Blog POPLOAD

Arquivo : sao paulo

E o Yeah Yeah Yeahs voltou a SP, de presente para os fãs do Chili Peppers
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Foi do jeito que deu. Banda de abertura de showzão de outrem gigante é sempre roubada. Menos para a banda em si do que para seus fãs, claro. Afinal, eles estão faturando o $$$ deles e beleza. Isso tudo já era sabido. Mas, ainda assim, Karen O e o seu Yeah Yeah Yeahs, em retorno ao Brasil, fez um show bem digno ontem à noite no Anhembi. A banda é muito boa e aplicada, qualquer que seja a situação. Nunca vi um showzinho ruim deles. O palco não tava tão acanhado, mas o som superbaixo, como sempre nessas ocasiões. Hits de sempre e algumas do recente álbum “Mosquito” compuseram quase uma hora de espetáculo. Pensei que seria um show mais curto. Não foi.

Yeah Yeah Yeahs 5 cred Stephan Solon

É quase um crime não deixar a guitarra de Nick Zinner zumbir nos ouvidos. E “Maps”, apesar de parecer saída de um radinho de pilha, sem quase em nenhum momento vencer o falatório indiferente dos fãs do Chili Peppers, a atração principal, mantém-se como emocionante, apesar do tempo e do blablablá alheio.

O destaque, óbvio, foi Karen O, sempre incrível. Por baixo das jaquetas megaestáiles, usava uma camiseta com várias caras de Michael Jackson. Gênia.

Fiz um vídeo de “Zero”. Saiu assim, assim, mas, enfim, é um registro da segunda passagem do YYYs pelo Brasil.

PS: o show do Red Hot Chili Peppers, com telão estúpido de bom, Flea mais doido ever e o novo guitarrista novo bom demais (não tinha visto ao vivo), foi ótimo. Quer dizer, foi Chili Peppers.

Foto ótima de Karen O é de Stephan Solon/Divulgação.

>>


The Boss toca Raul e se joga em show em São Paulo
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

Que Bruce Springsteen é uma das figuras mais emblemáticas do rock, a gente já sabe. Mas o Boss parece querer se superar sempre. Em sua primeira visita ao país em 25 anos, ele, atração do Rock In Rio no próximo sábado, fez uma parada em São Paulo na noite de ontem, em um espaço bem menor que a Cidade do Rock, que deverá receber mais de 80 mil pessoas.

Quem foi ao Espaço das Américas viu Springsteen e seu ótimo show eterno durar quase 3 horas e 20 minutos. O norte-americano cantou, tocou, se jogou no público, arriscou palavras em português, selou um pedido de casamento e tocou Raul.

Sério. O Boss é gênio.

* Foto: Rio News


O ano não quer acabar. Popload Gig traz a São Paulo e Porto Alegre o show de DEVENDRA BANHART
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Não se perca na agenda. O Popload Gig traz ao Brasil o hippie hipster cool Devendra Banhart, em edição interestadual. O músico americano amigo dos brasileiros vem com sua sempre famosa banda a São Paulo, para show no Cine Joia no dia 13 de novembro. Ele também se apresenta em Porto Alegre, no Opinião, dia 18/11.

Antes representante do que se chamava “freak folk”, ou, “folk esquisito”, Devendra passa por uma nova fase. Do lado hippie ele ainda guarda muita coisa, mas o lado musical encontrou um gênero mais específico, ou maduro, como ele mesmo diz. Nos últimos três anos, passou por um período reflexivo, dedicando-se ao desenho e às artes visuais. Dessa fase intimista surgiu seu oitavo disco, “Mala”, mais melódico, lançado no início deste ano.

Nascido nos EUA e criado na Venezuela até a adolescência, Devendra diz ter se descoberto como artista quando leu o “Manifesto Antropofágico” de Oswald de Andrade. Seus laços com o Brasil passam, obviamente, pela Tropicália, Gilberto Gil, Caetano e Rodrigo Amarante. Em relação aos dois últimos: participou de um tributo a Caetano Veloso, com músicas regravadas por cantores nacionais e internacionais, o elogiado “A Tribute to Caetano Veloso”, de 2012. Com Amarante, criou uma parceria: além de melhores amigos, o brasileiro colaborou no disco “Smokey Rolls Down Thunder Canyon”, de 2007, e no mais recente, tocando guitarra e percussão em uma das músicas (“Mi Negrita”). Em troca, Devendra participa do primeiro álbum solo do carioca, “Cavalo”, que será lançado agora em setembro.

Devendra tem tocado com convidados especiais em suas bandas de suporte. Mas ainda não se sabe quem o acompanhará nos shows do Brasil. Para se ter uma ideia, na turnê dos EUA, o baterista Fabrizio Moretti (The Strokes) e Rodrigo Amarante (ex-Los Hermanos) tocaram com o cantor.

Os ingressos para ambos os shows estarão à venda em breve pelos sites do Cine Joia e Opinião (só para POA).

Para São Paulo, com preços variando entre R$ 100 (meia) e R$ 200 (inteira).

Em Porto Alegre, com lotes de R$ 60 (1º lote), R$ 70 (2º lote), R$ 80 (3º lote) e R$ 90 (4º lote).

POPLOAD GIGCriado em 2009, o Popload Gig já teve mais de vinte edições nesses quatro anos de realização e é referência no Brasil da “new music” internacional, além de abrir as portas para grupos iniciantes da cena rock e eletrônica nacional. É o único pocket festival regular do país e já registrou shows históricos de nomes como LCD Soundsystem, The Rapture, The Kills, Primal Scream, Tame Impala e muitos outros.


The Cure no Brasil: as vendas e os preços dos ingressos
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

Uma das turnês mais aguardadas para este ano, a visita do seminal The Cure ao país, agora sim, ganhou forma de vez. Oficializada mês passado, faltavam os detalhes e informações relacionadas às vendas e preços de ingressos. A XYZ, produtora responsável pelos shows da banda britânica no país, informou que as vendas terão início dia 21 de fevereiro para a apresentação de São Paulo e dia 26 também deste mês para o show do Rio, via Livepass. O Cure toca dia 4 de abril em território carioca e dois dias depois para os paulistanos.

Para o show no Rio, que será realizado na HSBC Arena, serão disponibilizados ingressos em seis setores, variando de R$ 200 (nível 3) a R$ 600 (pista Premier). Em São Paulo, o Morumbi será fatiado em doze partes, tendo como ingresso mais barato o da arquibancada C (R$ 125) e o mais caro, óbvio, a pista Premium (R$ 500).

Como a Popload destacou mês passado a partir de um levantamento feito por fãs do Cure na América Latina, os espectadores daqui, por um motivo ou outro, pagarão até 317 dólares para ver o Robert Smith e sua turma tocando por três horas, valores bem acima dos normalmente praticados em outras praças tradicionais como Europa e América do Norte. E como este espaço prometeu na época, voltamos ao assunto para incluir o Brasil no “pacote” do estudo, para “analisarmos” os preços aqui praticados, sempre ressaltando que analisar preço de ingresso é sempre tarefa dura, porque quase nunca se sabe o que vem embutido nesse preço. Então vale mais como curiosidade.

Pelos índices de conversões de moeda na data de hoje, o ingresso mais caro do Rio de Janeiro sai por 306 dólares, um dos mais altos do continente, ficando atrás apenas para a área VIP de Santiago (317 dólares). O ingresso carioca mais barato, o do Nível 3, sai por 102 dólares. Já em São Paulo, a entrada mais salgada, a Premium, sai por 255 dólares. Em compensação, quem optar pelo lugar mais barato do estádio, a Arquibancada C (frontal, mas a mais distante do palco), pagará cerca de 64 dólares. Isso se baseando apenas nos preços de inteira.

Em meio a todo este levantamento, sempre acho legal destacar a situação de Bogotá. Lá, o show acontece em um parque, fazendo com que os fãs sejam divididos apenas em pista vip e pista normal. Mas os nomes escolhidos para os setores não poderiam resumir melhor: “Close To Me” (pista vip) e “Boys Don’t Cry” (pista normal).

Enfim. Vem, Robert Smith!


Friends e Flight Facilities tocam em São Paulo dia 27 de janeiro
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* As duas deliciosas novas bandas, atrações do evento gaúcho Meca Festival, tocam em São Paulo em esquema “pool party”, balada-show de dia, no domingão 27 de janeiro. O lugar ainda vai ser divulgado. Não está definido também se a festa terá venda de ingressos, será na base de promoção no Facebook do festival ou vai ser um evento fechado.

O Flight Facilities (foto acima) é da boa safra australiana de som electroindie, que deu ao pop recentemente do Cut Copy ao Tame Impala e montaram uma forte conexão Londres-Paris-Sydney de electro. O FF (não confundir com Foo Fighters, Friendly Fires, Fiery Furnaces e Fleet Foxes) é formado por um duo “misterioso” de Sydney. Já ouviu “Crave You”, sonzinho cool que lembra Stereolab e já tem até remix dubstep?

O Friends é do Brooklyn, Nova York. Meio caminho andado para ser bom. É a banda da fofa Samantha Urbani, que canta dando gritinho tipo Glass Candy, quando não está sussurrando. Bombaram bem no final de 2011 e os ingleses amam eles. “Friend Crush” é uma delícia. Mas acho que a mais famosa deles é “I’m His Girl”. Aqui tem a Samantha crowdsurfing enquanto canta o hit deles no Reading Festival do ano passado.

O Meca Festival acontece no dia 26 de janeiro na praia de Xangri-la, perto de Atlantida, a mais ou menos 1 hora e meia de Porto Alegre. Não é exatamente na praia, mas num hotel-fazenda lindo, com um lago enorme atrás do palco principal. Além das duas bandas que enviarão a São Paulo, a edição deste ano do festival terá Citizens!, Dragonette, Zulu Winter, Holger, Database, Tess e o incrível grupo indie gaúcho Dis Moi. Viagem a Meca para o festival, “nosso Benicassim”, é altamente recomendada.

>>


Jarvis Cocker à Popload: sobre São Paulo, a importância do britpop, a treta com Michael Jackson, Lana del Rey e “Common People”
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Saiu publicada hoje na “Folha de S.Paulo” a entrevista que eu fiz semana passada com o grande Jarvis Cocker, vocalista falador dândi da banda inglesa Pulp, que faz show único no país semana que vem, aqui em São Paulo. Havíamos, Popload e Folha, soltado um teaser da entrevista com a história real e ficcional do maior hino da banda, a maravilhosa “Common People”. Agora a entrevista está completa. Até mais completa do que a que saiu na “Ilustrada”, porque não tem limite de espaço. Tem o que Jarvis falando de São Paulo, de por que o Pulp nunca veio para cá, sobre o legado do britpop e a respeito da maior confusão de sua vida: a treta com o Michael Jackson, transmitida ao vivo pela TV inglesa.
Bom, lê aí.

Era só o que faltava. Ou, melhor, era só quem faltava.
Quase 20 anos depois de fazer parte do último grande movimento musical inglês, a banda Pulp, liderada pelo dândi Jarvis Cocker, se apresenta pela primeira vez no Brasil agora em novembro. O show, único no país, acontece no dia 28, semana que vem, na Via Funchal, em SP.

Da trinca de ouro do britpop, que vendeu milhões de discos na metade dos anos 90 e frequentou tanto a parada de sucessos quanto os tablóides, o Oasis já veio quatro vezes. O Blur esteve aqui em uma oportunidade, lá em 1999.
“Eu estive em 2008 na Argentina e Chile, para shows de minha carreira solo. Estávamos acertados para ir ao Brasil, mas algo de última hora aconteceu e acabamos não indo”, disse à Folha o vocalista do Pulp, Jarvis Cocker, em entrevista por telefone de Paris, onde mora “parte do tempo” [Jarvis tem um filho francês].
“O Pulp não fazia grandes turnês fora da Inglaterra, então talvez não fizesse sentido na época incluir a América do Sul em nossa rota de shows.”

Cocker, famoso por ser mais um contador de histórias do que propriamente um cantor, diz estar ansioso por tocar em São Paulo. Não necessariamente para ter o primeiro contato com os fãs brasileiros da banda. “Eu tenho uma amiga inglesa que negocia arte e vive viajando a São Paulo, para visitar galerias. Ela me fala tanto que a cidade é viva, interessante, que agora quero muito conhecê-la”, contou.

O Pulp tem sete discos lançados, três na abastada era do britpop. O último deles produzido há quase 12 anos. Ao todo, a banda vendeu mais de 10 milhões de cópias. Em 2002, o grupo acabou. Cocker chegou a dizer que não se via mais tocando na banda aos 40 anos. No ano passado, quase aos 48 anos e dentro dessa grande onda de ressurreição de bandas acabadas , ele botou o Pulp novamente na ativa. Sem disco novo, músicas novas. E o teste da popularidade inabalada foi logo o acerto de shows gigantes no Hyde Park, no Reading Festival, no Glastonbury, entre outros.
“Bom, eu disse aquilo dos 40 anos. Mas o fato é que, mesmo agora, não me sinto um adulto propriamente dito, então tudo bem. Tinha um certo medo da velhice”, afirmou Cocker.
“No começo fiquei incomodado de a banda voltar. Aí chamei todo mundo, nos trancamos num estúdio frio em Sheffield e eu disse: ‘Se tocarmos as velhas canções de um modo minimamente decente, a gente volta’. Daí eu percebi que tinha passado toda minha juventude no Pulp. E não tinha sido uma perda de tempo. Então dava para tocar aquelas músicas de novo.”

E, aos 49 anos, como o senhor Jarvis Cocker vê hoje o que se deu na música inglesa há cerca de 20 anos, a febre do britpop e o resgate da auto-estima sonora britânica diante da “invasão” americana protagonizada pelo grunge.
“O britpop foi muito importante para a Inglaterra até socialmente. Não sei se fez diferença fora dali. Ajudou a dar força à história do ‘Cool Britannia’ que fez os jovens como a gente voltar a ter orgulho de ser inglês, principalmente culturalmente”, definiu o líder do Pulp.
“Mas acho que a melhor contribuição mesmo foi botar a música independente no mesmo patamar do mainstream. Chegar a jornais, rádios e TVs de modo que nunca havia chegado. Mas no fim, hoje dá para falar, o britpop não mudou tanto como queríamos. Ou como a gente achou que poderia mudar.”

Chegar aos jornais, mais especialmente aos tablóides, no caso específico do Pulp, deu fama nacional ao Pulp, mas também teve um lado amargo para Jarvis Cocker.
Numa importante premiação da música inglesa, o Brit Awards de 1996, no auge do britpop, Jarvis saiu da plateia para protestar invadindo o palco onde se apresentava o astro pop americano Michael Jackson. Era o indie britânico testando sua força contra o pop ianque.

Michael Jackson estava na premiação para receber o título de “Artista de uma Geração” e aproveitou para tocar seu sucesso na época, o single “Earth Song”, e entrou em cena vestido tal qual um Jesus Cristo, acompanhado por um rebanho de criancinhas.
Ao vivo para a Inglaterra e Europa, Jarvis furou o bloqueio de seguranças, foi ao palco e mostrou seu traseiro para o público e principalmente para Michael Jackson. Acabou preso. Mas acabou extrafamoso.
“Aquilo foi um protesto que fazia sentido à época. A gente dominando a música e a indústria bajulando um artista vestido de Cristo e ‘curando’ criancinhas. Veja, eu adoro Michael Jackson e sei da importância dele na música e…. Isso foi há muitos anos… Deixa para lá.”

Pouco antes da entrevista, Jarvis estava gravando seu programa semanal para o BBC Radio 6 Music, que apresenta aos domingos. O “Sunday Service”, que tem duas horas de duração e vai ao ar às tardes dominicais na internet. “É o mais próximo que cheguei de um trabalho ‘normal'”, disse o líder do Pulp, que no programa lê poesias, trechos de livros, fala de cinema e ATÉ toca música, nova e antiga, pop e jazz, clássico e trilhas sonoras de filmes. Às vezes ao vivo, às vezes gravado. “Acho que o mais novo que eu toquei foi ‘Video Games’, da Lana del Rey. Gosto muito dela. Acho seu disco irregular, algumas coisas boas, outras nem tanto. Mas essa ‘Video Games’ é maravilhosa.”

Quanto a sua ocupação principal de um trabalho não-normal, o de cantor do Pulp, no show de semana que vem em São Paulo certamente Jarvis Cocker vai lidar com a expectativa de fãs brasileiros esperando a banda tocar aqui ao vivo uma das mais marcantes músicas dos anos 90, o hino “Common People”, um dos singles que catapultaram o grupo ao sucesso no Reino Unido e no mundo e que está no milionário álbum “Different Class”, de 1995.
À Folha, Cocker revelou que a famosa letra da menina grega rica que foi estudar artes na Inglaterra, se apaixonou pelo modo de vida da classe operária inglesa e queria então ser uma “pessoa comum”(viver como uma pessoa comum e dormir com uma pessoa comum) é verdadeira, mas “em partes”.

“Conheci mesmo na vida real uma garota assim na Saint Martins College of Art and Design, em Londres. Ela era mesmo grega. O pai dela era mesmo rico. Ela queria mesmo viver uma vida mais ‘normal’. Mas, diferentemente do que eu narro na música, ela nunca disse que queria dormir com uma pessoa comum como eu”, contou Cocker. 

“Eu tinha atração por ela, ela não tinha atração por mim. Mas o mais engraçado de tudo foi que a canção fez sucesso dez anos depois desse encontro. Como artista, mudei um pouco a letra para mudar o final e tornar a história mais feliz para o meu lado. E dez anos depois do sucesso recebi uma ligação dela, comentando a música e dizendo que na época ela até teria dormido comigo. Mas eu acho que não, no fim. Ela nunca conseguiu ser uma ‘pessoa comum’.

>>


São Paulo e Rio garantem o show do Andrew Bird. Já Porto Alegre…
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Ontem à noite o Rio de Janeiro comprou a última cota das 250 necessárias para a realização na cidade do show do especialíssimo músico americano Andrew Bird. Cavalheiro do indie-folk, Andrew Bird está vindo à América Latina graças a uma ação de crowdfunding internacional organizada pelo Songkick, site britânico famoso em consulta de shows. A apresentação de Bird no Brasil terá ajuda logística do festival Popload Gig, aquele.

Seis cidades latinas concorrem a seis shows de Bird na região. Os concertos acontecem em fevereiro de 2013, entre os dias 17 e 28. São Paulo garantiu a compra dos 250 ingressos-cota no primeiro dia. Cidade do México já cumpriu com seu dever, também. E ontem à noite vi quando faltava uma cota para o Rio levar seu show do Bird também. Quase comprei, de nervoso, para ajudar os amigos cariocas, haha. Enfim, Rio confirmado.

Aqui no Brasil, Florianópolis tem pinta de conseguir levar a apresentação de Bird. No momento em que este post vai ao ar, faltavam 151 reservas necessárias. A capital catarinense briga especialmente com Santiago, Lima e Guadalajara por um dos três shows restantes.

A surpresa “negativa” da ação fica com Porto Alegre. A gauchada parece não querer dar muita bola para o Andrew, tadinho. Das 250 cotas disponíveis, apenas 3 (TRÊS!!!) foram adquiridas pelos gaúchos, o que faz de POA a vice-lanterna na corrida pelo show, ficando à frente apenas de Santo Domingo, que reservou duas cotas.

Reage, Porto Alegre.


Fiona Apple vem ao Brasil para três shows ainda em 2012
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Mulherada, a hora é esta. A t.e.m.p.e.r.a.m.e.n.t.a.l e famosa cantora e pianista americana Fiona Apple vêm pela primeira vez ao Brasil ainda este ano. Serão três shows no Brasil, ao que parece na segunda quinzena de novembro. Porto Alegre, São Paulo e Rio, não necessariamente nesta ordem, devem receber as apresentações sempre polêmica da polêmica artista, que andava sumida até o ano passado, se apresentou em show nervoso no South by Southwest neste ano, soltou o disco chamado simplesmente de “The Idler Wheel Is Wiser than the Driver of the Screw and Whipping Cords Will Serve You More than Ropes Will Ever Do” (também conhecido como “TIWIWTTDOTSAWCWSYMTRWED”, haha) e recentemente foi presa no Texas por porte de haxixe.

Vem, Fiona! Mais informações em breve.

As duas faces de Fiona Apple: angelical, acima, e “má”, abaixo, haha

>>


Ontem no Brooklyn, “amanhã” em SP: Gossip e Two Door Cinema Club
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Isso pode te interessar como “warm up” para o que vem por aí.

1. Ontem, no Brooklyn Bowl, no bombado bairro descolex nova-iorquino, teve show do difícil grupo Gossip, da diva disco punk furona Beth Ditto. A banda, que lançou o meio apagadinho quinto álbum neste ano, “A Joyful Noise”, se apresenta mês que vem em São Paulo, no Planeta Terra Festival. Quer dizer, pelo menos está marcada para. Achei a Beth Ditto bem mais… magra. Impressão minha?

*****

2. Ainda ontem à noite, ainda no Brooklyn, ainda em Williamsburg, mas no Music Hall, o grupo irlandês Two Door Cinema Club chacoalhou o bairro hipster. O show foi transmitido ao vivo para o mundo via Youtube, dentro da série do Bowery Presents, que vira e mexe bota shows cool de Nova York (do Music Hall of Williamsburg, Terminal 5, Mercury Lounge…) para o planeta ver pela web. O Two Door Cinema Club, que lançou o bem simpático segundo álbum neste ano, “Beacon”, está cotadíssimo para estar no line up do Lollapalooza Brasil 2013. Dizem. Quem perdeu a transmissão ao vivo ontem pode ver essa performance da banda a partir de segunda-feira que vem, no canal do Bowery Presents. Fica “on demand” por dois dias. Nice.

>>

foto Gossip do Instagram: @ingiepop
foto Two Door Cinema Club do Instagram: @danieloakley