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Arquivo : março 2013

Lollapalooza Brasil, sábado – O dia em que Josh Homme e Mike Patton estiveram diante de nós, amém! E aumenta a p***a do som, Black Keys!
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Lúcio Ribeiro

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* Lollapalooza Dia 2. Uma das primeiras coisas que as pessoas precisam entender em um festival (e na vida em geral, né?) é que é impossível agradar a todo mundo. Não entendo a indignação de alguns quando você fala que gostou do show x e não gostou do show y sendo que a experiência é pessoal e intransferível. E que o fato de uma pessoa não ter gostado do show da “sua banda” (porque tem pessoas que têm banda, tem pessoas que são “donos” de banda…) não significa que tal show tenha sido ruim. Talvez seja só uma questão de: lugar, de distância, de disposição, de companhia até ou simplesmente… de gosto.

Digo isso depois de ler no Twitter as mensagens ~revoltz~ de gente que amou o show do Black Keys, de gente que odiou o Black Keys, de gente que não “entende” como alguém tenha gostado/odiado do show do Black Keys (e isso vale para o show do Flaming Lips do primeiro dia de festival). CALMA CARA. É só um show. É só uma opinião diferente da sua. E claro que o fato de todo mundo ter visto o mesmo show (ali na vibe do festival ou do conforto anódino do seu sofá), não faz com que todo mundo tenha a mesma opinião. Ainda bem.

Isto dito, acho bom deixar claro que: as opiniões emitidas neste blog não correspondem, necessariamente thankgodzz, ao ponto de vista geral da nação. Ou ao seu, né. E isso não quer dizer quzzzzzzzzzzzz…

Abaixo, considerações sobre o incrível segundo dia do Lolla Brasilzão 2013, segundo a nossa pessoa enquanto blog, particularmente falando.
E não gostou pega nóiz ;o)


* ROLOU

– A areia fofa cobrindo a lama do dia anterior. O dia lindo ajudou, claro.

– Como vem acontecendo já há algum tempo mas a gente gosta de repetir, o público de festivais no Brasil está cada vez mais novo/jovem. A faixa etária ontem, assim como no primeiro dia, era de 18 anos no máximo. Se você entende que já não é necessariamente mais o público alvo desse ou daquele festival, fica mais fácil entender por que o show do Killers era o mais “aguardado” na sexta-feira, ou por que a tenda de DJs fica sempre lotada, ou até mesmo por que tem gente brincando na roda gigante e tirando foto de um óculos promocional gigante (!) enquanto o Queens of the Stone Age faz o melhor show do festival, mesmo não sendo o melhor show do Queens of The Stone Age. Simples assim.

– Two Door Cinema Club: partindo do princípio acima, a banda mostrou a que veio e para quem veio. Os adolescentes que chegaram cedo, energia e pique ainda no talo e um setlist coerente para aquele público naquele horário. A banda não é consenso dentro da Popload, mas… que show lindo.

– Alabama Shakes e Tomahawk, nova e velha geração brilhando no segundo dia do Lolla, foi outro exemplo forte de amo/odeio/sou. O primeiro, de indie-soul maneiro, fez um show “lindo, mas não para festival” para alguns, “um show mais ou menos, perfeito para festival”. Uma apresentação “pau mole”, ouvimos falar de detratores. Ficou no “average”. Mike Patton e seu “projeto solo número 9” fez o show “cabeçudo” que os “cabeçudos” adoram. Então tudo certo. Ou tudo errado. E segue a vida.

– A Perfect Circle, tocando pela primeira vez no Brasil, estava numa posição esquisita no lineup. Enquanto o vocalista Maynard James Keenan nunca trouxe sua banda “principal”, o Tool, para o país, fãs aguardavam que ele viesse de qualquer forma, mesmo que com o APC, frequentemente chamado de side-project. Tendo a quase impossível missão de tocar após o QOTSA (e com um show mais comprido), foram recepcionados por fãs que esperaram “a vida toda” para ver o APC, guardando lugar na grade por boa parte do dia, e pelos fãs casuais que conseguiram um lugar perto do palco com facilidade. O show começou lento, e ficou lento – tocar uma cover de “Imagine”, do John Lennon, logo na segunda música de um set de festival não é idéia muito boa. Mesmo que quase todas as faixas tocadas ao vivo sejam reverenciadas por quem segue a banda, muitas eram lentas demais para fazer o show decolar mesmo aos olhos de fãs ardorosos. Felizmente, numa última esticada de quatro faixas que foi desde “Rose” até “The Outsider”, conseguiram terminar o show com alguma presença. Parece que o Maynard faz de propósito e deve estar rindo por dentro.

– Franz Ferdinand: Franz está para o indie brasileiro assim como o Iron Maiden está para o metaleiro local. Pode vir quantas vezes quiser e vai lotar, vai dar certo, vai animar, todo mundo vai gostar, pularão quando tocar “Take Me Out”. É sempre diversão garantida, e isso conta pontos sim a festivais como esse. Tocando ao mesmo tempo que o Alabama Shakes, os escoceses dominaram a plateia do começo ao fim. Até mesmo durante as músicas novas, que a maior parte dos fãs já sabiam até cantar.

– E daí chegou o Josh Homme já com uma sequência matadora. Alguém disse no twitter que a banda é um caso raro de “Os meninos gostam e as mina pira” ( https://twitter.com/flaviadurante/status/318123598730629121 ). Foi bem o que eu vi de onde estava: de um lado, uma roda de pogo (semi-organizada, com líder e tudo) nervosa. Do outro, patricinhas e universitários unidos cantando (e filmando e se auto-fotografando) todas as músicas. A expectativa para o show do QOTSA estava altíssima, e maior ainda para quem já tinha visto em 2010, e esperava um show diferente, menos “greatest hits”. Daquela vez, no SWU, tocaram o básico, sem arriscar. Agora, 3 anos depois, com baterista novo, disco novo pronto, era de se esperar um show bem diferente. Porém, foi bem parecido, até demais em alguns pontos. “Surpreenderam” com a nova “My God Is the Sun”, a única que decidiram relevar do novo disco, “Like Clockwork”, muito bem recebida. A rara (e épica/progressiva) “Better Living through Chemistry” veio para acalmar os fãs que viram a banda em 2010 e esperavam algo mais incomum. Deu certo também. O baterista John Theodore, ex-The Mars Volta, tocando com o QOTSA pela primeira vez ao vivo, segurou uma onda não tão fácil. Não deixando nada a desejar em relação aos seus antecessores, ainda superou-os com alguns “fills” de bateria em Monsters In The Parasol e Little Sister, surpreendendo aparentemente até o Josh Homme. Resumindo: um show excelente. Resumindo o resumo: Josh Homme é Deus.

– Um dos shows mais aguardados do Lolla, o Black Keys sofreu com o som baixo, pelo menos do lado direito do palco, onde eu estava. Dava para ouvir claramente o que todo mundo falava ao meu lado: de análises profundas e comparações entre Patrick Carney e Meg White (como existe ~sommelier~ de bateria neste mundo, não?) a gente achando o Dan Auerbach a cara do Tim Roth depois de uma briga (essa eu gostei). Mas ouvir a guitarra mesmo… só com muito esforço. O problema na caixa desse lado do palco ficava claro quando a guitarra aparecia e sumia na mesma música! Conseguiram empolgar em diversos momentos, mas havia uma distância besta entre a banda e o público. A galera do sofá deve ter se divertido mais nessa.

* NÃO ROLOU

– O minichurros que a gente tanto falou na sexta e que resolveu experimentar no sábado custava… 8 reais? Seriously?

– E por que as tais “pillas” não podem ser usadas durante os três dias de festival, evitando filas?

– Alguém ainda precisa inventar uma pista inteira só de banheiros químicos femininos. A mulherada passa um show inteiro na fila. A tarefa também não é fácil para a ala masculina.

– Foi um dia sem pontos-baixos, um belo dia de festival. Teve para todo mundo: o hip-hop do NAS estava lotado, Criolo, bem no intervalo entre QOSA e Black Keys lotado e ecoando pelo Jockey todo, tenda do Alabama Shakes entupida de gente… Gostei de ver.


************* FOTOS


************* VÍDEOS


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* Cobertura Popload: Alisson Guimarães (base), Ana Carolina Monteiro, Fabríco Vianna (fotos), Fernando Scoczynski Filho, Lúcio Ribeiro

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Lollapalooza Brasil, sexta – O dia em que o Flaming Lips… Em que o Flaming Lips… O Flaming Lips…
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Lúcio Ribeiro

A doidinha Alice Glass, do Crystal Castles, largada no público durante apresentação no palco Alternativo

* Rapidinho, Brasil. Porque o segundo dia está aí. Começou o mega Lolla. E o que a gente achou de tudo foi mais ou menos assim:
Dia relativamente fraco, sem grandes lembranças ou shows inesquecíveis, mas mesmo assim, agradável. Programação focada no publico adolescente que está entre o eletrônico e o rock-coxinha. Mal sabia a produção que o Flaming Lips desencanaria da fofurice de pelúcia e apareceria numa bad trip esquisita. Deve ter assustado o público do Killers, mas isso não é necessariamente um problema, não. Esse também é o lado bom dos festivais. Não?

* ROLOU

– show do Of Monsters and Men, com fofurice de banda & fãs ignorando a chuva. Com apenas um CD e músicas muito parecidas (com invariáveis “HEY!”, novo grito folk obrigatório), o show tinha tudo para ficar cansativo, mas a simpatia islandesa e o número impressionante de teens emocionados ao meu lado foi deixando o show cada vez mais bonito de ver. Quando tocaram a música mais esperada, “Little Talks”, já era deles esse primeiro dia de festival. Sobrou tempo para uma versão folk-fofa (!) de “Skeletons”, do Yeah Yeah Yeahs (!!). Menção honrosa à superintegrante que segurou o show no acordeón, trompete, percussão, palminhas, Hey-zinhos e no backing vocal

– O sofrimento do Temper Trap é às vezes irritante, mas a simpatia da banda ajudou. O vocalista Dougy Mandagi exagera nos falsetes e na cara de sofredor. Você quase fica com pena dele e tem vontade de abraçar e dizer “Calma, é só uma música, só um show”. Mas, ganhou pontos quando, depois de alguns problemas no som e com a plateia distraída no meio de tanto melodrama técnico e musical, voltou aos hits e à pista cheia. Simpático, o cantor chegou a pedir desculpas várias vezes pelos problemas no início do show. Encerrou com a linda “Sweet Disposition”. Todo falsete foi perdoado.

– A faixa lateral que serve para as pessoas irem e virem sem tumulto, sem lama e sem estrume

– Pipoca quentinha sendo vendida no meio da multidão. E minichurros! \o/

– A pontualidade absurda, transformando indies em maratonistas, percorrendo o 1,5 km (é isso mesmo?) que separa um palco principal do outro, em segundos.

– O hoje “too much” Killers começando seu incrível show com a maravilhosa “Mr. Brightside” foi emocionante.

– Que banda linda é o Passion Pit. Que show gostoso. Pena que o som do “Palco Alternativo” jogou contra.

– Mas o melhor show mesmo do Lollapalooza ontem não foi no Jockey. Foi no Cine Joia. A banda inglesa Hot Chip chapou a casa que o “New York Times” gosta com um das apresentações mais incríveis do lugar.

– Que bom que o Flaming Lips mudou o show previsível, com bichinhos e bolha de wayne-coyne… Quem estava cansado do show-fofura, teve o que pediu. Viagem psicodélica do começo ao fim, quase que uma bad trip sem volta.

Wayne Coyne, o regente da psicodelia indie do Flaming Lips, finalmente mostrou um novo show de sua graaaaaande banda. Mas foi esquisito


* NÃO ROLOU

– Que triste que o Flaming Lips mudou o show previsível, arrancou os bichinhos de pelúcia e apareceu com flashes de vagina no telão e um bebê saído do American Horror Story… Quem estava cansado do show-fofura deve ter levado um susto. Apesar do show bonito e esforçado, as boas músicas novas se arrastaram modorrentas ao vivo e ficaram monótonas. A performance do bebê cansou logo na segunda música e a viagem de Coyne imaginando um avião caindo na plateia enquanto o show rolava não caiu bem. Ao público do Killers, só restava sentar na lama e desacreditar.

– Som baixo. Ou já estou surdo no primeiro dia de festival??

– Problemas técnicos atrapalharam a apresentação do Temper Trap. A primeira música chegou a ser interrompida, deixando o dramático vocalista Dougy Mandagi, que já tem cara de tristinho, ainda mais #chatiado.

– Cake exagerou nas piadinhas com o público e fez um show parado, só acordando a plateia nos hits.

– Relatos de amigos e no twitter indicam que quem comprou o ingresso pela internet chegou a pegar TRÊS HORAS de fila para entrar no Jockey. Outros relatos também afirmam que pessoas vendiam lugares na fila por cem reais.

– A Popload conseguiu perder o Deadmau5. Droga.

************* FOTOS

Galera em pleno agito no primeiro dia do Lollapalooza Brasil, que teve 52 mil pessoas e um unicórnio presentes, segundo a organização

Show “tranquilo” do Flaming Lips, mostrando Wayne Coyne, vagina louca, bebê esquisito. Cadê os ursinhos?

Desafiando ordens médicas, o Passion Pit fez grande show com pequeno volume de som no Lolla Dia 1

John McCrea, da veterana Cake, trouxe um pouquinho do clima vespertino da Califórnia para a urbe paulistana. Rolou médio, mas rolou

O lindo Péricles no agito do cada vez melhor show do Boss in Drama, prata da casa

O povo no Lollapalooza: até duas horas para trocar ingresso, lama, filas para o banheiro e complicações no metrô, na volta. Festival no Brasil

A banda paulistana Holger tocando seu impecável show Beto Barbosa meets Pavement no Lolla. Cada vez melhor

A esporração garageira do Tokyo Savannah, a atual banda mais energética da cena SP

Wayne Coyne tarra ca nenê no colo e…


************* VÍDEOS

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* Cobertura Popload: Alisson Guimarães (base), Ana Carolina Monteiro, Fabríco Vianna (fotos), Fernando Scoczynski Filho, Lúcio Ribeiro

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Lollapalooza busca consolidação no Brasil com sua segunda edição. Popload indica cinco shows imperdíveis
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Lúcio Ribeiro

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De hoje até domingo, são esperadas cerca de 180 mil pessoas para acompanhar os 80 shows que contarão a história do tradicional, importante e imponente Lollapalooza Festival, que acontece no Brasil pela segunda vez. A primeira, realizada ano passado, ficou especialmente conhecida como o “Lolla do Foo Fighters”.

A primeira novidade da edição 2013 está em sua duração. Atendendo aos inúmeros pedidos, Perry Farrell e seu braço de apoio brasileiro, a GEO Eventos, resolveram aumentar a programação do festival em mais um dia, como acontece no evento matriz, em Chicago.

Com um leque de shows interessantes maior que o do ano passado, o Lollapalooza não deve se concentrar em algumas poucas bandas no line up. Está difícil saber o que assistir, já que muitas das atrações boas farão apresentações ao mesmo tempo, cada uma no seu palco.

Os palcos Cidade Jardim e Butantã distanciam 1,2 km um do outro. Acompanhar os shows é uma verdadeira maratona. Por isso, é bom seguir as recomendações de alimentação e beber bastante líquido, pois não é fácil encarar 72 horas de show com o pique lá em cima.

Os suntuosos números do festival indicam que o evento gera quase 20 mil empregos, direta ou indiretamente. Outro dado interessante é que estarão estocados no Jockey Club mais de 200 mil litros de chope. Para organizar o acesso do público serão gastos 2,5 km de grades. É mole?

O Lollapalooza Brasil deste ano puxa como headliners as bandas The Killers, Black Keys e Pearl Jam. Com menção honrosa ao Queens of the Stone Age. Em um sacrifício enorme, a Popload destaca cinco grupos que são sérios candidatos à “melhor show” do festival, deixando claro que o Black Keys é um nome muito óbvio e o adorado Pearl Jam não conta.

Para a Popload, é bom ficar de olho no…

A banda do louquinho (de verdade) Michael Angelakos lançou em 2012 o ótimo disco “Gossamer”. Mês passado, fez show incrível e histórico para 20 mil pessoas no gigante Madison Square Garden, em Nova York. O Passion Pit toca hoje, sexta-feira, às 20h (palco Alternativo).

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O discão “Holy Fire”, o terceiro de estúdio do Foals, não para de tocar na Popload. Um dos melhores do ano até agora, que já rendeu ao grupo britânico o prêmio de melhor música no NME Awards por “Inhaler”, o álbum pauta o novo show do Foals, grupo que está escalado para o Lolla, Coachella, Bonnaroo, Reading… O Foals toca no domingo, às 15h15 (palco Butantã).

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Você já deve ter visto a session deles para a Popload. Se não viu, veja agora. Na época, a gente avisou que o Brasil já tem seu Jack White. Ele tem 15 anos de idade e é incrível. O nome do menino: Erick Endres. É de Porto Alegre e os gaúchos com razão já o consideram um guitar hero. Erick tem uma banda, a Dis Moi, com uma amiguinha chamada Bela. Bela é amiguinha mesmo. Tem 13 anos! A Dis Moi toca domingo, às 17h15 (palco Kidzapalooza)

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Em junho chega aos nossos ouvidos “…Like Clockwork”, o aguardado novo disco do Queens of the Stone Age, liderado pelo semi-Deus Josh Homme, um dos caras mais ponta firme da música atual. A expectativa é que a banda toque algum som inédito que estará nesse disco especial, que vai contar com participações de Elton John, Alex Turner, Dave Grohl, Mark Lanegan e Nick Oliveri. Entre outros. É no show do Lolla BR que o QOTSA deve estrear seu novo baterista, Joh Theodore, ex-Mars Volta. O QOTSA se apresenta no sábado, às 18h45 (palco Cidade Jardim)

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A trupe do gênio Wayne Coyne costuma sempre ganhar os simbólicos títulos de “melhor show do festival X”. Não só pela música boa, o show do Flaming Lips é entretenimento puro do início ao fim. Não dá para perder. Ainda mais agora, com esse novo show, recém mostrado no South by Southwest. O grupo solta “The Terror”, o novo disco, dia 1º de abril. O Flaming Lips toca na sexta, 18h30 (palco Cidade Jardim.

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* Para mais informações e dúvidas frequentes, acesse o site oficial do Lollapalooza, clicando aqui.


O Melhor do Twitter: “Tá bom pro 6?” Edition
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Lúcio Ribeiro

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Olha… se uma guerra não estivesse prestes a acontecer, eu juraria que o Twitter passaria mais uma semana pegando no pé do Palmeiras. #chatiado Ainda bem que outras coisas mais leves aconteceram durante a semana, devidamente analisadas por nossos comentaristas online: tudo o que você queria saber do Pênis (ele mesmo) e nunca pôde perguntar, o sertanejo universitário killing o psycho-killer, a final do BBB e Jesus Amado, Paulo Ricardo levando o conceito de vergonha alheia a um outro nível. Boa Páscoa e muito chocolate a todos. 😉

*As imagens são do Tumblr mais assustador da semana, o Actresses Without Teeth

@neozeitgeist Boa tarde hà todos —>>> “Apetite de Tom Cruise é comentado em churrascaria no Rio” http://uol.com/btcZxd

@djmulher I just became the mayor of Tilda Swinton’s Box on foursquare! http://4sq.com/14eVrWg

@diegomaia Talking Heads chegando ao sertanejo é o fim de um ciclo e o começo de uma nova era http://bit.ly/YQA6uA

@taticont Existem três tipos de inglês falado no Brasil: o americano, o britânico e o dos comissários de bordo, que costuma carecer de legenda.

@revistapiaui Em caso de despressurização, Gol cobrará por máscaras de oxigênio thepiauiherald.com.br

@oraporra Será se agua da torneira ainda é de graça nos voos da gol

@mrguavaman Paulo Ricardo de tapa-olho = Olhar 21,5. http://tinyurl.com/bluj6hf

@elciok Se te perguntarem por e-mail se vc ta falando a verdade responde “olha no meu olho e vê se eu to mentindo” com uma foto do olho em anexo

@jocaterron Acabo de pegar um velho LP e sentir o cheiro do xixi de uma gata que morreu há 10 anos.

@GabrieLouback Tanta formiga em casa que levei uma multa por acharem que estou sublocando o apartamento.

@neozeitgeist We capotate but we dont trumbick RT @JornalOGlobo: Ônibus com alunos da Escola Britânica do Rio capota em estrada. http://migre.me/dRkBr

@Cafremder Eu falo p/ as pessoas, “Ah, pode deixar q eu te acho no face…” pq é mais simpático do q dizer até nunca mais.

@g_jareta Dica: ninguém fala “Baixo Augusta” na vida real.

@yadayadayada E AE CARA chegou a tempo do fim do BBB, hein??? RT @alkapranos: Olá Brasil

@diboua Lulu já cantou aquela “eu não pedi pra Nasser”?

@MarceloSeba E o grande vencedor do #BBB13 é… O EDITOR! Sobretudo pela paciência.

@poxaduduh Se eu fosse a Glória Perez já colocava o Nasser na novela que os três segredos dão mais audiência que Morena.

@_fransuel FINAL DO BBB13: A FINAL CHELSEA X BAYERN QUE A GENTE TEVE QUE ENGOLIR QUANDO TODOS QUERIAM REAL X BARÇA (e ganhou o mais paia)

@meioamarga Vou me inscrever no BBB ano que vem pois meu grande sonho é ser DJ

@Yojimbo__ Como é atirar no escuro c 1 olho? RT @NOVA_online: Meninas nos ajudem! Se vocês pudessem perguntar qualquer coisa para o pênis, o que seria?

yadayadayada É vdd que te citam numa música dos Beatles? RT @NOVA_online: Se vocês pudessem perguntar qualquer coisa para o pênis, o que seria?

@jsebba O que você quer ser quando crescer? RT @NOVA_online: Meninas nos ajudem! Se pudessem perguntar qualquer coisa para o pênis, o que seria?

@marvio “Pênis, o que é que só você viu?”

@ludelfuego Meu pau de óculos responde

@jsebba Quero acreditar que uma fiel leitora da NOVA não perderia seu tempo com perguntas diante de um pênis

@rogermod Meninas, acho muito legal essa história de perguntar para o pênis, mas lembrem-se que o bom jornalismo também deve ouvir o outro lado.

@Estadao Coreia do Norte corta comunicação com Sul e vê guerra ‘a qualquer momento’: http://migre.me/dRDSm

@elgroucho Mas que linda manhã pra ter bomba nuclear dos estados unidos sobrevoando a coreia do norte

Tonkiel Tomara que a coréia do norte não aponte nenhum missil pro brasil pq a gente tem munição só pra meia hora de guerra

@bomsenhor Eu se fosse a china invadia a coreia do norte e fazia um estacionamento

@dodavilhena Tem que passar o rodo nessa Coreia do Norte mesmo, ainda mais agora que não tem mais acento!

@dsfagundes Eu ganho dessa coreia aí com o meu METRALHÁGUA

@neozeitgeist E um rapper chamado 50 Cent na lista dos mais ricos é o equivalente a um grupo chamado Fat Family na lista dos mais lindos

@ricapancite O q q muda essa “PEC das Domésticas”? parece q no final vai ter todo mundo q abrir firma pra fazer contrato pjotinha igual, sei lá, #jornas

@alechandracomix Eu ja pagava fgts para empregada antes de ser moda assinado o hipster trabalhista

@zecabral Tá achando ruim q empregada agora ficou mais caro? Pega o Ades Maçã e o rodo e vai lavar o chão, miafilha!

@MarcoBezzi Cinco minutos e não tomamos nenhum gol. #VaiPalmeiras

@EstadaoANÁLISE: Tomar seis gols do Mirassol no 1º tempo é difícil de engolir. Pobre Palmeiras: http://migre.me/dSfuM

@subversiva Pensei que era basquete, mas era futebol

@OCriador O verdadeiro sentido da páscoa é o amor de Cristo. E isto serve inclusive para os palmeirenses, que já receberam o chocolate.

@flaviogomes69 Ao menos o Palmeiras pôde voltar de avião da distante Mirassol, informa o @jaimeboueri pic.twitter.com/QuaupgI3pY

@AndreBarcinski Contrariando as previsões, hoje o mirassol apareceu em todo o litoral do país.

@drokan Bom dia pro 6.

@MSavarese MEU, SEIS NUM SABE O QUE ACONTECEU. OS CARAS DO MIRASSOL INVADIRAM A CIDADE.

@mrguavaman O meu corpo miraria sol, minha mente miraria sol. Mas só chove, chove. Chove, chove, uou.

@subversiva Tá mais rápido fazer seis gols no Palmeiras do que chegar no metrô hoje.

@raulramone Globo Esporte botando “Loser”, do Beck, pra musicar a matéria sobre o jogo do Palmeiras. Pois é.

@luizraatz O globo esporte bota “looser” do Beck, na matéria do Palmeiras. Não sei se eu rio, choro ou pego esse tiago leifert na porrada

@wag Será a piada do Leifert RT @georgemacedo Amanhã na capa de um caderno de esportes bem babaca: “mirashow”

@rdespirite Pesquisando : como comentar atuais acontecimentos do futebol sem receber ameaças de morte??

@biabonduki O boy perguntando se eu já vi argo e minha vontade é responder “vejo quarqué coisa”.

@kamille O Instagram foi inventado por alguém que estava almoçando sozinho.

@AnonimoFamoso “Eu não sou como a maioria das pessoas.” Maioria das pessoas

@marceloindaniel Pitágoras mesmo, quando conseguiu emplacar o teoreminha dele, diz q virou um nojo, nem carta dos amigos respondia mais

@naosalvo Qdo eu pergunto um “valeu a pena?”, o mínimo que espero escutar é um ê ê

@BartBarbosa Gente, em meus muitos anos de Playboy, Hustler, Sexy & cia., nunca tinha visto uma pelada tão ruim quanto este Bangu X Flamengo

@Tonkiel “Hotel no Acre modifica estrutura para receber o Inter de Dunga” jogadores não vão mais dormir no chão eles montaram 8 camas pra delegação

@PageSixEmily Lindsay Lohan: ‘I am not going to rehab until after Coachella”. Right http://nyp.st/YPFNsL

@yadayadayada Puxa, que legal hein RT @g1: Sorocaba elogia show do Flaming Lips: ‘Ficar na bolha é fascinante’ http://glo.bo/ZChMZK

@guigaspar Em 4 dias, compro ingresso pro Lolla, trinco um dedo do pé e pego um resfriado. Só falta ficar preso no Jockey durante o show do Killers.

@pablomiyazawa Tem uns 2, 3, 5… 40 shows bem aproveitáveis nesses Glastonbury, hein? glastonburyfestivals.co.uk/

@Tonkiel Praticamente todas as bandas do mundo se apresentando

@diegomaia Vai ter até MIXHELL no Glastonbury

@hipstermermaid I only go outside if there’s something worth instagramming.

@murilonist
┳┻| ja acabou a treta?
┻┳|
┳┻|_∧
┻┳|ω・)
┳┻|⊂ノ
┻┳| J


Popload entrevista: Michael Angelakos, do Passion Pit
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Lúcio Ribeiro

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* Um dos grandes nomes do indie nos últimos anos, o ótimo Passion Pit volta ao país para se apresentar no big festival Lollapalooza, que começa amanhã em São Paulo e deve levar cerca de 180 mil pessoas ao Jockey Club da cidade até domingo. Bombando a turnê do disco “Gossamer”, lançado ano passado, o Passion Pit promete o show cheio de energia de sempre, o show que lotou o tradicional Madison Square Garden mês passado. A Popload bateu um papo esperto com o dândi Michael Angelakos, que falou um pouco sobre o show, o disco novo e também sobre seus problemas de saúde, entre eles o de distúrbio bipolar. A matéria com o Angelakos saiu editada hoje na Ilustrada, da “Folha de S. Paulo”, e é reproduzida abaixo na íntegra. O Passion Pit se apresenta no LollaBR nesta sexta, 29.

É contra a vontade dos médicos que a banda americana Passion Pit vem ao Brasil no final do mês para se apresentar no megafestival Lollapalooza, com o mesmo show que no mês passado lotou o gigante Madison Square Garden, em Nova York, em noite de tempestade de neve. Uma façanha para um grupo indie de apenas dois discos, tanto lotar a enorme arena de Nova York quanto ser atração de festival grande em São Paulo pela segunda vez em menos de três anos.

O desobediente da história é o cantor e tecladista Michael Angelakos, líder do quinteto da região de Boston, que nos últimos anos vem enfrentando seguidas crises de depressão e foi diagnosticado tempos atrás como portador de distúrbio bipolar. Os médicos pediram para Angelakos parar de excursionar com a banda, para não correr o risco de entrar em crise longe de casa. Mas ele afirma que vai seguir em frente com a música, “enquanto tiver público para ouvir as músicas do Passion Pit”.

“Minha condição é difícil como a de qualquer pessoa com problema de saúde. Causa dor, é chata de viver com ela, não desejo ela para meu pior inimigo. Mas o processo criativo das minhas músicas jamais foi afetado porque eu sou bipolar, em nenhum sentido”, disse Angelakos em entrevista à Popload, fugindo um pouco do foco da questão, mas discorrendo sobre o transtorno que o persegue.

“Eu já era bipolar antes de escrever canções para o Passion Pit. Acho que o primeiro disco é mais sombrio e confuso. E este segundo agora é direto e confessional. E não acho que nenhum tenha a ver com minha bipolaridade.
O Passion Pit vem ao Brasil com a turnê do álbum “Gossamer”, segundo trabalho do grupo, lançado no meio do ano passado. A banda, que toca ainda no Rio no dia 30, um dia após a apresentação no Lollapalooza, estreou em disco com “Manners”, de 2009, que fez muito barulho na cena independente e trouxe o grupo para o Planeta Terra Festival de 2010.

“Foi maravilhoso tocar no Brasil naquela vez e nos divertimos bastante, mesmo que tenha sido tudo muito rápido. A maioria do tempo passamos confinados no quarto do hotel e só saímos para tocar. Espero que tenhamos tempo desta vez para dar umas voltas por aí”, falou o vocalista.
Dos corredores da faculdade de Boston até Nova York botando quase 20 mil pessoas no Madison Square Garden em uma noite gelada, foram menos de cinco anos. O Passion Pit apareceu quando Angelakos gravou umas canções para a namorada no Valentine’s Day de 2008 e ela espalhou pela universidade. De lá para cá nunca mais pararam de crescer.

“Não é que ela fosse popular, mas a gente tinha alguns amigos, que tinham outros amigos e minha música foi passando de mão em mão. Coisa comum hoje. Naquela época o MySpace tinha importância e ajudou. Isso nos ajudou a gravar o primeiro disco rapidamente”, lembrou Angelakos.
“Sobre o show do Madison Square Garden, foi um momento que nunca pensamos alcançar e nos deixou orgulhosos da nossa carreira. Trabalhamos tanto e tão duramente, com vários percalços no caminho, que acho que merecemos tanta gente enfrentando neve para nos ver.“

Mesmo em meio a essas questões médicas que devem formar os tais “percalços no caminho”, Michael Angelakos vê um terceiro disco do Passion Pit pela frente, mas não agora.
“Neste momento ainda estamos todos focados em fazer o ‘Gossamer’ ser tratado com o respeito que a gente acha que ele merece, o que significa que ainda temos um bom caminho promovendo ele. Levei anos trabalhando nele, ele merece anos de shows e vídeos. Só então vamos sentar e fazer o disco três.”

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Toca uma para nós, Thom Yorke
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Lúcio Ribeiro

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* Depois do Devendra…

Thom Yorke, o virtuoso líder do Radiohead, reservou 2013 para se dedicar ao seu outro projeto musical também cultuado e bem quisto na cena. O ótimo e experimental Atoms For Peace, projeto que Yorke toca junto com o produtor Nigel Godrich e o baixista maluco Flea, do Red Hot Chili Peppers, vai cair na estrada no meio do ano para uma turnê que começa pela Europa, em alguns de seus grandes festivais, e tem paradas na América do Norte e Japão no segundo semestre.

No mês passado e neste mês, Thom fez um trabalho de divulgação do disco “Amok”, lançado no final de fevereiro, ao lado de Godrich. Juntos, eles andaram fazendo alguns DJ set, a Popload chegou a destacar.

Em Nova York, no início deste mês, Thom e Godrich se apresentaram no famoso Le Poisson Rouge. Dizem, foi uma experiência transcendental. Tipo show do Radiohead. O Atoms For Peace liberou um vídeo profissional com 8 minutos de duração desta apresentação, com recorte para a ótima “Default”, o primeiro single do disco de estreia, lançado em setembro. A dupla vai repetir a dose de discotecagens no mês que vem em Barcelona e Paris.


O Depeche Mode, o vídeo mais lindo e a talvez melhor música de 2013
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Lúcio Ribeiro

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* Até agora, claro.

A Popload tem falado bastante de Depeche Mode esses dias, em decorrência do lançamento do ótimo “Delta Machine”, disco número 13 da carreira da banda, lançado no início da semana. Sempre ligado nas questões audiovisuais e simbologias, o grupo britânico soltou hoje um novo vídeo incrível e NSFW para o novo single, “Soothe My Soul”. Imagens em preto e branco, com uma garota nua fazendo poses, sensualizando, a banda tocando, uma cobra aparece, a garota pega a cobra (ops), a banda continua tocando, a cobra some, a menina sobrevive. A direção é de Warren Fu (já trabalhou com Ting Tings, Strokes, Mark Ronson).

Classy.


Daft Punk no Coachella: não vai rolar. Não neste ano
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Lúcio Ribeiro

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Um grande burburinho causou rebuliço nos últimos dias sobre uma possível aparição “surpresa” do gigante Daft Punk no gigante festival Coachella, que acontece daqui duas semanas, em dois finais de semana, no deserto de Indio, Califórnia. Tipo a Madonna uns anos atrás, numa tenda para 8 mil pessoas, onde na verdade tinham 40 mil.

O papo começou a partir de uma data listada na página do duo francês na plataforma de vídeo VEVO, indicando eles como atração do festival no dia 12 de abril. Acontece que a lista de datas de shows na página da VEVO é um feed do Songkick, portal que lista turnês de bandas pelo mundo todo, mas que pode ser editado por qualquer um. Ou seja, alguém pode colocar um “Daft Punk live @ Cine Joia” e isso aparece no VEVO. Se bem que o Daft Punk no Cine Joia não seria má ideia…

Desde que o Coachella foi criado há mais de uma década, o boato oficial de todos os anos é que o Daft Punk vai tocar no festival. Por isso, qualquer burburinho, por menor e mais besta que seja, causa comoção e correria entre fãs e imprensa. Um porta-voz do duo informou que o novo fato não passa de boato e disse que o Daft Punk não vai tocar no Coachella NESTE ANO. Sendo assim, já abriu precedente para os boatos do ano que vem. Haha.

Sempre que falam de Daft Punk no Coachella, lembro do pôster zoeira mais zoeira dos tradicionais pôsteres fakes do evento, que a turma criativa faz todo início de ano. Uns anos atrás, quando o barulho em torno da aparição dos franceses no festival era muito forte, alguém criou o DaftPunkChella, o Coachella do Daft Punk tocando três dias sem parar. Era assim.


E a Lana Del Rey fazendo o Leonard Cohen?
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Lúcio Ribeiro

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Lana Del Rey, ela, está de volta aos assuntos Popload. A saudade bateu forte… A cantora, em processo de gravação de seu segundo disco, o sucessor do comentado “Born To Die”, soltou do nada um vídeo surpresa no qual ela interpreta de forma bem linda “Chelsea Hotel #2”, um dos sons clássicos do grande Leonard Cohen, ultrafamoso cantor, compositor e poeta canadense de voz rouca, estilo “cool as fuck” e 78 anos nas costas, talvez o maior veterano do indie em ação, estou enganado?

Dono de um próprio indie-folk pouco cantado, muito falado, o eterno “outsider” Leonard Cohen lançou a faixa em seu álbum “New Skin for the Old Ceremony”, em 1974. Na década seguinte, o som fez parte da trilha de “I Am A Hotel”, um filme canadense, lançado em 1983.

A versão da Lana, intimista, ficou bem honesta. Abaixo, a Popload destaca a cover e a original.


O indie invadindo a TV americana. Estrelando Django Django e Wavves
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Lúcio Ribeiro

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Duas bandas que vêm sendo bem comentadas neste espaço nos últimos dias deram as caras no horário nobre da TV americana nesta semana. O esperto grupo escocês Django Django fez sua estreia na telinha do país ao se apresentar no programa de Jay Leno. Por lá, mandaram a boa “Life’s A Beach”.

Já o Wavves, bombando o disco novo lançado na última terça, também fez sua estreia na “TV nacional”. No Letterman, super-melhor-amigo do Leno, o grupo de San Diego mostrou todo seu peso e sua aptidão pela moda na apresentação de “Demon To Lean On”.