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Arquivo : david bowie

Vivemos o suficiente para ver o David Bowie fazendo o Daft Punk
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Lúcio Ribeiro

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Bem que seria genial uma parceria musical entre o lendário David Bowie e o inconfundível duo Daft Punk. Mas a arte, por enquanto, é um tanto diferente.

Rolou na noite de ontem, em Londres, uma premiação chamada Music Week Awards. Um dos agraciados no evento foi Rob Stringer, presidente da major Columbia Records e um dos caras mais conceituados no mercado da música. O discurso de “agradecimento” pelos serviços prestados por Rob foi feito por nada menos que David Bowie. O cantor e compositor britânico falou de sua admiração pela trajetória de Rob, contou como se conheceram e tudo mais. Mas a grande “notícia” disso tudo foi a reprodução do discurso do Bowie na íntegra feita hoje em seu Facebook oficial.

Junto com o texto, que pode ser conferido em inglês no fim deste post, Bowie postou uma foto reeditando a capa do single “Heroes” vestindo roupa e capacete como se fosse um Daft Punk. Ambos fazem parte do cast da Columbia. Vai que…

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* A mensagem de Bowie, abaixo:

“When I first knocked on the door of his office at Sony, New York, you can imagine my surprise when a member of Daft Punk opened it. In silence he brought me in and indicated that I should take a seat on the comfy armchair to the right of the chairman’s desk, around which he moved and took his place in the chairman’s chair.

He removed the shiny helmet.

It was Rob.

‘This,’ he said ‘is how far I will go for my artists.’ I found out that during the course of that day Rob had not only guested as an executive third Daft Punk member at a lunchtime gig at a club in Manhattan, but had also led a Dylanology symposium at Barneys clothing store, sung falsetto on a new London Grammar track and choreographed a touching interpretive dance number to One Direction’s ‘They Don’t Know About Us’ for the cast of Glee.

Knowing him for the man he is, it came as no surprise that he had won tonight’s most prestigious award, The Strat.

If you become the object of his enthusiasm an artist will find a genuine long-term support that is sadly missing in the recording industry.

When he asked me if I minded if he took a few Saturdays off from his duties as percussionist on my new album this year in order to catch the Luton Town football club fixtures, how could I refuse? It’s the least I could offer to the man who with his own hands pulled my album to number one throughout the world.

Congrats for The Strat, Rob. You’re a star.

David Bowie 2014”

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Incrível: Janelle Monáe mistura David Bowie com funk e dance das antigas
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Lúcio Ribeiro

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A estilosa popstar cantora de R&B Janelle Monáe, umas das meninas mais competentes da nova geração de cantoras pop, foi escolhida a “voz” para uma campanha publicitária da Pepsi que rodará nos Estados Unidos durante a Copa do Mundo. A música escolhida para a trilha é “Heroes”, de um tal David Bowie.

Janelle, que tem sua musicalidade mais ligada a nomes como James Brown, Prince e Michael Jackson, disse que David Bowie também está em seu DNA musical e que tentou manter elementos da “Heroes” original mesclados com características de sua veia artística, bem ligada ao R&B, funk e dance de vanguarda.

No fim das contas, a “Heroes” repaginada na voz da Janelle renasceu revigorada, linda e potente.

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O dia mais legal da música. Record Store Day, 19 de abril: a lista
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Lúcio Ribeiro

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* Ajuda se você estiver na gringa, claro.

Saiu a lista de todos os discos especiais que serão lançados no Record Store Day, dia que saem materiais exclusivos, especiais, inéditos, em versões prensadas na grande maioria em vinil e com tiragens limitada, comercializadas nos balcões da loja, de bandas novos como Chvrches, Disclosure e Haim até nomes consagrados como David Bowie, Jay Z e Joy Division.

Screen Shot 2014-03-20 at 11.25.11 PM

Só tem pequenas maravilhas. Garbage com Brody Dalle de convidada especial; Ao vivo do Mastodon duplo de 12 polegadas e tiragem de 2 mil cópias; O single de Nirvana “Pennyroyal Tea”, com ”I Hate Myself and Want To Die” de lado B, em 7 polegadas e 6 mil cópias apenas, para um disco que sairia em abril de 1994 como terceiro single do álbum “In Utero”, mas que foi abortado por causa da morte de Kurt Cobain, dia antes, talvez porque ele odiava a si mesmo; O último show do LCD Soundsystem; O disco dos Ramones de quatro faixas que só saiu na Inglaterra, nos 1980; O cassete do Skrillex; Tame Impala ao vivo; O remasterizado “Supersonic”, super single do Oasis, em 12 polegadas, com 3500 cópias de tiragem; Pussy Galore, Zombies, Frank Zappa; O disco de papel do Parquet Courts… É de enlouquecer.

A lista abaixo é grande, mas não é nem a metade do que vai sair no dia 19/4:

David Bowie
picture disc de 1984
vinil de 7″
4000 cópias apenas

Jake Bugg
Live From Silver Platters
vinil de 12″

Built To Spill
Ultimate Alternative Wavers
vinil de 12″
4000 cópias

Cage The Elephant
Take It Or Leave It
vinil de 7″
1500 cópias

CHVRCHES
Recover EP
vinil de 12″
2500 cópias

Coldplay
Midnight
vinil de 7″
3000 cópias

The Cure/Dinosaur Jr.
Side By Side Series
vinil de 7″
5000 cópias

Cut Copy
In These Arms of Love/Like Any Other Day
vinil de 10″
2000 cópias

Devo
Live At Max’s Kansas City – November 15, 1977
vinil de 12″
2000

Devo/The Flaming Lips
Side By Side Series
vinil de 7″
6900 cópias

record-store-day

Disclosure
Apollo
vinil de 12″
2500 cópias

The Doors
Weird Scenes Inside The Goldmine
vinil duplo de 12″
2650 cópias

Foals
Live at Royal Albert Hall
vinil de 12″
3000 cópias

Grateful Dead
Live at Hampton Coliseum
vinil duplo de 12″
7900 cópias

Haim
Forever
vinil de 12″
3500 cópias

Husker Du
Candy Apple Grey
vinil de 12″
1750 cópias

Ice T
Greatest Hits
vinil de 12″
2700 cópias

Jay Z/Linkin Park
Collision Course
vinil de 12″
2500 cópias

The Jon Spencer Blues Explosion
She’s On It/Jack The Ripper
vinil de 12″
2000 cópias

Joy Division
An Ideal For Living (1978)
vinil de 12″
7500 cópias

Mastodon
Live at Brixton
vinil duplo de 12″
2000 cópias

Motorhead
Aftershock
vinil de 12″
2500 cópias

Mudhoney
On Top
vinil de 12″
1700 cópias

Nirvana
“Pennyroyal Tea”/”I Hate Myself and Want To Die”
vinil de 7″
6000 cópias

The Notorious B.I.G.
Life After Death
vinil triplo de 12″
4500 cópias

Oasis
Supersonic
vinil de 12″
3500 cópias

Pinback
Pinback
vinil de 12″
2000 cópias

Pussy Galore
Pussy Gold 5000
vinil de 12″
1500 cópias

lcd-soundsystem-long-goodbye

The Ramones
Meltdown With The Ramones
vinil de 10″
4400 cópias

Skrillex
Recess
Cassette
3000 cópias

The Sonics/Mudhoney
Bad Bettie/I Like It Small
vinil de 7″
1000 cópias

Soundgarden
Superunknown: The Single
caixa de com 5 discos de vinil de 10″
3500 cópias

Bruce Springsteen
American Beauty
vinil de 12″
7500 cópias

Tame Impala
Live
vinil
5000 cópias

The Velvet Underground
Loaded
vinil de 12″
3000 cópias

Frank Zappa
“Don’t Eat The Yellow Snow”/”Down In De Dew”
vinil de 7″
3500 cópias

The Zombies
I Love You
vinil de 12″
2500 cópias

Johnny Cash
With His Hot and Blue Guitar
vinil de 12″
2000 cópias

Jimi Hendrix
Live at Monterey
vinil de 12″
6000 cópias

LCD Soundsystem
The Long Goodbye (LCD Soundsystem Live at Madison Square Garden)
5 discos de vinil de 12″
3000 cópias

Black Lips
Funny
vinil de 7″
1000 cópias

Sky Ferreira
Night Time, My Time Picture Disc
vinil de 12″ picture disc
800 cópias

Parquet Courts
Sunbathing Animal
vinil de 7″
1000 cópias

R.E.M.
Unplugged: The Complete 1991 and 2001 Sessions
vinil quádruplo de 12″
1000 cópias

Omar Souleyman
Jazeera Nights: Folk & Pop Sounds of Syria
vinil de 12″
800 cópias

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BOWIE EM SP. Mostra sobre os 50 anos de carreira fica “di bowie” até abril
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Lúcio Ribeiro

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macacao preto vinil

Macacão de vinil usado na turnê de Aladdin Sane, em 1973

Sobrevivemos ao Kubrick. Que venha a avalanche BOWIE (flood é marolinha)! A partir de agora e até 20 de abril, não tem escapatória: o seu Instagram, ou qualquer outra rede social de preferência, será dominado por fotos (ou spoilers?) da exposição David Bowie que começa HOJE no MIS, em São Paulo. Mesmo que, convém lembrar, os cliques com ou sem flash são proibidos dentro do museu. Não dá uma de brasileiro, né? Haha. Pelo menos muito. 😉

Mas, OK, toda histeria coletiva tem fundamento e será perdoada. É o Bowie… E a mostra que chega ao Brasil é a primeira retrospectiva internacional sobre o cantor e seus 50 anos de carreira. David Bowie Is foi importada diretamente do museu Victoria and Albert (V&A), de Londres, e chega em São Paulo antes mesmo de dar uma voltinha pela Europa — após a capital inglesa, passou apenas por Toronto. Toma essa, Nova York. Paris e Los Angeles, como é?

A Popload foi convidada a um tour inicial que aconteceu ontem, com a presença de Victoria Broackes e Geoffrey Marsh, representantes do V&A, de Alex Ellis, Embaixador do Reino Unido no Brasil e de Marcelo Araujo, secretário de Estado da Cultura. Durante a apresentação, foi anunciada a intenção de uma parceria fixa com o museu londrino, o que pode significar muitas outras exposições exclusivas e incríveis como esta. André Sturm, diretor executivo e curador geral do MIS, conseguiu fechar a vinda dessa mostra ao Brasil antes mesmo que ela fosse aberta ao público na Inglaterra. O desafio, segundo ele, será bater o recorde de (centenas de milhares de) visitantes que David Bowie Is levou ao V&A. Vai, Brasil-il!

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Bowie vestindo casaco de Alexander McQueen na capa do disco “Earthling”, de 1997

A versão brasileira é um pouco menor que a inglesa, referente mais ao espaço em si que na quantidade de itens. Ficaram de fora trechos e fotos da infância de Bowie, que abriam a mostra em Londres, além de um pequeno espaço dedicado à música “Space Oddity” e sua repercussão. O gigantesco painel oval com figurinos em caixas suspensas e cobertas por telões e jogos de luzes, que fechavam a expo no V&A, também encerra a exibição aqui, mas em formato “pocket”.

David Bowie:Ziggy Stardust

Macacão de tricô assinado por Kansai Yamamoto para a turnê de Aladdin Sane

Com seus 300 itens cuidadosamente selecionados pelos curadores que tiveram acesso ao David Bowie Archive, David Bowie Is é uma experiência obrigatória para quem gosta de música, sendo louco pelo cantor ou não. Se não por ele, pelo prazer de acompanhar a trajetória de um artista completo (que escreve, atua, produz, cria, pinta, palpita, reinventa estilos, choca e até faz um mullet laranja virar ícone) e o impacto que ele teve/tem na música e na moda até hoje.

lyrics original

Sem entregar tudo o que rola lá dentro: os cômodos são separados por temas, não em ordem cronológica, dentro de um “labirinto” escuro. São setlists, desenhos, fotos raras, colagens, storyboards, letras de músicas escritas à mão, instrumentos, cenas de filmes, clipes, pinturas e figurinos. Das 47 roupas cênicas que vieram ao Brasil, destaca-se o macacão preto de vinil (aquele com quadris e coxas enormes) assinado por Kansai Yamamoto, que abre este post e estampa o cartaz principal na entrada do MIS. Perca um tempinho a mais na “ala Berlim”, que traz algumas pinturas não tão conhecidas feitas por Bowie, inclusive duas que retratam Iggy Pop. E assista ao vídeo no qual Bowie explica, calmamente e com muita classe, o funcionamento do “Verbasizer”, engenhoca inventada por ele e que ajuda no processo de construção das letras. Durante a visita, o fone de ouvido é obrigatório (e gratuito), deixando o visitante em transe e, ainda bem, em silêncio. Sensível aos movimentos, ele aciona o áudio conforme você anda pelas instalações, transmitindo automaticamente as músicas e entrevistas.

colagem feita por Bowie

Para quem quiser levar um pouco da mostra para casa, o livro “David Bowie Is”, lançado especialmente para a exposição em Londres, ganhou uma tradução para o português e foi editado no Brasil pela Cosac Naif. A edição nacional custa R$ 119,90 e está à venda no site da editora e na lojinha do museu. Há também almofadas com o rosto do Bowie (não se esqueçam da fronha do Morrissey, que hoje é relíquia haha) e, SIM, uma bolsa com a frase “Tô De Bowie”, ou algo assim. Essa raridade é só no Brasil mesmo, pode ter certeza.

DAVID BOWIE @ MIS
Avenida Europa, 158, Jd. Europa, 2117-4777.
3ª a 6ª, das 12h às 20h
Sábados: das 11h às 21h
Dom. e feriados: das 11h às 20h
Ingressos: R$ 10 (terça-feira é grátis!)
Ingressos Online: R$ 25, clique aqui
Até 20/4.


As melhores músicas do ano da Popload – internacional
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Lúcio Ribeiro

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Fiz uma regra interna, para os poploaders, que não se podia votar em mais de uma música de uma mesma banda ou cantor ou dupla, porque senão eu iria encher a lista de canções do Disclosure e do Parquet Courts e do Arctic Monkeys. Não pegaria bem o Disclosure ter umas quatro músicas no Top 10…
A única exceção seria o Daft Punk, porque aí já seria demais não botar “Get Lucky” e “Lose Yourself to Dance”, ambas, perto do topo.
Também transformamos a lista das 10 músicas em 20, por fortes razões de consciência e dramas gerais. O ano foi muito bom. O certo seria eu fazer um Top 40 das melhores canções de 2013. Sem ordem de preferência. Daí o ano estaria mais bem representado.
Mas, já que tem que ser, é assim:

popload2013_musicas

Dá para escrever um livro sobre “Get Lucky”.
Primeiro de tudo: quem iria imaginar que, lá no ano passado, quando foi anunciado que 2013 traria a “volta do Daft Punk”, oito anos depois de seu último trabalho de estúdio, os “robôs” franceses fariam uma música com vocal de um rapper (Pharrell Williams) e desencavaria um toque de guitarra mágico da época da disco music (Nile Rodgers, do Chic)? Soaria maluco, como realmente é maluco.
Depois teve todo o mistério mercadológico. A música pôde ser ouvida num preview de 15 segundos numa propaganda sem aviso dentro do programa humorístico “Saturday Night Live”. O mundo ficou chocado.
Aquele domingo de março ficou marcado como o dia em que se discutiu no universo se o trechinho cortado da canção trazia nas letras algo como “Mexican Monkey”, “Mexican Low Key”, “Mexican Loki” ou o quê.
No mês seguinte, também sem avisar, o duo apareceria nos telões do Coachella, em intervalo de shows, também com “Get Lucky”, também em trecho apenas, mas em vídeo. Era a prova de que os robôs estavam acompanhados de Williams e Rodgers. Outra “ação” que foi um tapa na cara da sociedade musical. Soou, no Coachella, como uma das grandes atrações do festival californiano. Todo mundo parava entre os shows para ficar olhando o telão do palco principal para ver se o Daft Punk apareceria.

Quando se esperava um arrojo musical vindo de uma nova fase do Daft Punk, os caras vieram com uma cançãozinha simples e barata sobre “dancing and fucking”. Sobre se dar bem na noite. Sem pirotecnias sonoras, vocoder comandando a música. Algo bem retrô, mas apontando o futuro. Nada da “rave pop”, como disse o “Guardian” inglês, sobre o tipo de música que assolava as paradas no começo do ano, com DJs famosos fazendo canções para vender ou gritarias e refrões explosivos como Lady Gaga, Jessie J etc.

Lembro que, na expectativa de “Get Lucky” vazar inteira, alguém pegou os 15 minutos disponíveis e, em um “loop trabalhado”, construiu com o que tinha uma “Get Lucky” de três minutos. Toquei essa versão muitas vezes na pista. Ficou demais.

O que mais sobre “Get Lucky”, hein? Que até agora vendeu 8.5 milhões de cópias em download para todas as mais variadas tribos? Que tocou na mais indie das rádios indies americanas e na Metropolitana em São Paulo? Que está no Top 10 da Pitchfork de músicas do ano e ganhou cover de rock que explodiu na internet já no dia seguinte ao seu lançamento, dia 19 de abril? Que foi tocada em streaming 138 milhões e 500 mil vezes no Spotify? E que no fim é uma musiquinha cool malemolente feita pelo Daft Punk, cantada por Pharrell Williams e seguindo a vibe guitarreira de Nile Rodgers?

Como não botar uma música ensolarada dessas em primeiro lugar?

get

1. Daft Punk – Get Lucky
2. Arctic Monkeys – Do I Wanna Know?
3. Parquet Courts – Stoned and Starving
4. Disclosure – White Noise
5. Daft Punk – Lose Yourself to Dance
6. Robin Thicke – Blurred Lines
7. King Krule – Easy Easy
8. Lorde – Royals
9. Majical Cloudz – Bugs Don’t Buzz
10. Arcade Fire – Reflektor
11. Drake – Hold On, We’re Going Home
12. David Bowie – Where Are We Now?
13. Sky Ferreira – You’re Not the One
14. Queens of the Stone Age – If I Had a Tail
15. Franz Ferdinand – Evil Eye
16. Vampire Weekend – Diane Young
17. Jagwar Ma – The Throw
18. Haim – The Wire
19. Kanye West – Black Skinhead
20. James Blake – Retrograde

*** FELIZ 2014, GALERA – A Popload não para nunca, você sabe. Pode ser que daqui para o final do ano vamos colocando um postezinho aqui, só para dar um movimento.
Algumas novidades sobre o blog (blog?) vão aparecer logo no começo do ano, stay tuned.
Assim que janeiro chegar, pelo menos dois Popload Gig vão ser anunciados, para dar uma ideia de que o ano começou.
Algumas movimentadas viagens atrás dos bons shows estão programadas logo para janeiro.
Vamos ver como tudo se arranja.
No meio de tudo isso, obrigado pela companhia em 2013. E estamos juntos em 2014! Feliz Ano Novo!

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Os melhores discos do ano da Popload – Internacional
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Lúcio Ribeiro

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Só eu mesmo para votar como disco de 2013 um álbum que saiu em… 2012. Fazer o quê? Por isso que as listas (vá lá, algumas) de melhores de muitos lugares bons ficaram confusas. Na verdade, o primeiro disco do Parquet Courts, mais ou menos situada como banda de Austin que fixou residência no Brooklyn (seria o melhor dos mundos indie?), lançou o “Light up Gold” bem mal lançado em agosto de 2012, na gravadorinha improvisada do lider da banda. E ninguém viu. Ou pouca gente viu. Mas alguém de um selo mais, hum, esperto viu, achou muito bom e fizeram “relançar” o trabalho em janeiro deste ano. Aí o bicho pegou nas rádios indies americanas.

O disco é chapante. Parquet Courts é puro punk rock de agora. É Nirvana + Strokes + Modern Lovers e às vezes Pavement. Resumindo, tem tudo o que eu sempre gostei no rock: velocidade, precisão, cérebro, atitude, como eu li em algum lugar quando eu buscava mais informações sobre a banda. E que me marcou.

Talvez o MAIS IMPORTANTE: salvou minha lista de botar rap ou eletrônico em primeiro lugar, hahaha.

discos

“Light Up Gold”, este no topo da pilha acima, transborda energia da primeira à última música. As duas primeiras faixas (“Master of My Craft” e “Borrowed Time”) são coladas, separadas apenas por um “1, 2, 3, 4”, gritado por um dos vocalistas. Num jeito tosco-indie-sujinho de analisar, são sublimes. As duas guitarras da banda, seguradas pelos dois que cantam, são as que mais combinam como dupla no rock desde os Strokes e Arctic Monkeys. Parecem ser casadas. A troca de vocal é ótima também. O baixista é cool e parece não estar nem aí com o que está acontecendo nos shows do Parquet Courts. O baterista lembra aquele baixinho feio que é zoado na escola. Mas com as baquetas é um animal. Ouvi tanto esse disco que seria um crime votar em outro. Mesmo que esses outros fossem os incríveis álbuns do cada-vez-melhor Arctic Monkeys, a grande surpresa boa Disclosure e o supremo Daft Punk, vanguarda quando mais é retrô.

2013 teve tanto discos bons que eu fiz e refiz o Top 10, reouvi e re-reouvi os álbuns nos últimos dias. Deixar de fora os discos do Drake, do Bowie, do Vampire Weekend, Nick Cave, Deerhunter, do Kurt Vile. National e Savages. O lindo do James Blake.

Tem ano em que é fácil fazer um Top Ten. Este doeu…

1. Parquet Courts 
- Light Up Gold

2. Disclosure – Settle

3. Daft Punk
- Random Access Memories

4. Arctic Monkeys – AM

5. Kanye West – Yeezus

6. Majical Cloudz – Impersonator

7. Queens of the Stone Age – …Like Clockwork

8. Arcade Fire – Reflektor

9. Franz Ferdinand – Right Thoughts Right Words Right Action

10. Jagwar Ma – Howlin’

Até o final do ano tem o Melhores Disco Nacional e as Melhores Músicas do ano. E um anúncio ou outro de pequenas novidades impactantes na Popload que poderão mudar o mundo a partir de 2014. Nada sério.

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A guerra mundial de David Bowie, com direito a baile de máscaras
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Lúcio Ribeiro

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Bowie na área. O gênio inglês soltou um novo vídeo para divulgar a nova versão de “I’d Rather Be High”, uma das melhores faixas de “The Next Day”, discão lançado por ele no início do ano e que ganhou uma versão “Extra” mês passado, incluindo algumas faixas retrabalhadas e remixadas. O vídeo mostra cenas da 1ª Guerra Mundial, com direito a um baile de máscaras (de gás) dos soldados em combate.

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Essa versão de “I’d Rather Be High”, que recebe o nome de Venetian Mix, é a mesma que aparece na peça da Louis Vuitton e será lançada no próximo dia 16 de dezembro como single em vinil, junto com a versão explosiva de James Murphy para “Love Is Lost”.

“The Next Day – Extra”, lançado mês passado, contém três discos que incluem cinco canções não lançadas anteriormente e duas versões remixes. São elas: “Atomica”, “Love is Lost (Hello Steve Reich Mix by James Murphy)”, “The Informer”, “Like a Rocket Man”, “Born in a UFO”, “I’d Rather Be High (Venetian Mix)” e “God Bless the Girl”.

* Fora o vídeo, saiu uma nova foto do Bowie.

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“Let’s Dance”, do David Bowie, revive moderna em remix brasileiro
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Lúcio Ribeiro

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* And if you say run, I’ll run with you…

f82

* Tem algumas músicas que nunca acabarão. “Let’s Dance”, do David Bowie, por exemplo. Não por isso, mas também por isso, ela segue muito viva em novo remix do F82, projeto do DJ e produtor Flavio Romão, o Fatu, do paulistano Killer on the Dance Floor. Com o F82, que já mexeu em Daft Punk, Phoenix, Treasure Fingers etc, ele pretende dar o seu toque pessoal, interferir em obras, com remixes e edits caseiros de artistas que fizeram parte de sua vida, de sua formação. Seja atuais, seja de qualquer outra época. Tipo “Let’s Dance”.

O Fatu, enquanto F82, acabou de soltar uma mixtape de verão bem classe, em que “Let’s Dance (F82 Remix)” abre a parada.

F82 – Hello Summer by F82 on Mixcloud

** Tem F82 tocando no clash de festas FORWARD e Whatever… no Lions Nightclub, no centro de SP, sábado, com gringos e Wehbba se espalhando nos dois ambientes.

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Bono on fire fazendo Daft Punk, Lou Reed, Chic, David Bowie e até U2
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Lúcio Ribeiro

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* Festinha do Bono, Brasil.

251113_bono

Bono Vox ensaia aos poucos a volta do mega U2 aos palcos. Depois da música para o filme de Nelson Mandela, o messiânico cantor fez um evento beneficente em nome de sua organização, RED, que visa alertar e combater a AIDS especialmente na África. A ação aconteceu em Nova York neste final de semana.

No evento, Bono recebeu amigos como os guitarristas The Edge e Nile Rodgers (com o Chic), além de Chris Martin, do Coldplay. Ao lado dos guitarristas, Bono cantou “Get Lucky”, do duo francês Daft Punk, e “Let’s Dance”, de um certo David Bowie. Já com o líder do Coldplay, Bono mandou “Perfect Day”, de Lou Reed, e “Beautiful Day”, do seu U2.

Vai, Bono.

Bono, The Edge & Chic – Get Lucky

Bono, The Edge & Chic – Let’s Dance

Bono, The Edge & Chic – Good Times

Bono & Chris Martin – Beautiful Day

Bono & Chris Martin – Perfect Day

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David Bowie solta novo vídeo que, parece, custou acima de R$ 30
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Lúcio Ribeiro

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131113_bowie

No fim do mês passado, David Bowie divulgou aquele que é provavelmente um dos vídeos mais baratos que temos notícia nos últimos tempos. O recorte visual foi para “Love Is Lost”, a versão de 10 minutos remixada pelo gênio James Murphy que aparece na versão “Extra” do discaço “The Next Day”, lançada semana passada.

Na ocasião, Bowie pegou uma câmera que tem em casa, dois bonecos que tinha guardado na garagem e filmou com a ajuda de um amigo. O custo divulgado foi de 8 libras, o preço que ele gastou no pendrive para gravar o vídeo e enviar para o pessoal da premiação inglesa Mercury Prize, onde a produção ganhou sua premiere.

Agora saiu uma nova obra audiovisual para a mesma faixa, desta vez em parceria com a cool revista VICE. O vídeo é cheio de firulas gráficas, algumas cenas NSFW e certamente custou bem mais que os R$ 30 da versão caseira anterior.
De toda forma, Bowie é gênio. Misturado com Murphy fica melhor ainda.

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