella Festival.

Veja o episódio, veja a série. E relembre como é o vídeo da absurda “Hollywood Forever Cemetery Sings”, do Father John Misty, uma das grandes músicas de 2012 segundo um blog que eu frequento.

We should let this dead guy sleep /
we should let this dead guy sleep.

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The Cure vende 13 mil ingressos no primeiro dia, no Chile
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Lúcio Ribeiro

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* Galera vai mesmo querer ver a turnê do Chile na América do Sul e os tais shows de três horas de duração.
No primeiro dia de entradas para o concerto, em Santiago, foram vendidos mais de 13 mil tickets, do cerca de 55 mil a venda. É a primeira aparição da banda de Robert Smith aos chilenos. O show lá acontece dia 14 de abril, no Estádio Nacional. Por lá, teve grandes filas pelo país inteiro nos múltiplos pontos de venda, é o que contam. Os promotores locais calculam que até amanhã os ingressos já estarão esgotados.

Aqui no Brasil, os ingressos para o Cure no Rio e em São paulo, 4 e 6 de abril respectivamente, só serão comercializados a partir do dia 18. A carga de entradas a ir à venda para o Morumbi será “apenas” de 40 mil.

Vamos acompanhar como serão as vendas na Colômbia e no Peru. Nos dois países, começam na sexta-feira. Abaixo, foto da fila de um dos pontos de venda em uma rede de lojas e o tão procurado ingresso para o show de Santiago.

* A tour do Cure na América Latina:
04 de abril – Rio de Janeiro, HSBC Arena
06 – São Paulo, Morumbi
09 – Assunção, Jockey Club
12 – Buenos Aires, River Plate
14 – Santiago, Estádio Nacional
17 – Lima, Estádio Nacional
19 – Bogotá, Parque Simon Bolivar
21 – Cidade do México, Estádio Foro Sol


E esse show do Grizzly Bear domingo, heeeein?
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Lúcio Ribeiro

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* Para uma banda que queria distância do “sucesso”, ou pelo menos é tímida demais para saber o que fazer com ele, o Grizzly Bear está com a vida bem agitada. Grande atração do Cine Joia neste domingão, dentro do POPLOAD GIG, o fofo grupo do Brooklyn acabou de passar pela Argentina, amanhã encara um México Lindo, depois São Paulo (êêê!), Circo Voador na terça, aí toca na China em março, no Japão, no Coachella esgotadaço em meio a uma turnê americana, vai para Londres curar uma das facetas da marca “All Tomorrow’s Party” no palácio de Alexandra e vai parar em Barcelona para o Primavera Sound.
Montou um Tumblr hipster, recém-lançou “>vídeo novo para música lindaça com remix mágico e tudo mais.
Será que a banda toda agora tem seguro saúde?

** Grizzly Bear na Argentina, anteontem, para machucar.

(*via Ivo Escossia)

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E a música nova dos Strokes, hein? Afinal, que P***A é aquela? Popload cavoca o assunto e dá detalhes do disco novo
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Lúcio Ribeiro

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E aí, já deu tempo para assimilar a “One Way Trigger”, a música nova dos Strokes, fase axé? Deu “like”, tipo o Julian?

Vídeo do Fofão e do Homem-Aranha de Ribeirão Preto e polêmica de “cópia do Maná” à parte, resolvi voltar ao assunto depois que uma amiga me disse, ontem:
“Nossa, acredita que eu não ouvi ainda a música nova dos Strokes? Vou ouvir agora.”
Ela botou o fone de ouvido. Computador na frente dela.
E eu só olhando.
Nos primeiros acordes, ela tomou um susto. Arregalou o olho. Se mostrou surpresa. No meio da música, virou e falou: “Acho que peguei a música errada. É zoeira, né? Parece que alguém botou uma música de videogame tipo Mario Bros em cima do vocal do Julian”.

Pois bem.
Notei um certo backlash na malhação de Judas que a música levou quando foi lançada, na sexta-feira passada. Um grande blog brasileiro chegou a publicar a música, sob o seguinte título “EXTRA! EXTRA! Strokes entra para a Avalanche Tropical, copia Banda Uó e lança tecnobrega”.
Passado “o susto” e a associação com o DJ Cremoso, veio um outro sentimento. “Sabe que eu não achei tão ruim”, “Gostei, eles tinham que mudar de alguma forma” e “A gente ainda vai gostar muito dessa música” pontuaram a defesa de “One Way Trigger”.

Os “comentários brasileiros” associaram a música ao tecnobrega. Na gringa, falaram em similaridades com A-Ha e Bowie. Todo mudo confuso nas referências.

O “falsetto” de Julian é o que mais chocou e quase todos os posts tem interrogações, acho que todo mundo ficou sem graça de dar uma opinião definitiva e ser uma zoeira da banda. O que está rolando é que alguns bloggers andam dizendo que o site dos Strokes tem alguns easter eggs e que várias infos do disco novo estão sendo soltas por eles por aí, para os fãs captarem/decifrarem.

** Eu particularmente achei (NOT) que a “Rolling Stone” americana foi feliz na definição da banda:
“”One Way Trigger” is busy, nerf-y synth-rock with an A-ha melody and Julian Casablancas’ voice wafting out of falsetto hell like Kenneth Parcell trying to sing Al Green at a karaoke party”
Haha.

O blog bacanudo Stereogum falou que…
“Well, here are a couple of surprises! For one thing: The Strokes have a new song! For another: It does not sound like any goddam Strokes song I’ve ever heard!”

A “Spin” disse que parece mais que o Julian resolveu resgatar uma música solo dele de brincadeira que gravou quando era bebê nos anos 80 do que propriamente uma música nova dos Strokes”.

A “NME” falou, falou, falou e não disse nada conclusivo. Mas botou na seção “Track of the Week”, na revista que circula a partir de hoe. Acho que, fica um pouco claro pelo texto, que eles também não entenderam “One Way Trigger”. Entre outras coisas dizem que a música é um “bloody weird song”, para não dizer “fucking”, à moda inglesa. Falou que os cinco segundos finais da canção é a prova de que os Strokes têm senso de humor. Que a grande revelação de “One Way Trigger”, e que pegou todo mundo de guarda baixa, é o falsetão do Julian, que começa incoerente e vira “surprisingly effective”. Hein? E que, como sempre com esta banda, a música nova nos deixou mais com dúvidas do que respostas.

A gente ainda vai falar muito sobre “One Way Trigger”, o tecnobrega dos Strokes, que estará no álbum novo. Antes disso, eles lançaram um pôster com a letra dela. Que, no final das contas, essa sim é boa.

** COMEDOWN MACHINE – Esse é o nome do novo disco dos Strokes, que será lançado em março. O aguardado quinto disco de estúdio dos nossos heróis desde 2001 já tem, então, nome, data de lançamento e capa (?): “Comedown Machine” será lançado dia 26 de março e, ao que tudo indica, será mesmo o último álbum lançado pelo grupo através da gravadora RCA, que ganha destaque na capa da obra.

Além da indicação de que o disco tem 37 minutos e 49 segundos de duração, outras notícias que vão aparecendo aos poucos é que o primeiro single será mesmo “All The Time”, a música que a rádio 107.7 FM de Seattle diz ter em mãos desde a semana passada e que pode ir ao ar a “qualquer momento”. O single será liberado à partir de 19 de fevereiro para quem fazer uma reserva do álbum pelo iTunes.

No email que os Strokes fizeram circular hoje dá a entender que as rádios vão tocar antes a música, em 14 de fevereiro, para tocá-la no Dia dos Namorados. Seria uma baladinha agora?

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O genial Flying Lotus, a coxinha brasileira e o prêmio especial em Sundance
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Lúcio Ribeiro

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* A história é assim:

Flying Lotus (ou, Steven Ellison, acima), produtor bombado americano, rapper e amigão que o Thom Yorke superadmira, passou pelo famoso festival de cinema independente de Sundance na última semana e nem foi para agitar umas de suas famosas festinhas cheias de convidados celebs e muita música boa.

“Until The Quiet Comes”, último trabalho do músico, lançado no ano passado e com participação do já citado Yorke, é uma obra-prima do hip-hop-jazz-eletrônico. Uma viagem psicodélica com bateria afro, sintetizadores, vocais distorcidos e climão viajante. Pois bem…

O álbum acabou ganhando um vídeo incrível, com o mesmo nome, e que traz trechos de três músicas: “See Thru to U”, “Getting There” e “Hunger”. O vídeo mostra uma vizinhança de Los Angeles. Começa com uma cena linda e trágica ao mesmo tempo: um menino sendo baleado em uma piscina/pista de skate. Segue com um outro homem baleado, em uma coreografia agonizante.


*foto de Pablo Saborido para a revista “Serafina”, da Folha

É um curta-metragem, na verdade, dirigido pelo (até semana passada) recluso e misterioso diretor Kahlil Joseph. Até semana passada, porque o vídeo acabou levando, merecidamente, o prêmio especial do júri no Festival Sundance 2013. Misterioso porque ao jogar o nome dele no Google, tudo o que você vai encontrar é um ator indiano, homônimo. E recluso porque, secretamente, o diretor adorava ler as matérias sobre ele usando fotos e até dados do xará indiano, recusando-se a posar para fotos só para não estragar a sua diversão.

Em entrevista à amiga Katia Lessa, para a Serafina, que circulou domingo, Kahlil não só topou acabar com o mistério posando para a foto acima como revelou ter raízes brasileiras.

Com uma avó brazuca, o diretor, que é americano e não indiano vamos deixar claro, acabou fazendo um intercâmbio no país aos 17 anos. Daqui, levou a lembrança da coxinha e das videolocadoras, onde passou a maior parte do seu tempo, já que não se virou muito bem com o português. Parece besteira, mas foi daí que surgiu a paixão pelo cinema até chegar no sensacional vídeo abaixo. Segundo a matéria, que você pode ler na íntegra aqui e com detalhes que não saíram na revista aqui, Kahlil aproveitou sua passagem pela cidade para visitar locações de uma “produção secreta” que filmará por aqui.

p.s.: nesta viagem, Khalil Joseph pirou no som do DJ Tamenpi e nos skatistas da Praça Roosevelt e levou para casa discos do Racionais e do Tim Maia.

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Samantha, do Friends, passou por aqui
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Lúcio Ribeiro

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* Friends banda, não o “Friends” seriado.

A boneca Samantha Urbani e sua esperta banda Friends, do Brooklyn, tocaram em um evento chamado “All for Music”, que ocupou um casarão stáile alugado no bairro do Morumbi, no domingo à tarde/noite. O minifestival caseiro teve ainda, entre as atrações, o DJ Zegon e a dupla australiana Flight Facilities.

O All for Music é ligado ao festival gaúcho MECA, que aconteceu no sábado em uma fazenda com lago perto da Praia de Atlântida, a pouco mais de uma hora de Porto Alegre. Além de Friends e Flight Facilities, o Meca teve ainda os britânicos do Citizens!, o canadense Dragonette, eos brasileiros Holger e Dis Moi, entre outras atrações.

Mas, voltando à mansão paulistana, o show do Friends, dadas as circustâncias de um “show no quintal”, foi bem bom. A banda tocou seus hits indies do disco de estreia, “Manifest”, do ano passado, mais uma ou duas músicas novas. Para enxergar melhor o público (e também ser mais vista), Samantha subia em uma estrutura de frente ao palco. Tudo certo.

Festinha bem boa. A gente curte baladas assim em fins de tarde e ao ar livre. Uma coisa tipo esta, diria Samantha:

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Lance Armstrong canta Radiohead
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Lúcio Ribeiro

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* OK, é chato dar eco para chacota de uma das histórias mais tristes do esporte em todos os tempos, mas eu achei isso uma verdadeira obra de arte. Pegaram a famosa entrevista que o ex-ciclista Lance Armstrong deu à entrevistadora Oprah Winfrey dia destes, picotaram toda e transformaram num cover do polêmico do cara para “Creep”, do Radiohead. É a genialidade da falta-do-que-fazer que só a internet pode proporcionar. Da introdução ao final, repare na profundidade que envolve a música e o personagem. Minha parte predileta é o “But” que ele diz, antes de entrar o refrão.

Creep from Matthijs_Vlot on Vimeo.

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De novo os argentinos: “Paul McCartney em maio”
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Lúcio Ribeiro

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Depois do burburinho hermano no último final de semana tratando sobre uma possível vinda dos Stones ao continente em dezembro, outro assunto começa a pautar o mercado de shows na região. O papo vem especificamente da cidade de La Plata. O estádio local, onde joga o Estudiantes, foi reservado para o período entre 27 de abril e 5 de maio, informa a Agência Nacional de Notícias do país, a Télam. Profissionais da prefeitura e do próprio clube confirmam que uma grande produtora de eventos fez a petição, tanto que o time de futebol já estaria reservando o estádio do Quilmes para realizar suas partidas pelo Campeonato Argentino no período, mesma prática que adotaram quando o U2 esteve em La Plata, em 2011. Considerando que a possível visita do ex-Beatle à Argentina possa respingar por aqui…

Numa pequena sondagem, a Popload descobriu que, em nível de Brasil, a cidade que puxa a fila dos rumores é Belo Horizonte. Na última visita de Paul ao país no ano passado, membros de sua equipe visitaram o estádio Independência para um possível concerto na cidade. No entanto, a então nova arena precisava passar por algumas adaptações especialmente para a montagem do palco. O Mineirão, ainda fechado para reformas na época, seria agora o espaço indicado pelos pretendentes, já que o estádio será inaugurado no próximo domingo para o clássico local entre Cruzeiro e Atlético.

No final de 2012, quando houve uma solenidade para a entrega do estádio, o presidente da concessionária Minas Arena – que tomará conta do Mineirão por 25 anos – garantiu que ao menos cinco ou seis grandes eventos musicais acontecerão no local neste ano. Em março, haverá um show de Elton John. No mês seguinte, acontece o tradicional festival de axé na cidade.

Sir Paul McCartney, que demorou praticamente duas décadas para nos fazer uma visitinha, pode fazer sua quarta turnê na região em um espaço de dois anos e meio. Ele veio ao Brasil em 2010 para shows em São Paulo e Porto Alegre. Em 2011, pagou a dívida com os cariocas. Ano passado, esteve em Florianópolis e Recife. Além de BH, Brasília também entra no campo de lugares nunca antes navegados por Sir Paul a se considerar.

Vamos acompanhando os desdobramentos desse papo argentino.